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A obrigatoriedade de elaboração de planos de gestão integrada de resíduos sólidos, por<br />
entidades públicas e privadas, é condição prévia para que a logística reversa possa ter sucesso,<br />
propiciando a conscientização e a mobilização por parte do consumidor final.<br />
Um plano de gerenciamento de resíduos sólidos deve contemplar os procedimentos a serem<br />
executados, visando à não geração de resíduos, à minimização da geração, à segregação, à reciclagem,<br />
ao armazenamento, ao transporte, ao tratamento e à destinação final adequada, observando as<br />
normas técnicas referentes à proteção ambiental. A ausência de um plano de gerenciamento impossibilita<br />
visualizar e contabilizar os prejuízos econômicos e ambientais com o desperdício de matérias<br />
primas e as dificuldades de recondução dos materiais descartados ao ciclo produtivo, inviabilizando<br />
qualquer possibilidade de aplicação da “logística reversa”. Assim, também é papel fundamental do<br />
consumidor a cobrança junto aos gestores públicos para que elaborem e implementem planos de<br />
gerenciamento de resíduos, nas esferas de administração municipal, estadual e federal.<br />
bibliografia comentada<br />
Convênios de Cooperação e Apoio Técnico-Científico<br />
possibilitam duas novas publicações com a<br />
participação da FEPAM<br />
A Natureza na Cartografia Histórica do Rio Grande do Sul -<br />
Mapas histórico-ambientais do Rio Grande do Sul<br />
Esta obra resgata as representações do espaço geográfico e do ambiente correspondentes à<br />
territorialidade do Rio Grande do Sul, através da cartografia e da história cartografada,<br />
idealizada, percebida e transmitida através de símbolos gráficos. Este projeto pioneiro abrangeu<br />
pesquisa em várias instituições nacionais e internacionais. Elaborado pelo Instituto Histórico e<br />
Geográfico do Rio Grande do Sul (IHGRGS), contou com equipe composta pelos seguintes<br />
pesquisadores: geógrafos Carmem Marília Machado Franco, Gervásio Rodrigo Neves e Heinrich<br />
Hasenack, e historiadora Liana Bach Martins. Com o apoio da Fundação Estadual de Proteção<br />
Ambiental Henrique Luis Roessler (FEPAM), a publicação foi patrocinada pela Companhia<br />
Petroquímica do Sul (COPESUL), e está disponível na forma impressa e em CD-ROM.<br />
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO SUL. A Natur<br />
atureza na cartografia histórica<br />
do Rio Grande do Sul:<br />
mapas histórico-ambientais do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: IHGRS, <strong>2008</strong>.<br />
Mercúrio antrópico e outros elementos em drenagens associadas<br />
às minerações auríferas de Lavras do Sul<br />
O trabalho objetivou realizar uma avaliação ambiental, metalogenética e prospectiva relacionada,<br />
principalmente, aos elementos mercúrio, arsênio, ouro, cádmio, cobre, níquel, chumbo e zinco em solos,<br />
sedimentos de corrente e águas superficiais da área de estudo. A conhecida toxicidade do mercúrio,<br />
associada aos demais contaminantes metálicos e não metálicos ligados à mineralização aurífera, torna<br />
o trabalho importante fonte de subsídios a instituições das áreas de saúde humana e qualidade<br />
ambiental. A publicação foi executada por pesquisadores da Companhia de Recursos Minerais (CPRM) e<br />
da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler (FEPAM) e integra o Programa<br />
Nacional de Geoquímica Ambiental e Geologia Médica (CPRM/Ministério Minas e Energia). Disponível na<br />
íntegra em http://www.fepam.rs.gov.br / Biblioteca Digital / Relatórios Técnicos.<br />
GRAZIA, Carlos Antonio, PESTANA, Maria Heloisa Degrazia. Mer<br />
ercúrio antrópico e outros os elementos em<br />
drenagens associadas às minerações auríferas de Lavras do Sul<br />
ul. Porto Alegre: CPRM/FEPAM, <strong>2008</strong>. 60p.<br />
32<br />
<strong>Fepam</strong> em Revista, Porto Alegre, v.2, n.1, p.26-32, jan./dez. <strong>2008</strong>.