Mensuração e avaliação dos custos ocultos no setor de ... - CT-UFPB
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monetários é a favor <strong>de</strong> se adotar a prevenção e não se adotar a correção, já que o<br />
custo com a preventiva será me<strong>no</strong>r do que com a manutenção corretiva. Na região à<br />
direita da área hachurada, observa-se que a curva CP continua em movimento<br />
ascen<strong>de</strong>nte ainda, e a curva CC está em movimento <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte. Todavia, ocorreu<br />
uma inversão <strong>de</strong> nível, ou melhor, uma troca <strong>de</strong> posição. Pois a curva CP está em um<br />
nível acima da curva CC e em função disto se conclui que nesta região o retor<strong>no</strong> que<br />
se obtém com a prevenção não compensa os gastos realiza<strong>dos</strong>, <strong>de</strong>ssa forma, a<br />
relação custo-benefício é a favor <strong>de</strong> se adotarem medidas corretivas. Vale <strong>de</strong>stacar<br />
que esta análise não se contrapõe à análise da Figura 7, uma vez eu nela observado<br />
os gastos realiza<strong>dos</strong> entre o mesmo serviço na situação antes da falha (<strong>de</strong> forma<br />
preventiva) e <strong>de</strong>pois da falha (<strong>de</strong> forma corretiva).<br />
Em função <strong>de</strong>sta característica sobre o comportamento das curvas nas Figuras<br />
7 e 9, existentes na composição <strong>dos</strong> <strong>custos</strong>, constata-se a importância do<br />
alinhamento das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> prevenção e <strong>de</strong> correção com a estratégia da empresa<br />
,a fim <strong>de</strong> verificar em caso <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> falta <strong>de</strong> alinhamento, uma possível<br />
fonte <strong>de</strong> “<strong>custos</strong> <strong>ocultos</strong>”. Cogan (2007), Kaplan (2000) e Shank (1997) <strong>de</strong>stacam<br />
que, ao se verificar o alinhamento das ativida<strong>de</strong>s com a estratégia, a apuração <strong>de</strong><br />
<strong>custos</strong> precisa não só mensurar o que foi realizado, mas também comparar se esta<br />
ativida<strong>de</strong> estava ou não prevista e qual a sua contribuição <strong>no</strong> resultado do processo<br />
<strong>de</strong> forma a i<strong>de</strong>ntificar se existe ou não alinhamento. Para ocorrer esta comparação é<br />
necessário acompanhar as ativida<strong>de</strong>s (preventiva ou corretiva) e baseado em<br />
Werkema (2002), Prahalad (2000) e Porter (1992), observa-se a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
mensuração quanto ao planejamento, controle e correção. Nas Figuras 10 e 11 a<br />
seguir, Palady (2002) consi<strong>de</strong>ra o planejamento como custo <strong>de</strong> prevenção; o controle<br />
como custo <strong>de</strong> <strong>avaliação</strong> e a correção como custo <strong>de</strong> falha.