Mensuração e avaliação dos custos ocultos no setor de ... - CT-UFPB
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<strong>de</strong> <strong>custos</strong> que utiliza este método está naqueles <strong>custos</strong> incorri<strong>dos</strong> <strong>no</strong>s <strong>de</strong>partamentos<br />
auxiliares que não po<strong>de</strong>m ser aloca<strong>dos</strong> diretamente aos produtos, mas precisam ser<br />
transferi<strong>dos</strong> para os <strong>de</strong>partamentos produtivos beneficia<strong>dos</strong>. Dessa forma a lógica do<br />
rateio obe<strong>de</strong>ce a seguinte relação:<br />
Cálculo do CIF<br />
Resultado CIF = Taxa CIF x Montante<br />
(1)<br />
On<strong>de</strong>:<br />
Taxa CIF = CIF anuais orça<strong>dos</strong>/nível <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> anual orçada.<br />
Montante = Quantida<strong>de</strong> realizada do nível <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>.<br />
Observa-se na Fórmula 1 que o critério <strong>de</strong> rateio representado pela Taxa CIF<br />
está estabelecido sobre critérios estima<strong>dos</strong> e isto prejudica a apuração <strong>dos</strong> <strong>custos</strong>.<br />
Deve-se procurar <strong>de</strong>senvolver critérios mais a<strong>de</strong>qua<strong>dos</strong>. Conforme Me<strong>de</strong>iros (1994) e<br />
Padoveze (2006), o custeio por absorção é amplamente aceito <strong>no</strong> Brasil, porém leva<br />
<strong>de</strong>svantagem se comparado ao método ABC, <strong>no</strong> que diz respeito ao critério <strong>de</strong><br />
medição <strong>dos</strong> <strong>custos</strong> indiretos <strong>de</strong> fabricação, por adotar a lógica <strong>de</strong> rateio.<br />
O método ABC <strong>de</strong> origem americana, segundo Cogan (2007), adota o princípio<br />
<strong>de</strong> que um negócio é constituído por uma série <strong>de</strong> processos inter-relaciona<strong>dos</strong> e<br />
estes são constituí<strong>dos</strong> por ativida<strong>de</strong>s que convertem insumos em resulta<strong>dos</strong>. Para<br />
Bornia (2008), o ponto central do método ABC é o conceito <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>, consi<strong>de</strong>rado<br />
por ele o me<strong>no</strong>r segmento <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro da empresa, gera produto e<br />
serviço e consome recursos para a execução <strong>de</strong>sta ativida<strong>de</strong> necessária à geração<br />
<strong>de</strong>sses produtos e serviços. Hansen (2003) <strong>de</strong>staca que o método ABC <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> a<br />
teoria <strong>de</strong> que o custo é causado e suas causas po<strong>de</strong>m ser gerenciadas, on<strong>de</strong> quanto<br />
mais perto se relacionar os <strong>custos</strong> às suas causas, melhor será a mensuração e<br />
conseqüentemente a orientação para as <strong>de</strong>cisões gerenciais <strong>de</strong>correntes. A lógica do<br />
método ABC recomenda: a divisão <strong>dos</strong> processos da empresa em ativida<strong>de</strong>s; a<br />
análise do comportamento <strong>de</strong>stas ativida<strong>de</strong>s para i<strong>de</strong>ntificar a sua lógica <strong>de</strong><br />
agregação <strong>de</strong> valor e assim estabelecer os direcionadores <strong>de</strong> <strong>custos</strong> aos processos;<br />
mensuração <strong>dos</strong> <strong>custos</strong> das ativida<strong>de</strong>s que compõem os processos empresariais;<br />
i<strong>de</strong>ntificação das causas principais <strong>dos</strong> <strong>custos</strong> das ativida<strong>de</strong>s (bases <strong>de</strong> relação para