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Mensuração e avaliação dos custos ocultos no setor de ... - CT-UFPB

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Para Padoveze (2006) acumulação por or<strong>de</strong>m é o sistema tipicamente usado<br />

<strong>de</strong>ntro do processo produtivo do tipo por encomenda como, por exemplo, escritório <strong>de</strong><br />

projetos <strong>de</strong> engenharia, ou seja, o armazenamento <strong>de</strong> da<strong>dos</strong> tem como referência à<br />

autorização para a fabricação <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado produto ou serviço. Esta autorização<br />

possui vários <strong>no</strong>mes como: or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> serviço, or<strong>de</strong>m da fabricação, lote <strong>de</strong> produção.<br />

Todas as informações para posterior cálculo do custo estarão <strong>de</strong>ntro ou registradas<br />

nesta autorização, ou seja, a produção <strong>de</strong> cada elemento <strong>de</strong> custo é acumulada<br />

segundo or<strong>de</strong>ns específicas <strong>de</strong> produção referentes a um <strong>de</strong>terminado produto ou<br />

lote <strong>de</strong> produtos. Esse sistema se diferencia do sistema <strong>de</strong> acumulação por processo,<br />

poeque enquanto neste os gastos são acumula<strong>dos</strong>, à medida que o processo avança,<br />

<strong>no</strong> tipo <strong>de</strong> acumulação por ativida<strong>de</strong>, a acumulação é restrita e específica <strong>de</strong> cada<br />

ativida<strong>de</strong> sem acumulação sucessiva.<br />

Hansen (2003) afirma que a acumulação por processo é o sistema mais<br />

utilizado por empresas que exigem processo contínuo. Esse sistema evi<strong>de</strong>ncia o<br />

custo a cada processo <strong>de</strong> forma cumulativa. Essas empresas ten<strong>de</strong>m a ter poucos<br />

produtos, manufatura em massa e relativamente padronizada que utilizam<br />

basicamente o mesmo processo <strong>de</strong> fabricação com pequenas alterações. O sistema<br />

<strong>de</strong> acumulação por ativida<strong>de</strong>s é muito similar ao sistema <strong>de</strong> acumulação por<br />

processo. Para Cogan (2007), com a utilização do método <strong>de</strong> custeio ABC a empresa<br />

irá adotar o sistema <strong>de</strong> acumulação por ativida<strong>de</strong>s. O último sistema, acumulação<br />

híbrida, possui esta <strong>de</strong><strong>no</strong>minação, pois é composto <strong>de</strong> dois <strong>dos</strong> sistemas <strong>de</strong><br />

acumulação cita<strong>dos</strong> anteriormente.<br />

Segundo Sakurai (1997) e Wernke (2001), o conhecimento do processo<br />

produtivo, a escolha do sistema <strong>de</strong> acumulação e a escolha do método <strong>de</strong><br />

custeamento <strong>de</strong>vem ser realiza<strong>dos</strong> em conjunto e <strong>de</strong> forma seqüencial. Quanto à<br />

forma <strong>de</strong> custeio, a mesma está dividida em basicamente dois grupos: custo real<br />

(consi<strong>de</strong>ra os gastos realiza<strong>dos</strong>) e custo prévio (consi<strong>de</strong>ra da<strong>dos</strong> futuros ou<br />

espera<strong>dos</strong> <strong>de</strong> forma a ter um custo <strong>de</strong> maneira antecipada), sendo o custo real a<br />

forma mais comum e a adotada nesta dissertação. O método <strong>de</strong> custeamento<br />

<strong>de</strong>termina como serão mensura<strong>dos</strong> e aloca<strong>dos</strong> os <strong>custos</strong> das operações.<br />

Hansen (2003) afirma que a contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>custos</strong> é representada pelo seu<br />

respectivo sistema <strong>de</strong> custeio. Este é um conjunto <strong>de</strong> partes inter-relacionadas que<br />

realizam um ou mais processos para atingir objetivos específicos, <strong>no</strong> caso o objetivo<br />

é a mensuração <strong>dos</strong> <strong>custos</strong> <strong>no</strong> processo industrial, com base <strong>no</strong> sistema produtivo da

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