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20.04.2015 Views

cerca de 18 milhões de habitantes e de 40 mil indústrias, sendo que apenas 15% desse esgoto é tratado (http://www.rededaságuas.org.br, acesso em 23/12/2006). Ao deixar a cidade de São Paulo, o rio volta a encontrar um terreno rochoso e resistente, criando paisagens de canyons e corredeiras (regiões de Cabreúva e Itu) (Figuras 12 e 13) com a formação de ilhas e cachoeiras num acidentado percurso, pois apresenta um desnível entre a desembocadura e as cabeceiras de pouco mais de 860 m, o que lhe dá uma declividade média global de 74cm/Km (http://www.riotiete.com.br, acesso em 23/12/2006). Fig. 12: Detalhe de um trecho do rio Tietê (Cabreúva-SP) (Fonte: Ohtake, 1991).

Fig.13: Trecho do rio Tietê, em Itu (SP) (Fonte: Ohtake, 1991). Com a construção das usinas hidrelétricas, já a partir de 1901, e com a inauguração da primeira grande usina hidroelétrica do Estado (Santana do Parnaíba), o que se tem hoje, é uma sucessão de grandes lagos artificiais. Na bacia do Alto Tietê situam-se as barragens de Salesópolis (Salesópolis), Henry Borden (Cubatão), Edgard de Souza (Santana do Parnaíba), Rasgão (Pirapora do Bom Jesus) e Porto Góes (Salto). No Médio e Baixo Tietê, a construção de seis grandes barragens confirma o seu status de grande lago: Barra Bonita, Bariri, Ibitinga, Promissão, Nova Avanhandava e Três Irmãos. Esta última, situada a apenas 28 km da foz com o rio Paraná, é a maior delas. Deste modo, assim como as águas do Tietê alimentam todas as suas usinas, também participam agora, da geração de energia produzida pelas hidroelétricas do rio Paraná, a começar pela U.H.E. Eng.º Souza Dias (Jupiá). Deste modo, cortando todo o Estado de São Paulo, a partir do leste para o oeste, o rio Tietê percorre cerca de 1.150 km até sua foz, no Rio Paraná (Ohtake, 1991). Especificamente, o trecho de estudo pertence à bacia do Baixo Tietê (Figura 14) (240 km de extensão e 98 m desnível). Apresenta ainda, fraca

cerca <strong>de</strong> 18 milhões <strong>de</strong> habitantes e <strong>de</strong> 40 mil indústrias, sendo que apenas 15% <strong>de</strong>sse esgoto é<br />

tratado (http://www.re<strong>de</strong>daságuas.org.br, acesso em 23/12/2006).<br />

Ao <strong>de</strong>ixar a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, o rio volta a encontrar um terreno rochoso e<br />

resistente, criando paisagens <strong>de</strong> canyons e corre<strong>de</strong>iras (regiões <strong>de</strong> Cabreúva e Itu) (Figuras 12<br />

e 13) com a formação <strong>de</strong> ilhas e cachoeiras num aci<strong>de</strong>ntado percurso, pois apresenta um<br />

<strong>de</strong>snível entre a <strong>de</strong>sembocadura e as cabeceiras <strong>de</strong> pouco mais <strong>de</strong> 860 m, o que lhe dá uma<br />

<strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> média global <strong>de</strong> 74cm/Km (http://www.riotiete.com.br, acesso em 23/12/2006).<br />

Fig. 12: Detalhe <strong>de</strong> um trecho do rio Tietê (Cabreúva-SP) (Fonte: Ohtake, 1991).

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