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Mensuração e avaliação dos custos ocultos no setor de ... - CT-UFPB

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20<br />

Segundo Scapin (1999) a variável <strong>de</strong> tempo t usada na mo<strong>de</strong>lagem estocástica<br />

po<strong>de</strong> ser substituída por qualquer outra variável que represente o ciclo operacional da<br />

função e esteja relacionada com a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> falhas, tais como:<br />

horas, meses, rotações, produção, quilômetros, ciclos <strong>de</strong> abertura ou <strong>de</strong> paradas ou<br />

<strong>de</strong> reabastecimento, e entre outros. Para Motta (2002) e Sotile (2007), isto permite o<br />

intercâmbio com outras ferramentas (LCC - Custos por ciclo <strong>de</strong> vida), que utilizam<br />

como fator <strong>de</strong> medição do tempo unida<strong>de</strong>s como o ciclo <strong>de</strong> forma sinérgica para<br />

auxiliar o sistema <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> <strong>custos</strong> na medição <strong>dos</strong> “<strong>custos</strong> <strong>ocultos</strong>”.<br />

Segundo Prahalad (2000), <strong>no</strong> processo <strong>de</strong>cisório quanto à continuação ou<br />

interrupção <strong>de</strong> uma ativida<strong>de</strong> para a fabricação <strong>de</strong> um produto ou o fornecimento <strong>de</strong><br />

um serviço, é necessário ter o conhecimento da expectativa restante <strong>de</strong> vida e a<br />

relação entre os resulta<strong>dos</strong> espera<strong>dos</strong> e os obti<strong>dos</strong> e, para isto, é imprescindível o<br />

conhecimento sobre o ciclo <strong>de</strong> vida <strong>de</strong>senhado e planejado para o mesmo.<br />

É importante que o local, aon<strong>de</strong> seja realizado o estudo possua<br />

representativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro do cenário em que a mesma está inserida. Assim, a<br />

escolha do tema Mineração obe<strong>de</strong>cem a três fatores. O primeiro, resi<strong>de</strong> <strong>no</strong> fato das<br />

exportações <strong>no</strong> Brasil estarem baseadas em commodites e a Mineração respon<strong>de</strong>r<br />

por 62% do que é exportado, ou seja, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a década <strong>de</strong> 1990 o principal <strong>setor</strong><br />

produtivo <strong>de</strong> exportação <strong>no</strong> Brasil é a mineração. O segundo, foi o fato do IBGE<br />

classificar e publicar em seus relatórios em 2006 e 2008 que a mineração <strong>de</strong> ferro,<br />

em função do volume produzido e do valor <strong>de</strong> mercado existente, tenha sido o<br />

principal produto <strong>de</strong> exportação brasileiro. O terceiro e último fator resi<strong>de</strong> na<br />

constatação da ABRAMAN (em seu documento nacional emitido anualmente após a<br />

realização <strong>de</strong> seu congresso <strong>de</strong> manutenção), afirmar que o <strong>setor</strong> <strong>de</strong> mineração<br />

possui a segunda maior relação entre custo <strong>de</strong> manutenção e faturamento bruto,<br />

per<strong>de</strong>ndo apenas para o <strong>setor</strong> Si<strong>de</strong>rúrgico.<br />

1.3 Objetivos<br />

1.3.1 Objetivo Geral<br />

I<strong>de</strong>ntificar, mensurar e avaliar os <strong>custos</strong> <strong>ocultos</strong> ou mal estrutura<strong>dos</strong> <strong>de</strong>ntro do<br />

<strong>setor</strong> <strong>de</strong> manutenção industrial <strong>de</strong> uma Mineração, <strong>de</strong> forma a obter o melhor ciclo <strong>de</strong><br />

vida do produto.

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