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António Fonseca Ferreira POR Lisboa mais ... - CCDR-LVT

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Desde o arranque do programa em 2007, 159 milhões de euros, de um total<br />

de 307 milhões, foram investidos em vários projectos de áreas tão diversas como<br />

investigação e desenvolvimento tecnológico, inovação, renovação do parque<br />

escolar, qualificação ambiental, reabilitação de centros históricos, entre outras.<br />

Projectos de áreas distintas, mas com um denominador comum: têm potencial<br />

para colocar a região na lista das <strong>mais</strong> competitivas da Europa. Estes fundos<br />

provêm do QREN através do <strong>POR</strong> <strong>Lisboa</strong> – Programa Operacional Regional<br />

de <strong>Lisboa</strong>. Com uma aplicação muito abrangente, uma grande parte dos apoios<br />

(cerca de 37%) tem sido, no entanto, direccionada para a área de incentivos<br />

às pequenas e médias empresas, em especial as que se candidatam com<br />

projectos que lhes permitam, num futuro muito próximo, ser competitivas<br />

e geradoras de <strong>mais</strong> emprego. As empresas parecem estar satisfeitas.<br />

Reportagem | Carla Amaro<br />

Fotografia | Guto <strong>Ferreira</strong><br />

Cerca de 57% dos fundos de apoio do <strong>POR</strong> <strong>Lisboa</strong><br />

– Programa Operacional Regional de <strong>Lisboa</strong> foram<br />

aplicados na área geográfica dos 18 municípios da<br />

Área Metropolitana de <strong>Lisboa</strong>. O universo dos potenciais<br />

beneficiários é vasto e diversificado: administração<br />

pública (central e local), empresas (incluíndo municipais),<br />

associações empresariais, agentes de investigação e desenvolvimento<br />

tecnológico, agências de inovação, centros de investigação,<br />

centros de desenvolvimento de produto, instituições de ensino,<br />

IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social), ONG (Organizações<br />

Não Governamentais) e instituições particulares de interesse<br />

público. Com o financiamento dos seus projectos, as entidades<br />

e empresas reforçam a sua posição no mercado e ao mesmo<br />

tempo contribuem para transformar <strong>Lisboa</strong> e Vale do Tejo num<br />

pólo empreendedor com projecção nacional e internacional.<br />

Distribuídos através do <strong>POR</strong> <strong>Lisboa</strong>, Programa Operacional Regional<br />

de <strong>Lisboa</strong> – os <strong>POR</strong> também existem para as regiões do Norte,<br />

Centro, Alentejo, Algarve e regiões autónomas da Madeira e Açores,<br />

co-financiados pelo FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento<br />

Regional) e estruturados territorialmente de acordo com as NUTS II<br />

(Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos) –,<br />

sem eles as empresas de pequena e média dimensões não teriam<br />

ao dispor um conjunto de instrumentos financeiros para alanvancagem<br />

e partilha de risco dos seus projectos o que poderia<br />

comprometer a sua concretização. Sem prejuízo de outros objectivos,<br />

dotar as PME de instrumentos que as coloque, a breve prazo,<br />

numa posição <strong>mais</strong> competitiva e autónoma é uma das prioridades<br />

do <strong>POR</strong> <strong>Lisboa</strong>.<br />

Desde que ultrapassou a média comunitária do PIB per capita,<br />

a Grande Área Metropolitana de <strong>Lisboa</strong> passou de zona de Objectivo<br />

I – estatuto atribuído às regiões <strong>mais</strong> pobres, que têm a convergência<br />

como meta a atingir numa primeira fase –, a zona de<br />

Objectivo II, da competitividade e emprego, situação que se por<br />

um lado lhe traz novos desafios, por outro lado, coloca-a numa<br />

posição menos favorável quanto aos incentivos a receber. Por ser<br />

do Objectivo II, recebe agora menos ajudas financeiras, o que condiciona<br />

bastante a distribuição dos fundos comunitários. A maior<br />

fatia do bolo tem sido direccionada para a área de incentivo às<br />

empresas, em especial as que apresentam projectos que se enquadrem<br />

no primeiro dos quatro grandes eixos que sustentam o <strong>POR</strong><br />

<strong>Lisboa</strong>. No eixo 1 cabem todos os projectos que promovam a competitividade,<br />

a inovação e o conhecimento. Ou seja, «todas as<br />

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