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Manual de Análise de Riscos Industriais - Fepam

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PROJETO DE MANUAL DE ANÁLISE DE RISCOS N.º 01/01-FEPAM 33<br />

Figura A2.1 - Diagrama Ilustrativo das Etapas <strong>de</strong> uma AQR<br />

3. Descrição dos sistemas e das instalações em geral<br />

Deverá ser feita uma <strong>de</strong>scrição sucinta das principais características técnicas das<br />

instalações e sistemas em estudo, <strong>de</strong>finindo-se claramente as suas fronteiras e interfaces<br />

com outras instalações e sistemas. Deverá ser dada ênfase à <strong>de</strong>scrição dos sistemas <strong>de</strong><br />

segurança previstos para as instalações.<br />

4. I<strong>de</strong>ntificação dos Eventos Iniciadores<br />

Uma clara e abrangente i<strong>de</strong>ntificação dos eventos iniciadores <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte é uma<br />

parte fundamental do processo <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> riscos. Diversas técnicas analíticas têm<br />

sido utilizadas para este fim, <strong>de</strong>ntre elas: Análise Histórica, Análise Preliminar <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong><br />

(APR), Análise <strong>de</strong> Perigos e Operabilida<strong>de</strong> (HAZOP), Análise <strong>de</strong> Modos e Efeitos <strong>de</strong><br />

Falhas (FMEA), Análise E SE, etc. No contexto da AQR requerida pela FEPAM, será<br />

consi<strong>de</strong>rado satisfatório se a i<strong>de</strong>ntificação dos eventos iniciadores for feita através da<br />

aplicação da técnica <strong>de</strong> APR. As <strong>de</strong>mais po<strong>de</strong>rão ser utilizadas para complementar o<br />

trabalho, caso os responsáveis pela ativida<strong>de</strong> regulamentada assim o <strong>de</strong>sejarem.<br />

5. Avaliação da freqüência <strong>de</strong> ocorrência dos cenários<br />

Deverá ser feita uma avaliação quantitativa da freqüência <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> cada<br />

evento iniciador, utilizando-se dados existentes em referências bibliográficas e bancos <strong>de</strong><br />

dados internacionais. Para eventos iniciadores complexos que envolvam falhas <strong>de</strong><br />

sistemas, <strong>de</strong>verão ser construídas e avaliadas árvores <strong>de</strong> falhas específicas para cada<br />

situação. Ainda no âmbito <strong>de</strong>ste elemento, <strong>de</strong>verão ser avaliadas as freqüências <strong>de</strong><br />

ocorrência dos diversos cenários <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte capazes <strong>de</strong> ocorrer após um dado evento<br />

iniciador. Estes cenários envolvem <strong>de</strong>s<strong>de</strong> falhas <strong>de</strong> eventuais sistemas <strong>de</strong> segurança que<br />

venham a ser <strong>de</strong>mandados em cada caso, até as diferentes direções e faixas <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong><br />

do vento e as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ignição imediata e retardada. Estes cenários po<strong>de</strong>m ser<br />

<strong>de</strong>terminados através da construção <strong>de</strong> árvores <strong>de</strong> eventos para cada evento iniciador. A<br />

probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> falha (indisponibilida<strong>de</strong>) dos sistemas <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong>ve ser avaliada<br />

através da construção <strong>de</strong> árvores <strong>de</strong> falhas ou por outras técnicas equivalentes <strong>de</strong> análise<br />

<strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong>.<br />

6. Análise <strong>de</strong> vulnerabilida<strong>de</strong><br />

Deverá ser realizada uma Análise <strong>de</strong> Vulnerabilida<strong>de</strong> para o conjunto dos cenários<br />

classificados na APR como pertencentes às categorias <strong>de</strong> severida<strong>de</strong> (conseqüências)<br />

crítica e catastróficas, ou seja, aqueles cenários com maior potencial <strong>de</strong> causar danos às

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