Visualizar Tese - Instituto de Biociências - Unesp
Visualizar Tese - Instituto de Biociências - Unesp
Visualizar Tese - Instituto de Biociências - Unesp
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
<strong>Tese</strong> <strong>de</strong> Doutorado Hirose, G. L., 2009<br />
INTRODUÇÃO<br />
Os representantes <strong>de</strong> Leucosioi<strong>de</strong>a Samouelle, 1819 são caranguejos que vivem no<br />
sublitoral marinho, sendo encontrados principalmente habitando o infralitoral nãoconsolidado<br />
das regiões costeiras, porém algumas espécies po<strong>de</strong>m ser encontradas até,<br />
aproximadamente, 400 metros <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong> (Melo, 1996).<br />
A superfamília Leucosioi<strong>de</strong>a compreen<strong>de</strong> duas famílias: Iphiculidae Alcock, 1896<br />
com apenas 1 subfamília (Iphiculoida) e Leucosiidae Samouelle 1819 com 3<br />
subfamílias (Cryptocneminae, Ebaliinae e Leucosiinae). Destas, somente a subfamília<br />
Ebaliinae se distribui por todo Atlântico e, conseqüentemente, tem sua ocorrência<br />
registrada para o Brasil (Ng et al., 2008). Entre os caranguejos (Ebaliinae) encontrados<br />
no Brasil, o gênero Persephona Leach, 1817 é um dos mais representativos, sendo<br />
registradas 4 espécies: Persephona crinita Rathbun, 1931; P. lichtensteinii Leach, 1817;<br />
P. mediterranea (Herbst, 1794) e P. punctata (Linnaeus, 1758).<br />
Com relação à <strong>de</strong>scrição da fase larval dos Leucosioi<strong>de</strong>a, os primeiros trabalhos<br />
foram feitas por Lebour (1928, 1928a) com Ebalia cranchii Leach, 1817 e Ebalia<br />
tuberosa (Pennant, 1777); Aikawa (1929) com Philyra pisum De Haan, 1841 e Ebalia<br />
sp.; além disso, Aikawa (1933) <strong>de</strong>screveu várias larvas não i<strong>de</strong>ntificadas, as quais ele<br />
chamou <strong>de</strong> Leucozoeas. Após isto, Menon (1937) <strong>de</strong>screveu as larvas <strong>de</strong> Philyra<br />
acabriuscula (Fabricius, 1798); Chhapgar (1955), Philyra globus (Fabricius, 1775)<br />
(como P. globosa (Fabricius, 1787)); RajaBai (1960), Ixa cylindrus (Fabricius, 1777);<br />
Sankolli (1961), Philyra corallicola Alcock, 1896 e Arcania septemspinosa (Fabricius,<br />
1793); Heegaard (1963), Ilia nucleus (L., 1758); Tufail & Hashni (1964), Leucosia<br />
pubescens Miers, 1877; Hashmi (1970), P. corallicola; Terada (1979), Arcania<br />
un<strong>de</strong>cimspinosa De Haan, 1841, Myra fugax (Fabricius, 1798), Philyra syndactyla<br />
Ortmann, 1892, P. pisum e Leucosia longifrons De Haan, 1841; Rice (1980), Ebalia nux<br />
90