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Conforme está demonstrada na Figura 26, a freqüência relativa de captura (%) das doze espécies mais abundantes variou bastante no decorrer do quadriênio. No entanto, nota-se que algumas das espécies introduzidas são importantes recursos pesqueiros. Fica muito claro a participação crescente de P. squamosissimus no quadriênio, pois, a sua abundância saltou de 19,15% (no Ano 1) para cerca de 47% no Ano 4 (2006). Também, a espécie introduzida Pterygoplichthys anisitsi, alcançou proporções significativas no Ano 4 , saltando de 1,91% no Ano 1 (1998) para 18,62 % em 2006. Ainda dentre as introduzidas, o pacu-prata M. mola, apresentou decréscimo significativo entre o primeiro (1998) e o último ano, isto é, caiu de 13,06% a 0,44%, quase desaparecendo das capturas. Contudo, há de considerar-se que a freqüência relativa (%) de algumas espécies nativas, como a taguara (S. nasutus) e a piranha (S. maculatus) variou pouco ao longo dos períodos em estudo. Este fato não foi observado para o mandi (P. maculatus) e também para o cascudo-abacaxi (M. parananus), que em 2006, tiveram redução acentuada (1,37% no caso do mandi) ou desaparecimento.
100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 1 2 3 4 P e r í odos Plagioscion squamosissimus Schizodon nasutus Satanoperca pappaterra Metynnis mola Serrasalmus maculatus Pimelodus maculatus Hoplosternum littorale Pyterygoplichthys anisitsi Hoplias malabaricus Hypostomus sp.1 Prochilodus lineatus Megalancistrus paranannus Outras Fig 26: Variação da freqüência relativa (%) das principais espécies desembarcadas na aldeia de Buritama (SP), no quadriênio estudado. Dentro de cada ordem, o número de espécies também variou temporalmente (Tabela 3), porém manteve o padrão já evidenciado na literatura científica, quanto à distribuição das ordens dentro dos reservatórios. Estão elas assim representadas para o quadriênio: Characiformes (32 espécies), Siluriformes (26 espécies), Perciformes (12 espécies) e Gymnotiformes (02 espécies), totalizando o registro de setenta e duas espécies nos desembarques daqueles pescadores artesanais (Figura 27).
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Conforme está <strong>de</strong>monstrada na Figura 26, a freqüência relativa <strong>de</strong><br />
captura (%) das doze espécies mais abundantes variou bastante no <strong>de</strong>correr do<br />
quadriênio. No entanto, nota-se que algumas das espécies introduzidas são<br />
importantes recursos pesqueiros. Fica muito claro a participação crescente <strong>de</strong> P.<br />
squamosissimus no quadriênio, pois, a sua abundância saltou <strong>de</strong> 19,15%<br />
(no<br />
Ano 1) para cerca <strong>de</strong> 47% no Ano 4 (2006).<br />
Também, a espécie introduzida Pterygoplichthys anisitsi, alcançou<br />
proporções significativas no Ano 4 , saltando <strong>de</strong> 1,91% no Ano 1 (1998) para 18,62<br />
% em 2006. Ainda <strong>de</strong>ntre as introduzidas, o pacu-prata M. mola, apresentou<br />
<strong>de</strong>créscimo significativo entre o primeiro (1998) e o último ano, isto é, caiu <strong>de</strong> 13,06%<br />
a 0,44%, quase <strong>de</strong>saparecendo das capturas.<br />
Contudo, há <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar-se que a freqüência relativa (%) <strong>de</strong> algumas<br />
espécies nativas, como a taguara (S. nasutus) e a piranha (S. maculatus) variou<br />
pouco ao longo dos períodos em estudo. Este fato não foi observado para o mandi<br />
(P. maculatus) e também para o cascudo-abacaxi (M. parananus), que em 2006,<br />
tiveram redução acentuada (1,37% no caso do mandi) ou <strong>de</strong>saparecimento.