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Mensuração e avaliação dos custos ocultos no setor de ... - CT-UFPB

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18<br />

atualmente, <strong>no</strong> Brasil existe a seguinte distribuição <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> manutenção, como<br />

<strong>de</strong>monstra a Figura 2:<br />

Desnecessários<br />

25%<br />

Necessários<br />

75%<br />

Figura 2 - Distribuição <strong>de</strong> Serviços <strong>de</strong>snecessários<br />

Fonte: ABRAMAN (2003).<br />

Os serviços <strong>de</strong>snecessários <strong>de</strong> manutenção são responsáveis por 25% das<br />

ativida<strong>de</strong>s e consomem boa parte <strong>de</strong>sses recursos, <strong>de</strong> entre esses se <strong>de</strong>stacam:<br />

excesso <strong>de</strong> manutenção preventiva; problemas <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra que<br />

geram repetição <strong>de</strong> serviços e maior tempo em sua execução; <strong>de</strong>svio <strong>de</strong> recursos<br />

(materiais e huma<strong>no</strong>s) para cobrir <strong>de</strong>ficiências <strong>de</strong> outros <strong>setor</strong>es, além <strong>de</strong> outros.<br />

Desta forma, verifica-se a necessida<strong>de</strong> do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sistema <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong><br />

<strong>custos</strong> com maior grau <strong>de</strong> precisão que consiga mensurar as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

manutenção <strong>de</strong> forma mais a<strong>de</strong>quada com as características e a dinâmica do<br />

processo, que envolva função Manutenção associada à divisão estabelecida na<br />

Figura 2.<br />

Prahalad (2000) <strong>de</strong>staca que como a precisão requerida do sistema <strong>de</strong> gestão<br />

<strong>de</strong> <strong>custos</strong> e os critérios <strong>de</strong> priorização estão relaciona<strong>dos</strong> com a estratégia das<br />

empresas, é fundamental saber “o que” se <strong>de</strong>ve priorizar e medir, pois é comum<br />

ocorrerem casos <strong>de</strong> fracassos como, por exemplo, na implantação do sistema <strong>de</strong><br />

gerenciamento da qualida<strong>de</strong> total na Kodac e HP, <strong>de</strong>vido ao foco ter sido apenas em<br />

“como” se prioriza e se me<strong>de</strong>, sem levar em consi<strong>de</strong>ração este alinhamento com “o<br />

que” medir , priorizar e também com a cultura das empresas.<br />

Todavia, Padoveze (2006) afirma que o método é o fundamento teórico mais<br />

importante na questão da contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>custos</strong>. Porém não é o único. Por isto,<br />

<strong>de</strong>finido o método a ser utilizado na empresa, to<strong>dos</strong> os <strong>de</strong>mais fundamentos e<br />

processos <strong>de</strong>cisórios <strong>de</strong>verão ser mo<strong>de</strong>la<strong>dos</strong> à luz do método adotado.<br />

Consequentemente, os termos “o que” (princípios <strong>de</strong> custeio) e “como” (método <strong>de</strong><br />

custeio) fazer e medir possuem igual importância e precisam andar em parceria, pois

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