Mensuração e avaliação dos custos ocultos no setor de ... - CT-UFPB
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são complementares e fundamentais <strong>no</strong> processo <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>dos</strong> “<strong>custos</strong><br />
<strong>ocultos</strong>”.<br />
É necessário, portanto, que os sistemas contábeis se utilizem <strong>de</strong> progressos<br />
que ocorram <strong>no</strong> ambiente <strong>de</strong> manufatura, sendo que, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>stes avanços,<br />
<strong>de</strong>stacam-se: a teoria das restrições, a manufatura just-in-time e a gestão da<br />
qualida<strong>de</strong> total como as que mais se sobressaíram nesta última década em função do<br />
resultado apresentado pelas empresas que as adotaram em seu gerenciamento <strong>de</strong><br />
rotina como, por exemplo, a CSN, GE, GM, Inbev, Intel, Nissan, Toyota e Votorantim.<br />
(EXAME, 2009).<br />
Werkema (2002) discute que <strong>de</strong>ntro da filosofia da qualida<strong>de</strong> total, tão<br />
importante quanto a i<strong>de</strong>ntificação das fontes <strong>de</strong> falha é a sua medição para se<br />
verificar o impacto que provocam e assim <strong>de</strong>senvolver, com base nesta medição,<br />
uma série <strong>de</strong> medidas preventivas e/ou corretivas priorizadas <strong>de</strong> acordo com o valor<br />
obtido.<br />
Deming (1990), consi<strong>de</strong>rado o “pai” do programa <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> total <strong>no</strong> Japão,<br />
afirma que não se po<strong>de</strong> gerenciar aquilo que não se me<strong>de</strong>. Para se i<strong>de</strong>ntificar e medir<br />
os “<strong>custos</strong> <strong>ocultos</strong>”, é necessário ter o conhecimento do processo produtivo e o<br />
respectivo mapeamento das ativida<strong>de</strong>s da função manutenção, para o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong> que, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> analisa<strong>dos</strong>, fornecerão informações<br />
fundamentais para o processo <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação e mensuração <strong>dos</strong> <strong>custos</strong> <strong>ocultos</strong>,<br />
observando que os serviços <strong>de</strong>snecessários estarão <strong>de</strong>ntro da parcela conhecida<br />
como “custo oculto”.<br />
Siqueira (2005) afirma que na manutenção e <strong>no</strong> gerenciamento <strong>de</strong> ativos, tão<br />
importante quanto estabelecer o que <strong>de</strong>ve ser feito é também se estabelecer o que<br />
não po<strong>de</strong> ser feito, principalmente para fornecer parâmetros para a segurança do<br />
trabalho <strong>no</strong> programa <strong>de</strong> prevenção <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes e na <strong>de</strong>terminação <strong>dos</strong> níveis <strong>de</strong><br />
risco. Para isto é necessário realizar a <strong>avaliação</strong> das conseqüências das falhas como<br />
parte da análise <strong>de</strong> mo<strong>dos</strong> e efeitos da falha (FMEA).<br />
No FMEA, a lógica <strong>de</strong> seleção entre ativida<strong>de</strong>s necessárias e não necessárias<br />
com a lógica <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão sobre como atuar <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m do estabelecimento das<br />
funções, das falhas e <strong>dos</strong> mo<strong>dos</strong> <strong>de</strong> falhas. Para Scapin (1999) e Siqueira (2005)<br />
estabelecer as funções, as falhas e os mo<strong>dos</strong> <strong>de</strong> falha, é necessário o conhecimento<br />
sobre os mecanismos <strong>de</strong> falhas existentes e, neste estudo a, mo<strong>de</strong>lagem da<br />
probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> falha se realiza por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tempo.