Visualizar Tese - Instituto de Biociências - Unesp
Visualizar Tese - Instituto de Biociências - Unesp Visualizar Tese - Instituto de Biociências - Unesp
Tese de Doutorado Hirose, G. L., 2009 20 km da costa), formando uma forte termoclina. Durante o inverno a ACAS se retrai para a quebra da plataforma e é substituída por Águas Costeiras (AC). Nesta mesma área (SBB), a condição oligotrófica prevalece devido ao predomínio de águas tropicais nas camadas superiores da coluna de água, mantendo os estoques de nutrientes oceânicos aprisionados na camada inferior (ACAS) devido a estabilidade física da termoclina. Deste modo, o nível de nutrientes na zona eufótica permanece baixo, sendo controlada por processos regenerativos (Metzler et al., 1997; Lopes et al., 2006). Porém, este estado oligotrófico pode ser modificado por diferentes mecanismos físicos responsáveis por introduzir novos nutrientes na zona eufótica. Entre estes mecanismos podemos citar as variações na topografia da plataforma, padrões de ventos e regimes hidrográficos, os quais são capazes de promover o afloramento da ACAS sob diferentes escalas de tempo e espaço (Lopes et al., 2006). Na região de Ubatuba (Figura 1), durante os meses correspondentes principalmente às estações de verão e primavera, a predominância dos ventos é de lestenordeste. Nesta configuração, haveria um transporte de águas costeiras superficiais (AC) na camada de Ekman desde a costa em direção à quebra da plataforma continental. O transporte da AC (superficial) é compensado pelo transporte em sentido contrário da coluna de água, causando a inundação do fundo da plataforma pela ACAS e a formação da termoclina (Castro Filho et al., 1987). 2
Tese de Doutorado Hirose, G. L., 2009 Figura 1.Vista geral da enseada de Ubatuba. Este evento traz novos nutrientes em direção a costa, aumentando sua concentração nas camadas eufóticas inferiores e, conseqüentemente, ocorre um aumento da produtividade primaria normalmente dominada pelas diatomáceas (Odebrecht & Djurfeldt, 1996; Gaeta & Brandini, 2006; Lopes et al., 2006). Segundo Pires (1992), durante a penetração da ACAS na região costeira, a produtividade primaria pode aumentar de 7 a 10 vezes, quando comparado com as demais estações (inverno e outono) (Figura 2). 3
- Page 1 and 2: Tese de Doutorado (Crustacea Distri
- Page 3 and 4: FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA DA P
- Page 5 and 6: carinho Dedico este aos trabalho me
- Page 7 and 8: A todos os amigos adquiridos que pa
- Page 9 and 10: Capítulo III: Comparação Morfol
- Page 11: Tese de Doutorado Hirose, G. L., 20
- Page 15 and 16: Tese de Doutorado Hirose, G. L., 20
- Page 17 and 18: Tese de Doutorado Hirose, G. L., 20
- Page 19 and 20: Tese de Doutorado Hirose, G. L., 20
- Page 21 and 22: Tese de Doutorado Hirose, G. L., 20
- Page 23 and 24: Tese de Doutorado Hirose, G. L., 20
- Page 25 and 26: Tese de Doutorado Hirose, G. L., 20
- Page 27 and 28: Tese de Doutorado Hirose, G. L., 20
- Page 29 and 30: Tese de Doutorado Hirose, G. L., 20
- Page 31 and 32: Tese de Doutorado Hirose, G. L., 20
- Page 33 and 34: Tese de Doutorado Hirose, G. L., 20
- Page 35 and 36: Tese de Doutorado Hirose, G. L., 20
- Page 37 and 38: Tese de Doutorado Hirose, G. L., 20
- Page 39 and 40: Tese de Doutorado Hirose, G. L., 20
- Page 41 and 42: Tese de Doutorado Hirose, G. L., 20
- Page 43 and 44: Tese de Doutorado Hirose, G. L., 20
- Page 45 and 46: Tese de Doutorado Hirose, G. L., 20
- Page 47 and 48: Tese de Doutorado Hirose, G. L., 20
- Page 49 and 50: Tese de Doutorado Hirose, G. L., 20
- Page 51 and 52: Tese de Doutorado Hirose, G. L., 20
- Page 53 and 54: Tese de Doutorado Hirose, G. L., 20
- Page 55 and 56: Tese de Doutorado Hirose, G. L., 20
- Page 57 and 58: Tese de Doutorado Hirose, G. L., 20
- Page 59 and 60: Tese de Doutorado Hirose, G. L., 20
- Page 61 and 62: Tese de Doutorado Hirose, G. L., 20
<strong>Tese</strong> <strong>de</strong> Doutorado Hirose, G. L., 2009<br />
20 km da costa), formando uma forte termoclina. Durante o inverno a ACAS se retrai<br />
para a quebra da plataforma e é substituída por Águas Costeiras (AC).<br />
Nesta mesma área (SBB), a condição oligotrófica prevalece <strong>de</strong>vido ao predomínio<br />
<strong>de</strong> águas tropicais nas camadas superiores da coluna <strong>de</strong> água, mantendo os estoques <strong>de</strong><br />
nutrientes oceânicos aprisionados na camada inferior (ACAS) <strong>de</strong>vido a estabilida<strong>de</strong><br />
física da termoclina. Deste modo, o nível <strong>de</strong> nutrientes na zona eufótica permanece<br />
baixo, sendo controlada por processos regenerativos (Metzler et al., 1997; Lopes et al.,<br />
2006).<br />
Porém, este estado oligotrófico po<strong>de</strong> ser modificado por diferentes mecanismos<br />
físicos responsáveis por introduzir novos nutrientes na zona eufótica. Entre estes<br />
mecanismos po<strong>de</strong>mos citar as variações na topografia da plataforma, padrões <strong>de</strong> ventos<br />
e regimes hidrográficos, os quais são capazes <strong>de</strong> promover o afloramento da ACAS sob<br />
diferentes escalas <strong>de</strong> tempo e espaço (Lopes et al., 2006).<br />
Na região <strong>de</strong> Ubatuba (Figura 1), durante os meses correspon<strong>de</strong>ntes<br />
principalmente às estações <strong>de</strong> verão e primavera, a predominância dos ventos é <strong>de</strong> lestenor<strong>de</strong>ste.<br />
Nesta configuração, haveria um transporte <strong>de</strong> águas costeiras superficiais<br />
(AC) na camada <strong>de</strong> Ekman <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a costa em direção à quebra da plataforma continental.<br />
O transporte da AC (superficial) é compensado pelo transporte em sentido contrário da<br />
coluna <strong>de</strong> água, causando a inundação do fundo da plataforma pela ACAS e a formação<br />
da termoclina (Castro Filho et al., 1987).<br />
2