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Visualizar Tese - Instituto de Biociências - Unesp

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<strong>Tese</strong> <strong>de</strong> Doutorado Hirose, G. L., 2009<br />

distribuição ontogenética das larvas, on<strong>de</strong> é possível notar um <strong>de</strong>slocamento larval<br />

(relacionado às diferentes fases <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento) em direção a área “offshore”.<br />

O mesmo padrão <strong>de</strong> distribuição, também se aplica para M. nodifrons sendo<br />

sustentado por resultados significativos com relação às variações espaciais entre o<br />

estágio larval inicial (> concentração <strong>de</strong> zoea 1, próximo as áreas <strong>de</strong> liberação larval) e<br />

os estágios mais avançados (> concentração nas áreas mais distantes a costa), além da<br />

distribuição espacial ontogenética.<br />

Uma vez liberadas no ambiente pelágico as larvas são dispersas, po<strong>de</strong>ndo em<br />

muitas espécies se afastarem por gran<strong>de</strong>s distâncias das populações adultas antes <strong>de</strong><br />

retornarem e efetivarem o assentamento ou colonizarem novas áreas (Scheltema, 1986).<br />

Shanks et al. (2003) em uma revisão da literatura, encontrou uma relação positiva<br />

significativa entre a duração do período larval e a distância <strong>de</strong> dispersão em amostra <strong>de</strong><br />

invertebrados marinhos a qual incluía os crustáceos <strong>de</strong>capodos.<br />

Neste sentido, um padrão <strong>de</strong> distribuição longitudinal semelhante entre as duas<br />

espécies em estudo seria esperado, uma vez que, o número <strong>de</strong> estágios larvais<br />

encontrados foram os mesmos (4 estágios <strong>de</strong> zoea). Por outro lado, entre os Brachyura<br />

existe variação no número <strong>de</strong> estágios larvais encontrados para uma mesma espécie<br />

como, por exemplo: Menippe nodifrons estudado por Scotto (1979); para Callinectes<br />

sapidus estudado por Costlow & Bookhout (1959) e Costlow Jr. (1965) e Menippe<br />

mercenaria estudado por Porter (1960).<br />

Scotto (1979) <strong>de</strong>screveu sob condições laboratoriais a existência <strong>de</strong> 5 zoeas para<br />

M. nodifrons po<strong>de</strong>ndo existir um sexto estágio (incomum), antes <strong>de</strong> atingirem o estágio<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>capodito (megalopa), sugerindo que, a variação na duração do <strong>de</strong>senvolvimento<br />

larval e número <strong>de</strong> estágios (zoeas), aparentemente, são fatores <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes da<br />

temperatura.<br />

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