Mensuração e avaliação dos custos ocultos no setor de ... - CT-UFPB
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Ab, AT e RP são consi<strong>de</strong>radas constantes e não influenciam na ótica do Ciclo <strong>de</strong><br />
Vida. Conseqüentemente, a Fórmula 6 passa a ser reescrita da seguinte forma.<br />
Custo Oculto vinculado ao <strong>de</strong>sempenho<br />
Custo Oculto = CNQ + CPD<br />
Na correlação entre a fórmula 6 e a fórmula 5, se observa que caso o termo Nf<br />
possa ser consi<strong>de</strong>rado 1, então o custo <strong>de</strong> falha da fórmula 5 po<strong>de</strong> ser obtido pela<br />
fórmula 6, ou seja, a fórmula 5 para Nf=1 apresenta o mesmo valor da fórmula 6.<br />
Portanto,é necessário o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> duas ações citadas na seqüência:<br />
- Desenvolvimento <strong>dos</strong> termos CNQ e CPD;<br />
- Desenvolvimento <strong>de</strong> uma classificação pré-estabelecida para as ativida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> manutenção com o respectivo quantitativo <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> cada classe,<br />
<strong>de</strong> forma a <strong>de</strong>senvolver condições para que Nf=1 e se obe<strong>de</strong>ça a lógica <strong>de</strong><br />
rateio da fórmula 1.<br />
Quanto à classificação <strong>dos</strong> “<strong>custos</strong> <strong>ocultos</strong>”, os mesmos estão relaciona<strong>dos</strong><br />
com as perdas existentes <strong>no</strong> processo, pois o <strong>de</strong>sperdício é fonte <strong>de</strong> perda, conforme<br />
ressalta Bornia (2008). Segundo este mesmo autor, muitos sistemas <strong>de</strong> mensuração<br />
verificam apenas os <strong>custos</strong> diretos e os indiretos, <strong>de</strong>sprezando os <strong>de</strong>sperdícios e<br />
gerando “<strong>custos</strong> <strong>ocultos</strong>”. Portanto, apresenta-se o Quadro 3 a seguir:<br />
Tipo<br />
Por superprodução<br />
Por transporte<br />
No processamento<br />
Por fabricação <strong>de</strong><br />
produtos<br />
<strong>de</strong>feituosos<br />
No movimento<br />
De matéria-prima<br />
Por estoque<br />
Descrição<br />
Quando se produz mais do que o necessário<br />
Qualquer o fluxo <strong>de</strong> transporte entre seções não agrega valor ao produto que<br />
está sendo manufaturado, prejudicando assim o andamento do processo<br />
produtivo. Quanto me<strong>no</strong>r este item melhor<br />
Quando ocorre uma falha <strong>no</strong> cumprimento da seqüência <strong>de</strong> execução do<br />
processo<br />
Quando o resultado da operação não aten<strong>de</strong> as especificações <strong>de</strong>terminadas<br />
para tal operação<br />
Quando existe a presença <strong>de</strong> movimentos <strong>de</strong>snecessários para realizar<br />
<strong>de</strong>terminada operação. Está muito associado ao estudo <strong>de</strong> tempos e<br />
movimentos.<br />
Quando ocorre <strong>de</strong>sperdício <strong>de</strong> matéria-prima durante a sequência <strong>de</strong> execução<br />
do processo.<br />
Quando o produto fica parado por algum motivo<br />
Quadro 3 – Tipos <strong>de</strong> perdas quanto ao resultado do processo<br />
Fonte: Werkema (2002), Bornia (2002).