Mensuração e avaliação dos custos ocultos no setor de ... - CT-UFPB
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16<br />
fator está relacionado ao fato da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manutenção ser consi<strong>de</strong>rada serviço.<br />
No caso da manutenção industrial, a mesma está inserida <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um processo <strong>de</strong><br />
manufatura, o qual sempre adota um sistema <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> <strong>custos</strong> voltado<br />
para manufatura. Segundo Kar<strong>de</strong>c (2002), é fundamental para a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
manutenção <strong>de</strong>senvolver <strong>no</strong> âmbito do seu planejamento índices <strong>de</strong> mensuração<br />
relaciona<strong>dos</strong> à produtivida<strong>de</strong>, qualida<strong>de</strong> e flexibilida<strong>de</strong> para atingir o alinhamento<br />
<strong>de</strong>sejado.<br />
Segundo Severia<strong>no</strong> Filho (1998), <strong>de</strong>vido ao avanço tec<strong>no</strong>lógico da manufatura<br />
os atuais sistemas precisam se adaptar as <strong>no</strong>vas <strong>de</strong>mandas como a mensuração <strong>dos</strong><br />
<strong>custos</strong> da produtivida<strong>de</strong>, <strong>dos</strong> <strong>custos</strong> da qualida<strong>de</strong> e <strong>dos</strong> <strong>custos</strong> da flexibilida<strong>de</strong>.<br />
Severia<strong>no</strong> Filho (1998) esquematiza a organização <strong>de</strong>sses <strong>custos</strong> em duas<br />
categorias: <strong>custos</strong> relativamente bem estrutura<strong>dos</strong> (RWSC) e <strong>custos</strong> relativamente<br />
mal estrutura<strong>dos</strong> (RISC). Os <strong>custos</strong> <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong> estão relaciona<strong>dos</strong> ao RWSC,<br />
pois tratam <strong>de</strong> inputs tangíveis (facilmente quantificáveis). Por sua vez, os <strong>custos</strong> da<br />
qualida<strong>de</strong> e da flexibilida<strong>de</strong> estão relaciona<strong>dos</strong> ao RISC, <strong>de</strong>vido ao fato <strong>de</strong> existir<br />
relativa falta <strong>de</strong> conhecimento sobre os mesmos, o que gera oportunida<strong>de</strong> para<br />
aparecimento <strong>de</strong> “<strong>custos</strong> <strong>ocultos</strong>”. Observa-se também que as <strong>de</strong>finições existentes<br />
sobre os termos <strong>custos</strong> da qualida<strong>de</strong> e <strong>custos</strong> da flexibilida<strong>de</strong> e seus índices estão<br />
associadas à operação da manufatura e a manutenção precisa <strong>de</strong>senvolver os seus<br />
respectivos índices e <strong>de</strong>finições equivalentes, para minimizar esta falta <strong>de</strong><br />
conhecimento que proporciona a existência <strong>de</strong> “<strong>custos</strong> <strong>ocultos</strong>” e promover o<br />
alinhamento <strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>s com a estratégia da empresa. Assim, elabora-se a<br />
seguinte questão-problema:<br />
“Como i<strong>de</strong>ntificar os <strong>custos</strong> <strong>ocultos</strong> ou <strong>custos</strong> mal estrutura<strong>dos</strong> <strong>no</strong> <strong>setor</strong> <strong>de</strong><br />
manutenção industrial <strong>de</strong> uma mineração <strong>de</strong> forma a se obter o melhor ciclo <strong>de</strong> LCC<br />
(Custo do Ciclo <strong>de</strong> Vida) do produto?”<br />
1.2 Justificativa<br />
Segundo Padoveze (2006), a utilização <strong>de</strong> <strong>custos</strong> <strong>de</strong>ntro das empresas é<br />
essencialmente gerencial, por isto, a contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>custos</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> seus primórdios<br />
sempre esteve em constante evolução e não está presa a nenhuma regra contábil