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António Fonseca Ferreira POR Lisboa mais ... - CCDR-LVT

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Susana Paiva<br />

PEQUENA FÁBRICA DE PINGUINS<br />

Kalpa<br />

Teatro de Marionetas [Portugal | França]<br />

Sábado, 03 Outubro | 10h30<br />

Abrantes | Cineteatro S. Pedro<br />

Sexta, 16 Outubro | 10h00<br />

Caldas da Rainha | Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha<br />

Segunda, 02 Novembro | 10h30 e 15h00<br />

Sesimbra | Cineteatro Municipal João Mota<br />

Domingo, 29 Novembro | 11h00<br />

Palmela | Centro Cultural do Poceirão<br />

Terça, 01 Dezembro | 16h00<br />

Sobral de Monte Agraço | Cineteatro de Sobral de Monte Agraço<br />

Montijo | Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida [data a definir]<br />

Golegã | Cineteatro Gil Vicente [data a definir]<br />

Duração Espectáculo: 50min. [s/ int.] | Lotação Máxima: 80 espectadores | Público Alvo:<br />

Geral | Faixa Etária: m/6 anos<br />

Estamos na Turakia, um país distante e mágico, impossível de identificar nos mapas…<br />

Dois seres muito velhos, meio Homem, meio Anjo, trabalham no seu laboratório, na<br />

primeira incubadora do ovo do sentimento pinguim. Para tratar destes ovos mágicos é<br />

preciso muito cuidado, dedicação e o trabalho de muitas mãos.<br />

À medida que avançamos, novas personagens, pequenos operários desta fábrica vão<br />

surgindo, felizes e carrancudos, activos e misteriosos, descortinando o seu dia a dia, o<br />

seu ofício, os seus encontros e desencontros, as brigas, até que uma grande<br />

tempestade traz a bonança e é chegado o grande momento…O nascimento do<br />

pinguim.<br />

É um teatro visual que faz uso de objectos e marionetas.<br />

Neste espectáculo o cenário é muito simples – o laboratório clandestino [incubadora<br />

do ovo do sentimento pinguim] é constituído de três escrivaninhas antigas e um<br />

biombo ao fundo, a iluminação faz parte desta estrutura.<br />

As marionetas parecem corresponder perfeitamente àquele cenário, as cores<br />

partilhadas – desde os objectos, marionetas até os próprios ovos distribuídos pelo<br />

espaço.<br />

Não é fácil definir uma época, mas cheira a algo antigo e as actividades realizadas<br />

parecem fazer parte de uma rotina científica [por isso chamam de documentário –<br />

vamos assistir, entrar na intimidade deste laboratório], repetida minuciosamente a<br />

cada dia, naturalmente com alguns percalços.<br />

O trabalho das actrizes é feito literalmente a seis mãos, já que muitas vezes é mesmo<br />

assim que fazem viver as personagens [duas marionetas manipuladas ao mesmo<br />

tempo por três pessoas]. O corpo todo é utilizado de forma surpreendente, joga como<br />

objecto, cenário, multiplica-se. Há uma interacção constante, as actrizes não se<br />

escondem atrás das marionetas e objectos, pelo contrário, afirmam a sua presença<br />

física e dialogam entre si e com todos os elementos em cena – marionetas, objectos,<br />

cenário e música do espectáculo.<br />

O maior triunfo do espectáculo é propor este outro mundo, um universo inventado,<br />

criador de uma poética e um tempo próprios e conseguir transportar o público até ele.<br />

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