26.04.2015 Views

António Fonseca Ferreira POR Lisboa mais ... - CCDR-LVT

António Fonseca Ferreira POR Lisboa mais ... - CCDR-LVT

António Fonseca Ferreira POR Lisboa mais ... - CCDR-LVT

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Ivan Franco, director de investigação da YDreams<br />

incluem «a impressão por inkjet e a deposição por métodos<br />

industriais através de spin-coating e/ou dip-coating». Este projecto<br />

será realizado em parceria com a Faculdade de Ciências e Tecnologia<br />

da Universidade Nova de <strong>Lisboa</strong>, tendo‐lhe sido atribuído<br />

um incentivo do FEDER no valor de 1.219.765,70 euros.<br />

O «Chameleon» tem como objectivos «o estudo e a implementação<br />

de uma plataforma reutilizável, que permita apoiar o desenvolvimento<br />

de aplicações interactivas inteligentes, de interacção<br />

entre pessoas e computadores em diferentes domínios de aplicação.<br />

Deverá ser de utilização geral e será implementada sobre<br />

a plataforma proprietária, YVision». O YVision é em si mesmo<br />

uma plataforma multimédia de integração de tecnologias: visão<br />

computacional, simulação de física, renderização 3D, áudio e outros<br />

dispositivos HCI. O ponto de partida é a análise de resultados de<br />

vários ramos científicos da Inteligência Artificial, nomeadamente<br />

nas áreas da Computação Afectiva, Agentes Inteligentes, Aprendizagem<br />

Automática, Data Mining e Psicologia Cognitiva, cruzando-<br />

‐os com as Interfaces Multimodais (múltiplos sistemas sensoriais).<br />

«O resultado será uma plataforma computacional (framework)<br />

de suporte ao desenvolvimento de aplicações interactivas, onde<br />

estão contemplados e integrados os resultados das análises efectuadas<br />

nas diferentes áreas». O incentivo para este projecto ronda<br />

os 572 mil euros.<br />

O projecto de «Instalações Interactivas» visa a inovação no tecido<br />

nacional através de novos processos de produção, de logística,<br />

de distribuição. A certificação é outro dos objectivos subjacentes,<br />

para que a YDreams se mantenha na lista das <strong>mais</strong> qualificadas<br />

empresas de tecnologias de ponta, reforçando a sua posição no<br />

mercado internacional. Recebeu um incentivo de 544.733 euros.<br />

Para Ivan Franco, director de investigação da YDreams, «estes fundos<br />

são muito importantes para as empresas como a nossa, que<br />

assim têm <strong>mais</strong> margem de manobra para experimentarem<br />

ideias loucas. Correr riscos é um factor necessário a uma empresa<br />

que quer ser competitiva, mas sem o dinheiro que recebemos<br />

do <strong>POR</strong> <strong>Lisboa</strong>/QREN certamente não arriscaríamos». Satisfeito<br />

com o modo como tem decorrido todo o processo que envolve a<br />

distribuição dos incentivos, Ivan Franco chama a atenção para o<br />

risco de projectos desta tipologia serem adiados. «Já pedimos<br />

dois adiamentos, porque quando se está a trabalhar em inovação<br />

radical é complicado cumprir rigorosamente os prazos».<br />

De outros prazos queixa-se o presidente da Alfama, Nuno Arantes<br />

de Oliveira. O responsável por esta empresa de investigação e desenvolvimento<br />

de produtos farmacêuticos considera os incentivos do<br />

QREN muito importantes para a solidificação financeira de uma<br />

empresa pequena como a Alfama, mas lamenta a morosidade<br />

na entrega do dinheiro aos beneficiários. «Quer dizer, no nosso<br />

caso o processo sofreu um ligeiro atraso, noutros casos não sei.<br />

Se calhar tivemos azar». Azar ou não, a verdade é que o coordenador<br />

do <strong>POR</strong> <strong>Lisboa</strong>/QREN, António <strong>Fonseca</strong> <strong>Ferreira</strong>, já havia<br />

lamentado, em Agosto passado, numa cerimónia de assinaturas<br />

de contratos (para a aplicação de 23 milhões de euros em escolas,<br />

qualificação ambiental e reabilitação de centros históricos de<br />

cidades da região), o «desfasamento entre a execução física da<br />

obra/projecto e a certificação financeira». António <strong>Fonseca</strong><br />

<strong>Ferreira</strong> manifestou‐se preocupado com a situação e afirmou que<br />

«para bem de todos os intervenientes, o processo entre o início da<br />

obra e o pagamento da mesma deveria ser encurtado». A razão é<br />

económica e simples: «A injecção de dinheiro na economia real é<br />

vantajosa para produzir <strong>mais</strong> obra e gerar <strong>mais</strong> emprego». E nesse<br />

| 29

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!