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Visualizar Tese - Instituto de Biociências - Unesp

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<strong>Tese</strong> <strong>de</strong> Doutorado Hirose, G. L., 2009<br />

A diferença encontrada entre o número <strong>de</strong> estágios em ambiente natural e sob<br />

condições laboratoriais nos permite levantar algumas hipóteses:<br />

1- O efeito laboratorial po<strong>de</strong>ria ser responsável pelo aumento do número <strong>de</strong><br />

estágios larvais (5 e 6), os quais seriam inexistentes em condições<br />

ambientais naturais?<br />

2- O número <strong>de</strong> estágios larvais encontrados durante o período <strong>de</strong> estudo,<br />

po<strong>de</strong>ria ser um reflexo <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>ficiência amostral relacionada à escala<br />

espacial utilizada, ou a um comportamento ontogenético diferenciado<br />

para o estágio final (zoea 5 e 6)?<br />

Em síntese, ambas as hipóteses sugeridas são plausíveis <strong>de</strong> serem verda<strong>de</strong>iras,<br />

porém é necessário levar-se em consi<strong>de</strong>ração também, que:<br />

Em alguns casos a variação no número <strong>de</strong> estágios larvais encontrados, possa ser o<br />

resultado do efeito laboratorial sobre o <strong>de</strong>senvolvimento larval, uma vez que, em muitos<br />

estudos as fases larvais adicionais nunca são encontradas no ambiente natural (plâncton)<br />

(Boyd& Johnson, 1963).<br />

Por outro lado durante o período <strong>de</strong> estudo poucas larvas em estágio final (zoea 4<br />

e megalopa) foram encontradas para M. nodifrons e tal informação associada aos<br />

resultados encontrados para a distribuição espacial ontogenética po<strong>de</strong>ria apontar para<br />

uma <strong>de</strong>ficiência amostral, uma vez que, os estágios <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento mais avançados<br />

(zoea 5 e 6) po<strong>de</strong>riam estar localizados em outras profundida<strong>de</strong>s, não sendo <strong>de</strong>sta<br />

maneira amostrados <strong>de</strong>ntro da escala espacial utilizada.<br />

De acordo com Queiroga & Blanton (2005), mudanças no comportamento larval<br />

durante o <strong>de</strong>senvolvimento têm sido claramente reportadas em estudos laboratoriais<br />

po<strong>de</strong>ndo, ser responsável por uma dissimilarida<strong>de</strong> em relação à profundida<strong>de</strong> ou à<br />

distribuição horizontal entre os diferentes estágios larvais em ambiente natural.<br />

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