Mensuração e avaliação dos custos ocultos no setor de ... - CT-UFPB
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<strong>de</strong>terminado componente ou equipamento po<strong>de</strong> oferecer sem afetar a segurança,<br />
pois o reparo realizado bem antes da falha onera por <strong>de</strong>mais a manutenção,<br />
conforme se mostra na Figura 8.<br />
Custo com<br />
reparos por<br />
Hora<br />
Ponto ótimo para reparo<br />
Vida útil do componente<br />
Falha<br />
Figura 8 – Ponto ótimo <strong>de</strong> intervenção<br />
Fonte : Manual <strong>de</strong> Produção Caterpillar (2002).<br />
Utilizando os conceitos apresenta<strong>dos</strong> nas Figuras 7 e 8 para associá-los ao<br />
processo <strong>de</strong> mensuração <strong>de</strong> <strong>custos</strong>, verifica-se a vantagem <strong>de</strong> se adotar formas<br />
preventivas <strong>de</strong> manutenção.<br />
Consi<strong>de</strong>rando que existem dois tipos <strong>de</strong> manutenção: a Corretiva e a<br />
Preventiva citadas em Alvarez (1998), Almeida (2001), Kar<strong>de</strong>c (2002) e Siqueira<br />
(2005), verifica-se que <strong>de</strong> forma simplificada existem duas situações básicas<br />
<strong>de</strong>correntes do tipo <strong>de</strong> manutenção adotada. Assim tem-se a Manutenção Corretiva<br />
associada às ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> correção e a Manutenção Preventiva associada às<br />
ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> prevenção. Como todo o sistema é passível <strong>de</strong> falha, é necessário levar<br />
em consi<strong>de</strong>ração que, qualquer que seja o tipo <strong>de</strong> manutenção adotada a mesma<br />
po<strong>de</strong> falhar, como por exemplo, uma ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> correção ou prevenção não tenha<br />
sido executada ou planejada corretamente gerando perdas, em <strong>de</strong>corrência disto e<br />
consi<strong>de</strong>rando o aspecto probabilístico, existe a condição <strong>de</strong> falha <strong>de</strong> manutenção.<br />
Desta forma se verifica que é necessário ter uma relação entre os serviços totais da<br />
manutenção que (envolvem serviços preventivos, serviços corretivos e falhas<br />
existentes) com o respectivo custo. Baseado nisto, Almeida (2001) apresenta na<br />
Figura 9 uma função que po<strong>de</strong> representar os <strong>custos</strong> para manter o sistema como<br />
<strong>de</strong>stacado na Figura 8. No eixo das abcissas existe o termo manutenção para