António Fonseca Ferreira POR Lisboa mais ... - CCDR-LVT

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34 | Arquivo da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira

Política de Cidades Parcerias para a Regeneração Urbana Reportagem | Luís de Carvalho No âmbito do QREN 2007-2013, o Instrumento de Politica Parcerias para a Regeneração Urbana (PRU), inscrito nos Eixos 2 – Sustentabilidade Territorial e 3 – Coesão Social do Programa Operacional Regional de Lisboa, tem permitido ao poder autárquico promover um conjunto de intervenções que visam, sobretudo, desenvolver e concretizar prioridades estratégicas em três áreas contempladas – centros históricos, bairros críticos e frentes ribeirinhas e marítimas. Até à data, foram já aprovados 19 Programas de Acção, o que corresponde a um montante FEDER de 54 milhões de euros. As PRU têm por objectivo promover a requalificação do espaço urbano a partir de uma abordagem multidisciplinar e intersectorial que promova a inclusão social, reforçando a participação dos cidadãos, estimule e revitalize os espaços urbanos degradados, contemplando a sua vertente sócio-económica e cultural,sem esquecer a promoção de factores de igualdade entre homens e mulheres, numa perspectiva e prática inovadoras do desenvolvimento urbano. As Parcerias envolvem planos de acção concertados por diversas entidades , respeitando as orientações traçadas no Programa Nacional da Politica do Ordenamento do Território e nos PROT. As Parcerias definem as prioridades, exigem visão estratégica, programação das intervenções e sua consequente monitorização, plasmando assim um processo integrado de intervenção responsável e partilhado. Foram já aprovados os Programas de Acção para revitalização dos centros históricos de Setúbal, Palmela, Almada, Mafra, Lisboa e Odivelas, enquanto os municípios de Vila Franca de Xira, Seixal, Sesimbra ou Moita, por exemplo, apostaram na valorização paisagística, turística e cultural das suas frentes ribeirinhas ou marítimas. Odivelas, Moita, Lisboa, Amadora, Almada, Barreiro e Setúbal viram aprovados os seus Programas de Acção para os bairros críticos. Os Programas de Acção são coordenados pelo Município em articulação com os diversos parceiros locais – empresas, associações empresariais, serviços da administração central, instituições de ensino, moradores e suas associações, etc. –, tendo sempre presente a inserção equilibrada da área em causa no restante conjunto da cidade. A selecção dos Programas de Acção é feita por uma equipa de peritos externos, após uma exaustiva avaliação do mérito das candidaturas. As avaliações são complementadas por visitas às áreas de intervenção e com a participação de técnicos responsáveis dos municípios candidatos. Os peritos guiam-se por uma rigorosa matriz de critérios previamente aprovados pela Comissão de Acompanhamento e pela Comissão Directiva do POR Lisboa. Desta nova metodologia de selecção, nas palavras de José Miguel Noras, «importa sublinhar, tanto a correcta formulação dos critérios, como o escrupuloso e coerente uso que deles foi feito.» E, a continuação do seu depoimento à LVT (ver caixa), «muito bem andou a CCDR-LVT ao proporcionar visitas aos diferentes territórios submetidos a apreciação.» | 35

Política de Cidades<br />

Parcerias para a<br />

Regeneração Urbana<br />

Reportagem | Luís de Carvalho<br />

No âmbito do QREN 2007-2013,<br />

o Instrumento de Politica Parcerias<br />

para a Regeneração Urbana (PRU),<br />

inscrito nos Eixos 2 – Sustentabilidade<br />

Territorial e 3 – Coesão<br />

Social do Programa Operacional<br />

Regional de <strong>Lisboa</strong>, tem permitido<br />

ao poder autárquico promover um<br />

conjunto de intervenções que visam,<br />

sobretudo, desenvolver e concretizar<br />

prioridades estratégicas em três<br />

áreas contempladas – centros<br />

históricos, bairros críticos e frentes<br />

ribeirinhas e marítimas. Até à data,<br />

foram já aprovados 19 Programas<br />

de Acção, o que corresponde<br />

a um montante FEDER<br />

de 54 milhões de euros.<br />

As PRU têm por objectivo promover a requalificação<br />

do espaço urbano a partir de uma abordagem<br />

multidisciplinar e intersectorial que promova<br />

a inclusão social, reforçando a participação dos<br />

cidadãos, estimule e revitalize os espaços urbanos<br />

degradados, contemplando a sua vertente sócio-económica<br />

e cultural,sem esquecer a promoção de factores de igualdade<br />

entre homens e mulheres, numa perspectiva e prática inovadoras<br />

do desenvolvimento urbano. As Parcerias envolvem planos de acção<br />

concertados por diversas entidades , respeitando as orientações<br />

traçadas no Programa Nacional da Politica do Ordenamento do<br />

Território e nos PROT.<br />

As Parcerias definem as prioridades, exigem visão estratégica,<br />

programação das intervenções e sua consequente monitorização,<br />

plasmando assim um processo integrado de intervenção responsável<br />

e partilhado.<br />

Foram já aprovados os Programas de Acção para revitalização dos<br />

centros históricos de Setúbal, Palmela, Almada, Mafra, <strong>Lisboa</strong><br />

e Odivelas, enquanto os municípios de Vila Franca de Xira, Seixal,<br />

Sesimbra ou Moita, por exemplo, apostaram na valorização paisagística,<br />

turística e cultural das suas frentes ribeirinhas ou marítimas.<br />

Odivelas, Moita, <strong>Lisboa</strong>, Amadora, Almada, Barreiro e Setúbal<br />

viram aprovados os seus Programas de Acção para os bairros<br />

críticos. Os Programas de Acção são coordenados pelo Município<br />

em articulação com os diversos parceiros locais – empresas, associações<br />

empresariais, serviços da administração central, instituições<br />

de ensino, moradores e suas associações, etc. –, tendo sempre<br />

presente a inserção equilibrada da área em causa no restante<br />

conjunto da cidade.<br />

A selecção dos Programas de Acção é feita por uma equipa de<br />

peritos externos, após uma exaustiva avaliação do mérito das<br />

candidaturas. As avaliações são complementadas por visitas às<br />

áreas de intervenção e com a participação de técnicos responsáveis<br />

dos municípios candidatos. Os peritos guiam-se por uma<br />

rigorosa matriz de critérios previamente aprovados pela Comissão<br />

de Acompanhamento e pela Comissão Directiva do <strong>POR</strong> <strong>Lisboa</strong>.<br />

Desta nova metodologia de selecção, nas palavras de José Miguel<br />

Noras, «importa sublinhar, tanto a correcta formulação dos critérios,<br />

como o escrupuloso e coerente uso que deles foi feito.»<br />

E, a continuação do seu depoimento à <strong>LVT</strong> (ver caixa), «muito bem<br />

andou a <strong>CCDR</strong>-<strong>LVT</strong> ao proporcionar visitas aos diferentes territórios<br />

submetidos a apreciação.»<br />

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