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António Fonseca Ferreira POR Lisboa mais ... - CCDR-LVT

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Para Manuela Azevedo<br />

e Silva, a participação em<br />

massa dos projectos de<br />

I&DT é reveladora da<br />

riqueza da região de <strong>Lisboa</strong><br />

e Vale do Tejo em termos de<br />

know-how das empresas<br />

e de dinâmica científica<br />

e tecnológica.<br />

Manuela Azevedo e Silva, responsável técnica pelos incentivos do <strong>POR</strong> L às empresas<br />

intervenções que visam estimular a qualificação do tecido produtivo,<br />

por via da inovação, do desenvolvimento tecnológico e do<br />

estímulo do empreendedorismo, bem como da melhoria das<br />

diversas componentes da envolvente da actividade empresarial,<br />

com relevo para a redução dos custos públicos». E como principais<br />

vectores de intervenção, lê-se ainda no documento que substancia<br />

a aplicação do QREN para o período 2007-2013, «a agenda<br />

para os factores de competitividade compreende estímulos à produção<br />

do conhecimento e desenvolvimento tecnológico, incentivos<br />

à inovação e renovação do modelo empresarial e do padrão de<br />

especialização, instrumentos de engenharia financeira para financiamento<br />

e partilha de risco na inovação, intervenções integradas<br />

para a redução dos custos públicos de contexto, acções colectivas<br />

de desenvolvimento empresarial, estímulos ao desenvolvimento<br />

da sociedade de informação, redes e infra-estruturas de apoio à<br />

competitividade regional e acções integradas de valorização económica<br />

dos territórios menos competitivos». Quantos aos restantes<br />

eixos, o eixo 2 pretende a sustentabilidade e a valorização<br />

.territorial; o eixo 3 tem em vista a coesão social; e o eixo 4, a assistência<br />

técnica. Os incentivos são distribuídos conforme a prioridade<br />

estabelecida no <strong>POR</strong> <strong>Lisboa</strong>. Assim, dos 307 milhões de euros<br />

disponíveis para a região de <strong>Lisboa</strong>, 51% dessa verba foi programada<br />

para projectos do eixo 1 (o correspondente a 155.273.945<br />

euros), o eixo 2 ficou com 23% (cerca de 70.723.914 euros), o eixo 3<br />

também com 23%, para o eixo 4, apenas 3% dos incentivos<br />

(9.967.398 euros).<br />

I&DT tem <strong>mais</strong> procura que a Inovação<br />

A inovação constitui uma das principais componentes da estratégia<br />

de desenvolvimento da região, sendo um dos domínios de<br />

acção chave para o reforço da sua competitividade. Curiosamente,<br />

até ao momento, os projectos de inovação candidatos aos fundos<br />

não são muitos. Segundo Manuela Azevedo e Silva, da Comissão<br />

de Coordenação de Desenvolvimento Regional de <strong>Lisboa</strong> e Vale do<br />

Tejo e responsável técnica pelos incentivos do <strong>POR</strong> <strong>Lisboa</strong> às<br />

empresas, da área da inovação «não temos recebido muitas candidaturas»,<br />

ao contrário da de investigação e desenvolvimento<br />

tecnológico (I&DT), que, aliás, lidera a natureza dos projectos<br />

a concurso. Para Manuela Azevedo e Silva, esta participação em<br />

massa dos projectos de I&DT é reveladora da riqueza da região<br />

de <strong>Lisboa</strong> e Vale do Tejo em termos de know‐how das empresas<br />

e de dinâmica científica e tecnológica. Uma das empresas que<br />

aposta em I&DT é a YDreams – Informática, SA, que actua no sector<br />

dos serviços, nas áreas de multimédia, computação gráfica, realidade<br />

virtual e sistemas de informação geográfica. Candidatou-se<br />

ao <strong>POR</strong> <strong>Lisboa</strong> com três projectos, todos eles aprovados: o projecto<br />

«YInvisible Pré-Industrialização, Estudo e Análise de Viabilidade<br />

da Industrialização da Tecnologia YInvisible», o projecto «Construction<br />

of Humane Autonomous Machines Embodied in Living<br />

Environments of Nature (Chameleon) e o projecto líder mundial<br />

de «Instalações Interactivas». O «YInvisible» tem como objectivo<br />

«o estudo de processos de industrialização viáveis para a produção<br />

de ecrãs electrocrómicos a partir de tecnologia previamente<br />

desenvolvida a nível laboratorial». A viabilidade da industrialização<br />

está a ser estudada tanto do ponto de vista científico-tecnológico<br />

como dos pontos de vista de propriedade intelectual e de<br />

mercado/produtos. A empresa pretende «obter células electrocrómicas<br />

funcionais produzidas por métodos industriais ou facilmente<br />

industrializáveis sobre substratos não convencionais»,<br />

nomeadamente papel, têxtil, vidro, cortiça, madeira, couro e materiais<br />

cerâmicos e plásticos vários. Os métodos de produção a testar<br />

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