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Mensuração e avaliação dos custos ocultos no setor de ... - CT-UFPB

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CMO,Cfer e Cinv foram corretamente previstos e mensura<strong>dos</strong>, pois segundo Kar<strong>de</strong>c<br />

(2002), Werkema (2002) e Siqueira(2005) a qualida<strong>de</strong> <strong>dos</strong> serviços <strong>de</strong> manutenção<br />

passa obrigatoriamente pelos fatores mão-<strong>de</strong>-obra,ferramentas e materiais. Além<br />

disso, os <strong>custos</strong> com reparos historicamente são maiores após a falha do que antes,<br />

principalmente <strong>no</strong>s circuitos em série ou em equipamento cuja falha prejudica a<br />

qualida<strong>de</strong> do produto processado, a saú<strong>de</strong> humana ou o meio ambiente. Com base<br />

neste raciocínio <strong>de</strong>fendido por Scapin (1999), Viana (2002) e Siqueira (2005),<br />

apresenta-se a Figura 7, que mostra a relação existente entre o custo com reparos<br />

antes e <strong>de</strong>pois da falha, <strong>de</strong>monstra-se a seguir o crescimento existente com os<br />

<strong>custos</strong> em ações <strong>de</strong> reparo realizadas após a falha.<br />

Custo com<br />

reparos<br />

Antes da Falha<br />

Após a Falha<br />

Vida útil do componente<br />

Falha<br />

Figura 7 – Relação Custo e tipo <strong>de</strong> intervenção<br />

Fonte : Manual <strong>de</strong> Produção Caterpillar (2002).<br />

Siqueira (2005) <strong>de</strong>staca que isto reforça o conceito <strong>de</strong> que a manutenção <strong>de</strong>ve<br />

ter o foco para manter a função do equipamento e não para manter o estado do<br />

equipamento. Pois todo componente possui sua curva característica <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho<br />

e assim a manutenção <strong>de</strong>ve atuar <strong>no</strong> sentido <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar esta respectiva curva e<br />

monitorar seu <strong>de</strong>sempenho, <strong>de</strong> forma a aten<strong>de</strong>r atuação esperada. Daí a importância<br />

do uso <strong>de</strong> técnicas preditivas e <strong>de</strong> ferramentas da confiabilida<strong>de</strong> <strong>no</strong> planejamento,<br />

execução e controle das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> manutenção. Segundo Viana (2002) e Almeida<br />

(2001), somente com a adoção das mesmas se conseguem executar este salto <strong>de</strong><br />

qualida<strong>de</strong>, adquirir o que Porter (1992) chama <strong>de</strong> diferencial competitivo. Baseado<br />

nisto, o ponto <strong>de</strong> reparo <strong>de</strong>ve ser imediatamente antes da falha, porém o mais<br />

próximo possível da falha para se obter o máximo <strong>de</strong> uso ou <strong>de</strong> rendimento que o

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