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Organização:<br />
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<strong>Revista</strong> Independente de Pneumáticos e Serviços Rápi<strong>dos</strong><br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.com<br />
AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA<br />
smart<br />
fourfour<br />
prime<br />
Qualidade<br />
Nº 30 ● <strong>Fevereiro</strong> <strong>2015</strong> Ano VIII ● 5 Euros<br />
Observatório DPAI<br />
Os números<br />
vistos à lupa<br />
ESTRUTURA EMPRESARIAL<br />
RETALHISTAS<br />
EVOLUÇÃO DAS VENDAS<br />
DOSSIER<br />
<strong>Pneus</strong> SUV e 4x4<br />
VERSATILIDADE<br />
GUIA Oficial<br />
Conferência<br />
Ibérica<br />
de <strong>Pneus</strong><br />
PROGRAMA EM DETALHE<br />
PERFIL DOS ORADORES<br />
TOTA L<br />
ENTREVISTA<br />
José Luis de la Fuente, Diretor Geral da Continental <strong>Pneus</strong><br />
Mais<br />
informações em<br />
revista<strong>dos</strong>pneus.com
PXT1S PXCF2 R888<br />
www.toyotires.pt | www.facebook.com/toyotires<br />
Há venda nas casas da especialidade<br />
Telf. +351 255 617 480 | Fax. +351 255 617 489<br />
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REVISTA DOS<br />
PNEUS<br />
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REVISTA DOS<br />
João Vieira<br />
PNEUS<br />
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Redação<br />
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Editorial<br />
Conhecer<br />
o futuro no Estoril<br />
“Projetar o futuro” é o lema da 1ª Conferência<br />
Ibérica de <strong>Pneus</strong>, que se realiza já no próximo dia 27<br />
de março de <strong>2015</strong> no Centro de Congressos do Estoril<br />
Vai ser uma oportunidade única para ouvir especialistas portugueses e espanhóis<br />
falarem das tendências do negócio <strong>dos</strong> pneus na Península Ibérica nas suas<br />
diversas vertentes: distribuição, retalho e oficinas.<br />
O objetivo deste grande encontro ibérico do setor <strong>dos</strong> pneus é criar um espaço<br />
comum onde os oradores e participantes possam discutir os seus interesses mútuos e<br />
partilhar as experiências pessoais com outros profissionais presentes.<br />
Para os participantes, esta é uma oportunidade única para aprofundar os conhecimentos<br />
sobre o presente e o futuro do comércio de pneus na Península Ibérica e as ferramentas<br />
que podem ser utilizadas para garantir o futuro das suas organizações. A apresentação<br />
de novos conceitos de negócio e estratégias de sucesso comprovado, pode contribuir<br />
para uma maior eficiência das organizações.<br />
Nunca o negócio do comércio de pneus foi tão exigente a nível do conhecimento técnico,<br />
de gestão e criatividade. Num mercado cada vez mais competitivo, as empresas<br />
têm de fazer mais com menos e saber responder às novas necessidades <strong>dos</strong> clientes.<br />
É com este cenário que a REVISTA DOS PNEUS e AUTOPOS EL PERIÓDICO realizam a<br />
1ª Conferência Ibérica de <strong>Pneus</strong>, onde vão ser discuti<strong>dos</strong> os principais desafios que se<br />
colocam às organizações, nomeadamente no que diz respeito à criação de uma cadeia<br />
de valor acrescentado mais eficiente.<br />
Os oradores da Conferência irão disponibilizar informação de qualidade, que permitirá<br />
aos participantes conhecer os desafios de negócio que se colocam às suas empresas. Os<br />
temas das apresentações cobrirão as áreas que mais preocupam os operadores do setor.<br />
Não perca a oportunidade de estar presente no maior evento do ano <strong>2015</strong> dedicado ao<br />
sector <strong>dos</strong> pneus. Terá a duração de um dia e contará com a presença de 25 oradores<br />
portugueses e espanhóis.<br />
João Vieira<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.pt | 03
Antevisão Conferência Ibérica de <strong>Pneus</strong><br />
//////////////////////////////<br />
Presente e futuro do Comércio de <strong>Pneus</strong> na Península Ibérica<br />
Vamos falar de pneus?<br />
No próximo dia 27 de<br />
Março, no Centro de<br />
Congressos do Estoril,<br />
realizar-se-á a primeira<br />
Conferência Ibérica<br />
de <strong>Pneus</strong>. O evento,<br />
organizado pela REVISTA<br />
DOS PNEUS e AUTOPOS<br />
EL PERIÓDICO, será uma<br />
oportunidade única para<br />
debater o sector em duas<br />
línguas. Vamos hablar de<br />
pneus?<br />
Organização:<br />
Por: Jorge Flores<br />
A Conferência Ibérica de <strong>Pneus</strong> vai -se<br />
realizar no Centro de Congressos do Estoril<br />
Mais<br />
informações em<br />
revista<strong>dos</strong>pneus.com<br />
Adata de 27 de Março de <strong>2015</strong> ficará marcada na agenda<br />
do sector <strong>dos</strong> pneus, como o dia em que, pela primeira<br />
vez, representantes do mercado português e espanhol<br />
debateram, em conjunto, os grandes temas comuns<br />
da atualidade.<br />
O palco deste encontro será no Centro de Congressos do Estoril,<br />
onde, logo pelas 8h45, terá lugar o discurso de abertura pela<br />
voz de João Vieira, diretor da REVISTA DOS PNEUS e de Carlos<br />
Pozo, diretor de AUTOPOS EL PERIÓDICO. Os dois responsáveis<br />
tratarão de enquadrar a conferência com o momento que vive<br />
o sector, sublinhando o facto de estarmos a iniciar um ano de<br />
previsível crescimento do mercado de pneus a nível mundial e<br />
também europeu, depois de um período de acentuadas quebras<br />
comerciais.<br />
João Vieira e Carlos Pozo serão também os moderadores <strong>dos</strong><br />
9 painéis que compõem o programa, to<strong>dos</strong> eles apresenta<strong>dos</strong><br />
por oradores portugueses e espanhóis, que darão os seus fundamenta<strong>dos</strong><br />
pontos de vista sobre o desenvolvimento do sector<br />
no respetivo país. Serão as realidades assim tão diferentes? No<br />
segundo momento do dia, e ainda antes da abertura <strong>dos</strong> painéis,<br />
Miguel Frasquilho, presidente da AICEP, apresentará a Conferência<br />
Ibérica de <strong>Pneus</strong>. Depois da sessão de perguntas e respostas,<br />
oradores e participantes poderão partilhar as suas experiências<br />
e estabelecer contactos com potenciais parceiros de negócio<br />
04 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> PNEUS | <strong>Fevereiro</strong> <strong>2015</strong>
08H00 - 08H45<br />
08H45 - 09H00<br />
João Vieira<br />
Carlos Pozo<br />
Recepção <strong>dos</strong> participantes<br />
Discurso de Boas Vindas<br />
Diretor da <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong><br />
Diretor de Autopos el Periódico<br />
09H00 - 09H15 Apresentação da Conferência<br />
Miguel Frasquilho Presidente da AICEP<br />
09H15 - 09H45<br />
1º PAINEL<br />
Presente e futuro do Comércio de <strong>Pneus</strong> na Europa<br />
e Península Ibérica<br />
Ribeiro da Silva<br />
Diretor Comercial da Unidade de Ligeiros<br />
da Continental <strong>Pneus</strong> SA<br />
Ricardo Martins<br />
Diretor de Marketing da Continental <strong>Pneus</strong> SA<br />
09H45 - 10H15<br />
2º PAINEL<br />
Associativismo no sector <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> na Península Ibérica<br />
Jorge Vieira<br />
Representante da CEPP<br />
Comissão Especializada de Produtores de <strong>Pneus</strong> da ACAP<br />
Pedro Nascimento<br />
Representantes da CERP<br />
Comissão Especializada de Retalhistas de <strong>Pneus</strong> da ACAP<br />
José Luis Rodriguez<br />
Representante da Comissão de Fabricantes<br />
de <strong>Pneus</strong> de Espanha<br />
Juan Ramón Pérez<br />
Presidente da ADINE<br />
Associação Nacional de Distribuidores<br />
e Importadores de <strong>Pneus</strong><br />
10H15 - 10H45<br />
3º PAINEL<br />
Da<strong>dos</strong> Estatísticos do Mercado Ibérico de <strong>Pneus</strong><br />
Guillermo de Llera<br />
Diretor Geral da GIPA Portugal<br />
Fernando Alcorta<br />
Diretor Divisão Automóvel da GFK Espanha<br />
10H45 - 11H30 - Coffee Break e Networking<br />
11H30 - 12H00<br />
4º PAINEL<br />
<strong>Pneus</strong> em Fim de Vida na Península Ibérica<br />
Climénia Silva, Diretora da Valorpneu<br />
Gabriel Leal, Diretor Geral da Signus<br />
12H00 - 12H30<br />
5º PAINEL<br />
O Pneu Recauchutado no Mercado Ibérico<br />
Rita Marques<br />
Administradora Fedima<br />
José Gomes<br />
Administrador da Recauchutagem Nortenha<br />
Salvador Pérez<br />
Presidente do Grupo Soledad<br />
Programa<br />
12H30 - 14H30 - Almoço e Networking<br />
14H30 - 15H00<br />
6º PAINEL<br />
O Retalho Tradicional vs Nova Distribuição e as Redes de<br />
Oficinas na Península Ibérica<br />
Paulo Cristóvão<br />
Diretor Geral Pneubase (Rede Euromaster)<br />
Rui Carrasqueira<br />
Administrador da Pneu Furado (Rede Vulco)<br />
Pedro Teixeira<br />
Diretor da Best Drive<br />
15H00 - 15H30<br />
7º PAINEL<br />
Distribuição de Peças Automóvel para Oficinas de <strong>Pneus</strong><br />
Ângelo Lopes<br />
Diretor de Vendas AD Portugal<br />
Carmelo Pinto<br />
Diretor Geral Grupo Serca Automoción<br />
15H30 - 16H00<br />
8º PAINEL<br />
Equipamentos para Oficinas de <strong>Pneus</strong><br />
Pedro Jesus<br />
Diretor Geral Cometil<br />
José Maria Aguado<br />
Administrador Aguado Automoción<br />
16H00 - 16H30<br />
9º PAINEL<br />
Análise do Mercado Ibérico de <strong>Pneus</strong><br />
(Turismo, SUV, 4x4, Pesa<strong>dos</strong>, Agrícolas e Engenharia)<br />
Hugo Ureta<br />
Diretor de Relações Institucionais da Michelin<br />
Víctor Manuel Cañizares<br />
Vice-Presidente Vendas e Marketing da Yokohama Iberia<br />
Ramón Martínez Portillo<br />
Diretor Geral Trelleborg<br />
Luis Martins<br />
Diretor Geral Gripen Wheels Iberia<br />
16H30 - 17H00<br />
Perguntas e Respostas<br />
17H00 - Encerramento da Conferência<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.pt | 05
Antevisão<br />
Conferência Ibérica de <strong>Pneus</strong><br />
//////////////////////////<br />
REVISTA DOS<br />
PNEUS<br />
Miguel Frasquilho<br />
w Presidente da AICEP<br />
Ribeiro da Silva<br />
w Dir. Comercial Continental <strong>Pneus</strong><br />
Parceria estratégica<br />
REVISTA DOS<br />
Dinamizar o setor <strong>dos</strong> pneus<br />
PNEUS<br />
João Vieira e Carlos Pozo, vão ser os moderadores<br />
<strong>dos</strong> nove painéis que compõem o<br />
Programa da 1ª Conferência Ibérica <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong>.<br />
Mais de 20 oradores especializa<strong>dos</strong> em diversas<br />
áreas do comércio de pneus, vão apresentar os<br />
temas e debater com os participantes as grandes<br />
questões que mais preocupam os profissionais<br />
do sector. A organização tudo fez para que este<br />
evento seja uma jornada de trabalho proveitosa<br />
para to<strong>dos</strong>, uma oportunidade para identificarem<br />
novas tendências e antecipar a evolução do<br />
mercado, conseguindo assim uma importante<br />
mais valia para as suas empresas.<br />
João Vieira, diretor da REVISTA DOS PNEUS<br />
Carlos Pozo, diretor AUTOPOS EL PERIÓDICO<br />
Ricardo Martins<br />
w Dir. Marketing Continental <strong>Pneus</strong><br />
Jorge Vieira<br />
w Representante da CEPP<br />
Pedro Nascimento<br />
w Representantes da CERP<br />
1º. Painel - 09h15/09h45<br />
Presente e futuro do Comércio de <strong>Pneus</strong><br />
na Europa e Península Ibérica<br />
O primeiro painel será apresentado por Ribeiro da<br />
Silva, Diretor Comercial da Unidade de Ligeiros da<br />
Continental <strong>Pneus</strong> SA e Ricardo Martins, Diretor<br />
de Marketing da Continental <strong>Pneus</strong> SA.<br />
Estes responsáveis vão analisar a “saúde” da venda de<br />
pneus no mercado europeu, detalhando, por país, a<br />
sua atual situação. Recorrendo aos da<strong>dos</strong> das principais<br />
entidades de estu<strong>dos</strong> de mercado e estatísticas,<br />
Ribeiro da Silva e Ricardo Martins abordarão<br />
as diversas tendências da distribuição de pneus e os<br />
seus principais canais: oficinas independentes; grupos<br />
de compra-redes independentes (Euromaster e<br />
First Stop, por exemplo); nova distribuição (casos,<br />
entre outros, da Norauto; Midas, Feu Vert); concessionários<br />
e ainda a internet.<br />
De seguida, irão focar-se nos segmentos de pneus<br />
comercializa<strong>dos</strong> no espaço europeu, fazendo um<br />
retrato da realidade <strong>dos</strong> Premium, Quality e Budget<br />
no mercado.<br />
O que estão os fabricantes, os distribuidores e os<br />
pontos de venda deste mercado a fazer atualmente?<br />
Esta será outra das questões que os oradores tentarão<br />
responder neste primeiro painel. Nesta primeira<br />
apresentação do dia, haverá ainda espaço para os responsáveis<br />
da Continental <strong>Pneus</strong> darem a sua visão<br />
sobre as tendências do mercado: uso da internet,<br />
redução das margens, aumento de venda de pneus<br />
usa<strong>dos</strong> e do crescente número de atores do mercado<br />
(supermerca<strong>dos</strong>, grandes superfícies, internet, distribuidores<br />
de peças). E ainda sobre as oportunidades<br />
que espreitam no sector. Ou seja, “receitas” para<br />
acrescentar valor, melhorar a qualidade <strong>dos</strong> serviços,<br />
bem como para renovar e modernizar os pontos de<br />
venda e diversificar os serviços, inovando e criando,<br />
de modo a minimizar os riscos de um mercado em<br />
polvorosa competitividade.<br />
06 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> PNEUS | <strong>Fevereiro</strong> <strong>2015</strong>
www.revista<strong>dos</strong>pneus.pt | 07
Antevisão Conferência Ibérica de <strong>Pneus</strong><br />
//////////////////////////////<br />
José Luis Rodriguez<br />
w Repr. Com. Fabricantes Espanha<br />
Juan Ramón Pérez<br />
w Presidente da ADINE<br />
2º. Painel 9h45-10h15<br />
Associativismo no sector <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong><br />
na Península Ibérica<br />
O segundo painel do dia será composto por vários<br />
oradores: Jorge Vieira (Comissão Especializada de<br />
Produtores de <strong>Pneus</strong> da ACAP); Pedro Nascimento<br />
(Comissão Especializada de Retalhistas de <strong>Pneus</strong> da<br />
ACAP); José Luis Rodriguez (Comissão de Fabricantes<br />
de <strong>Pneus</strong> de Espanha) e Juan Ramón Pérez (Associação<br />
de Distribuidores e Importadores de <strong>Pneus</strong><br />
de Espanha). Dois representantes portugueses e dois<br />
espanhóis, que se debruçarão sobre uma das lacunas<br />
mais evidentes do sector de retalho <strong>dos</strong> pneus: as carências<br />
de regulamentação, uma área onde as associações<br />
têm uma palavra a dizer. Quais são os benefícios<br />
do associativismo para o negócio <strong>dos</strong> pneus e de que<br />
forma têm as associações espanholas e portuguesas<br />
contribuído para o aumento da rentabilidade <strong>dos</strong> diferentes<br />
operadores económicos envolvi<strong>dos</strong> (retalhistas,<br />
importadores e recauchutadores, entre outros) será o<br />
tema forte deste debate.<br />
Outro <strong>dos</strong> problemas em discussão, neste segundo painel,<br />
será a importação de pneus sem qualquer controlo.<br />
Os quatro oradores darão a sua opinião sobre o impacto<br />
que têm no mercado as importações e transações não<br />
sujeitas a Ecovalor e IVA. E apontarão soluções para<br />
evitar o flagelo.<br />
Mas não só. Muitas outros temas serão debati<strong>dos</strong><br />
pelos representantes destas associações ibéricas. Até<br />
que ponto a venda de pneus usa<strong>dos</strong> representa uma<br />
ameaça para o equilíbrio financeiro do sector? Haverá<br />
campanhas de sensibilização <strong>dos</strong> condutores sobre o<br />
estado <strong>dos</strong> pneus? E quais os resulta<strong>dos</strong>? O que podem<br />
os profissionais do sector fazer a nível local ou regional<br />
para alertar os automobilistas do perigo de circularem<br />
com os pneus em mau estado? Por fim, o que deve ser<br />
feito em termos de formação <strong>dos</strong> recursos humanos<br />
dentro das oficinas de pneus. Pontos de interesse não<br />
faltarão neste segundo painel.<br />
Guillermo de Llera<br />
w Diretor Geral GIPA<br />
Fernando Alcorta<br />
w Dir. Div. Automóvel GFK<br />
Climénia Silva<br />
w Diretora da Valorpneu<br />
3º. Painel 10h15-10h45<br />
Da<strong>dos</strong> estatísticos do Mercado Ibérico de <strong>Pneus</strong><br />
Para compreender as partes de um sector complexo<br />
como o <strong>dos</strong> pneus será necessário estudá-lo na sua<br />
globalidade. Tomar-lhe o peso. Ora, para essa análise<br />
aprofundada do sector, ninguém estará mais habilitado<br />
do que os oradores do terceiro painel: Guillermo<br />
de Llera, diretor geral da GIPA Portugal, e<br />
Fernando Alcorta, diretor geral da GfK Espanha.<br />
Neste debate serão apresenta<strong>dos</strong> da<strong>dos</strong> sobre as vendas<br />
de veículos em cada um <strong>dos</strong> países e sobre a quilometragem<br />
média realizada pelos automobilistas – a<br />
diminuir quando comparada com anos anteriores.<br />
Segundo estu<strong>dos</strong> da GIPA sobre o mercado pós-<br />
-venda automóvel na Península Ibérica, este continua<br />
a descer em consequência de quedas <strong>dos</strong> três<br />
componentes: parque automóvel, quilometragem e<br />
diminuição do investimento do próprio condutor,<br />
que cada vez tem menos capitais próprios e acesso<br />
ao crédito. Mas será que a diminuição das vendas de<br />
automóveis novos favorece a venda de pneus, uma<br />
vez que cada veículo novo traz já cinco pneus novos<br />
incluí<strong>dos</strong> na venda? Ou será esta “vantagem” apenas<br />
teórica? Por outras palavras, será que os restantes<br />
factores adversos (os referi<strong>dos</strong> “três componentes”<br />
que levaram à descida do mercado de vendas de<br />
veículos novos) terão também uma má influência<br />
direta no mercado de pneus, impedindo-o assim de<br />
aproveitar as “oportunidades” de um parque automóvel<br />
mais envelhecido?<br />
Nada como ouvir os representantes das empresas<br />
que analisam profundamente as estatísticas oficiais<br />
<strong>dos</strong> dois países.<br />
08 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> PNEUS | <strong>Fevereiro</strong> <strong>2015</strong>
4º. Painel 11h30-12h00<br />
<strong>Pneus</strong> em Fim de Vida na Península Ibérica<br />
Climénia Silva, diretora da Valorpneu e Gabriel<br />
Leal, diretor geral da Signus serão os oradores do<br />
quarto painel do dia. Ambos tratarão de descrever a<br />
evolução da atividade das empresas gestoras de pneus<br />
em fim de vida em Portugal e Espanha.<br />
Neste debate será possível apurar quantos postos de<br />
trabalho diretos originou a criação destas empresas<br />
e qual tem sido a sua capacidade para promover a<br />
reciclagem de pneus em fim de vida. As realidades<br />
entre os dois países, porém, não são iguais. E Gabriel<br />
Leal tratará de o explicar. Em Espanha existem duas<br />
entidades gestoras. Representará este facto um claro<br />
benefício para o mercado <strong>dos</strong> pneus ao nível <strong>dos</strong> seus<br />
diferentes agentes económicos (importadores-fabri-<br />
cantes, importadores-independentes, distribuidores,<br />
retalhistas...), tirando partido da consequente concorrência<br />
entre entidades?<br />
Quantos pontos de recolha existem atualmente num<br />
e noutro país e qual é o destino <strong>dos</strong> pneus recolhi<strong>dos</strong><br />
pelas entidades gestoras? Climénia Silva responderá<br />
pela Valorpneu e Gabriel Leal pela Signus. Nas suas<br />
apresentações, os responsáveis detalharão o processo<br />
de valorização <strong>dos</strong> pneus usa<strong>dos</strong>, nos respetivos países,<br />
dando a sua opinião sobre se são (ou não) suficientes<br />
as empresas a trabalhar nesta área, de modo<br />
a dar resposta ao volume de pneus usa<strong>dos</strong> forneci<strong>dos</strong><br />
pelas entidades gestoras.<br />
A percentagem de pneus usa<strong>dos</strong> que estão atualmente<br />
a ser recauchuta<strong>dos</strong> e o que falta fazer na Península<br />
Ibérica em termos de pneus em fim de vida<br />
serão outros <strong>dos</strong> temas a merecer a atenção <strong>dos</strong> dois<br />
oradores. Os responsáveis destas entidades gestoras<br />
revelarão ainda as ações de marketing e comunicação<br />
previstas para <strong>2015</strong> e a forma como pensam<br />
enquadrar as atividades decorrentes da gestão e valorização<br />
de pneus usa<strong>dos</strong> nos atuais conceitos de<br />
economia verde.<br />
Gabriel Leal<br />
w Diretor Geral da Signus<br />
Rita Marques<br />
w Administradora. da Fedima<br />
5º. Painel 12h00-12h30<br />
O Pneu Recauchutado no Mercado Ibérico<br />
O quinto e último painel do período da manhã contará<br />
com a participação de Rita Marques, administradora<br />
da Fedima, José Gomes, Administrador da<br />
Recauchutagem Nortenha e ainda de Salvador Pérez,<br />
Presidente do Grupo Soledad.<br />
A recauchutagem, processo que transforma pneus<br />
usa<strong>dos</strong>, designa<strong>dos</strong> nesta indústria de carcaças (e<br />
que não apresentem danos estruturais...) em pneus<br />
capazes de serem reutiliza<strong>dos</strong> através da aplicação<br />
de um novo piso, será o tema central deste painel.<br />
Qual o contributo do pneu recauchutado para o mercado,<br />
tendo em conta a evolução tecnológica do pneu<br />
novo? Mais. Estarão os recauchutadores “independentes”<br />
sob fogo cruzado <strong>dos</strong> fabricantes de pneus<br />
novos, atendendo a que estes apresentam, to<strong>dos</strong> eles,<br />
diversos programas de fabrico e comercialização de<br />
pneus recauchuta<strong>dos</strong>?<br />
Os oradores não esquecerão as respostas a estas<br />
questões. Nem deixarão de comentar os processos<br />
de homologação a que os pneus recauchuta<strong>dos</strong> são<br />
submeti<strong>dos</strong> para cumprirem as obrigatórias normas<br />
de segurança, fiabilidade e resistência.<br />
Dado encontrarem-se, neste quinto painel, entre<br />
os oradores participantes, portugueses e espanhóis,<br />
será possível analisar, a sobrevivência (ou falência)<br />
<strong>dos</strong> recauchutadores de dimensão mais modesta. E<br />
ainda se, num contexto europeu e mesmo mundial,<br />
existirá espaço para os recauchutadores ibéricos,<br />
enquanto empresas exportadoras e competitivas...<br />
José Gomes<br />
w Adm. Recauchutagem Nortenha<br />
Salvador Pérez<br />
w Presidente Grupo Soledad<br />
Paulo Cristóvão<br />
w Diretor Geral Pneubase<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.pt | 09
Antevisão Conferência Ibérica de <strong>Pneus</strong><br />
//////////////////////////////<br />
6º. Painel - 14h30-15h00<br />
O Retalho Tradicional vs Nova Distribuição<br />
e as Redes de Oficinas na Península Ibérica<br />
Rui Carrasqueira<br />
w Administrador Pneu Furado<br />
Pedro Teixeira<br />
w Diretor Best Drive<br />
O aumento da concorrência no retalho <strong>dos</strong> pneus<br />
deve-se, em primeiro lugar, à entrada de novos atores<br />
na distribuição: oficinas multimarca, concessionários<br />
de marca e centros auto atuam hoje no negócio <strong>dos</strong><br />
pneus. Com base nesta premissa, o sexto painel da<br />
Conferência Ibérica de <strong>Pneus</strong> estabelecerá um paralelo<br />
entre a tradição e o futuro. Paulo Cristóvão,<br />
diretor geral da Pneubase (Rede Euromaster), Rui<br />
Carrasqueira, administrador da Pneu Furado (Rede<br />
Vulco) e Pedro Teixeira, diretor geral da Best Drive<br />
serão os oradores deste debate que abrirá os traba-<br />
No atual contexto, as oficinas de pneus estão a sentir-<br />
-se obrigadas a diversificar os seus serviços, de modo<br />
a conseguirem fidelizar os clientes e aumentarem a<br />
rentabilidade do negócio. A substituição de pneus<br />
permite que o mecânico tenha acesso aos principais<br />
componentes de segurança do veículo e possa aconselhar<br />
o seu proprietário a mudar os componentes<br />
que não estejam em condições, nomeadamente os<br />
travões, amortecedores, transmissão e direção. Subordinado<br />
ao tema “Distribuição de Peças Automóvel<br />
para Oficinas de <strong>Pneus</strong>”, este sétimo painel de<br />
debate contará com a presença de Ângelo Lopes,<br />
diretor de vendas da AD Portugal e de Carmelo<br />
Pinto, diretor geral do Grupo Serca Automoción.<br />
Tanto o orador português como o espanhol procurarão<br />
explicar ao público presente no evento, quais são<br />
os fatores que mais valorizam as oficinas de pneus na<br />
escolha de um fornecedor de peças aftermarket. Será<br />
o produto? O serviço? A disponibilidade de stocks?<br />
O preço? Ou to<strong>dos</strong> estes fatores em conjunto? Que<br />
outros serviços e produtos pode um distribuidor ofelhos<br />
do período vespertino do evento. Entre outros<br />
temas, este painel, procurará apurar se o mercado<br />
ibérico está a aderir ao conceito das redes ou se este<br />
resiste independente. Os participantes tratarão ainda<br />
de explicar quais as vantagens e os inconvenientes<br />
das redes controladas por fabricantes em relação às<br />
redes independentes e quais os benefícios de um<br />
retalhista ao aderir a uma rede. Mas não só. Oradores<br />
qualifica<strong>dos</strong> e experientes, os responsáveis por este<br />
painel colocarão ainda em cima da mesa as seguintes<br />
questões: uma oficina de pneus já não consegue<br />
ser rentável apenas com serviços de pneus? Terão<br />
de evoluir para o conceito de “Mechanical Company”,<br />
acrescentando ao seu portfólio de produtos<br />
e serviços a mecânica com revisões certificadas, a<br />
colisão e choque, a pintura, a substituição de vidros<br />
e a venda de seguros, por exemplo? Até que ponto<br />
podem os pneus ser importantes na faturação de<br />
uma oficina? E por último: qual a diferença entre<br />
a rentabilidade do pneu versus a rentabilidade da<br />
mecânica em geral?<br />
Ângelo Lopes<br />
w Diretor Vendas AD Portugal<br />
7º. Painel - 15h00-15h30<br />
Distribuição de Peças Automóvel<br />
para Oficinas de <strong>Pneus</strong><br />
Carmelo Pinto<br />
w Diretor-Geral do Grupo Serca<br />
Pedro Jesus<br />
w Diretor Geral Cometil<br />
recer? Neste espaço de debate, oportunidade ainda<br />
para ficar a conhecer como funciona a logística das<br />
peças aftermarket para as oficinas de pneus. E quais<br />
são os maiores desafios da atualidade neste sector<br />
das peças aftermarket para os retalhistas de pneus.<br />
10 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> PNEUS | <strong>Fevereiro</strong> <strong>2015</strong>
8º. Painel - 15h30-16h00<br />
Equipamentos para Oficinas de <strong>Pneus</strong><br />
A massificação do automóvel e o crescimento do<br />
parque mundial tem contribuído categoricamente<br />
para a atividade <strong>dos</strong> fabricantes, distribuidores e<br />
operadores do sector de pneus. Neste oitavo painel<br />
de debate, Pedro Jesus, diretor geral da Cometil e<br />
José Maria Aguado, administrador da empresa<br />
espanhola Aguado Automoción farão a análise ao<br />
atual panorama (e ao seu futuro) do equipamento<br />
concebido para as oficinas de pneus ibéricas. Estará<br />
este mercado a recuperar? Que tipo de equipamentos<br />
têm mais procura? As marcas premium ou as low<br />
cost? Quais os fatores que os clientes mais valorizam<br />
ao escolherem uma marca de equipamentos? O que<br />
faz hoje a diferença neste negócio? Estas são apenas<br />
algumas das abordagens que os dois oradores terão<br />
neste penúltimo painel da Conferência Ibérica de<br />
<strong>Pneus</strong>. Ainda neste quadro, os responsáveis analisarão<br />
a tendência das casas de pneus para reestruturar<br />
o seu negócio, de modo a adoptar os serviços<br />
rápi<strong>dos</strong>. Será esta realidade nociva nos dois países?<br />
Em nenhum deles? Já agora, o que pensam os dois<br />
oradores do TPMS (Sistema Eletrónico de Controlo<br />
da Pressão <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> de Veículos)? Trará este sistema<br />
novas oportunidades de negócio? Pedro Jesus<br />
e José Maria Aguado falarão ainda sobre a questão<br />
da formação <strong>dos</strong> mecânicos nas oficinas de pneus.<br />
Uma necessidade para ajudar a ultrapassar o grau de<br />
dificuldade das diferentes intervenções mecânicas.<br />
José Maria Aguado<br />
w Administ. Aguado Automoción<br />
Hugo Ureta<br />
w Dir. Rel. Institucionais Michelin<br />
9º. Painel - 16h00-16h30<br />
Análise do Mercado Ibérico de <strong>Pneus</strong><br />
(Turismo, SUV, 4x4, Pesa<strong>dos</strong>, Agrícolas e Engenharia)<br />
A crise económica que Portugal e Espanha têm atravessado<br />
nos últimos anos está a influenciar o desenvolvimento<br />
do sector e <strong>dos</strong> respetivos segmentos?<br />
E neste contexto de retração económica, as marcas<br />
também económicas estarão a ganhar quota de<br />
mercado? E qual o futuro das marcas <strong>dos</strong> segmentos<br />
Quality e Budget? No nono e último painel da<br />
primeira Conferência Ibérica de <strong>Pneus</strong>, Hugo Ureta,<br />
diretor de Relações Institucionais da Michelin; Víctor<br />
Manuel Cañizares, Vice-Presidente Vendas e<br />
Marketing da Yokohama Iberia; Ramón Martinez<br />
Portillo, diretor geral da Trelleborg e Luís Martins,<br />
diretor geral da Gripen Wheels Iberia começarão<br />
por responder a estas perguntas. A que se seguirá a<br />
abordagem a outros temas que preocupam o sector.<br />
Por exemplo: se o facto de os grandes operadores<br />
“oficiais” terem as suas bases logísticas em Espanha<br />
será benéfico para o negócio ou contribuirá apenas<br />
para reduzir a qualidade do serviço ao retalhista...<br />
Ou ainda se o aumento do número <strong>dos</strong> distribuidores<br />
regionais não virá, de alguma forma, a entrar<br />
em rota de colisão com as estratégias de distribuição<br />
das próprias marcas, fomentando a proliferação da<br />
oferta das marcas, por vezes oferecida por retalhistas<br />
menos especializa<strong>dos</strong>, e a preços inadequa<strong>dos</strong><br />
ao valor da marca e do serviço? Os oradores deste<br />
último painel abordarão também a importância <strong>dos</strong><br />
diferentes canais de distribuição (fabrico, recauchutagem,<br />
venda ao consumidor final (frota), distribuição,<br />
retalho, B2C) e a forma como estes influenciam<br />
o futuro do comércio de pneus no contexto ibérico.<br />
Haverá tempo ainda para analisar o impacto da etiqueta<br />
no fabrico <strong>dos</strong> pneus e nas respectivas evoluções<br />
de vendas. Estes oradores irão também dar a<br />
sua opinião sobre os seguintes assuntos: Será que a<br />
distribuição independente tem ganho terreno com<br />
o aparecimento de novos grossistas internacionais<br />
que passam a operar diretamente em Portugal e<br />
Espanha? E o que poderá um importador independente<br />
(ou grossista geral) fazer para se diferenciar<br />
no mercado ibérico?<br />
Víctor Manuel Cañizares<br />
w Vice-Presidente Vendas<br />
e Marketing da Yokohama Iberia<br />
Ramón Martínez Portillo<br />
w Diretor Geral Trelleborg<br />
Luis Martins<br />
w Diretor Gripen Wheels Iberia<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.pt | 11
Dossier<br />
<strong>Pneus</strong> SUV e 4x4<br />
12 | REVISTA DOS PNEUS | <strong>Fevereiro</strong> <strong>2015</strong>
Versatilidade total<br />
No universo <strong>dos</strong> pneus ligeiros, os que equipam os SUV (Sport Utility<br />
Vehicles) e as viaturas 4x4 oferecem versatilidade total. Nesta edição,<br />
passamos em revista os protagonistas de várias marcas e analisamos como<br />
esteve o mercado em 2014<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
Os pneus 4x4 fazem parte do chamado segmento<br />
Consumer, juntando-se aos pneus<br />
ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros.<br />
E englobam os que se destinam a equipar<br />
os SUV (Sport Utility Vehicles), tipo de automóvel que<br />
reúne cada vez mais adeptos. Contudo, um pneu SUV<br />
não é propriamente um pneu 4x4, uma vez que existem<br />
diferenças de conceção entre eles e ambos se<br />
destinam a utilizações específicas. Para mais, um SUV<br />
não tem forçosamente de dispor de tração às quatro<br />
rodas. Daí que possa não fazer sentido equipá-lo com<br />
pneus 4x4. Por outro lado, um pneu SUV, não foi, a<br />
priori, concebido para responder às exigências de um<br />
veículo todo-o-terreno.<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.pt | 13
Dossier<br />
<strong>Pneus</strong> SUV e 4x4<br />
w SOLUÇÃO DE COMPROMISSO<br />
Não existe nenhum fabricante capaz de<br />
propor, num único pneu, um desempenho<br />
eficaz em to<strong>dos</strong> os tipos de terreno. Se um<br />
determinado pneu é excelente para lama, é<br />
certo e sabido que a sua eficácia em asfalto<br />
será péssima: emitirá elevado ruído de rolamento,<br />
proporcionará pouca aderência e o<br />
piso rapidamente ficará gasto. E o contrário<br />
também é válido: um pneu de asfalto terá<br />
um desempenho mau na lama, uma vez que<br />
os sulcos existentes no seu piso, concebi<strong>dos</strong><br />
para proporcionar boa aderência em superfícies<br />
duras e lisas, rapidamente ficarão cheios<br />
de lama, impedindo, deste modo, que haja<br />
tração.<br />
BFGOODRICH ALL-TERRAIN T/A KO<br />
Controlo em to<strong>dos</strong> os terrenos<br />
w w Propriedade da Michelin, a BFGoodrich<br />
é um <strong>dos</strong> construtores mais experientes em<br />
matéria de pneus 4x4. Prova disso, chega-nos<br />
através do modelo All-Terrain T/A KO. Com<br />
um piso misto (50% estrada; 50% todo-o-<br />
-terreno), este pneu oferece polivalência total<br />
para retirar o máximo prazer da condução.<br />
Em qualquer tipo de terreno. Para além<br />
disso, anuncia excelente tração em todas as<br />
superfícies (betume, gravilha, areia, lama) e<br />
promete robustez e longevidade excecionais<br />
para ultrapassar os limites.<br />
Dotado de lamelas grandes nos ombros e<br />
de um prolongamento da forma nos flancos,<br />
o All-Terrain T/A KO oferece polivalência<br />
total para retirar o máximo prazer da condução<br />
em to<strong>dos</strong> os tipos de terreno. As lamelas<br />
agressivas e recortadas, permite-lhe proporcionar<br />
excelente motricidade em to<strong>dos</strong><br />
os tipos de piso. Já a carcaça com estrutura<br />
“Trigard" (três lonas de proteção) permite-<br />
-lhe reclamar uma robustez e uma durabilidade<br />
que vai para além <strong>dos</strong> limites.<br />
A escolha de um pneu SUV ou 4x4 é sempre<br />
vista como uma solução de compromisso.<br />
Depende das características do veículo, da<br />
utilização que a ele se der, <strong>dos</strong> terrenos onde<br />
se circule e até das condições climatéricas.<br />
Como não é prático nem económico o proprietário<br />
de um SUV ou viatura 4x4 (seja ela<br />
todo-o-terreno ou não) ter jogos completos<br />
para cada aplicação, os fabricantes de pneus<br />
desenvolvem modelos que possam servir<br />
ao maior número possível de utilizadores,<br />
tendo em atenção que também a esmagadora<br />
maioria <strong>dos</strong> veículos se destina a uso<br />
variado: estrada, autoestrada, cidade, passeios<br />
de fim-de-semana, incursões por terrenos<br />
arenosos, irregulares e lamacentos. Seja qual<br />
for o caso, circulando sempre bastante mais<br />
em estrada do que fora dela.<br />
Os pneus que procuram oferecer uma<br />
solução de compromisso são os chama<strong>dos</strong><br />
“multiuso” (mistos). Não sendo muito bons<br />
em nenhum tipo de piso, conseguem oferecer<br />
um desempenho aceitável em mais ou<br />
menos to<strong>dos</strong> eles. Mas é fundamental que o<br />
condutor tenha bem presente as limitações<br />
<strong>dos</strong> pneus que tem monta<strong>dos</strong> no seu SUV ou<br />
veículo 4x4, de modo a não exigir-lhes mais<br />
do que aquilo para que foram projeta<strong>dos</strong>. E,<br />
por outro lado, para saber que pneus deve<br />
escolher se pretender optar por uma utilização<br />
mais específica.<br />
BRIDGESTONE DUELER H/P SPORT<br />
Temperamento desportivo<br />
CONTINENTAL CONTICROSSCONTACT UHP<br />
Veículos 4x4 de alta performance<br />
w w É a coqueluche da Bridgestone na categoria<br />
de pneus de Verão para SUV e 4x4.<br />
Responde pelo nome de Dueler H/P Sport.<br />
Está disponível, também, com tecnologia<br />
Run Flat. Quer isto dizer que, algumas medidas,<br />
estão aptas a circular totalmente sem ar<br />
durante 80 km, desde que não se excedam os<br />
80 km/h. Anunciando um comportamento<br />
e estabilidade sempre excelentes, este pneu<br />
propõe um elevado nível de tração e uma<br />
ótima resposta de travagem em pisos molhadas.<br />
Tudo sem afetar o conforto da condução.<br />
Apresentando um design dinâmico e reforçado,<br />
graças a um piso assimétrico (zona exw<br />
w É o pneu 4x4 mais desportivo da Continental.<br />
Responde pelo nome de Conti-<br />
CrossContact UHP. Concorre no segmento<br />
<strong>dos</strong> pneus de elevado desempenho (Ultra<br />
High Performance). Foi o vencedor do teste<br />
Auto Bild Alles Allrad 5/2004, na medida<br />
225/55R17 97W. Na opinião <strong>dos</strong> pilotos que<br />
o testaram, é “equilibrado, oferece uma performance<br />
de alto nível, tem boa estabilidade<br />
em curva e dispõe de excelente manobrabilidade<br />
em piso seco. Para além de registar<br />
curtas distâncias de travagem em piso seco<br />
e molhado e de emitir um reduzido nível de<br />
ruído." Dotado de blocos sóli<strong>dos</strong> do ombro<br />
terior para superfícies secas e zona interior<br />
para superfícies molhadas, acabando por ser<br />
uma solução de compromisso), o Dueler H/P<br />
Sport está disponível com jantes de 16” a 20”,<br />
larguras de piso de 205 a 315 mm, séries 65<br />
a 35 e símbolos de velocidade H, V, W e Y.<br />
com ligações às lamelas do piso (que oferecem<br />
manobrabilidade, estabilidade em curva<br />
e boa tração/travagem), o ContiCrossContact<br />
UHP apresenta sulcos circunferenciais<br />
largos para absorver e expelir a água, resistindo,<br />
por isso, ao fenómeno do aquaplaning.<br />
14 | REVISTA DOS PNEUS | <strong>Fevereiro</strong> <strong>2015</strong>
DUNLOP SP QUATTROMAXX<br />
Precisão e prazer de condução<br />
w w O Dunlop SP Quattromaxx, anuncia excelente<br />
feedback da estrada, boa precisão de direção<br />
graças à tecnologia DuPont Kevlar®,<br />
boa aderência em piso seco e molhado e elevada<br />
resistência ao aquaplaning. Entre as tecnologias<br />
que emprega, encontra-se o design assimétrico<br />
do piso (desempenho melhorado em linha reta<br />
e em curva; maior resistência ao aquaplaning),<br />
o perfil mais plano do piso (maior estabilidade<br />
e precisão de direção; desgaste reduzido das<br />
extremidades; excelente estabilidade e precisão<br />
em curva; aderência superior em piso seco),<br />
o piso multiraio (controlo consideravelmente<br />
melhor da evolução do contacto em todas as<br />
condições de condução) e o sistema específico<br />
de assentamento do talão (maior feedback da<br />
estrada; maior estabilidade e precisão).<br />
FEDIMA EXTREME<br />
Especialistas do todo-o-terreno<br />
w w Os verdadeiros adeptos do todo-o-terreno<br />
puro e das manobras mais trialeiras conhecem<br />
de ginjeira o Fedima Extreme. Embora recauchutado,<br />
este pneu deve toda a sua eficácia ao<br />
tipo de piso de que dispõe. Preparado para<br />
enfrentar os terrenos mais exigentes, graças<br />
ao sulcos profun<strong>dos</strong> e ao facto de estes se<br />
encontrarem separa<strong>dos</strong> entre si, o que acaba<br />
por evitar que fiquem muito enlamea<strong>dos</strong> e<br />
crava<strong>dos</strong> de sedimentos que impeçam a sua<br />
progressão, este pneu não será a melhor opção<br />
para circular em estrada, pois dispõe de elevado<br />
ruído de rolamento, mas consiste numa<br />
das melhores opções para as atividades fora de<br />
estrada. O Fedima Extreme é apenas um <strong>dos</strong><br />
muitos modelos que esta marca disponibiliza<br />
para condução off road.<br />
FIRESTONE DESTINATION HP<br />
Quebrar barreiras<br />
w w As barreiras existem para serem quebradas.<br />
É por isso que o novo Destination HP, o<br />
emblemático pneu da Firestone para SUV, tem<br />
tudo o que é necessário para ultrapassá-las.<br />
Com uma aparência desportiva e moderna,<br />
o Destination HP anuncia quatro principais<br />
características. A primeira diz respeito à otimização<br />
da distribuição <strong>dos</strong> sulcos. A segunda<br />
consiste na ponte de união do sulco central 3D,<br />
que melhora a rigidez do bloco sem obstruir o<br />
fluxo da água. A rigidez <strong>dos</strong> blocos do ombro,<br />
que maximizam a aderência e a resposta da<br />
direção, é a terceira característica principal,<br />
centrando-se a quarta na construção da carcaça,<br />
que reduz o desgaste irregular ao melhorar<br />
a distribuição da pressão, permitindo, deste<br />
modo, um desempenho elevado e equilibrado.<br />
PUB<br />
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Dossier<br />
<strong>Pneus</strong> SUV e 4x4<br />
w TUDO NO MESMO SACO<br />
Sendo um pneu SUV diferente de um pneu<br />
4x4, porquê incluí-los na mesma categoria?<br />
André Bettencourt, Diretor de Marketing e<br />
Gestor de Produtos de Consumo da Bridgestone<br />
Portugal, dá a resposta: “Em Portugal,<br />
como no resto da Europa, a venda de pneus<br />
SUV está integrada nas vendas totais de pneus<br />
4x4. Na realidade, esta designação está relacionada<br />
com o próprio mercado automóvel.<br />
Mas se olharmos, também, para essa indústria,<br />
verificamos que os SUV são cada vez mais<br />
distintos <strong>dos</strong> verdadeiros veículos 4x4. Por<br />
isso, estarmos a juntar pneus SUV com pneus<br />
4x4 talvez seja um erro.”<br />
GOODYEAR WRANGLER HP ALL WEATHER<br />
Equipado para todas as estações<br />
w w O pneu de 4x4 inteligente que oferece<br />
um desempenho de topo durante todo o<br />
ano. É desta forma que a Goodyear define<br />
o Wrangler HP All Weather. Anunciando<br />
um excelente desempenho durante todo o<br />
ano, este pneu proporciona ótima aderência<br />
em piso molhado e no Inverno, oferece elevada<br />
resistência ao aquaplaning e destaca-se<br />
pela condução confortável e silenciosa. Foi<br />
escolhido pelos construtores de automóveis<br />
Volkswagen, Land Rover, Nissan e Ford<br />
para equipar, de origem, os modelos Amarok,<br />
Discovery, Navara e Kuga. Entre as suas<br />
principais vantagens encontra-se o excelente<br />
desempenho em todas as estações do ano.<br />
A tecnologia SmartTRED Weather Reactive<br />
adapta o comportamento às condições da<br />
estrada, para que o condutor possa utilizar o<br />
mesmo conjunto de pneus ao longo de todo<br />
o ano. O Wrangler HP All Weather apresenta<br />
sulcos profun<strong>dos</strong> e amplos que canalizam a<br />
lama para ajudar o condutor a enfrentar terrenos<br />
difíceis.<br />
De acordo com o mesmo responsável, “o<br />
mercado <strong>dos</strong> pneus 4x4 apresentou, em<br />
Portugal, no ano de 2014, um crescimento<br />
de 24,6% em relação ao ano anterior, o que<br />
é um indicador fortemente positivo. Porém,<br />
desta percentagem de crescimento, não sabemos<br />
quantos são pneus SUV e pneus 4x4.<br />
Infelizmente, os da<strong>dos</strong> do Europool, por onde<br />
regemos a informação do mercado, não segmentam<br />
em pormenor as vendas deste tipo<br />
de pneu. No entanto, quando olhamos para<br />
as vendas por medida, constatamos que as<br />
de SUV foram aquelas que maior crescimento<br />
apresentaram. E isso é um sintoma que as<br />
vendas totais deste tipo de pneus têm estado<br />
a crescer face aos verdadeiros pneus 4x4.”<br />
As medidas tradicionais de pneus 4x4, diz<br />
André Bettencourt, “têm vindo a cair ano após<br />
ano (apesar de algumas exceções) e tudo<br />
nos leva a crer que, nos próximos anos, este<br />
segmento de mercado seja dominado pelas<br />
medidas de SUV. Sobre o crescimento total<br />
(sell-in), achamos o mesmo algo desajustado<br />
das vendas <strong>dos</strong> nossos clientes (sell-out), o que<br />
poderá dar a entender que as vendas registadas<br />
no Europool nem sempre se referem a<br />
vendas para consumo interno.”<br />
w AMEAÇAS E CRITÉRIOS<br />
Do Diretor de Marketing e Gestor de Produtos<br />
de Consumo da Bridgestone Portugal<br />
HANKOOK VENTUS S1 EVO<br />
Porte atlético<br />
w w Apresentando um desenho de piso<br />
especial projetado para SUV de elevado<br />
porte e rápi<strong>dos</strong>, o Hankook Ventus S1 evo<br />
consiste, cada vez mais, numa opção a ter<br />
em conta no mercado. Como o próprio construtor<br />
sul-coreano define, este pneu estabelece<br />
um novo padrão na sua categoria. O seu<br />
perfil e estrutura asseguram, também, ótima<br />
superfícies de contacto com o solo, ideal para<br />
o desempenho reativo a altas velocidades. A<br />
otimização da zona de contacto com o solo<br />
traduz-se numa melhor manobrabilidade e<br />
performance, quer em piso seco quer molhado,<br />
enquanto que o desenho do piso e o<br />
KUMHO CRUGEN HP91<br />
Segmento UHP<br />
w w Lançado recentemente em Portugal<br />
pela Aguesport, importador exclusivo desta<br />
marca sul-coreana para o nosso país, o Crugen<br />
HP91 da Kumho consiste num pneu<br />
UHP (Ultra High Performance) para SUV.<br />
Entre as suas principais características encontram-se<br />
os materiais de alta tecnologia<br />
que se destinam a oferecer ótima aderência<br />
em piso molhado, a boa estabilidade da condução<br />
mesmo a elevada velocidade, o baixo<br />
desgaste conseguido através da utilização de<br />
sílica altamente dispersível, a excelente resistência<br />
ao aquaplaning, à elevada estabilidade<br />
em curva e a nova tecnologia ESCOT para<br />
tamanho da pegada reduzem o risco de aquaplaning,<br />
minimizam o ruído e aumentam a<br />
estabilidade. Das inúmeras medidas disponíveis,<br />
algumas podem ser requisitadas com<br />
tecnologia Run Flat, outras com capacidade<br />
de carga adicional de 70 kg.<br />
melhor manobrabilidade. Anunciando um<br />
nível de ruído exterior de 71 e 72 dB, o Crugen<br />
HP91 pode ser requisitado com larguras<br />
de piso entre 235 e 315 mm, séries 70 a 35,<br />
jantes de 17” a 21” e símbolos de velocidade<br />
V, W e Y.<br />
16 | REVISTA DOS PNEUS | <strong>Fevereiro</strong> <strong>2015</strong>
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www.revista<strong>dos</strong>pneus.pt | 17
Dossier <strong>Pneus</strong> SUV e 4x4<br />
quisemos, também, saber que ameaças pairam<br />
sobre este mercado. Atente-se na sua<br />
resposta: “A Bridgestone, como outras marcas,<br />
apresenta, para o segmento de pneus 4x4/<br />
SUV, uma gama diversificada, com produtos<br />
para utilização em autoestrada (veículos mais<br />
desportivos, como os SUV premium), estrada<br />
(SUV, crossovers ou 4x4) e fora de estrada (essencialmente<br />
veículos 4x4, apesar de alguns<br />
SUV também poderem ser equipa<strong>dos</strong> com<br />
esses pneus).” Perante esta gama alargada,<br />
uma das ameaças, diz André Bettencourt, “é<br />
o envelhecimento do parque automóvel de<br />
verdadeiros veículos 4x4. As vendas destes<br />
veículos têm sofrido bastante com as alterações<br />
fiscais e, por isso, o tipo de pneus que se<br />
vende é, também, proporcional. Ou seja, os<br />
produtos para o fora de estrada das marcas<br />
premium apresentam vendas mais baixas do<br />
que em anos anteriores. E isso é um sinal de<br />
envelhecimento (os clientes optam por marcas<br />
mais baratas) e de que o mercado está a<br />
apontar para novas oportunidades. Por outro<br />
lado, as marcas mais económicas e até algumas<br />
empresas de recauchutagem, acabam<br />
por ser uma ameaça ao volume global. Já no<br />
que diz respeito às oportunidades, assistimos<br />
ao forte crescimento <strong>dos</strong> pneus SUV e <strong>dos</strong><br />
pneus SUV com tecnologia Run Flat. É aí que<br />
o futuro se jogará.”<br />
E que critérios consideram os automobilistas<br />
essenciais na escolha de pneus SUV/4x4<br />
para equipar as suas viaturas? Na opinião do<br />
mesmo responsável, “um <strong>dos</strong> fatores principais<br />
é o produto que vem de origem. Sendo os<br />
pneus SUV aqueles que maior crescimento<br />
apresentam, em muito depende o tipo de<br />
pneu que cada veículo traz de origem. Em<br />
alguns casos, são poucas as marcas que<br />
conseguem produzir pneus em medidas tão<br />
complexas como as de jantes de 19”, 20” e<br />
21”, bem como medidas de grande dimensão<br />
com tecnologia Run Flat.” No caso <strong>dos</strong> pneus<br />
fora de estrada, existem tipologias distintas.<br />
“O cliente agrícola, muitas vezes, procura um<br />
pneu com mais tração, mas o fator preço é decisivo.<br />
O cliente praticante de todo-o-terreno<br />
aos fins-de-semana ou em férias, opta por um<br />
produto mais fiável, com menos propensão<br />
ao furo e com excelente relação tração/autolimpeza.<br />
Apesar de o preço também assumir<br />
relevante importância, este tipo de cliente<br />
acaba por optar por um produto que lhe dê<br />
mais garantias.”<br />
w PROCURA CAIU EM DEZEMBRO<br />
Para medir o pulso ao mercado de pneus<br />
SUV e 4x4 em Portugal, observemos os da<strong>dos</strong><br />
do Europool, entidade que reúne toda a<br />
informação das marcas de pneus representadas<br />
na Europa que tenham, pelo menos,<br />
uma fábrica instalada em solo europeu. De<br />
acordo com o último relatório disponível deste<br />
organismo na data de conclusão deste <strong>dos</strong>sier,<br />
em Portugal, no passado mês de Dezembro,<br />
no que ao mercado de substituição diz respeito,<br />
venderam-se, no segmento Consumer<br />
(ligeiros de passageiros, 4x4 e comerciais ligeiros),<br />
162.485 pneus (+9,7% do que em Dezembro<br />
de 2013), <strong>dos</strong> quais 141.802 ligeiros<br />
de passageiros (+11,3%), 7.410 4x4 (-7,7%) e<br />
13.273 comerciais ligeiros (+5,5%).<br />
Analisando os números <strong>dos</strong> pneus 4x4, onde<br />
se inserem os pneus SUV, do total de 7.410<br />
unidades vendidas no passado mês de Dezembro<br />
no mercado português, 7.397 foram<br />
pneus 4x4 de Verão (-7,6%) e apenas 13 foram<br />
pneus 4x4 de Inverno (-38,1%), tendo sido<br />
estes os chama<strong>dos</strong> R3 premium não nórdicos.<br />
Aprofundando os da<strong>dos</strong>, conclui-se que<br />
3.664 foram 4x4 premium de Verão (-21,2%<br />
do que em Dezembro de 2013), 907 4x4 Mid<br />
de Verão (+118,6%), 1.666 4x4 R3 premium<br />
de Verão (volume igual a Dezembro de 2013),<br />
38 4x4 Run Flat premium de Verão (-67,5%),<br />
34 4x4 R3 Run Flat de Verão (volume igual a<br />
Dezembro de 2013), 52 4x4 Offroad premium<br />
de Verão (-85,6%) e 1.036 4x4 R3 Offroad de<br />
Verão (volume igual a Dezembro de 2013).<br />
w MERCADO CRESCEU EM 2014<br />
Ainda que a procura de pneus 4x4 em Dezembro<br />
de 2014 tivesse caído face a igual<br />
mês de 2013, a verdade é que, em termos<br />
absolutos, o mercado cresceu. No acumulado<br />
de Janeiro a Dezembro de 2014, de acordo<br />
com o Europool, venderam-se, no segmento<br />
Consumer, no que ao mercado de substituição<br />
diz respeito, 2.661.334 pneus (+7,6%),<br />
<strong>dos</strong> quais 2.283.001 ligeiros de passageiros<br />
(+6,7%), 149.887 4x4 (+24,6%) e 228.446 comerciais<br />
ligeiros (+7,2%).<br />
18 | REVISTA DOS PNEUS | <strong>Fevereiro</strong> <strong>2015</strong>
5 conselhos Euromaster para condução 4x4<br />
1- Ao conduzir um veículo todo-o-terreno, regule a<br />
profundidade do volante para deixar espaço suficiente<br />
e não dificultar o deslizamento das mãos durante as<br />
manobras. Nunca conduza com os polegares em oposição<br />
aos outros de<strong>dos</strong>. Deve mantê-los apoia<strong>dos</strong> nos<br />
indicadores<br />
2- Ao atravessar um curso de água com um veículo<br />
todo-o-terreno, avalie primeiro a sua profundidade<br />
e utilize mudanças curtas para tal. Depois de fazê-lo,<br />
convém secar os travões com travagens curtas, rápidas<br />
e intermitentes<br />
3 - Ao conduzir um veículo todo-o-terreno numa rota,<br />
é muito frequente ter de adequar-se continuamente às<br />
pressões do terreno e suas características. É muito útil<br />
contar com um compressor e um manómetro<br />
4 - Ao conduzir um veículo todo-o-terreno, o peso é<br />
inimigo do conforto. Quanto mais leve for a carga a<br />
transportar, mais fácil será manobrar o veículo<br />
5 - Se pretende conduzir um veículo todo-o-terreno<br />
em piso de terra ou barro, desligue o ABS (se houver<br />
essa opção). O ABS pode alongar em muitos metros a<br />
distância de travagem, sobretudo em solo escorregadio<br />
ou terreno barrento<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.pt | 19
Dossier <strong>Pneus</strong> SUV e 4x4<br />
Fazendo o escrutínio <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong> referentes<br />
aos pneus 4x4, observa-se que, do total de<br />
149.887 absorvi<strong>dos</strong> pelo mercado nacional de<br />
Janeiro a Dezembro de 2014, 149.433 foram<br />
4x4 de Verão (+24,4%), 10 foram 4x4 premium<br />
de Inverno não nórdicos (-94,2%), 443 foram<br />
4x4 R3 de Inverno não nórdicos (+164,9%) e<br />
apenas 1 foi 4x4 Basket de Inverno (volume<br />
igual a Janeiro-Dezembro de 2013).<br />
Aprofundando a questão, constata-se que,<br />
do total de 149.887 pneus 4x4 absorvi<strong>dos</strong><br />
pelo mercado português entre Janeiro<br />
e Dezembro de 2014, 92.695 foram 4x4<br />
premium de Verão (+21,3%), 8.011 foram<br />
4x4 Mid de Verão (+29,3%), 17.197 foram<br />
4x4 R3 de Verão (volume igual a Janeiro-<br />
-Dezembro de 2013), 4.869 foram 4x4 Run<br />
Flat premium de Verão (+14,2%), 483 foram<br />
4x4 R3 Run Flat de Verão (volume igual a<br />
Janeiro-Dezembro de 2013), 3.982 foram 4x4<br />
Offroad premium de Verão (-50,7%), 18.159<br />
foram 4x4 Offroad Mid de Verão (+5,5%) e<br />
4.037 foram 4x4 Offroad R3 de Verão (volume<br />
igual a Janeiro-Dezembro de 2013). Aos<br />
quais se devem juntar os 10 4x4 premium<br />
de Inverno não nórdicos (-94,2%), os 443<br />
4x4 R3 de Inverno não nórdicos (+164,9%)<br />
e 1 4x4 Basket de Inverno (volume igual a<br />
Janeiro-Dezembro de 2013).<br />
A terminar, deixamos os únicos da<strong>dos</strong> que<br />
nos foram faculta<strong>dos</strong> pela Valorpneu referentes<br />
ao mercado português de substituição<br />
na categoria SUV/4x4: 248.823 unidades em<br />
2014 (mais 98.936 pneus do que diz o Europool);<br />
216.995 unidades em 2013 (mais 96.700<br />
<strong>dos</strong> que constam nos da<strong>dos</strong> do Europool).<br />
MICHELIN LATITUDE SPORT 3<br />
Afinar o azimute<br />
w w Em relação ao antecessor Latitude Sport,<br />
o novo Latitude Sport 3, de acordo com o teste<br />
TÜV SÜD 2013 efetuado sobre piso molhado<br />
com a medida 235/65 R 17, obteve a classificação<br />
A na travagem sobre piso molhado na<br />
maioria das dimensões. Dotado de uma banda<br />
de rolamento com um taxa de recorte 10% superior<br />
comparativamente ao modelo da anterior<br />
geração (característica que oferece maior<br />
segurança em piso molhado), o novo Latitude<br />
Sport 3 destaca-se, também, pelo RIB central<br />
contínuo (assegura a transição do binário do<br />
motor nas fases de travagem e aceleração), pela<br />
dupla lona de carcaça, pelo composto inovador<br />
para a banda de rolamento e pelas lamelas de<br />
espessura variável, responsáveis pelo aumento<br />
da resistência.<br />
PIRELLI PZERO<br />
Tudo pela eficácia<br />
w w Replicando as qualidades excecionais do<br />
PZero criado para automóveis desportivos<br />
topo de gama, este pneu foi desenvolvido para<br />
responder às exigências de performance <strong>dos</strong><br />
SUV mais potentes. Uma geometria de blocos<br />
de múltiplos passos, largos canais longitudinais<br />
e um padrão assimétrico da banda de<br />
rodagem garantem uma excelente aderência<br />
à estrada. O PZero melhora a performance<br />
de travagem e aumenta a manobrabilidade<br />
e controlo, mesmo <strong>dos</strong> SUV mais robustos.<br />
Um novo composto com nano-compósitos<br />
para oferecer máxima aderência e estabilidade<br />
proporciona uma integridade estrutural<br />
que faz com que o controlo direcional seja<br />
preciso, tornando possível um desgaste uniforme<br />
da banda de rodagem.<br />
YOKOHAMA GEOLANDAR H/T-S<br />
Definir trilhos com estilo<br />
w w É um <strong>dos</strong> modelos que compõe a oferta da<br />
Yokohama no que à categoria de pneus SUV e<br />
4x4 diz respeito. O Geolandar H/T-S consiste<br />
num pneu premium destinado aos veículos<br />
SUV, que anuncia estabelecer novos padrões<br />
para a condução em estrada. Desenhado para<br />
combinar desempenho superior com elevado<br />
nível de conforto e grande longevidade, oferece<br />
a agradabilidade de condução e a segurança<br />
que o seu proprietário nunca julgou ser<br />
possível. Desenvolvido para ser utilizado em<br />
estrada, o Geolandar H/T-S dispõe de largos<br />
blocos nos ombros, de um composto especial<br />
no piso e de inúmeros sulcos transversais e direitos<br />
que se encarregam de escoar eficazmente<br />
a água, proporcionado aderência superior em<br />
piso molhado.<br />
20 | REVISTA DOS PNEUS | <strong>Fevereiro</strong> <strong>2015</strong>
Dontyre.pdf 1 04/02/15 11:55<br />
C<br />
M<br />
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Circuito Monteblanco<br />
Huelva<br />
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#03 SETEMBRO 2012 | REVISTA DO AFTERMARKET | 21
Atual Mercado<br />
////////////////<br />
Observatório DPAI Comércio de <strong>Pneus</strong><br />
Números<br />
(finalmente) à lupa<br />
Durante muitos anos, o comércio de pneus não tinha uma análise criteriosa<br />
através da qual pudesse basear-se. Com a criação de um “ramo” especializado no<br />
Observatório DPAI, os números deste sector ganharam uma luz própria<br />
Por: Jorge Flores<br />
Com pouco mais de um ano de existência,<br />
o ramo especializado em<br />
comércio de pneus, criado dentro<br />
da Divisão de Peças e Acessórios<br />
Independentes (DPAI), da ACAP, começa a<br />
dar uma luz própria aos números do sector.<br />
Por enquanto, os da<strong>dos</strong> disponíveis<br />
ainda são referentes ao ano de 2013, mas<br />
os responsáveis acreditam que o próximo<br />
observatório de 2014 contemplará cada<br />
vez mais empresas neste sector, de modo a<br />
dar uma visão mais completa do mercado<br />
e <strong>dos</strong> seus indicadores.<br />
O objetivo é que esta seja uma ferramenta<br />
essencial para to<strong>dos</strong> quantos atuem no<br />
mercado <strong>dos</strong> pneus em Portugal. E os seus<br />
efeitos são já visíveis. Recorde-se que Pedro<br />
Nascimento, um <strong>dos</strong> principais mentores<br />
revelou a natureza da CERP (Comissão Especializada<br />
de Retalhistas de <strong>Pneus</strong>) durante<br />
a realização da Mesa Redonda, organizada<br />
22 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> PNEUS | <strong>Fevereiro</strong> <strong>2015</strong>
N.º Retalhistas de pneus<br />
por cada 100.000 veículos em circulação em 2013<br />
Açores<br />
V. do Castelo<br />
Setúbal<br />
Beja<br />
Portalegre<br />
Santarém<br />
Faro<br />
Braga<br />
Lisboa<br />
Bragança<br />
Porto<br />
Coimbra<br />
C. Branco<br />
Aveiro<br />
Guarda<br />
Évora<br />
Viseu<br />
Madeira<br />
Leiria<br />
Vila Real<br />
3,3<br />
10,2<br />
10,5<br />
10,7<br />
10,9<br />
12,5<br />
12,6<br />
12,8<br />
13,5<br />
14,5<br />
14,7<br />
15,0<br />
15,2<br />
15,7<br />
16,1<br />
16,8<br />
17,1<br />
18,0<br />
19,6<br />
21,4<br />
w Apesar de o maior número de empresas do sector se concentrar nos grandes centros urbanos, constata-se<br />
que o distrito de Vila Real é o que possui a maior número de empresas de retalho de pneus face<br />
ao número de veículos aí regista<strong>dos</strong>, seguido pelo distrito de Leiria e pela Região Autónoma da Madeira.<br />
Pelo contrário, os distritos com um menor número são a Região Autónoma <strong>dos</strong> Açores, e os distritos de<br />
Viana do Castelo, Setúbal, Beja e Portalegre.<br />
pela REVISTA DOS PNEUS, em Junho de<br />
2014 (ver edição nº. 26). Desde esse dia, o<br />
trabalho tem sido muito. E os resulta<strong>dos</strong><br />
já foram revela<strong>dos</strong> ao sector.<br />
w 500 MILHÕES DE EUROS<br />
PARA A ECONOMIA NACIONAL<br />
Os da<strong>dos</strong> apura<strong>dos</strong>, da responsabilidade<br />
da comissão de serviços e tecnologia de<br />
informação da ACAP, são atualmente comenta<strong>dos</strong><br />
pelo CERP. Na parte que respeita<br />
concretamente ao sector do comércio de<br />
pneus, até aqui, os da<strong>dos</strong> encontravam-<br />
-se bastante dispersos e basea<strong>dos</strong> apenas<br />
nas vendas <strong>dos</strong> produtores de pneus e no<br />
mercado e não nas vendas de retalho. Ora,<br />
estes da<strong>dos</strong> do Observatório <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong><br />
possibilitam ao sector entender de uma<br />
forma mais detalhada qual a real evolução<br />
do mercado nos últimos anos e quais as<br />
suas tendências.<br />
Para cada retalhista, a consulta destes números<br />
permite-lhe comparar a sua empresa<br />
com a concorrência. Um conhecimento<br />
fundamental para se poder desenvolver<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.pt | 23
Atual<br />
///////////////////////////////////////////////////<br />
Mercado<br />
Observatório DPAI Comércio de <strong>Pneus</strong><br />
o negócio de uma forma mais consciente<br />
e sobretudo melhor fundamentada.<br />
Para aferir a extrema importância que o<br />
sector <strong>dos</strong> pneus tem no nosso país, basta<br />
referir o peso que este assume no mercado<br />
de reposição de peças luso, representando<br />
25% do auto-aftermarket e cerca de 500<br />
milhões de euros para a economia nacional.<br />
Por outras palavras, representou 0,03% do<br />
Produto Interno Bruto em 2013...<br />
Estrutura Empresarial do Setor do Comércio de <strong>Pneus</strong><br />
Empresas por escalão (%)<br />
10,1% 9,0% 7,6% 8,3%<br />
9,4% 9,1%<br />
8,5% 8,7%<br />
16,2% 14,5%<br />
12,8% 12,6%<br />
19,2%<br />
19,1%<br />
17,3%<br />
17,3%<br />
w MAIORIA DOS RETALHISTAS TEM FATURAÇÃO<br />
ANUAL INFERIOR A 250 MIL EUROS<br />
Os números de 2013 apresenta<strong>dos</strong> pela<br />
CERP (ver gráficos nas páginas seguintes)<br />
são esclarecedores. A título de exemplo,<br />
constata-se que, apesar de o maior número<br />
de empresas do sector estar concentrado<br />
nos grandes centros urbanos, é no distrito<br />
de Vila Real que reside o maior número de<br />
empresas de retalho de pneus.<br />
Os da<strong>dos</strong> revelam que a maior percentagem<br />
de empresas no sector tem uma<br />
faturação inferior a 250 mil euros. E que<br />
o prazo médio de recebimento pelos trabalhos<br />
ou serviços presta<strong>dos</strong> é de 30 dias.<br />
Já em relação à evolução dessas mesmas<br />
vendas e serviços presta<strong>dos</strong> por estas empresas<br />
registou, em 2013, uma pequena<br />
recuperação. Mas nada de significativo.<br />
45,0%<br />
48,3%<br />
53,9%<br />
53,1%<br />
2010 2011 2012 2013<br />
Escalão A - Facturação < 250.000€<br />
Escalão C - Facturação >500.000 e < 1.000.000€<br />
Escalão B - Facturação > 250.000€ e < 500.000€<br />
Escalão D - Facturação >1.000.000 e < 2.500.000€<br />
Escalão E - Facturação > 2.500.000€<br />
w A maior percentagem de empresas no sector tem uma faturação inferior a 250.000€ , sendo que em<br />
2013 cerca de 70% das empresas se encontram nos dois escalões mais baixos de faturação, ou seja,<br />
possuem uma faturação inferior a 500.000€, em linha com o tecido empresarial português.<br />
148,9<br />
Prazo Médio de Recebimentos (dias)<br />
Clientes/Vendas e serviços presta<strong>dos</strong> (IVA incluído)*365<br />
124,6<br />
119,3<br />
124,8<br />
99,0<br />
93,5 88,6 84,9 84,7 80,9<br />
95,5<br />
69,4 74,8 85,4<br />
80,6<br />
73,6 72,7<br />
76,3 74,1<br />
77,7<br />
47,8<br />
49,0<br />
32,2<br />
35,3<br />
2010<br />
2011 2012 2013<br />
Escalão A Escalão B Escalão C Escalão D Escalão E Escalão PME Excelência<br />
w O prazo médio de recebimento está longe de ser o ideal (30 dias) e tem-se mantido ao longo <strong>dos</strong> anos nos diversos escalões. A redução do prazo médio de<br />
recebimentos é fundamental para uma boa gestão da tesouraria das empresas e é urgente que o sector trabalhe no sentido de reduzir este indicador. Receber a<br />
30 dias permite às empresas cumprir com os compromissos aos fornecedores e melhorar o seu nome na “praça” permitindo-lhe obter melhores condições.<br />
24 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> PNEUS | <strong>Fevereiro</strong> <strong>2015</strong>
Evolução das vendas e serviços presta<strong>dos</strong><br />
20,2%<br />
9,3%<br />
Variação homóloga anual (%)<br />
13,4%<br />
6,7%<br />
5,2% 5,3%<br />
9,1%<br />
Menos positivos, no entanto, são os da<strong>dos</strong><br />
que apontam para uma redução de 30% em<br />
termos de gastos <strong>dos</strong> portugueses com o<br />
seu veículo – o que se explica com a crise.<br />
Por outro lado, e, porventura, graças também<br />
à instabilidade económica, os retalhistas<br />
parecem ter aprendido algo com<br />
os erros do passado e duplicaram, neste<br />
período, os valores da mão-de-obra faturada<br />
por serviço.<br />
Sem dúvida o pneu torna-se um produto<br />
altamente apetecível pelos novos operadores<br />
do mercado, mas to<strong>dos</strong> terão a capacidade<br />
de o trabalhar?<br />
0,1%<br />
0,1%<br />
1,1%<br />
0,6%<br />
-0,9%<br />
-2,2%<br />
-1,6%<br />
-2,9%<br />
-6,7%<br />
-6,8%<br />
-6,4%<br />
2011 2012 2013<br />
Escalão A Escalão B Escalão C Escalão D Escalão E Escalão PME Excelência<br />
w Os últimos anos têm sido bastante difíceis, em consonância com os da<strong>dos</strong> económicos nacionais, com<br />
perdas nas vendas na maioria <strong>dos</strong> escalões. Houve uma recuperação de vendas em 2013, com exceção<br />
do escalão C (empresas com faturação entre 1M e 2,5M€) que perderam 6,7% das suas vendas neste ano.<br />
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www.revista<strong>dos</strong>pneus.pt | 25
Atual<br />
///////////////////////////////////////////////////<br />
Mercado<br />
Observatório DPAI Comércio de <strong>Pneus</strong><br />
Despesa Média Anual por Veículo em Peças,<br />
Acessórios e Mão-de-Obra<br />
Unidade: 10 6 € (IVA não incluído)<br />
309,8€ 310,0€<br />
117,7%<br />
192,1%<br />
2009 2012 2013<br />
Despesa média anual em P&A por veículo<br />
117,8%<br />
102,2%<br />
365,0€<br />
243,7%<br />
130,4%<br />
Despesa média anual em M&O por veículo<br />
w Este gráfico mostra-nos que os Portugueses reduziram em 30% os gastos com a viatura em 2013,<br />
fruto de todas as condicionantes económicas, financeiras e sociais. Por outro lado mostra que os<br />
retalhistas <strong>dos</strong> pneus aprenderam com os erros do passado (a mão-de-obra era oferecida), e já em<br />
2013, houve uma duplicação da M.O. faturada por serviço.<br />
Ficha Técnica:<br />
Os da<strong>dos</strong> deste estudo englobam empresas<br />
do CAE 453 (Comércio de Peças e Acessórios<br />
para veículos Automóveis) em cuja designação<br />
comercial é mencionado o comércio de pneus,<br />
com contas ativas no período em análise. A totalidade<br />
da amostra em 2010, 2011, 2012 e 2013 é<br />
de, respetivamente, 702, 724, 752 e 688 empresas.<br />
A amostra foi dividida em 5 escalões de faturação,<br />
de A a E, assim defini<strong>dos</strong>:<br />
w Escalão A Até € 250 mil<br />
w Escalão B Mais € 250 mil até € 500 mil<br />
w Escalão C Mais € 500 mil até € 1 milhão<br />
w Escalão D Mais € 1 milhão até € 2,5 milhões<br />
w Escalão E Mais € 2,5 milhões<br />
Os associa<strong>dos</strong> da ACAP podem obter o estudo<br />
completo do “Observatório <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong>” para além<br />
de outras vantagens e serviços exclusivos de apoio<br />
às empresas. Basta contactar a ACAP:<br />
Telefone: 213035300<br />
e-mail: mail@acap.pt e /ou cerp@acap.pt<br />
Site: www.retalhopneus.acap.pt<br />
Entradas em Oficina por Canal<br />
5,5%<br />
6,5%<br />
31%<br />
7%<br />
8%<br />
22%<br />
16%<br />
5%<br />
16%<br />
57% 63%<br />
63%<br />
2009<br />
2012 2013<br />
Nº médio de entradas em oficina = 1,9 Nº médio de entradas em oficina = 1,7 Nº médio de entradas em oficina = 1,8<br />
Multimarca (incluindo Chapa) Especialista <strong>Pneus</strong> Auto Centros e Serv. Rápi<strong>dos</strong> Autorizadas<br />
w Estes gráficos são sem dúvida positivos para os Retalhistas <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong>, uma vez que demonstram que são o canal com maior crescimento de entradas de<br />
viaturas. Significa que são os que se estão a adaptar melhor ao mercado, um mercado com novas necessidades, novas exigências e principalmente com novas<br />
tendências.<br />
26 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> PNEUS | <strong>Fevereiro</strong> <strong>2015</strong>
Solução Global<br />
Mais do que um Fornecedor! Um parceiro!<br />
Sede: Rua Cidade de Amesterdão nº4 Parque Industrial do Arneiro<br />
2660-456 Sº Julião do Tojal - Tel.: 219 379 550 Fax: 219 377 257<br />
Zona Norte: Zona Industrial do Alto da Cruz, Apartado 60, 4784-909 Stº Tirso<br />
Tel.: 252 850 133 Fax: 252 859 875 / E-mail: geral@cometil.pt web: www.cometil.pt<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.pt | 27
Entrevista José Luis de la Fuente<br />
“Apoiamos o condutor<br />
na sua mobilidade”<br />
A Continental <strong>Pneus</strong><br />
SA está a comemorar<br />
20 anos de atividade<br />
em Portugal e ocupa<br />
atualmente a liderança<br />
do mercado. Uma<br />
posição alcançada pela<br />
qualidade <strong>dos</strong> produtos<br />
que disponibiliza e pela<br />
relação de proximidade<br />
e de confiança que a<br />
equipa foi construindo<br />
com os seus parceiros de<br />
negócios<br />
Por: João Vieira<br />
AContinental <strong>Pneus</strong> SA foi fundada<br />
em 1995 sendo a unidade em Portugal<br />
responsável pela comercialização<br />
e distribuição <strong>dos</strong> pneus das<br />
diferentes marcas do Grupo Continental para<br />
o mercado de substituição. A Continental<br />
é a única empresa do setor, que tem uma<br />
direção geral sedeada em Portugal o que<br />
é reflexo da importância que o grupo atribui<br />
ao mercado nacional. Esta forte aposta<br />
do grupo em Portugal é também um <strong>dos</strong><br />
motivos que permitiu em menos de 20<br />
anos alcançar a liderança de mercado (de<br />
acordo com os da<strong>dos</strong> do ETREMA e estu<strong>dos</strong><br />
internos do departamento de marketing<br />
intelligence).<br />
Em entrevista à <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong>, José<br />
Luis de la Fuente, Diretor Geral da Continental<br />
<strong>Pneus</strong> SA, faz o balanço <strong>dos</strong> 20 anos<br />
da empresa e revela a estratégia das marcas<br />
que comercializa.<br />
Quais as marcas comercializadas pela Continental<br />
<strong>Pneus</strong>?<br />
Em Portugal, a Continental <strong>Pneus</strong> comer-<br />
“O nosso principal<br />
objetivo em <strong>2015</strong> é<br />
reforçar a presença de<br />
todas as marcas do<br />
universo Continental<br />
no mercado nacional<br />
e manter segundo os<br />
da<strong>dos</strong> de mercado<br />
e análises internas<br />
da Continental a<br />
liderança de mercado<br />
alcançada desde<br />
2013”<br />
28 | REVISTA DOS PNEUS | <strong>Fevereiro</strong> <strong>2015</strong>
Diretor Geral da Continental <strong>Pneus</strong> SA<br />
A fábrica<br />
Continental<br />
em Lousado é<br />
considerada a<br />
melhor das 20<br />
fábricas que a<br />
multinacional<br />
alemã tem em<br />
todo o mundo. A<br />
produção atual é<br />
de 53.000 pneus/<br />
dia e fechou 2014<br />
com 17 milhões de<br />
pneus fabrica<strong>dos</strong><br />
ARC - Agentes Recomenda<strong>dos</strong> Continental<br />
Conceito agregador de parceiros Continental<br />
A Continental apoia os seus parceiros dotando-os de um conjunto<br />
de ferramentas que permitam a dinamização do negócio, como formação,<br />
seguros, campanhas locais, cartões fidelização entre outros.<br />
Nesta relação de parceria estabelecida com os ARC há um fator que<br />
para a Continental é primordial: o respeito pela individualidade<br />
de cada agente e especificidade de cada um. É com estes parceiros<br />
que a Continental quer continuar a crescer no mercado nacional.<br />
w Que fatores mais importantes destaca no funcionamento deste<br />
conceito?<br />
O mais relevante é a liberdade de atuação de cada agente. O ARC<br />
é parte integrante no processo de decisão. A preocupação fundamental<br />
é a dinâmica de venda e o fato da Continental atuar como<br />
parceiro, em que o nosso papel não é só vender pneus. Suportamo-<br />
-nos no conhecimento local, e apoiamos o nosso parceiro no desenvolvimento<br />
futuro.<br />
w Que tipo de apoio dá a Continental aos ARC?<br />
A Continental tem uma equipa comercial dedicada a esta área de<br />
negócio a qual faz um apoio e acompanhamento diário, de forma<br />
a compreender as necessidades de cada ARC. Esta parceria, e de<br />
acordo, com as necessidades de cada um, pode passar pelo aconselhamento<br />
da imagem da casa; apoio na definição da estratégia<br />
de marketing e vendas; conceção de campanhas publicitárias específicas<br />
e direcionadas para o consumidor final, formação de RH,<br />
nomeadamente no atendimento e atualização de competências,<br />
acesso a informação sobre o mercado e o setor, entre muitas outras.<br />
w Quantos ARC existem atualmente em Portugal?<br />
Atualmente temos cerca de 100 Agentes Recomenda<strong>dos</strong> Continental,<br />
que asseguram excelente cobertura geográfica - Portugal continental<br />
e ilhas. O ano passado o nosso esforço não foi centrado na<br />
expansão e crescimento da rede, mas sim num apoio mais próximo<br />
e personalizado de acordo com as necessidades do nosso parceiro.<br />
w Em que consiste a parceria que a Pneuport tem com a Continental?<br />
A Pneuport foi o primeiro parceiro ARC da Continental, tendo<br />
iniciado a sua parceria em 2010. Atualmente, a Pneuport é parceiro<br />
estratégico, fazendo parte da nossa rede de agentes recomenda<strong>dos</strong>.<br />
w Quais as vantagens que esta parceria trouxe aos associa<strong>dos</strong><br />
Pneuport e à Continental?<br />
Esta parceria permitiu transformar a Pneuport de um conceito de<br />
grupo de compra para um conceito de venda, alinhado com as<br />
necessidades de abordagem ao mercado de um ponto de venda<br />
direcionado para o século XXI.<br />
Do ponto de vista da Continental, esta foi a primeira parceria ARC<br />
estabelecida em Portugal, e que ao longo destes anos nos apoiou<br />
com informação acerca das necessidades efetivas de um ponto de<br />
venda, permitindo-nos também continuar os processos de melhoria<br />
continua na abordagem ao mercado.<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.pt | 29
Entrevista José Luis de la Fuente<br />
cializa atualmente 11 das inúmeras marcas<br />
que integram o universo Continental: Continental,<br />
Uniroyal, Semperit, Viking, Gislaved,<br />
Barum, Mabor, Sportiva, Motrio, Point S e<br />
Eurotyre.<br />
Que percentagem de pneus comercializa<strong>dos</strong><br />
pela Continental <strong>Pneus</strong> são produzi<strong>dos</strong><br />
na fábrica de Lousado?<br />
Cerca de 2% <strong>dos</strong> pneus produzi<strong>dos</strong> pela<br />
fábrica de Lousado ficam em Portugal. Mas<br />
esta é uma pequena parte <strong>dos</strong> pneus que<br />
a Continental <strong>Pneus</strong> Portugal recebe, pois<br />
recebemos pneus de todas as fábricas do<br />
Grupo.<br />
Qual vai ser a estratégia da Continental<br />
<strong>Pneus</strong> relativamente às marcas premium<br />
que comercializa?<br />
A estratégia de crescimento para a nossa<br />
marca premium - Continental – assenta<br />
nos seguintes pilares: crescimento da notoriedade<br />
da marca – trabalhar o branding<br />
Continental assente na transmissão <strong>dos</strong> valores.<br />
Depois na dinamização da imagem da<br />
Continental no ponto de venda, via a nossa<br />
rede de Agentes Recomenda<strong>dos</strong> Continental<br />
e Contiservice, que se pretende sejam os<br />
primeiros a transmitir e assumir os valores<br />
presentes na nossa marca premium.<br />
Esta estratégia passa ainda pela consolidação<br />
da imagem da marca Continental<br />
assente em três vetores fundamentais: Segurança,<br />
Qualidade e Preço. Vamos continuar a<br />
investir na criação de notoriedade da marca<br />
A Continental quer oferecer soluções que possam criar valor acrescentado para o ponto<br />
de venda, reforçar e consolidar as parcerias comerciais existentes no mercado nacional<br />
junto <strong>dos</strong> nossos parceiros e clientes mas<br />
também junto do consumidor final. Queremos<br />
oferecer soluções para o mercado,<br />
que possam criar valor acrescentado para<br />
o ponto de venda. Reforçar e consolidar as<br />
parcerias comerciais existentes no mercado<br />
nacional, em conjunto com uma estratégia<br />
de comunicação diferenciada e exclusiva –<br />
para o ponto de venda e para o consumidor<br />
final – que nos permita reforçar e aumentar<br />
a nossa quota de mercado.<br />
E em relação às marcas quality e budget?<br />
A estratégia da Continental em relação às<br />
marcas quality e budget passa igualmente<br />
pelo reforço e diversificação das parcerias<br />
comerciais existentes, nomeadamente no<br />
se refere a alguns ajustes na estratégia de<br />
distribuição. O nosso esforço será também<br />
muito suportado no desenvolvimento e implementação<br />
de uma forte política de comunicação<br />
com ações centradas no ponto de<br />
venda que nos permita fidelizar a nossa rede<br />
de parceiros. O objetivo passa obviamente<br />
pelo crescimento da cota de mercado também<br />
nas marcas quality e budget. Iniciamos<br />
no final de 2014 uma nova estratégia de<br />
distribuição da marca Uniroyal através <strong>dos</strong><br />
nossos Agentes Recomenda<strong>dos</strong> Continental<br />
que vem complementar a distribuição<br />
Gama diversificada de marcas e modelos<br />
Valor acrescentado para o ponto de venda<br />
MABOR<br />
Sport-Jet 3<br />
CONTINENTAL<br />
ContiSportContact5<br />
UNIROYAL<br />
RainSport 3<br />
BARUM<br />
Brillantis 2<br />
CONTINENTAL<br />
Conti.eContact<br />
30 | REVISTA DOS PNEUS | <strong>Fevereiro</strong> <strong>2015</strong>
TM<br />
AF_Conf_Iberica_pneus_pagina_JO.pdf 1 09/02/15 17:57<br />
Organização:<br />
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de <strong>Pneus</strong> do ano<br />
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www.revista<strong>dos</strong>pneus.pt | 31
Entrevista José Luis de la Fuente<br />
via Garland. No que se refere ao segmento<br />
budget a Mabor, com uma forte presença no<br />
mercado via canal de distribuidores, e a Barum,<br />
via retalho, assumem em Portugal uma<br />
posição de liderança neste segmento e com<br />
capacidade de crescimento no mercado.<br />
Como se processa a distribuição <strong>dos</strong> pneus<br />
que comercializam no mercado português?<br />
A Continental em Portugal assume como<br />
estratégia de orientação geral o facto de que<br />
pretende estar presente em to<strong>dos</strong> os canais<br />
de distribuição, junto <strong>dos</strong> principais operadores<br />
de cada canal. Em cada um <strong>dos</strong> canais<br />
estabelecemos parcerias e desenvolvemos<br />
os negócios em conjunto com esses parceiros.<br />
Estabelecemos relações duradouras e<br />
de vantagem mútua. Assim sendo, a Continental<br />
está presente nos principais canais:<br />
Distribuidores, Retalhistas, Concessionários,<br />
Autocentros e Frotas.<br />
Dispomos de uma estrutura logística –<br />
de aprovisionamento e distribuição - que<br />
garante a satisfação das encomendas <strong>dos</strong><br />
clientes em 24 horas. Em Lisboa temos entregas<br />
bi-diárias.<br />
“A estratégia de crescimento assenta no<br />
aumento de notoriedade das marcas”<br />
Que apoio estão a dar aos vossos clientes,<br />
a nível de formação técnica, marketing e<br />
gestão?<br />
Dispomos de um manual de parceiro que<br />
engloba uma série de ferramentas, como o<br />
<strong>dos</strong>sier de formação, que vai desde a área<br />
comportamental, até à gestão e formação<br />
técnica, que resulta do levantamento das<br />
Continental <strong>Pneus</strong> SA<br />
20 anos de história<br />
Quando a Continental inicia em 1995 o<br />
processo de comercialização em Portugal,<br />
os primeiros cinco anos de atividade são<br />
marcantes. A presença já consolidada de<br />
marcas internacionais no mercado português<br />
representava um enorme desafio.<br />
Para além de que passou a ser detentora de<br />
uma marca portuguesa – a Mabor – com<br />
uma forte ligação emocional e notoriedade<br />
em Portugal mas que precisava de reforçar<br />
a sua presença.<br />
w 2000/2005 – Foi o período dedicado a<br />
afirmar a marca Continental como uma<br />
alternativa no mercado enquanto marca<br />
premium, para que esta ganhasse relevância<br />
no negócio <strong>dos</strong> pneus.<br />
w 2005/2010 – Crescimento da Continental<br />
pela força das segundas marcas através<br />
de um trabalho constante de lançamento<br />
de novos produtos e novos conceitos como<br />
a mobilidade alargada. A Continental passou<br />
a ser olhada como mais do que uma<br />
marca de pneus e a ser reconhecida pela<br />
forma pioneira como aborda o mercado.<br />
w A partir de 2010 - consolidação no<br />
processo de abordagem ao ponto de<br />
venda – intervir e colaborar com os<br />
players, apostando num crescimento<br />
global e multicanal. Apresentação ao<br />
mercado de conceitos de rede, e assumindo<br />
uma posição de liderança na<br />
forma como aborda o mercado e as suas<br />
necessidades, tentando antecipar as suas<br />
movimentações.<br />
w <strong>2015</strong> – A equipa atual é constituída<br />
por cerca de meia centena de colaboradores.<br />
Apesar do espaço físico estar<br />
localizado em Vila Nova de Famalicão,<br />
a Continental <strong>Pneus</strong> SA tem uma forte<br />
equipa comercial que garante ampla cobertura<br />
geográfica e que permite que a<br />
Continental esteja representada de norte<br />
a sul do país, bem como nas ilhas.<br />
A estrutura orgânica é constituída pela<br />
área Comercial (veículos pesa<strong>dos</strong> e industriais<br />
e veículos ligeiros), Logística,<br />
departamento Financeiro, Marketing<br />
(Comunicação e Intelligence), sob a alçada<br />
de uma Direção Geral.<br />
32 | REVISTA DOS PNEUS | <strong>Fevereiro</strong> <strong>2015</strong>
necessidades <strong>dos</strong> pontos de venda e é continuamente<br />
“trabalhada” e atualizada.<br />
Está satisfeito com a notoriedade das marcas<br />
que comercializa?<br />
Claramente a marca com maior força e<br />
notoriedade dentro do nosso universo é a<br />
Continental, quer no que se refere aos profissionais<br />
do setor, quer no público em geral.<br />
Além desta, temos no portfólio mais duas<br />
marcas que têm eleva<strong>dos</strong> níveis de notoriedade:<br />
a Uniroyal e a Mabor. A Uniroyal pela<br />
vasta gama de produtos que disponibiliza.<br />
A Mabor por ser uma marca portuguesa que<br />
ainda hoje goza de grande notoriedade. Temos<br />
feito também um esforço grande no<br />
desenvolvimento e implementação da Barum,<br />
estando esta a demonstrar índices de<br />
aceitação bastante interessantes.<br />
O que tenciona fazer para aumentar a notoriedade<br />
dessas marcas no mercado?<br />
Iremos continuar a trabalhar a notoriedade<br />
das nossas marcas junto <strong>dos</strong> nossos agentes,<br />
distribuidores e revendedores, <strong>dos</strong> profissionais<br />
do setor. A desenvolver campanhas específicas<br />
B2B, que nos permite o incremento da<br />
marca no ponto de venda. Reforço de ações<br />
de comunicação B2C no ponto de venda com<br />
criação de valor para os nossos parceiros. Mas<br />
também continuaremos a apostar no reforço<br />
da notoriedade e projeção das diferentes marcas<br />
junto do consumidor final. Manteremos o<br />
investimento em publicidade tradicional e nos<br />
novos canais e na associação a determinadas<br />
ações e eventos. A nossa marca premium Continental<br />
continuará a apostar no futebol como<br />
plataforma global de comunicação, mantendo<br />
esta ligação, por exemplo, no decorrer da fase<br />
de apuramento para o Euro 2016.<br />
Está nos objetivos da Continental <strong>Pneus</strong><br />
Portugal criar uma rede de oficinas a exemplo<br />
do que existe em Espanha com a Best<br />
Drive?<br />
A Best Drive é desenvolvida tendo por<br />
base um conceito de franchising. Em Portugal<br />
a nossa atuação assenta na fidelização<br />
- Agente Recomendado Continental – com<br />
diferentes players. Neste conceito criamos<br />
um conjunto de mecanismos e ferramentas<br />
que permitem ao ponto de venda dinamizar<br />
o seu negócio.<br />
Temos também o projeto Contiservice, que<br />
assenta numa cooperação mais alargada<br />
entre as partes envolvidas que passa pela<br />
implementação da imagem Continental.<br />
Que objetivos se propõem atingir em <strong>2015</strong>?<br />
O nosso principal objetivo em <strong>2015</strong> é reforçar<br />
a presença de todas as marcas do<br />
universo Continental no mercado nacional<br />
e manter segundo os da<strong>dos</strong> de mercado e<br />
análises internas da Continental a liderança<br />
de mercado alcançada desde 2013.<br />
PUB<br />
A Continental define um plano de<br />
comunicação para cada uma das marcas<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.pt | 33
Entrevista José Luis de la Fuente<br />
Venda de pneus em Portugal<br />
<strong>2015</strong> é o ano de recuperação<br />
Entre 2009 e 2012 o mercado de pneus a nível<br />
nacional decaiu cerca de 18,9%. Desde então<br />
tem vindo a recuperar lentamente, sendo<br />
expectável que em <strong>2015</strong> a recuperação do<br />
mercado atinja a quase totalidade desse valor<br />
Só em 2013, o mercado total de pneus cresceu cerca de 12%. O maior<br />
crescimento deu-se no segmento UHP (Ultra High Performance)<br />
representado por jantes superiores a 17 polegadas. Entre 2009 e <strong>2015</strong> o<br />
mercado neste segmento irá aumentar cerca de 65%.<br />
Outro indicador de mercado importante e a ter em conta é o crescimento<br />
das vendas de pneus para veículos comerciais que assinala a recuperação<br />
económica de um país que revela disponibilidade das empresas para investir<br />
e realizar negócio, movimentando mercadorias.<br />
w Considera que há uma maior procura de pneus económicos, devido<br />
à situação de crise que se vive no país?<br />
Os da<strong>dos</strong> revela<strong>dos</strong> pela ETREMA (European Tyre and Rubber Manufacturers<br />
Association), mostram um crescimento do segmento premium<br />
na ordem <strong>dos</strong> 10% e uma estabilização em 2014, no segmento budget.<br />
O que nos permite aferir que embora a procura de pneus económicos<br />
seja uma realidade, a consciencialização do consumidor para a questão<br />
da segurança faz balancear a opção pelas soluções mais economicistas<br />
na altura da troca <strong>dos</strong> pneus.<br />
São inúmeros os testes comparativos efetua<strong>dos</strong> anualmente por diferentes<br />
instituições e associações, independentes <strong>dos</strong> fabricantes. E os resulta<strong>dos</strong><br />
<strong>dos</strong> testes demonstram que as caraterísticas de manuseamento <strong>dos</strong> pneus<br />
provenientes do Oriente ficam muito atrás <strong>dos</strong> equipamentos produzi<strong>dos</strong><br />
na Europa. A diferença em distância de travagem a uma velocidade de<br />
cerca de 100 Km/h, entre os pneus premium e os pneus asiáticos, pode<br />
atingir cerca de 24 metros. No que se refere ao aquaplaning, o resultado<br />
<strong>dos</strong> testes é igualmente pobre. No final de 2014, os especialistas da revista<br />
alemã, Autobild, testaram pneus de proeminentes produtores europeus,<br />
americanos e asiáticos, mas que são fabrica<strong>dos</strong> na China e destina<strong>dos</strong><br />
ao mercado doméstico. Os pneus não foram aprova<strong>dos</strong> para venda na<br />
União Europeia.<br />
“Na atual<br />
conjuntura e<br />
naquilo que<br />
se prevê que<br />
seja a evolução<br />
deste mercado<br />
nos próximos<br />
anos, a aposta<br />
nas redes será<br />
cada vez mais<br />
uma realidade<br />
incontornável”<br />
w Qual a sua opinião em relação à venda de pneus usa<strong>dos</strong>?<br />
O comércio de pneus usa<strong>dos</strong> é uma realidade incontornável no atual<br />
mercado. A Continental tem uma opinião muito clara sobre os perigos<br />
de colocação e utilização de pneus usa<strong>dos</strong>, sobretudo os que têm um<br />
passado desconhecido e ou duvi<strong>dos</strong>o, uma vez que não é possível saber<br />
a que tipo de utilização e manutenção estiveram expostos, podendo os<br />
mesmos estar danifica<strong>dos</strong> a ponto de os tornar impróprios para uso. O<br />
que a Continental recomenda aos automobilistas é que não comprem ou<br />
utilizem pneus usa<strong>dos</strong> se não tiverem a certeza do seu passado.<br />
w Hoje em dia, quais são os factores que os clientes mais valorizam,<br />
ao escolherem uma marca de pneus?<br />
Um <strong>dos</strong> fatores incontornáveis no processo de compra é o preço, mas neste<br />
negócio, o comportamento em travagem e segurança são dois critérios<br />
extraordinariamente relevantes na escolha de uma marca de pneus. Naturalmente<br />
que a notoriedade da marca e a recomendação do ponto de<br />
venda influem na escolha da marca de pneus.<br />
w Como analisa a reestruturação das casas de pneus em oficinas de<br />
mecânica e de serviços rápi<strong>dos</strong>?<br />
Não existe uma resposta única a esta questão. O que existe no mercado<br />
são casas com uma abordagem única como casas de pneus e outras que<br />
oferecem outro tipo de serviços. As casas de pneus deverão acrescentar<br />
valor. Acima de tudo as oficinas devem ter em atenção as necessidades <strong>dos</strong><br />
seus clientes e os fatores que podem ser decisivos para a sua fidelização.<br />
Não comprometendo a qualidade e o nível do serviço prestado devem<br />
procurar abordar o máximo de serviços para os quais possuem competências.<br />
A estratégia passa não pela maximização do lucro pelo volume<br />
de unidades de um único produto vendido, mas pela maximização do<br />
volume de negócios com um cliente. A partir do momento em que um<br />
cliente entra numa oficina, tudo o que uma viatura possa precisar deve<br />
estar disponível no ponto de venda para que o cliente saia mais satisfeito<br />
com o resultado final.<br />
w Que grandes oportunidades e desafios existem atualmente no comércio<br />
de pneus em Portugal?<br />
O mercado de pneus em Portugal, tal como em outros países europeus,<br />
está cada vez mais dinâmico e global, mas também mais competitivo.<br />
Desafio: a dinamização do retalho é conseguir estar ao lado do ponto<br />
de venda, para os apoiar nas mudanças necessárias para responder aos<br />
desafios do mercado.<br />
Oportunidades: O desenvolvimento do segmento de alta performance<br />
(UHP) em Portugal que tem vindo a crescer e irá crescer nos próximos<br />
anos. Outra grande oportunidade neste mercado é a aposta que a Continental<br />
tem vindo a fazer na mobilidade alargada e na disponibilização<br />
de produtos e soluções inovadoras a pensar na segurança <strong>dos</strong> condutores,<br />
como é o caso <strong>dos</strong> pneus runflat, o ContiSeal, ou os kits de reparação de<br />
furos, o ContiConfortKit. Soluções que apoiam o condutor e o automóvel<br />
na sua mobilidade e na resolução de eventuais constrangimentos à sua<br />
deslocação provoca<strong>dos</strong> por problemas nos pneus.<br />
34 | REVISTA DOS PNEUS | <strong>Fevereiro</strong> <strong>2015</strong>
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www.revista<strong>dos</strong>pneus.pt | 35
Notícias Mercado<br />
Continental em destaque na CES <strong>2015</strong><br />
Soluções Continental<br />
para veículos inteligentes<br />
Na Consumer Electronics Show <strong>2015</strong>, que<br />
decorreu em Las Vegas entre 6 e 9 de<br />
janeiro, a Continental destacou a forma<br />
como a eletrónica automóvel tira partido<br />
da ligação do veículo à nuvem (Cloud).“O<br />
poder da mobilidade inteligente” foi o tema<br />
que representou a empresa nesta mostra<br />
tecnológica.<br />
“Na CES <strong>2015</strong> demonstrámos como o<br />
mundo online está a evoluir rapidamente<br />
para tornar os nossos veículos mais atraentes,<br />
seguros e eficientes. Por isso apresentámos<br />
aos nossos clientes soluções prontas<br />
a comercializar para veículos inteligentes,”<br />
disse Helmut Matschi, membro do Conselho<br />
de Administração da Continental.<br />
No centro das inovações da Continental<br />
esteve o Horizonte Dinâmico Eletrónico<br />
(eHorizon). Juntamente com a IBM e com<br />
a empresa de localização em nuvem HERE,<br />
a Continental transforma o mapa digital<br />
num sensor de alta precisão e em constante<br />
atualização que pode ser usado para muito<br />
mais do que a simples navegação.<br />
“Com o eHorizon dinâmico temos a capacidade<br />
de incorporar eventos dinâmicos,<br />
como o tempo, o trânsito ou locais em<br />
obras na rota do mapa digital e fazer com<br />
que esta informação esteja disponível nos<br />
componentes eletrónicos do veículo” disse<br />
Matschi. A informação é reunida a partir<br />
de várias fontes com base no princípio do<br />
crowd-sourcing. “Na verdade, o eHorizon<br />
dinâmico transforma os carros em sensores<br />
em movimento, trocando constantemente<br />
da<strong>dos</strong> com a nuvem ao longo do percurso”,<br />
concluiu.<br />
Smartwatch permite<br />
novas tecnologias de acesso<br />
Domingos e Morgado<br />
apresenta campanhas<br />
para <strong>2015</strong><br />
A Domingos & Morgado, no seguimento<br />
da sua política de “Rumo<br />
à Excelência”, acaba de lançar no<br />
mercado uma nova série de agressivas<br />
Campanhas Comerciais em<br />
parceria com a John Bean. Esta<br />
campanha abrange as gamas de<br />
Alinhadoras, Equilibradoras e Desmontadoras.<br />
Estas campanhas, que<br />
abrangem três das grandes famílias<br />
do Equipamento para <strong>Pneus</strong>,<br />
são uma espécie de presente de<br />
boas vindas ao ano <strong>2015</strong>, visando<br />
permitir aos operadores do ramo<br />
<strong>dos</strong> pneus iniciar o ano com acesso<br />
facilitado à Nova Gama de Equilibradoras<br />
e Alinhadoras John Bean.<br />
Embora sem modificações tão espetaculares<br />
como as Alinhadoras e<br />
Equilibradoras, também a presente<br />
Gama de Desmontadoras foi inteiramente<br />
revista, contendo algumas<br />
mais-valias dignas de nota, com<br />
preços muito competitivos. Assim,<br />
todas a Gama de Equilibradoras<br />
BFH da John Bean passam a disponibilizar<br />
Laser e Smart Sonar de<br />
série, assim como passam todas a<br />
operar no novo Short Cycle de equilibragem,<br />
o que as torna – muito<br />
possivelmente – as mais rápidas<br />
equilibradoras do mercado.Domingos<br />
& Morgado 2 Equipamentos,<br />
Lda. Quanto à Gama das Alinhadoras,<br />
tanto a V2200 como a V2300<br />
estão dotadas de tecnologia UHR<br />
e o novo software Pro42, os quais<br />
contribuem, e de que maneira,<br />
para o extraordinário desempenho<br />
apresentado por estas máquinas.<br />
36 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> PNEUS | fevereiro <strong>2015</strong>
Mitas Premium É ESCOLHA<br />
DOS MAIORES FABRICANTES DE TRATORES<br />
Os principais fabricantes de maquinaria<br />
agrícola começaram a montar<br />
pneus Mitas Premium em substituição<br />
<strong>dos</strong> pneus da marca Continental. Como<br />
já foi anunciado pela Mitas, os pneus Mitas<br />
Premium vão substituir os pneus da<br />
marca Continental em toda a maquinaria<br />
fabricada a partir de janeiro de <strong>2015</strong>. Os<br />
pneus agrícolas incluí<strong>dos</strong> na linha de produtos<br />
Mitas Premium foram desenha<strong>dos</strong><br />
para tratores de potência elevada. Entre<br />
estes pneus encontram-se os Very High<br />
Flexion (VF) como os HC1000, HC2000 e<br />
os Super Flexion Tyres (SFT). Os principais<br />
fabricantes de tratores como a AGCO,<br />
a CLAAS, a Case IH, a John Deere e Same<br />
Deutz-Fahr já estão a montar pneus da<br />
Mitas nos seus veículos.<br />
AF_Tugapneus(hr).pdf 1 04/02/15 13:31<br />
PUB<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
TOYO EQUIPA<br />
de origem novo Mazda 2<br />
Toyo, marca japonesa representada<br />
em Portugal<br />
A<br />
pela Dispnal, foi escolhida<br />
pela Mazda para equipar de<br />
origem o novo Mazda 2, que<br />
será lançado na Europa no<br />
primeiro trimestre de <strong>2015</strong>,<br />
tendo sido já premiado como<br />
Carro do Ano no Japão, com<br />
a versão japonesa do modelo<br />
K<br />
denominada Mazda Demio.<br />
O Proxes R39 na medida<br />
185/60R16 86H foi o pneu<br />
escolhido como equipamento<br />
original para o novo Mazda 2,<br />
oferecendo uma combinação<br />
de economia de combustível e<br />
performance, garantindo um<br />
elevado nível de segurança,<br />
durabilidade e conforto.<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
Rua Serpa Pinto, 161 | 4050-585 Porto<br />
Tel.: 229 687 004 | Fax: 229 686 472<br />
Email: geral@tugapneus.pt | www.tugapneus.pt<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.pt | 37
Notícias Mercado<br />
Trelleborg galardoada<br />
com prémio FinOvation<br />
A tecnologia Progressive Traction<br />
foi galardoada com o prémio<br />
FinOvation durante a edição do<br />
Farm Machinery Show, que aconteceu<br />
entre os dias 11 e 14 de fevereiro<br />
em Louisville, Kentucky.<br />
O prémio da feira reconhece e<br />
recompensa os produtos mais<br />
inovadores e interessantes da indústria<br />
agrícola. A Farm Industry<br />
News seleciona cuida<strong>dos</strong>amente<br />
os melhores produtos que mais<br />
interesse tiveram para os seus<br />
leitores ao longo do ano.<br />
Michelin equipa DESPORTIVOS DE DETROIT<br />
Depois da apresentação<br />
do novo Ford GT no Salão<br />
Automóvel de Detroit,<br />
a marca americana da oval<br />
azul anunciou que o seu<br />
novo superdesportivo vai<br />
montar pneus Michelin Pilot<br />
Sport Cup 2 de 20” que utilizam<br />
um composto único<br />
desenvolvido especificamente<br />
para este pneu. As<br />
medidas ainda não foram<br />
anunciadas. Também em<br />
pleno Salão de Detroit, a<br />
Ford mostrou o Mustang<br />
Shelby GT350R que também<br />
vai utilizar pneus da<br />
marca francesa, os mesmos<br />
Pilot Sport Cup 2 nas medidas<br />
19x11 à frente e 19x11,5<br />
atrás. A Michelin vai ainda<br />
ser equipamento de série<br />
do novo Chevrolet Corvette<br />
Z06 e do Cadillac ATS-V e<br />
CTS-V. Estes modelos continuam<br />
a equipar os Pilot<br />
Super Sport<br />
Piero Mancinelli, diretor de investigação<br />
e desenvolvimento<br />
de pneus agrícolas e florestais na<br />
Trelleborg Wheels Systems afirmou:<br />
“Ser nomeado Machine of<br />
the year 2014, na Agritécnica 2013,<br />
na Siver Ears 2013, na Agribex 2013<br />
e agora ganhar o prémio <strong>dos</strong> leitores<br />
da Farm Industry, FinOvation,<br />
fala por si. Estamos orgulhosos<br />
que a indústria agrícola reconheça<br />
o compromisso da Trelleborg em<br />
desenvolver continuamente soluções<br />
que melhorem a eficiência,<br />
a produtividade e a sustentabilidade<br />
da agricultura moderna. O<br />
pneu Progressive Traction é um<br />
novo conceito em pneus agrícolas,<br />
especificamente desenha<strong>dos</strong><br />
para melhorar a eficiência da agricultura<br />
graça ao seu duplo taco.<br />
Operando no piso em diferentes<br />
momentos, o taco duplo proporciona<br />
progressivamente maior<br />
tração quando for necessário. O<br />
duplo taco melhora a capacidade<br />
de flutuação, garantindo assim<br />
uma distribuição da pressão sobre<br />
o espaço no piso, extra largo.<br />
Ford Mustang<br />
Shelby GT350R<br />
equipa pneus<br />
Michelin Pilot<br />
LUIS HERNÁNDEZ diretor de Marketing Kumho Tyre<br />
Luis Hernández foi nomeado diretor de<br />
Marketing da Kumho Tyre para Espanha e<br />
Portugal. Esta nova responsabilidade soma-<br />
-se às suas atuais funções como diretor<br />
Comercial que leva a cabo já há dois anos.<br />
Luis Hernández, licenciado em Marketing e<br />
Vendas, com pós-graduação na IESE, possui<br />
uma vasta experiência de mais de 22 anos<br />
no sector. Desde fevereiro de 2013 que<br />
desempenha a sua carreira na Kumho Tyre<br />
como diretor Comercial, funções a que agora<br />
acrescenta as de marketing para a Península<br />
Ibérica. O novo diretor de Marketing<br />
da Kumho assume esta responsabilidade<br />
com o objetivo de converter esta área numa<br />
arma estratégica no crescimento da Kumho<br />
e fazer da companhia, líder em merca<strong>dos</strong><br />
asiáticos, uma marca de referência em Espanha<br />
e Portugal.<br />
Luis Hernández começou a sua trajetória<br />
profissional na Continental como Key Account.<br />
Depois passou para a Pirelli onde, entre<br />
outros postos, se encarregou da direção<br />
de Vendas para Nova Distribuição. Após esta<br />
etapa trabalhou na Uniroyal como Product<br />
Manager. Posteriormente, voltou ao setor da<br />
oficina ao assumir na First Stop, primeiro,<br />
o cargo de responsável da Área de Operações<br />
e, mais tarde, o da Área Marketing. Já<br />
em 2013, chegou à Kumho como diretor<br />
Comercial Espanha e Portugal.<br />
38 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> PNEUS | fevereiro <strong>2015</strong>
Qualidade<br />
PUB<br />
////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////<br />
Retificação<br />
Na tabela TOP 50 publicada na<br />
<strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> nº 29, edição<br />
dezembro de 2014, foi referido<br />
erradamente que o volume<br />
de negócios da empresa José<br />
Lourenço <strong>Pneus</strong> e Combustíveis,<br />
Lda., inclui combustíveis. A empresa<br />
unicamente vende pneus e serviços<br />
inerentes aos mesmos. O Grupo José<br />
Lourenço vende combustível, mas é<br />
através da empresa José Lourenço &<br />
Filhos, Lda.<br />
///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////<br />
<strong>Revista</strong> Independente de Pneumáticos e Serviços Rápi<strong>dos</strong><br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.com<br />
Nº 29 ● dezembro 2014 ● Ano VII ● 5 Euros<br />
Dossier<br />
<strong>Pneus</strong><br />
Premium<br />
Destaque<br />
TOP 50<br />
Maiores<br />
Distribuidores<br />
<strong>Pneus</strong> 2013<br />
Empresas<br />
Dealpneus<br />
Casa das Jantes<br />
DonTyre<br />
Entrevista<br />
Dominique Aimon<br />
Diretor Comunicação Michelin<br />
Apresentação<br />
Mabor Sport-Jet 3<br />
Serviço<br />
Manutenção de<br />
baterias<br />
Avaliação<br />
obrigatória<br />
Audi S1 Sportback<br />
Destaque<br />
Calendário Pirell <strong>2015</strong><br />
Sexy e irónico<br />
Michelin TRIUNFA NO DAKAR<br />
Michelin triunfou, mais uma vez, na competição<br />
mais dura do mundo. Na 37ª edição<br />
A<br />
do Dakar, os pneus Michelin contribuíram, com<br />
as suas performances, para a vitória <strong>dos</strong> seus<br />
parceiros em três categorias: automóvel, moto<br />
e camião. Assim, Nasser Al-Attiyah (Mini/Michelin),<br />
em automóveis, Marc Coma (KTM/Michelin),<br />
em moto e Mardeev/Belyaev/Svitsunov (Kamaz/<br />
Michelin), em camião, subiram ao mais alto do<br />
pódio. No rali mais conceituado do mundo, os<br />
REVISTA DOS PNEUS _FEB 15 copy.pdf 1 1/19/15 12:55 PM<br />
01_02_Capa.indd 1 09/12/14 10:54<br />
Em automóveis, Nasser<br />
Al-Attiyah venceu pela<br />
2ª vez utilizando pneus<br />
Michelin Latitude C<br />
pneus Michelin Latitude C, na categoria de<br />
automóveis, os Michelin Desert Race e Bib<br />
Mousse na categoria de motos, e os Michelin<br />
XZL, que equipavam os camiões, permitiram<br />
aos pilotos da Michelin dominar uma<br />
prova caracterizada nesta edição pela sua<br />
tremenda dureza e variedade de superfícies.<br />
Assim sendo, o espanhol Marc Coma conseguiu<br />
com esta sua quinta vitória em moto<br />
igualar a lista de prémios de Cyril Despres.<br />
PUB<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.pt | 39
Notícias Mercado<br />
O novo Dunlop SP<br />
344 é dirigido às<br />
frotas dedicadas à<br />
distribuição regional<br />
SP 344 com novo composto<br />
Dunlop lança<br />
novos pneus para camião<br />
A Dunlop SP renova a sua gama pneus de direção SP 344<br />
para camiões de transporte regional com o novo SP 344 de 17,5<br />
polegadas<br />
Aúltima geração da bem sucedida série<br />
SP 344 foi concebida especificamente<br />
para se adaptar ao atual panorama de entregas<br />
e solicitações de serviços de transporte<br />
regional.<br />
O principal benefício é a combinação que<br />
reúne o aumento da resistência com uma<br />
boa quilometragem, desgaste uniforme e<br />
excelente desempenho de travagem em<br />
superfícies molhadas. O SP 344 tem um<br />
novo composto na banda, que proporciona<br />
uma maior potência e melhor aderência<br />
do pneu em piso molhado, em comparação<br />
com o seu antecessor. Em conjunto<br />
com uma carcaça robusta, o novo Dunlop<br />
aumenta a eficiência da frota dedicada a<br />
serviços de transporte regionais. “O novo<br />
Dunlop SP 344 de 17,5 polegadas é dirigido<br />
às frotas dedicadas à distribuição e ope-<br />
rações regionais”, disse Boris Stevanovic,<br />
Diretor de Marketing de pneus de camião<br />
para a Goodyear Dunlop na Europa, Médio<br />
Oriente e África.<br />
“Neste tipo de serviços uma boa quilometragem,<br />
desgaste uniforme e robustez são<br />
vitais para a eficiência. Decidimos assim<br />
focar-nos nos critérios de rendimento durante<br />
o desenvolvimento do novo SP 344,<br />
de forma a garantir que o pneu cumpre<br />
todas as expectativas nestas áreas. Estamos<br />
convenci<strong>dos</strong> de que o novo pneu, com a<br />
eficiência melhorada, vai dar continuidade<br />
ao sucesso da gama SP 344 “. As principais<br />
características e benefícios derivam de um<br />
novo composto. Este proporciona uma<br />
maior robustez, caraterística chave para<br />
os pedi<strong>dos</strong> de entrega e serviços em zonas<br />
regionais, e uma maior aderência em<br />
pavimento molhado. Além disso, melhora<br />
a resistência <strong>dos</strong> sulcos. A densidade da<br />
borda e do sulco (blade e groove) do desenho<br />
da banda de rodagem proporciona,<br />
em combinação com o novo composto,<br />
uma boa quilometragem, condução e desgaste<br />
equilibrado. Outra caraterística da<br />
banda é a medida especial do sulco, que<br />
apresenta uma excelente capacidade de<br />
desalojamento de pedras. <br />
Os novos pneus de direção Dunlop SP 344<br />
estão disponíveis desde dezembro de 2014<br />
nas medidas 245 / 70R17.5 136 / 134m TL e<br />
265 / 70R17.5 139 / 136m TL. Em relação às<br />
classificações da etiqueta europeia, ambos<br />
os pneus são classifica<strong>dos</strong> como categoria<br />
B para aderência em piso molhado e D em<br />
eficiência de combustível. A categoria de<br />
ruído externo é de 71 dB e de duas ondas<br />
para o 245 / 70R17.5 e 265 / 70R17.5 139 /<br />
136m é rotulado com 73 dB e duas ondas.<br />
40 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> PNEUS | fevereiro <strong>2015</strong>
BRIDGESTONE anuncia novas tecnologias<br />
AA Bridgestone anunciou o<br />
desenvolvimento de uma<br />
nova tecnologia que irá permitir<br />
estimar tanto o desgaste <strong>dos</strong><br />
pneus, como a profundidade do<br />
seu piso. Esta tecnologia inovadora<br />
é baseada no conceito CAIS<br />
(Informações Sensoriais sobre a<br />
Área de Contato do Pneu). À<br />
medida que o piso do pneu se<br />
desgasta, a sua capacidade de<br />
aderência em pisos molha<strong>dos</strong><br />
tende a diminuir. Além disso,<br />
um pneu que demonstre um<br />
extremo desgaste potencia um<br />
maior risco de avaria do próprio<br />
veículo. A nova tecnologia utiliza<br />
sensores liga<strong>dos</strong> ao interior de<br />
pneus que permitem obter informações<br />
sobre as alterações na<br />
condição do piso durante a condução.<br />
Ao analisar esta informação,<br />
o condutor conseguirá, em<br />
tempo real, identificar quais as<br />
condições de desgaste do pneu.<br />
Ao fornecer aos condutores informação<br />
em tempo real acerca<br />
do estado <strong>dos</strong> seus pneus – tais<br />
como a profundidade do piso<br />
e, consequentemente o seu<br />
desgaste – esta tecnologia da<br />
Bridgestone irá contribuir para<br />
a melhoria das condições de condução,<br />
ao permitir que os seus<br />
utilizadores possam prever qual<br />
o momento mais adequado para<br />
a substituição <strong>dos</strong> mesmos.<br />
Ao trazer esta nova tecnologia<br />
para a aplicação prática, a Bridgestone<br />
espera ajudar os seus<br />
clientes a reduzir custos e continua<br />
a apoiar a segurança na experiência<br />
de condução através do<br />
desenvolvimento de tecnologias<br />
inovadoras.<br />
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www.revista<strong>dos</strong>pneus.pt | 41
Notícias Mercado<br />
Gama Conti.eContact<br />
Continental lança pneus<br />
ELÉTRICOS E HÍBRIDOS<br />
A Continental tem dois pneus no seu portfólio que são<br />
especialmente concebi<strong>dos</strong> para veículos elétricos e híbri<strong>dos</strong>.<br />
Ambos são fabrica<strong>dos</strong> com a designação Conti.eContact, mas cada<br />
um deles é direcionado para um sistema de transmissão específico<br />
Vipal lança piso<br />
para a neve<br />
A Vipal lançou o piso VT190,<br />
desenvolvido especificamente<br />
para as condições de neve e<br />
lama, encontradas no inverno<br />
europeu. A Vipal Borrachas acredita<br />
na importância de inovar<br />
e criar produtos que melhor<br />
atendam às necessidades de<br />
cada um <strong>dos</strong> merca<strong>dos</strong> em que<br />
atua. Por isso, o líder na América<br />
Latina e um <strong>dos</strong> maiores fabricantes<br />
mundiais de produtos<br />
para a recauchutagem de pneus<br />
investiu em lançamentos como<br />
a nova banda VT190, ideal para<br />
as condições encontradas na<br />
Europa.<br />
OConti.eContact de 20 polegadas para<br />
veículos elétricos tem uma resistência<br />
ao rolamento impressionante, que é<br />
cerca de 30% mais baixa do que a verificada<br />
nos pneus convencionais. Os Conti.<br />
eContact de 17 ou 18 polegadas para<br />
Conti.eContact é o novo pneu da<br />
Continental para veículos elétricos<br />
híbri<strong>dos</strong> podem oferecer “apenas” 20%<br />
menos de resistência ao rolamento, mas<br />
estes pneus também podem ser utilizado<br />
em carros potentes, como os SUVs. Ao<br />
mesmo tempo, ambos os pneus com baixa<br />
resistência ao rolamento proporcionam<br />
um desempenho impressionante, tantos<br />
em piso seco como em piso molhado.<br />
Assim, a Continental pode fornecer fabricantes<br />
de automóveis elétricos com pneus<br />
que podem, teoricamente, aumentar até<br />
6% a autonomia <strong>dos</strong> seus modelos – um<br />
argumento que pode ajudar a convencer<br />
os condutores das vantagens da mobilidade<br />
elétrica. E, graças à sua reduzida<br />
resistência ao rolamento, os Conti.eContact<br />
para híbri<strong>dos</strong> permitem que estes<br />
automóveis façam maiores distâncias no<br />
modo elétrico, o que não só é benéfico<br />
para o ambiente, como também reduz os<br />
custos de funcionamento. Os pneus da<br />
gama Conti.eContact já tiveram a aprovação<br />
da VW e da Renault e a Continental<br />
espera aprovações <strong>dos</strong> maiores fabricantes<br />
de automóveis alemães e europeus<br />
ao longo deste ano. <br />
Dispnal apresenta<br />
Nankang ECO-2+<br />
O novo Nankang Econex<br />
ECO-2+ é certificado pela TÜV<br />
SÜD, uma das organizações de<br />
serviços mais credível, sendo a<br />
Nankang o primeiro e único fabricante<br />
de pneus, em Taiwan,<br />
entre os poucos no mundo obter<br />
o certificado TUV. O teste TÜV<br />
SÜD realizado ao ECO-2+ contra<br />
três principais concorrentes<br />
europeus, mostra que este pneu<br />
tem um excelente desempenho,<br />
especialmente em condições<br />
molhadas, além de uma excelente<br />
economia de combustível.<br />
42 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> PNEUS | fevereiro <strong>2015</strong>
MOTORTEC AUTOMECHANIKA MADRID<br />
Inovações e soluções para as oficinas<br />
Vai decorrer de 11 a 14 de<br />
março, mais uma edição da<br />
Motortec Automechanika<br />
Madrid, uma feira dedicada<br />
ao aftermarket onde vão ser<br />
apresentadas muitas novidades<br />
para o setor <strong>dos</strong> pneus<br />
Aorganização vai aproveitar ao máximo<br />
o bom momento económico que está<br />
a ocorrer na Europa em geral e em Espanha<br />
e Portugal em particular, estando<br />
previstas ações que na última edição não<br />
foram possíveis de realizar, devido à crise<br />
que se vivia na altura.<br />
O mercado ibérico é uma realidade, existindo<br />
muitas ligações entre as empresas e<br />
profissionais de Espanha e Portugal, com<br />
diversas companhias a gerir os negócios<br />
a nível ibérico e redes de oficinas comuns<br />
aos dois merca<strong>dos</strong>. Por isso, to<strong>dos</strong> têm a<br />
ganhar com a visita à Feira Motortec. Para<br />
os expositores é uma oportunidade de<br />
conquistarem novos clientes, através da<br />
apresentação de novos produtos e serviços.<br />
Tendo em conta que neste momento<br />
o mercado português está mais dinâmico<br />
do que nos anos anteriores e as principais<br />
associações do setor no país estão a fazer<br />
um esforço para ter os associa<strong>dos</strong> presentes,<br />
a organização está convencida de que<br />
a presença de visitantes portugueses irá<br />
crescer comparando com as edições anteriores.<br />
A iniciativa “1000 oficinas para a Motortec”<br />
vai facilitar a logística de visita à feira e<br />
haverá programas dirigi<strong>dos</strong> aos compradores<br />
internacionais, com visitas agendadas<br />
e facilidades para o estabelecimento de<br />
relações entre visitantes e expositores.<br />
Foram criadas áreas inovadoras, espaços<br />
de exposição e muitas atividades paralelas,<br />
para proporcionar o máximo de informação<br />
aos visitantes. Para mais informações<br />
sobre este grande evento ibérico, os interessa<strong>dos</strong><br />
podem consultar o site do evento<br />
em: www.ifema.es/motortec_06/<br />
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www.revista<strong>dos</strong>pneus.pt | 43
Notícias Mercado<br />
GOODYEAR LANÇA oito medidas com classificação AA<br />
Agama EfficientGrip Performance<br />
da Goodyear obteve<br />
uma das mais elevadas classificações<br />
na etiqueta europeia<br />
de pneus. Das 76 medidas no<br />
mercado da gama Efficient Grip<br />
Performance, 8 estão classificadas<br />
com AA, 53 com BA, 2 com<br />
BB, 11 com CA, 1 com BC e 1<br />
com CB. Isto significa que a<br />
Goodyear é uma das empresas<br />
que oferece maior número<br />
de medidas <strong>dos</strong> pneus com a<br />
classificação AA na etiqueta europeia<br />
no mercado atual. As oito<br />
novas medidas AA complementam<br />
a ampla oferta de pneus<br />
Goodyear com classificação<br />
BA, que conta agora com outras<br />
53 medidas do EfficientGrip<br />
Performance com essa mesma<br />
avaliação1.<br />
S. JOSÉ LOGÍSTICA DE PNEUS<br />
nomeado distribuidor exclusivo da Goodride<br />
Depois de ter, desde há<br />
alguns anos, desenvolvido a<br />
marca de pneus Goodride no<br />
mercado nacional, a S. José<br />
Logística de <strong>Pneus</strong> assinou<br />
recentemente um acordo<br />
de exclusividade, para a<br />
distribuição desta marca em<br />
Portugal<br />
A gama Efficient<br />
Grip tem 8<br />
medidas com a<br />
classificação AA<br />
A classificação AA representa<br />
o nível mais alto estabelecido<br />
pelas regulamentações da<br />
etiqueta europeia de pneus e<br />
significa que o pneu consegue<br />
um “A” tanto em eficiência de<br />
combustível como em aderência<br />
em piso molhado. “A” em eficiência<br />
implica que se reduziu a<br />
resistência à rodagem. O lançamento<br />
<strong>dos</strong> pneus AA reforça o<br />
posicionamento da Goodyear<br />
entre os líderes da etiqueta de<br />
pneus e conseguinte compromisso<br />
com a inovação.<br />
Ao mesmo tempo, a Goodyear<br />
continua a solicitar à União Europeia<br />
um maior reforço, já que<br />
considera que as classificações<br />
da etiqueta são uma excelente<br />
forma de informar os consumidores<br />
sobre os benefícios <strong>dos</strong><br />
pneus. Contudo, a etiqueta apenas<br />
tem em consideração três<br />
critérios, enquanto a sua equipa<br />
de desenvolvimento de produto<br />
controla mais de 50 parâmetros<br />
para garantir que pode oferecer<br />
um produto seguro, sólido e de<br />
elevada qualidade”.<br />
“Consideramos da maior importância para<br />
a S. José Logística de <strong>Pneus</strong> a assinatura<br />
deste acordo com esta prestigiada marca<br />
de pneus, que é produzida pelo maior fabricante<br />
de pneus da China, sendo ao mesmo<br />
tempo o 10º maior fabricante mundial de<br />
pneus e o 4º maior fabricante mundial de<br />
pneus de camião. Isto só foi possível depois<br />
do nosso excelente trabalho de desenvolvimento<br />
da marca em Portugal, no que foi<br />
fundamental a ajuda que a qualidade <strong>dos</strong><br />
pneus Goodride nos tem habituado, sendo<br />
neste momento, sem dúvida, uma marca<br />
Quality a preços Budget”, referiu Luis Aniceto,<br />
no momento da assinatura do acordo.<br />
Representante da Goodride esteve<br />
presente em Portugal para assinatura<br />
do acordo de exclusividade<br />
Ao mesmo tempo, a S. José Logística de<br />
<strong>Pneus</strong> irá iniciar um trabalho de desenvolvimento<br />
da marca Goodride na vizinha<br />
Espanha.<br />
44 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> PNEUS | fevereiro <strong>2015</strong>
Kumho patrocina SCHALKE 04<br />
AKumho Tyres assinou um acordo de<br />
patrocínio com o FC Schalke 04 que<br />
vai durar até final da temporada 2016/2017.<br />
Através deste vínculo, o fabricante coreano<br />
vai montar os seus pneus em to<strong>dos</strong> os autocarros<br />
do clube alemão e incluirá a sua<br />
imagem de marca nos diferentes suportes<br />
da equipa. Para a Kumho, este patrocínio<br />
supõe alcançar uma grande repercussão,<br />
não só a nível nacional, mas também a nível<br />
europeu, uma vez que o FC Schalke 04<br />
participa este ano na Liga <strong>dos</strong> Campeões. A<br />
Kumho terá ainda uma presença de relevo<br />
no estádio do clube, o Veltins-Arena. O seu<br />
logótipo vai aparecer junto das portas em<br />
formato 3D, em ecrãs LED e também no<br />
relvado. O fabricante de pneus vai ainda<br />
ter direito a publicidade na revista do clube<br />
e em alguns produtos de merchandising<br />
da loja.<br />
Gama Dayton em<br />
exclusivo na First Stop<br />
A Rede de Oficinas First Stop em<br />
Portugal deu início neste arranque<br />
do ano de <strong>2015</strong>, em exclusivo em<br />
Portugal para os seus clientes, à<br />
comercialização da Gama Dayton,<br />
pneus produzi<strong>dos</strong> pela Bridgestone<br />
e que surgem assim no mercado<br />
luso de forma exclusiva para<br />
a Rede First Stop.<br />
O posicionamento de preço desta<br />
nova gama de pneus Dayton, permitirá<br />
à rede First Stop a sua comercialização<br />
com preços muito<br />
atrativos para o cliente final.<br />
PUB<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.pt | 45
Notícias Mercado<br />
BRIDGESTONE INCREMENTA parceria com Mercedes-Benz<br />
A Bridgestone elevou a sua<br />
parceria de longa data com<br />
a Mercedes-Benz através do<br />
desenvolvimento de dois novos<br />
equipamentos originais<br />
Apartir de agora, quem adquirir os<br />
novos carros Mercedes-Benz GLA e<br />
Classe C poderá desfrutar de uma maior<br />
segurança, performance e eficiência da<br />
tecnologia totalmente personalizada da<br />
Bridgestone.<br />
O novo Dueler H/P da Bridgestone foi<br />
escolhido pela Mercedes-Benz para o<br />
seu mais recente SUV compacto: o GLA.<br />
A Bridgestone irá produzir o pneu em<br />
três medidas: 215/60 R17 96V, 235/50<br />
R18 97H e 235/45 R19 95V para jantes<br />
de 17”, 18” e 19”. Reconheci<strong>dos</strong> pela sua<br />
excepcional durabilidade, fiabilidade e<br />
performance, os pneus Dueler H/P Sport<br />
da Bridgestone prometem retirar o máximo<br />
proveito do veículo, mesmo em<br />
condições desafiantes.<br />
O Mercedes-Benz Classe C irá também<br />
contar com os novos equipamentos de<br />
origem da Bridgestone. As medidas em<br />
jantes de 16” e 17” do Turanza T001 da<br />
Bridgestone foram adaptadas a requisitos<br />
específicos. Os condutores à procura de<br />
O novo Dueler<br />
H/P foi escolhido<br />
pela Mercedes<br />
um verdadeiro desempenho desportivo<br />
poderão optar pelo lendário Potenza<br />
S001 da Bridgestone com jantes de 18”.<br />
O recente pneu de inverno Blizzak LM-32<br />
da Bridgestone foi igualmente escolhido<br />
para completar o equipamento: ao todo,<br />
7 medidas serão desenvolvidas especificamente<br />
para o modelo Classe C.<br />
Pablo Martínez<br />
é novo diretor comercial<br />
Goodyear Dunlop Ibéria<br />
A Goodyear Dunlop Ibéria anunciou<br />
que a partir de dia 1 de janeiro de <strong>2015</strong>,<br />
Pablo Martínez é o novo diretor da<br />
divisão Comercial da empresa para o<br />
mercado ibérico. Nesta nova etapa, tem<br />
como objetivo definir a divisão industrial<br />
como a indiscutível número dois nos<br />
merca<strong>dos</strong> espanhol e português, além de<br />
mantê-la como o pilar fundamental para<br />
conseguir os melhores resulta<strong>dos</strong> para<br />
a empresa. Martínez afirma: “Agrada-me<br />
o desafio que a Goodyear Dunlop me<br />
apresentou com o novo cargo. Devemos<br />
fortalecer a posição de liderança no setor<br />
que temos ocupado nos últimos anos.”<br />
Tecnologia Intellimax da Goodyear VENCE PRÉMIO<br />
Atecnologia de canais IntelliMax da<br />
Goodyear para pneus de pesa<strong>dos</strong>,<br />
que otimiza a resistência à rodagem e<br />
que está disponível para o pneu FUEL-<br />
MAX S, recebeu o Prémio de Inovação<br />
2014 atribuído pela Luxembourg Business<br />
Federation (FEDIL). É a terceira vez em<br />
que os pneus de pesa<strong>dos</strong> da Goodyear<br />
são premia<strong>dos</strong> pela FEDIL nos últimos 5<br />
anos. O júri mostrou-se impressionado<br />
com a tecnologia da Goodyear que<br />
permite que o rendimento do pneu se<br />
mantenha num nível ótimo ao longo da<br />
sua vida útil. O prémio reconhece, uma<br />
vez mais, o elevado nível de inovação e a<br />
grande capacidade de I+D do Centro de<br />
Inovação (GICL) da Goodyear em Colmar-<br />
-Berg (Luxemburgo).<br />
A nova gama de pneus FUELMAX da Goodyear<br />
está focada na eficiência energética.<br />
O pneu de direção FUELMAX S inclui a<br />
tecnologia de canais IntelliMax que otimiza<br />
a resistência à rodagem. Uma técnica<br />
especial de produção permite que<br />
sulcos “ocultos” da banda de rodagem<br />
sejam molda<strong>dos</strong> no pneu.<br />
O prémio<br />
reconhece o<br />
elevado nível<br />
de inovação<br />
46 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> PNEUS | fevereiro <strong>2015</strong>
www.revista<strong>dos</strong>pneus.pt | 47
Avaliação obrigatória smart forfour prime 71 cv<br />
//////////////////<br />
Tatuar a cidade<br />
Produzida pela Renault na fábrica de Novo Mesto, na Eslovénia,<br />
a segunda geração do smart forfour nasceu para tatuar a<br />
cidade e deixar a sua marca na vida de quem com ele privar.<br />
A REVISTA DOS PNEUS ensaiou a versão de 71 cv com a linha<br />
prime e gostou do que viu e sentiu<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
Segundo a smart, o novo forfour consiste num idioma expressivo de design e cores que<br />
personifica a pura alegria de viver. Realidade ou ficção, o facto é que este utilitário seduz<br />
Mais de uma década depois do<br />
modelo da primeira geração,<br />
que era produzido em conjunto<br />
com o Mitsubishi Colt na fábrica<br />
holandesa da NedCar, a smart regressou<br />
ao forfour com mais brilho e apelo do que<br />
nunca. Só que, desta vez, esta segunda geração<br />
provém da fábrica da Renault em Novo<br />
Mesto, na Eslovénia, fruto de um acordo<br />
de cooperação estabelecido entre as duas<br />
marcas. Segundo a smart, o novo forfour<br />
partilha entre 60 a 70% <strong>dos</strong> componentes<br />
com o novo Twingo. Das duas motorizações<br />
disponíveis, por enquanto, para o forfour (71<br />
e 90 cv), a REVISTA DOS PNEUS ensaiou a<br />
menos potente equipada com a linha prime,<br />
que faz disparar o preço em nada menos<br />
do que €2.450.<br />
w POSTURA IRREVERENTE<br />
Com 3,49 metros de comprimento, 1,66<br />
metros de largura e 1,55 metros de altura,<br />
a segunda geração do forfour deve a sua<br />
postura irreverente e o seu ar snobe às linhas<br />
bem conseguidas da carroçaria. As quais não<br />
reuniriam tanto apelo se não fosse a adição<br />
da opcional linha prime. É que para além da<br />
grelha do radiador em preto, as jantes de 15”<br />
com cinco raios duplos na combinação preto<br />
e acabamento de alto brilho, desempenham<br />
um papel decisivo. Depois, os painéis da carroçaria<br />
em vermelho “cadmium” metalizado<br />
(€375) e a célula de segurança “tridion” em<br />
cinzento “cool” (€260), completam o visual<br />
elegante e charmoso deste utilitário de quatro<br />
portas com quatro lugares. Sem contar<br />
com os três acabamentos possíveis para a<br />
grelha do radiador, a smart afirma que são<br />
mais de 40 as combinações possíveis no<br />
novo forfour, contando este com três cores<br />
específicas que não estão disponíveis no seu<br />
“irmão” mais pequeno: a terceira geração<br />
do fortwo (2,69 metros; duas portas; dois<br />
lugares; preço €1.000 inferior).<br />
Com um ângulo de abertura de 85°, as por-<br />
48 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> PNEUS | <strong>Fevereiro</strong> <strong>2015</strong>
tas do novo forfour asseguram um amplo<br />
acesso ao interior. Uma vez lá dentro, saltam<br />
à vista o design jovial e alegre, a qualidade<br />
sofrível de alguns materiais (o som plastificado<br />
proveniente do fecho das portas é<br />
exemplo de que, neste domínio, ainda há<br />
caminho a percorrer, assim a smart queira) e<br />
o espaço bastante razoável para ocupantes<br />
e bagagem. O posto de condução correto<br />
é outra das mais-valias deste utilitário, assim<br />
como o bom gosto evidenciado pelos<br />
acabamentos laca<strong>dos</strong> e teci<strong>dos</strong> colori<strong>dos</strong>.<br />
No interior, a linha prime adorna o forfour<br />
com estofos em pele preta com costuras<br />
brancas, que dispõem de sistema<br />
de aquecimento nos lugares dianteiros. O<br />
equipamento proposto de série convence<br />
sem deslumbrar, indo esta unidade mais<br />
longe ao incluir, para além <strong>dos</strong> supracita<strong>dos</strong><br />
extras, mais €2.215 de opções. A saber:<br />
teto panorâmico com proteção solar (€510),<br />
tapetes em veludo preto (€85), pacote LED<br />
& Sensor (€530), pacote Cool & Audio com<br />
navegação (€620), pacote conforto (€280) e<br />
bancos rebatíveis readyspace (€190).<br />
w CONDUÇÃO ECONÓMICA<br />
Equipado com um motor a gasolina tricilíndrico<br />
naturalmente aspirado, de 999 cc com<br />
71 cv, que dispõe de sistema eco start/stop<br />
e cumpre as normas Euro 6, sendo explorado<br />
por intermédio de uma caixa manual<br />
de cinco velocidades, cujo comando podia<br />
ser mais rápido e mais preciso, o forfour aqui<br />
em análise, apesar de proporcionar prestações<br />
paupérrimas (ainda assim a agulha do<br />
velocímetro toca nos 150 km/h, ainda que<br />
demore a lá chegar), oferece uma condução<br />
fácil, agradável e, sobretudo, económica.<br />
Durante os quatro dias que durou este ensaio,<br />
os valores de consumo medi<strong>dos</strong> pela<br />
REVISTA DOS PNEUS nunca excederam os<br />
5,2 l/100 km em cidade (em estrada nunca<br />
chegou aos 4 l/100 km), cifras que são, sem<br />
dúvida, de enaltecer.<br />
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Avaliação obrigatória<br />
O habitáculo é protegido contra danos por uma concha rígida: a<br />
célula tridion. Os aços de alta resistência forma<strong>dos</strong> a quente e os aços<br />
multifasea<strong>dos</strong> asseguram a máxima rigidez<br />
Michelin Energy Saver<br />
Tudo pela economia<br />
w O smart forfour que a REVISTA DOS PNEUS testou vinha equipado<br />
com Michelin Energy Saver, de medida 165/65R15 81T no eixo dianteiro<br />
e 185/60R15 84T no eixo traseiro. Concebido para veículos urbanos,<br />
monovolumes e berlinas, este pneu da Michelin faz tudo pela economia.<br />
Segundo o fabricante francês, permite poupar, respeita o meio ambiente<br />
e necessita de menos 3 metros de espaço para travar em piso molhado. A<br />
nova geração de sílica que emprega, que substitui quase na totalidade o<br />
negro de carbono, permite reduzir o consumo de combustível e aumentar<br />
a segurança em piso molhado, desempenhado o Durable Security Compound<br />
(DSC), novo composto da banda de rolamento que não contém<br />
óleos aromáticos, um papel preponderante neste domínio.<br />
A quilometragem fora do comum que o Energy Saver anuncia deve-se<br />
ao processo de transformação industrial exclusivo da Michelin: permite<br />
uma combinação de to<strong>dos</strong> os componentes da banda de rolamento, um<br />
perfeito domínio da homogeneidade da mistura e o intercâmbio molecular<br />
entre os 14 diferentes componentes.<br />
smart forfour prime 71 cv<br />
smart forfour prime 71 cv<br />
MOTOR<br />
Tipo<br />
3 cilindros em linha<br />
transversal, traseiro<br />
Cilindrada (cc) 999<br />
Diâmetro x curso (mm)<br />
72,2x81,3<br />
Taxa de compressão 10,5:1<br />
Potência máxima (cv/rpm) 71/6000<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 91/2850<br />
Distribuição<br />
2 v.e.c., 12 válvulas<br />
Alimentação<br />
injeção eletrónica multiponto<br />
TRANSMISSÃO<br />
Tração<br />
traseira com ESP<br />
Caixa de velocidades<br />
manual de 5+ma<br />
DIREÇÃO<br />
Tipo<br />
pinhão e cremalheira<br />
Assistência<br />
sim (Direct Steer)<br />
Diâmetro de viragem (m) 8,65<br />
TRAVÕES<br />
Dianteiros (ø mm) discos ventila<strong>dos</strong> (258)<br />
Traseiros (ø mm) tambores (229)<br />
ABS<br />
sim, com EBD+Brake Assist<br />
SUSPENSÕES<br />
Dianteira<br />
McPherson<br />
Traseira<br />
eixo DeDion<br />
Barra estabilizadora frente/trás<br />
sim/não<br />
PERFORMANCES ANUNCIADAS<br />
Velocidade máxima (km/h) 151<br />
0-100 km/h (s) 15,9<br />
CONSUMOS (l/100 km)<br />
Extra-urbano/Combinado/Urbano 3,8/4,2/4,8<br />
Emissões de CO2 (g/km) 97<br />
Nível de emissões Euro 6<br />
DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES<br />
Cx 0,35<br />
Comprimento/largura/altura (mm) 3495/1665/1554<br />
Distância entre eixos (mm) 2494<br />
Largura de vias frente/trás (mm) 1467/1429<br />
Capacidade do depósito (l) 28<br />
Capacidade da mala (l) 185-975<br />
Peso (kg) 975<br />
Relação peso/potência (kg/cv) 13,7<br />
Jantes de série fr.-tr.<br />
5Jx15” – 5 1/2Jx15”<br />
<strong>Pneus</strong> de série fr.-tr. 165/65R15 – 185/60R15<br />
PNEUS UNIDADE TESTADA<br />
fr.-tr. Michelin Energy Saver, 165/65R15 81T – 185/60R15 84T<br />
Imposto Único Circulação (IUC) €103,82<br />
Preço (s/ despesas) €14.400<br />
Unidade testada €17.250<br />
Com um diâmetro de viragem entre<br />
passeios de apenas 8,65 metros, a direção<br />
do novo forfour, designada Direct Steer,<br />
confere a este utilitário uma agilidade surpreendente.<br />
Seja a estacionar, a serpentear<br />
por entre o trânsito citadino ou a levar os<br />
975 kg de peso de conjunto pelas estradas<br />
nacionais e autoestradas. A sua assistência<br />
tem sempre o “peso” ideal. Seja qual for o<br />
estilo de condução adotado. Mais preciso,<br />
mais homogéneo e mais confortável do que<br />
o modelo da primeira geração, o novo forfour<br />
dispõe de um eixo dianteiro de nova<br />
conceção que, segundo a smart, adota elementos<br />
do Mercedes-Benz Classe C. Já o eixo<br />
traseiro, aposta no conhecido esquema De<br />
Dion, ainda que otimizado.<br />
Em matéria de segurança, para além de<br />
cinco airbags (frontais; laterais dianteiros;<br />
joelhos para o condutor), fixações Isofix,<br />
sistema de monitorização da pressão <strong>dos</strong><br />
pneus, ABS com EBD e Brake Assist, controlo<br />
de estabilidade e aviso de colisão frontal,<br />
dispositivos presentes de série, o novo forfour<br />
pode ser requisitado, mediante custo<br />
extra, com assistente de faixa de rodagem,<br />
função de aviso de proximidade, radar e câmara<br />
traseira. Resta acrescentar que o novo<br />
forfour é relativamente bem insonorizado e<br />
não revela grande sensibilidade aos ventos<br />
laterais. O que torna a condução agradável.<br />
50 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> PNEUS | <strong>Fevereiro</strong> <strong>2015</strong>
www.revista<strong>dos</strong>pneus.pt | 51
Em estrada<br />
//////////////////<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
Citroën C1 Airscape Shine 1.2 PureTech<br />
Ritmo urbano<br />
w Se existe facto de que o novo C1 se orgulha é<br />
de saber interpretar na perfeição as necessidades<br />
<strong>dos</strong> condutores urbanos. Pequeno no tamanho<br />
mas grande na atitude, a nova geração<br />
deste citadino francês tem na versão Airscape<br />
Shine animada pelo motor 1.2 PureTech de 82<br />
cv, que traz acoplada caixa manual de cinco<br />
velocidades, uma das suas vertentes mais elitistas.<br />
Até porque basta premir um comando e<br />
Ficha Técnica<br />
Motor<br />
3 cil. linha,<br />
transv., diant.<br />
Cilindrada (cc) 1199<br />
Potência máxima (cv/rpm) 82/5750<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 118/2750<br />
Velocidade máxima (km/h) 170<br />
0-100 km/h (s) 10,9<br />
Consumo (l/100 km) 4,3<br />
Emissões de CO2 (g/km) 99<br />
Preço €13.738<br />
IUC €103,82<br />
esperar alguns segun<strong>dos</strong> para conduzir de cabelos<br />
ao vento, numa solução que se assemelha<br />
mais ao estilo <strong>dos</strong> tetos <strong>dos</strong> automóveis “targa”<br />
do que das capotas <strong>dos</strong> modelos “cabrio”.<br />
Com um estilo minimalista mas bem definido,<br />
que tem nas luzes diurnas de LED e no recorte<br />
<strong>dos</strong> grupos óticos os seus elementos mais marcantes,<br />
o novo C1 faz-se valer de um habitáculo<br />
jovial e funcional, onde a proliferação de<br />
superfícies lacadas resulta bem. O espaço para<br />
ocupantes e bagagem é, claro está, limitado.<br />
Mas melhor, mesmo, é o posto de condução<br />
correto e o nível de equipamento proposto de<br />
série. Equipado com um motor tricilíndrico de<br />
1,2 litros, algo esforçado mas que chega para<br />
as encomendas, este citadino caracteriza-se pelos<br />
consumos reduzi<strong>dos</strong>. A condução é fácil e<br />
confortável. E se for preciso adotar um ritmo<br />
mais vivo, o C1 agarra-se à estrada sem hesitar.<br />
Jaguar XF 3.0 V6 Diesel S Premium Luxury<br />
Garras afiadas<br />
w Pese embora o facto de ter sido recentemente<br />
alvo de pequenos retoques, o XF começa já a<br />
acusar o peso da idade. Ainda assim, continua<br />
a ser um executivo charmoso, elegante e com<br />
as garras afiadas. Sobretudo nesta vitaminada<br />
versão V6 Diesel S de 275 cv, bem explorada<br />
por intermédio de uma caixa automática de<br />
oito velocidades. A cor exterior verde “British<br />
Racing” e as jantes de 19” (duas opções) resultam<br />
muito bem e realçam a pose imperial<br />
deste felino. Para além do estatuto elevado e do<br />
desempenho dinâmico que conjuga conforto<br />
com envolvência, o XF seduz pela qualidade<br />
referencial de materiais, acabamentos e montagem,<br />
pelo nível de equipamento completo<br />
(para mais tendo esta unidade €9.147 de extras),<br />
pelo posto de condução ergonómico e<br />
pelo amplo espaço para ocupantes e bagagem.<br />
Sem esquecer, claro, os inúmeros dispositivos<br />
de segurança.<br />
O motor 3.0 V6 Diesel de 275 cv, que ostenta<br />
a sigla S, imprime um ritmo de condução<br />
célere, refinado e que não revela um apetite<br />
apurado. O som de funcionamento possante<br />
deste bloco quase nos faz esquecer o combustível<br />
que passa pelo interior <strong>dos</strong> seis cilindros<br />
deste executivo britânico. €84.704 (sem extras)<br />
é quanto a Jaguar pede pela versão Premium<br />
Luxury deste XF.<br />
Ficha Técnica<br />
Motor<br />
6 cil. em V<br />
Diesel, long., diant.<br />
Cilindrada (cc) 2993<br />
Potência máxima (cv/rpm) 275/4000<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 450/2000<br />
Velocidade máxima (km/h) 250<br />
0-100 km/h (s) 6,4<br />
Consumo (l/100 km) 6,0<br />
Emissões de CO2 (g/km) 159<br />
Preço €84.704<br />
IUC €612,67<br />
52 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> PNEUS | <strong>Fevereiro</strong> <strong>2015</strong>
Peugeot 3008 Style 1.6 HDi<br />
Prioridade à família<br />
w Totalmente vocacionado para a família,<br />
pelas inúmeras soluções de que dispõe, o<br />
crossover 3008 é a companhia ideal para<br />
viajar. O restyling de que foi alvo no ano<br />
passado trouxe-lhe, no exterior, uma nova<br />
grelha, novos pára-choques e novos grupos<br />
óticos. Alterações que foram mais do que<br />
suficientes para torná-lo bem mais moderno<br />
e apelativo face ao modelo antecessor.<br />
Para além do recheado nível de equipamento<br />
Style, este crossover faz-se valer de um posto<br />
de condução confortável, de um habitáculo<br />
espaçoso, versátil e que oferece inúmeros<br />
locais de arrumação, de uma qualidade deveras<br />
convincente, de uma lista de dispositivos<br />
de segurança extensa e de uma bagageira<br />
ampla, que dispõe de abertura bipartida e<br />
duplo piso de carga.<br />
Com 115 cv e 270 Nm (285 com função<br />
Overboost ativada), o 3008 1.6 HDi, com<br />
caixa manual de seis velocidades, é agradável<br />
de conduzir. Não estamos propriamente<br />
perante um modelo que incentive a adotar<br />
um ritmo muito desportivo, devido às suas<br />
características, mas este Peugeot em nada<br />
desilude. Desde que, lá está, se tenha bem<br />
presente a sua volumetria. Mesmo carregado<br />
de passageiros e bagagem, as prestações convencem.<br />
Tal como os consumos.<br />
Ficha Técnica<br />
Motor<br />
4 cilindros em linha<br />
Diesel, transv., diant.<br />
Cilindrada (cc) 1560<br />
Potência máxima (cv/rpm) 115/3600<br />
Binário máx. (Nm/rpm) 285 overboost/1750<br />
Velocidade máxima (km/h) 181<br />
0-100 km/h (s) 12,2<br />
Consumo (l/100 km) 4,8<br />
Emissões de CO2 (g/km) 125<br />
Preço €29.720<br />
IUC €174,58<br />
VW Beetle 2.0 TDI R Line<br />
Carocha <strong>dos</strong> diabos<br />
w Mesmo equipado com o motor 2.0 TDI de<br />
140 cv, aqui associado a caixa manual de seis<br />
velocidades, o VW Beetle é um carocha <strong>dos</strong><br />
diabos. Tudo porque brinda o condutor com<br />
um desempenho dinâmico de referência, sustentado<br />
pelas jantes de grandes dimensões, suspensão<br />
firme, direção precisa e travões eficazes.<br />
Os 140 cv chegam para imprimir um ritmo de<br />
condução que é capaz de envergonhar muitos<br />
desportivos a gasolina de potência superior. O<br />
banco proporciona um suporte lateral e lombar<br />
de grande nível e os consumos chegam a surpreender<br />
por serem bem comedi<strong>dos</strong>.<br />
Na versão R Line, que implica o dispêndio de<br />
uns adicionais €1.365, o Beetle ganha especial<br />
apelo. É que para além das já mencionadas<br />
Ficha Técnica<br />
Motor<br />
4 cil. em linha<br />
Diesel, transv., diant.<br />
Cilindrada (cc) 1968<br />
Potência máxima (cv/rpm) 140/4200<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 320/1750-2500<br />
Velocidade máxima (km/h) 198<br />
0-100 km/h (s) 9,4<br />
Consumo (l/100 km) 4,9<br />
Emissões de CO2 (g/km) 129<br />
Preço €35.911<br />
IUC €249,47<br />
jantes grandes, o aileron colocado no topo da<br />
bagageira e a cor exterior azul “Reef” que cobre<br />
a carroçaria (€410) confere-lhe uma aparência<br />
vistosa e fora do comum. Se a tudo isto adicionarmos<br />
os opcionais faróis de Xénon (€726), rádio<br />
RCD 510 (€225), preparação para telemóvel<br />
Bluetooth (€335) e sistema de som Fender com<br />
ligação para iPod (€469), estão encontradas as<br />
razões que fazem deste utilitário um verdadeiro<br />
caso de amor à primeira vista. Quem disse que<br />
o Beetle era um automóvel concebido a pensar<br />
apenas no público feminino? Bem, se alguém<br />
o disse, a esta hora deve estar profundamente<br />
arrependido.<br />
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Empresa<br />
Garagem da Lapa<br />
Garagem da Lapa I Av. Dr. Mário Brito, 4015 - Perafita, 4455-496 Matosinhos I Gestor: Pedro Pereira<br />
Telefone: 22.941.85.18 I e-mail: pedro.pereira@garagemdalapa.com I Site: www.garagemdalapa.com<br />
Com o objetivo de<br />
atender melhor os muitos<br />
clientes frotistas que têm<br />
aumentado nos últimos<br />
anos, a Garagem da Lapa<br />
inaugurou uma nova loja<br />
First Stop em Perafita<br />
equipada com máquinas<br />
premium da conceituada<br />
marca Corghi<br />
<strong>Pneus</strong> e mecânica<br />
de mãos dadas<br />
Um negócio que tem como atividade<br />
principal os pneus, mas que<br />
assenta em outras quatro áreas<br />
dentro do setor automóvel para<br />
crescer, tem o futuro bem definido. A propósito<br />
da abertura de mais uma loja First<br />
Stop em Perafita, Pedro Pereira, Gestor da<br />
Garagem da Lapa, falou à <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong><br />
sobre o novo espaço, mas também sobre outros<br />
temas que têm vindo a tornar a área <strong>dos</strong><br />
pneus cada vez mais atrativa e competitiva.<br />
Criada em 1955 e com a atual gerência<br />
desde 1979, a empresa, “Joaquim A. Costa<br />
& Filhos, Lda”, também conhecida por Garagem<br />
da Lapa, conquistou ao longo <strong>dos</strong><br />
anos o carisma de uma das oficinas mais<br />
bem conceituadas ao nível <strong>dos</strong> produtos<br />
que comercializa e <strong>dos</strong> serviços que presta<br />
na Cidade do Porto.<br />
Pedro Pereira, gestor da Garagem da Lapa (4º a contar da esq.), coordena uma equipa de<br />
profissionais com larga experiência, que vieram de outras lojas que o grupo possui no Porto<br />
A empresa, que dispunha até agora de três<br />
estabelecimentos nesta zona do país, um<br />
mesmo no Porto (Sede), um segundo na<br />
Maia e um terceiro em Águas Santas, abriu<br />
uma quarta loja, desta feita em Perafita,<br />
muito próxima ao aeroporto Sá Carneiro.<br />
A <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> visitou a nova oficina<br />
e falou com Pedro Pereira, que explicou um<br />
pouco do novo espaço, o sucesso da parceria<br />
que mantêm há 18 anos com a First<br />
Stop, marca ligada ao universo Bridgestone,<br />
e como as outras áreas de negócio têm ajudado<br />
a manter a Garagem da Lapa no topo<br />
do comércio do pós-venda automóvel há<br />
sessenta anos.<br />
w CLIENTES FROTISTAS EM CRESCIMENTO<br />
Atualmente, um <strong>dos</strong> grandes pilares da<br />
Garagem da Lapa na loja junto ao Aeroporto<br />
do Porto, é o facto de trabalhar com<br />
praticamente todas as empresas de rent-a-<br />
-car mais importantes (absorvem 90% do<br />
negócio dessas instalações), que utilizam<br />
os atuais espaços para as constantes trocas<br />
de pneus. Dessas visitas frequentes, surgiu a<br />
possibilidade de se fazerem serviços rápi<strong>dos</strong><br />
de manutenção (que no caso da Garagem<br />
da Lapa podem ir até à substituição da embraiagem).<br />
Pedro Pereira diz que não fazia<br />
sentido os clientes deixarem os carros só<br />
para trocar pneus, por isso, a parte oficinal<br />
acaba por ser um excelente complemento.<br />
Como a quantidade de carros era tão grande,<br />
os espaços já existentes acabaram por deixar<br />
de ser suficientes. Assim, a abertura deste<br />
novo local vem facilitar todo o processo de<br />
manutenção <strong>dos</strong> veículos.<br />
A localização da nova oficina também não<br />
foi escolhida ao acaso. Mais perto da estrada<br />
nacional, tem como propósito conquistar os<br />
clientes frotistas, e como a empresa já trabalha<br />
com as maiores locadoras do mercado,<br />
como a Leaseplan, Finlog ou ALD, a preocupação<br />
reside apenas em tornar o espaço<br />
mais visível a to<strong>dos</strong>, o que também beneficia<br />
a conquista de clientes particulares, que não<br />
são o tipo de cliente principal da Garagem<br />
da Lapa no Aeroporto, mas representam<br />
também um potencial muito interessante.<br />
Em relação ao novo espaço, Pedro Pereira<br />
mostra-se satisfeito. “O espaço era utilizado<br />
como armazém. O que fizemos em termos<br />
54 | REVISTA DOS PNEUS | <strong>Fevereiro</strong> <strong>2015</strong>
A localização da nova oficina tem como propósito conquistar os clientes frotistas,<br />
tornando o espaço mais visível a to<strong>dos</strong>, o que também beneficia a conquista de clientes<br />
particulares e de empresas instaladas na zona<br />
Multiserviços<br />
<strong>Pneus</strong> e serviços<br />
rápi<strong>dos</strong> mecânica<br />
A Garagem da Lapa está apta a realizar<br />
as seguintes operações relacionadas<br />
com a área <strong>dos</strong> pneus:<br />
w Substituição de pneus; Alinhamento<br />
de Direção; Reparação de<br />
furos; Enchimento de pneus a nitrogénio<br />
(Azoto); Equilíbrio de rodas e<br />
Vulcanizações.<br />
Em relação à parte da mecânica, os<br />
serviços também são muitos, varia<strong>dos</strong><br />
e completos:<br />
w Montagem de Embraiagens, Pastilhas<br />
de travão, Discos, Amortecedores,<br />
Filtros, Baterias, Correias; Testes<br />
de Pré-Inspeção; Teste de travões;<br />
Teste de suspensão; Detetor de folgas;<br />
Análise de gases; Limpeza de injetores;<br />
Focagem de faróis; Mudança<br />
de Óleo; Lubrificação e Parafinação.<br />
As instalações da Garagem da Lapa em Perafita, destacam-se pelo espaço amplo e muito<br />
bem organizado, com máquinas da última geração da marca Corghi<br />
de investimento foram as obras de adaptação<br />
e comprámos o equipamento. Pegamos<br />
nisto e fizemos obras. Como estava vazio, foi<br />
muito fácil fazer o que queríamos. Adaptar<br />
seria mais complicado. Tudo foi feito de raiz,<br />
desde a instalação <strong>dos</strong> ares condiciona<strong>dos</strong>,<br />
das máquinas, ao escritório, foi tudo novo”.<br />
Orgulhoso com a nova loja, Pedro Pereira<br />
fala mais sobre este espaço e sobre a própria<br />
empresa, “aqui temos seis locais para<br />
colocar os carros, três esteiras para a troca<br />
de pneus e mais três elevadores para a mecânica,<br />
para além da máquina e do elevador<br />
de alinhamento. Só para ligeiros ou veículos<br />
comerciais até 3500 kg. Não trabalhamos<br />
com veículos pesa<strong>dos</strong>. Em termos de funcionários,<br />
pegámos nos nossos próprios<br />
recursos humanos, reorganizamos a estrutura,<br />
trouxemos gente da loja do Porto,<br />
gente com experiência e que os clientes já<br />
conhecem e, basicamente, dividimos os recursos<br />
humanos pelas várias casas. Estamos<br />
a trabalhar a 100% e com muita qualidade.”<br />
w 60 ANOS DE EXPERIÊNCIA<br />
A experiência e o reconhecimento de<br />
sessenta anos de trabalho nesta área são<br />
mais do que suficientes para dar confiança<br />
relativamente aos próximo anos.<br />
Uma matéria que não preocupa este<br />
gestor comercial são os pneus budget.<br />
Como trabalham com as rent-a-car e com<br />
locadoras, a aposta destas empresas recai<br />
normalmente em pneus Premium, mas, por<br />
exemplo, também comercializam a marca<br />
Dayton, a marca mais barata da Bridgestone,<br />
que Pedro Pereira garante ter qualidade e<br />
um preço muito competitivo, por isso não<br />
será nunca um mau produto.<br />
Apesar das pessoas continuarem à procura<br />
de preço e quando entram na Garagem<br />
da Lapa já têm o mercado estudado,<br />
a etiqueta de pneus continua a ser cada<br />
vez mais uma forma <strong>dos</strong> clientes entenderem<br />
o que é bom e o que é menos bom,<br />
ainda que, como o próprio fez questão<br />
de referir, o preço continua a ser um fator<br />
primordial na compra de um pneu.<br />
Quanto ao futuro, Pedro Pereira mantém<br />
a serenidade e acrescenta, “a Garagem da<br />
Lapa também aposta no negócio do pronto<br />
socorro há muitos anos. Atualmente temos<br />
nove veículos de pronto socorro e servimos<br />
todas as seguradoras para os serviços de<br />
assistência em viagem. 95% da faturação de<br />
pronto socorro é para as assistências em viagem.<br />
Hoje em dia conseguimos juntar tudo,<br />
pneus, mecânica e pronto socorro numa só<br />
empresa e estamos a sair-nos muito bem”.<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.pt | 55
Empresa<br />
<strong>Pneus</strong> do Oceano<br />
<strong>Pneus</strong> do Oceano I Rua João de Ruão, 19/23, 3000-229 Coimbra I Administrador: Nuno Sousa<br />
Telefone: 239 160 435 I e-mail: loja2@pneusoceano.com<br />
No centro está a virtude!<br />
Localizada no centro de Coimbra, a nova loja <strong>Pneus</strong> do<br />
Oceano é muito mais do que uma Casa de <strong>Pneus</strong>, no<br />
sentido tradicional do termo…<br />
André Marante e Cláudio Tenreiro, Sócios Gerentes da NewCar Coimbra, são parceiros de Nuno Sousa nas<br />
novas instalações da <strong>Pneus</strong> do Oceano, repetindo aqui o sucesso alcançado no centro em Taveiro<br />
A<strong>Pneus</strong> do Oceano é bem conhecida<br />
<strong>dos</strong> automobilistas da região de<br />
Coimbra pelas instalações multiserviço<br />
que possui em Taveiro. Mas<br />
o facto de estarem afastadas do centro da<br />
cidade, inibia muitos condutores de levarem<br />
lá as suas viaturas para troca de pneus<br />
e outros serviços de mecânica.<br />
Com a inauguração no início deste ano<br />
<strong>2015</strong> de uma nova loja localizada no centro<br />
de Coimbra, a situação alterou-se e os clientes<br />
podem agora ter acesso ao serviço a que<br />
já estão habitua<strong>dos</strong>, mais perto das suas<br />
residências e <strong>dos</strong> seus locais de trabalho.<br />
“O objetivo da abertura das novas instalações<br />
no centro de Coimbra, foi devido a<br />
termos muitos clientes que trabalham aqui<br />
e tinham alguma dificuldade em deslocar-<br />
-se ao nosso centro em Taveiro, principalmente<br />
no horário de trabalho. A opção de<br />
abrirmos este espaço foi para servir esses<br />
clientes, que têm alguma dificuldade em<br />
levar os seus veículos para fora do centro<br />
da cidade”, diz Nuno Sousa, Administrador<br />
da <strong>Pneus</strong> do Oceano.<br />
Pessoa sobejamente conhecida pela sua<br />
faceta inovadora, não só pretendeu disponibilizar<br />
um serviço eficiente, capaz de<br />
resolver o mais variado leque de problemas,<br />
mas também proporcionar um atendimento<br />
num ambiente agradável, muito<br />
diferente daquele que é comum encontrar<br />
em oficinas e casas de pneus.<br />
w SERVIÇOS RÁPIDOS E SUBSTITUIÇÃO DE VIDRO<br />
A nova oficina da <strong>Pneus</strong> do Oceano segue<br />
o mesmo conceito de serviço que existe<br />
nas instalações de Taveiro e cujos resulta<strong>dos</strong><br />
têm sido bastante positivos. Para<br />
além do tradicional serviço de mudança<br />
de pneus, também dispõe de serviços rápi<strong>dos</strong><br />
e substituição de vidro automóvel,<br />
sendo este último da responsabilidade do<br />
parceiro NewCar, que partilha as mesmas<br />
instalações.<br />
“Quando inauguramos a outra oficina em<br />
Taveiro, a NewCar começou a trabalhar connosco<br />
e tem-nos acompanhado até agora.<br />
Nas novas instalações de Coimbra partilha<br />
o mesmo espaço porque é uma parceria<br />
proveitosa para ambas as partes: eles trazem<br />
o cliente para substituir o vidro e nós<br />
aproveitamos para vender pneus e serviços<br />
rápi<strong>dos</strong> de mecânica”, diz Nuno Sousa.<br />
Para André Marante, sócio gerente da New<br />
Car “Esta parceria com a <strong>Pneus</strong> do Oceano<br />
é uma aposta ganha, até porque no centro<br />
de Coimbra ainda não existia nenhuma<br />
loja de substituição de vidros automóvel.<br />
Temos a vantagem de trabalhar em equipa<br />
e acabamos por trocar os nossos serviços<br />
e ganhar com isso. Para além de fazermos<br />
a substituição do vidro nestas instalações,<br />
também possuímos serviço móvel<br />
Para além <strong>dos</strong><br />
serviços de<br />
montagem de<br />
pneus de todas<br />
as marcas, a<br />
<strong>Pneus</strong> do Oceano<br />
oferece também<br />
serviços de<br />
mecânica rápida<br />
e de substituição<br />
de vidros, graças<br />
à parceria que<br />
mantém com a<br />
NewCar<br />
56 | REVISTA DOS PNEUS | <strong>Fevereiro</strong> <strong>2015</strong>
são na sua maioria particulares individuais,<br />
embora também tenha alguns clientes empresariais,<br />
cujas frotas podem ir até aos 50<br />
carros. Como seria de esperar, a empresa<br />
trabalha com todas as marcas de pneus,<br />
aconselhando o cliente. Este decide entre os<br />
pneus disponíveis de to<strong>dos</strong> os segmentos<br />
existentes no mercado. Mesmo assim, Nuno<br />
Sousa prefere vender pneus de qualidade<br />
Premium, que oferecem mais segurança e<br />
dão garantia.<br />
A grande vantagem desta empresa reside<br />
na já grande experiência de Nuno Sousa<br />
neste ramo de atividade e no seu grande<br />
número de conhecimentos, incluindo clientes,<br />
fornecedores, emprega<strong>dos</strong> e amigos.<br />
A grande capacidade de relacionamento<br />
e de comunicação do empresário faz com<br />
que sejam to<strong>dos</strong> no fundo seus amigos.<br />
A nova loja da <strong>Pneus</strong> do Oceano foi inaugurada no início do ano e<br />
contou com a presença de muitos clientes, fornecedores e amigos<br />
e diferenciamo-nos da concorrência com<br />
a oferta de lavagem e limpeza interior do<br />
veículo a to<strong>dos</strong> os clientes. É um trunfo que<br />
utilizamos que tem da<strong>dos</strong> bons resulta<strong>dos</strong>,<br />
pois os clientes que vêm acabam por ficar<br />
fideliza<strong>dos</strong>. Tentamos dar o nosso melhor,<br />
fazer um trabalho correto e da melhor maneira<br />
para não ser um cliente de uma só<br />
vez”, conclui André Marante.<br />
w SÓ MARCAS PREMIUM<br />
A nível do equipamento, Nuno Sousa<br />
voltou a apostar nas máquinas premium<br />
John Bean, fornecidas pela Domingos &<br />
Morgado. “Considero que para prestar um<br />
bom serviço tenho de ter um bom equipamento,<br />
e por isso desde o início que aposto<br />
em marcas premium, como é o caso da<br />
John Bean”, diz Nuno Sousa.<br />
Para José Morgado, Sócio Gerente da Domingos<br />
& Morgado “É muito gratificante<br />
trabalhar com o Nuno Sousa, pois é um<br />
cliente exigente que nos coloca desafios<br />
e que nos obriga a fazer sempre melhor.<br />
Quando são lança<strong>dos</strong> novos equipamentos<br />
é o primeiro a adquiri-los, como aconteceu<br />
agora com uma máquina de lavar<br />
jantes, que é uma mais valia para a oficina<br />
e um forte argumento de satisfação para<br />
o cliente”.<br />
Nuno Sousa justifica a aquisição da nova<br />
máquina de lavar jantes, pelo facto das<br />
novas instalações não possuírem zona de<br />
lavagem. “Um carro com jantes de alumínio,<br />
depois de montar pneus novos, fica muito<br />
melhor com as jantes lavadas e o cliente<br />
aprecia esta atenção”.<br />
Apesar da oferta abrangente a <strong>Pneus</strong><br />
Oceano vende mais pneus para veículos<br />
ligeiros da gama média/alta. Os clientes<br />
Nuno Sousa, da <strong>Pneus</strong> do Oceano com<br />
José Morgado, Gerente da Domingos &<br />
Morgado<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.pt | 57
Concorrência<br />
Competição é saudável<br />
A competição e a<br />
concorrência não são<br />
um factor pernicioso ao<br />
mercado, mas antes o seu<br />
elemento dinamizador<br />
mais importante. Sem<br />
produtores motiva<strong>dos</strong> a<br />
produzir mais e melhor,<br />
não há progresso, mas<br />
estagnação<br />
Abase da economia em to<strong>dos</strong> os<br />
tempos e em to<strong>dos</strong> os lugares é<br />
a capacidade de produzir mais,<br />
produzir melhor e de uma forma<br />
mais eficiente. No entanto, a motivação para<br />
que tal aconteça é a existência de um mercado,<br />
que é o ponto de encontro da oferta<br />
e da procura, ou, dito de outro modo, onde<br />
existem produtos e soluções para as mais<br />
diversas necessidades das populações.<br />
O mercado é um local onde as pessoas trocam<br />
dinheiro por valor e valor por dinheiro,<br />
sendo que este já é uma forma simbólica ou<br />
equivalente de valor. Explicitando melhor,<br />
mercado é onde as pessoas que produzem<br />
valor o trocam por dinheiro e onde as pessoas<br />
que têm dinheiro o trocam por valor.<br />
Se houver apenas um produtor e um comprador,<br />
o mercado começa e acaba com a<br />
transacção do valor pelo dinheiro. Neste<br />
mercado, não existe qualquer competição,<br />
nem qualquer progresso, porque o produtor<br />
não é estimulado a produzir mais valor, nem<br />
o comprador motivado para pagar mais. É<br />
um círculo vicioso, onde tudo volta sempre<br />
ao mesmo ponto de partida.<br />
Ao longo <strong>dos</strong> séculos, muitas feiras acabaram<br />
desta forma, com o último produtor a<br />
vender a sua mercadoria ao último comprador.<br />
Em contrapartida, muitas outras feiras<br />
deram origem a lugares, vilas e cidades, que<br />
ainda hoje não escondem as suas origens<br />
ou até mantêm orgulhosamente as suas<br />
feiras. Nestes casos, sucedeu aquilo que<br />
é normal e saudável acontecer: mais pro-<br />
A concorrência entre as oficinas de marca e as independentes irá intensificar-se e as regras<br />
básicas de competitividade passam a ser válidas para to<strong>dos</strong><br />
dutores atraíram mais compradores e mais<br />
compradores atraíram mais produtores.<br />
Havendo mais produtores e mais compradores,<br />
existe competição ou concorrência<br />
entre eles e isso é que dá vida ao mercado,<br />
porque os produtores tentam oferecer mais<br />
qualidade a menor preço, para conquistarem<br />
mais clientes, enquanto que os compradores<br />
se dispõem a dar mais qualquer<br />
coisa pelos produtos que pretendem, para<br />
levarem o que precisam para casa.<br />
Desta margem de troca e negociação é<br />
que nasce o preço de mercado, que é aquilo<br />
que as pessoas estão dispostas a dar por<br />
um produto ou serviço, para que ele continue<br />
a existir no mercado, em quantidade<br />
e qualidade aceitáveis.<br />
Disto resulta logicamente que, sem produtores<br />
motiva<strong>dos</strong> a produzir mais e melhor<br />
e sem compradores dispostos a consumir<br />
mais, não há progresso, mas estagnação.<br />
A competição e a concorrência não são<br />
portanto um factor pernicioso ao mercado,<br />
mas antes o seu elemento dinamizador<br />
mais importante. Sem o saberem, os<br />
concorrentes estão a criar oportunidades<br />
e riqueza uns para os outros, do mesmos<br />
modo que os consumidores, no seu afã de<br />
comprarem mais do que outros ou primeiro<br />
do que os outros, também estão a criar mais<br />
valor, gerando produtos e serviços de maior<br />
qualidade, a preços mais competitivos.<br />
w LIMITES DA CONCORRÊNCIA<br />
Como é evidente, a oferta e a procura<br />
equilibram-se mutuamente e esse equilíbrio<br />
resulta quase sempre de tentativa e<br />
erro, ou seja, a oferta diminui ao diminuir a<br />
procura e a procura estabiliza ou aumenta<br />
ligeiramente, ao diminuir a oferta. Os ciclos<br />
de prosperidade acontecem quando<br />
a oferta e a procura sobem ao mesmo<br />
tempo, em virtude de liquidez abundante<br />
e de tecnologias de produção avançadas,<br />
que tornam os produtos melhores e mais<br />
acessíveis.<br />
A não percepção desses ciclos é que<br />
origina as crises económicas, porque as<br />
pessoas consomem até esgotarem a liquidez<br />
disponível, fazendo cair a procura<br />
58 | REVISTA DOS PNEUS | <strong>Fevereiro</strong> <strong>2015</strong>
de forma brusca e colocando a oferta em<br />
certas dificuldades.<br />
Como na condução de um veículo, os ciclos<br />
de prosperidade deveriam ser geri<strong>dos</strong><br />
cuida<strong>dos</strong>amente, tanto do lado da oferta,<br />
como da procura, a fim de manterem a economia<br />
num ponto óptimo de equilíbrio,<br />
sem acelerações e desacelerações bruscas.<br />
O controlo <strong>dos</strong> principais indicadores económicos<br />
e estatísticos seriam suficientes<br />
para isso suceder, se a gestão das sociedades<br />
fosse mais racional e orientada por<br />
critérios de gestão comprova<strong>dos</strong>. O facto<br />
de existir a competição ou concorrência<br />
política, leva a que a liquidez seja muitas<br />
vezes sacrificada para a efémera conquista<br />
de eleitora<strong>dos</strong>, em vez de investimentos<br />
com efeitos sustentáveis para a economia.<br />
Se o bom senso muitas vezes não existe<br />
do lado do poder político dominante, cabe<br />
aos operadores económicos respeitar os<br />
indicadores disponíveis e os limites que eles<br />
aconselham. Isso permite aos operadores<br />
de mercado ajustar a oferta mais para o valor<br />
e menos para o desperdício, mantendo<br />
o número de empresas e a sua dimensão<br />
adequa<strong>dos</strong> ao potencial de consumo efectivo.<br />
Isso é válido para to<strong>dos</strong> os sectores<br />
de actividade, incluindo naturalmente o<br />
pós-venda automóvel, onde a mudança<br />
sustentável terá que ser mais qualitativa<br />
do que quantitativa.<br />
w COMPETIÇÃO DESLEAL?<br />
Claro que existe uma cadeia de valor que<br />
os operadores do mercado pós-venda devem<br />
aceitar e respeitar, mas a distribuição<br />
é em muitos casos demasiado “flexível” e os<br />
fabricantes vendem a importadores, canais<br />
de marca, centrais de compra, grossistas,<br />
pequenos distribuidores, etc..<br />
Nas redes de oficinas, a central de compras<br />
funciona como distribuidor e faz efectivamente<br />
concorrência aos retalhistas, mas<br />
não é desleal, porque as oficinas podem<br />
comprar onde quiserem, se entenderem<br />
que há vantagem nisso.<br />
Quebrado o monopólio da peça original<br />
de marca, a concorrência é generalizada e<br />
isso pode ser positivo, se beneficiar o consumidor<br />
final e tornar a mobilidade mais<br />
acessível, favorecendo a recuperação económica<br />
e social.<br />
Muito pior do que isso são as peças contrafeitas<br />
e as de baixo custo, que não respeitam<br />
as normas de segurança e de defesa<br />
do consumidor. Claro que estas peças são<br />
vendidas e montadas nos carros, porque a<br />
rede de assistência multimarca ainda tem<br />
pontos fracos, onde a sobrevivência a qualquer<br />
custo é a regra vigente.<br />
A consolidação do pós-venda e a sua<br />
crescente padronização técnica e de serviço<br />
ao cliente acabará por remeter essas<br />
peças para os circuitos marginais <strong>dos</strong> carros<br />
rouba<strong>dos</strong>, vicia<strong>dos</strong>, ilegais e <strong>dos</strong> países à<br />
espera de serem emergentes.<br />
w SER COMPETITIVO<br />
A competição ou concorrência entre as<br />
redes de assistência de marca e o sector de<br />
reparação independente irá intensificar-<br />
-se e as regras básicas de competitividade<br />
passam a ser válidas para to<strong>dos</strong>.<br />
Estamos a falar de profissionalismo, com<br />
tudo o que isso implica de competências<br />
técnicas, actualização tecnológica, organização<br />
empresarial, eficiência de processos,<br />
Factos<br />
w w A oferta diminui ao diminuir a procura<br />
e a procura estabiliza ou aumenta<br />
ligeiramente, ao diminuir a oferta<br />
w w Os ciclos de prosperidade devem ser<br />
geri<strong>dos</strong> cuida<strong>dos</strong>amente, tanto do lado<br />
da oferta, como da procura<br />
w w Ser diferente é ser melhor, senão<br />
em tudo, pelo menos em aspectos chave<br />
do negócio<br />
w w O serviço ao cliente não tem limites,<br />
porque o cliente paga tudo o que<br />
tiver valor acrescentado para ele e ainda<br />
agradece<br />
w w A oferta de serviços ao cliente será<br />
no futuro tão importante como os serviços<br />
convencionais ou ainda mais<br />
w w As pessoas gostam de ir a um sítio<br />
e de estar com outras pessoas porque<br />
gostam. Muitas vezes, nem elas sabem<br />
porquê<br />
gestão de clientes e serviço ao cliente.<br />
Isso não significa que as oficinas se vão<br />
tornar todas iguais, pelo contrário, mas que<br />
haverá padrões mínimos de qualidade de<br />
serviço, produtividade e rentabilidade<br />
que terão que se generalizar, para que as<br />
empresas se afirmem com credibilidade e<br />
sustentabilidade.<br />
Resta obviamente a diferenciação, o factor<br />
estratégico emergente do actual processo<br />
de mudança. Ser diferente, por inerência,<br />
é ser melhor, senão em tudo, pelo menos<br />
em aspectos chave do negócio. Desde logo,<br />
no conceito, na imagem e no marketing.<br />
Depois, para além das garantias dadas na<br />
recepção e no atendimento, é preciso ter<br />
processos ágeis e eficientes, com qualidade<br />
e rapidez. As novas tecnologias têm muito<br />
a contribuir para isto, sendo indispensável<br />
dominá-las completamente. O serviço ao<br />
cliente, por seu turno, não tem limites, porque<br />
o cliente paga tudo o que tiver valor<br />
acrescentado para ele e ainda agradece. A<br />
oferta de serviços ao cliente será no futuro<br />
tão importante como os serviços convencionais<br />
ou ainda mais.<br />
Finalmente, há a diferenciação pela qualidade<br />
emocional, pela transparência e pela<br />
afabilidade. As pessoas gostam de ir a um<br />
sítio e de estar com outras pessoas porque<br />
gostam. Muitas vezes, nem elas sabem porquê.<br />
Não há somatório de motivos racionais<br />
e de factores utilitários que justifiquem o<br />
facto de nos sentirmos melhor em certas<br />
circunstâncias, com certas pessoas. Esse é<br />
o valor intangível disso mesmo.<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.pt | 59
Formação<br />
Equipas de vendas<br />
Fomentar a<br />
aprendizagem<br />
As empresas e organizações que se<br />
dedicam à formação profissional<br />
empregam a maior parte do seu<br />
tempo e da sua energia ao treino<br />
de vendas. No entanto, para que<br />
uma ação de formação tenha pleno<br />
impacto, devem ser garanti<strong>dos</strong> os<br />
seguintes aspectos:<br />
w O tema corresponde às necessidades<br />
<strong>dos</strong> forman<strong>dos</strong> e enquadra-se na<br />
sua experiência anterior.<br />
w A formação traz uma nova perspectiva<br />
e alarga os horizontes do que<br />
é possível para os forman<strong>dos</strong>.<br />
w Os participantes conseguem facilmente<br />
dominar o assunto e melhorar<br />
a sua forma de trabalhar.<br />
w Os participantes podem experimentar<br />
os novos conceitos num<br />
ambiente seguro.<br />
w Os participantes conseguem aumentar<br />
a sua rede de contactos e<br />
estreitar relações de aprendizagem<br />
com outros forman<strong>dos</strong>.<br />
w Os participantes são efetivamente<br />
inspira<strong>dos</strong> e motiva<strong>dos</strong> a melhorar o<br />
seu desempenho profissional.<br />
w Cada participante produz um<br />
plano de ação para tornar o seu<br />
comportamento mais consequente.<br />
Claro que só por si a ação de formação<br />
não melhora a faturação da<br />
empresa, mas um poderoso evento<br />
de aprendizagem pode catalisar a<br />
empresa para se tornar num ambiente<br />
onde to<strong>dos</strong> são estimula<strong>dos</strong> a<br />
partilhar os seus conhecimentos e a<br />
ensinar os outros. O que não é pouco.<br />
Formação<br />
de vendedores<br />
De uma modo geral<br />
todas as ações de<br />
formação de vendedores<br />
são boas, mas o problema<br />
é conseguir que eles<br />
apliquem na prática os<br />
novos conhecimentos e<br />
técnicas<br />
Éde facto triste que a maior parte das<br />
atividades de formação em vendas<br />
não tenham o esperado retorno em<br />
maior produtividade e performance<br />
de vendas. A realidade, contudo, é que muito<br />
poucos programas de formação comercial<br />
conseguem modificar realmente os comportamentos<br />
das pessoas e das equipas. Muitos<br />
programas visam apenas enfatuar o discurso<br />
<strong>dos</strong> responsáveis de vendas das empresas,<br />
que dizem: “Claro que os meus vendedores<br />
têm formação especializada!”<br />
A prática das ações de formação, diz-nos que<br />
as pessoas realmente só estão motivadas e só<br />
aplicam o esforço necessário à aprendizagem,<br />
desde que considerem a matéria de estudo<br />
importante e com reflexos imediatos no seu<br />
quotidiano profissional e na sua vida. É por<br />
isso que a relevância da formação deve estar<br />
sempre em primeiro lugar.<br />
Estu<strong>dos</strong> revelaram que as pessoas recordam<br />
quatro vezes mais os assuntos que aprenderam<br />
e que associaram ao facto de serem altamente<br />
importantes para o seu emprego, do<br />
que temas aparentemente menos relevantes.<br />
Obviamente, a relevância torna-se mais<br />
evidente se a formação for personalizada, se<br />
validar os conhecimentos adquiri<strong>dos</strong>, se tiver<br />
consequência na rotina de trabalho, se referir<br />
casos concretos para análise <strong>dos</strong> forman<strong>dos</strong>,<br />
se provocar a troca de ideias e esclarecimentos<br />
entre os próprios forman<strong>dos</strong> e se tiver relação<br />
direta com o sector de negócio da empresa.<br />
w FASE DE PREPARAÇÃO<br />
Os participantes num evento de formação<br />
devem estar plenamente convenci<strong>dos</strong> da sua<br />
utilidade imediata e prática, antes de participarem<br />
nele. Sessões de debate aberto, onde<br />
sejam ventila<strong>dos</strong> assuntos como objectivos<br />
da empresa, lacunas de competências, oportunidades<br />
perdidas e concorrência, servem<br />
para “abrir o apetite” em relação ao evento de<br />
60 | REVISTA DOS PNEUS | <strong>Fevereiro</strong> <strong>2015</strong>
formação. Dirigentes e colegas mais adianta<strong>dos</strong><br />
e bem sucedi<strong>dos</strong> devem falar da sua<br />
própria experiência através da formação e <strong>dos</strong><br />
benefícios da mesma para as suas carreiras<br />
profissionais.<br />
Por outro lado, cada um <strong>dos</strong> participantes<br />
deve fazer um pequeno relatório da sua experiência<br />
profissional recente, identificando<br />
desafios, sucessos, falhas, lacunas e exemplos<br />
que possam ser apresenta<strong>dos</strong> durante<br />
a formação. Quando os forman<strong>dos</strong> têm plena<br />
consciência que sabem menos do que seria<br />
desejável e que o seu desempenho ainda<br />
pode melhorar substancialmente, estão mais<br />
prepara<strong>dos</strong> para tirarem partido da aprendizagem<br />
e para fazerem mudanças na sua<br />
forma de trabalhar.<br />
Esta fase de preparação para o evento formativo<br />
pode ser mais eficiente se beneficiar<br />
de leituras adequadas e oportunas, exercícios<br />
práticos ou escritos estimulantes, aconselhamento,<br />
testes de perfis profissionais e de<br />
diagnóstico de capacidades, relacionando os<br />
objectivos da aprendizagem com o desempenho<br />
profissional, identificando recursos<br />
internos de apoio da empresa e gerando um<br />
“pacto de aprendizagem” na equipa.<br />
w RETORNO DO INVESTIMENTO<br />
As empresas que encaram seriamente o<br />
retorno <strong>dos</strong> seus investimentos na área da<br />
formação de vendas asseguram-se que os<br />
novos conhecimentos e técnicas de vendas<br />
passam a ser utiliza<strong>dos</strong> na prática, nos processos<br />
de trabalho <strong>dos</strong> seus vendedores. Para<br />
tal, asseguram acompanhamento e apoio individual<br />
a cada vendedor formado. É através<br />
deste trabalho que se conseguem resulta<strong>dos</strong><br />
que podem ser avalia<strong>dos</strong> e medi<strong>dos</strong>. Com o<br />
aconselhamento, apoio e acompanhamento<br />
da forma como os seus vendedores utilizam<br />
as suas novas ferramentas de trabalho, os<br />
responsáveis pelas vendas de uma empresa<br />
conseguem obter resulta<strong>dos</strong> concretos <strong>dos</strong><br />
seus esforços na formação.<br />
Para tal, é necessário aconselhamento de<br />
alto rendimento e um plano de execução e<br />
aprendizagem para acompanhamento <strong>dos</strong><br />
vendedores. Além disso, a formação deve ser<br />
certificada através de avaliação e diagnóstico<br />
do desempenho. Isso implica módulos de auto<br />
aprendizagem à medida de cada indivíduo e<br />
programas específicos de aconselhamento. De<br />
facto, há estu<strong>dos</strong> que demonstram uma perda<br />
de 87% <strong>dos</strong> novos conhecimentos obti<strong>dos</strong> na<br />
formação, nos 30 dias posteriores ao evento<br />
formativo, se não houver um esforço sério de<br />
acompanhamento <strong>dos</strong> forman<strong>dos</strong>, por parte<br />
<strong>dos</strong> responsáveis pela equipa. O aconselhamento<br />
para alto desempenho implica orientação<br />
e instruções, apoio positivo de reforço e a<br />
verificação de resulta<strong>dos</strong>, através da definição<br />
de metas concretas a curto e médio prazo.<br />
Tudo isto deve estar incluído num Acordo de<br />
Aprendizagem, que define o compromisso da<br />
empresa e <strong>dos</strong> vendedores em conseguir o<br />
máximo de competências em vendas e altos<br />
desempenhos comerciais. Esse acordo deve<br />
definir as etapas e metas de aprendizagem e<br />
verificação de conhecimentos e desempenho,<br />
assim como as consequências para a falta de<br />
cumprimento das metas.<br />
PUB<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.pt | 61
Técnica a Escovas limpa-vidros<br />
Embora montar escovas limpa-vidros seja muito<br />
simples, rápido e pouco dispendioso, cerca de 80% de<br />
to<strong>dos</strong> os veículos trazem as escovas em mau estado. A<br />
principal razão para tal suceder é o facto da maior parte<br />
das pessoas pensar que isso não é assim tão grave<br />
O perigo espreita!<br />
Este desconhecimento, leva a que muitos<br />
automobilistas troquem as escovas só<br />
quando já têm que andar à procura de<br />
um pequeno espaço de vidro transparente<br />
para conduzir, ou quando tentam<br />
ultrapassar um camião num dia de chuva e<br />
não conseguem ver literalmente nada. Finalmente,<br />
entram numa oficina e substituem as<br />
escovas limpa-vidros (partindo do princípio<br />
que sobreviveram à tal ultrapassagem de<br />
altíssimo risco…). Ironias à parte, o facto é<br />
que to<strong>dos</strong> nós subestimamos os riscos de<br />
conduzir com escovas degradadas, se bem<br />
que as estatísticas digam que um em cada<br />
cinco acidentes rodoviários é causado por<br />
falta de visibilidade, sendo as escovas o principal<br />
factor isolado de visibilidade insuficiente.<br />
A segunda grande causa para a resistência<br />
à substituição das escovas limpa-vidros é o<br />
facto da sua deterioração não ser observável<br />
com um simples relance de olhar, que<br />
é incapaz de detectar desgaste excessivo,<br />
desalinhamentos, rupturas e outras deficiências.<br />
Talvez seja por isso que os técnicos<br />
de manutenção automóvel e os fabricantes<br />
de escovas recomendem a sua substituição<br />
duas vezes por ano. A verdade é que o<br />
prazo médio de substituição das escovas é<br />
de quatro anos, uma verdadeira eternidade<br />
(em to<strong>dos</strong> os senti<strong>dos</strong> do termo, por vezes…),<br />
no que respeita à segurança de condução.<br />
Os condutores julgam que os tais seis meses<br />
para substituir as escovas são um truque<br />
para vender mais escovas, mas a ciência e a<br />
prudência dão razão aos técnicos.<br />
w PORQUE SÃO NEGRAS?<br />
Muitos pensam que as escovas limpa-vidros<br />
são negras para evitar reflexos luminosos, o<br />
que também é verdade, mas a principal razão<br />
pela qual são escuras deve-se à presença de<br />
um elemento que se chama negro de carbono,<br />
destinado a reforçar o metal. Esse elemento<br />
está igualmente presente na borracha<br />
da lâmina da escova, que também é negra. Ao<br />
nível molecular, as finas partículas de carbono<br />
actuam como um ligante das cadeias <strong>dos</strong><br />
polímeros da borracha, impedindo que esta<br />
se dobre excessivamente. Isso fortalece o material<br />
e aumenta a sua resistência ao desgaste<br />
e envelhecimento. Apesar de tudo, a idade<br />
não perdoa e a oxidação começa a degradar<br />
as moléculas <strong>dos</strong> polímeros, tal como os raios<br />
UV, libertando as partículas de negro de carbono.<br />
É por isso que os de<strong>dos</strong> ficam pretos<br />
ao passar pela superfície da escova, de um<br />
vedante ou de um pneu já com uns anos.<br />
Diz-nos a tribologia (ciência que estuda a<br />
interacção de superfícies em movimento)<br />
que a borracha tem características invulgares.<br />
Sendo elástica, a borracha deforma-se e adere<br />
ao deslizar na superfície do vidro, originando<br />
uma fricção interna na escova to<strong>dos</strong> os milisegun<strong>dos</strong>.<br />
Essa fricção é eliminada sob a<br />
forma de calor. Quando a borracha perde a<br />
sua natural elasticidade, deixa de aderir ao vidro<br />
e a limpeza deste começa a ser deficiente.<br />
Mas não é só isto que está contra a escova<br />
limpa-vidros. Ela é obrigada a percorrer mi-<br />
62 | REVISTA DOS PNEUS | <strong>Fevereiro</strong> <strong>2015</strong>
lhões de vezes uma superfície fortemente<br />
abrasiva. No Inverno, a ponta da lâmina<br />
flexível, com menos de um milímetro, tem<br />
que limpar constantemente areias, lama, gelo<br />
e sal, sob temperaturas abaixo de zero. No<br />
Verão, tem que fazer frente à cola das folhas<br />
das árvores, dejetos de pássaros, resíduos de<br />
insetos, poeira e outros ingredientes agressivos.<br />
Trocar as escovas usadas é uma boa<br />
prática que se deve tornar um hábito para<br />
técnicos de manutenção e condutores. Claro<br />
que o conforto e segurança de condução se<br />
compram, mas o preço compensa largamente<br />
o benefício.<br />
w MUDAR PARA MELHOR<br />
As escovas da última geração (conceito<br />
Flatblade) de um só componente são mais<br />
eficientes, fiáveis e aerodinâmicas, devendo<br />
ser preferidas ao sistema anterior com molas<br />
e armação articulada. A tecnologia de topo<br />
de gama paga-se, mas obtém-se melhor performance,<br />
mais conforto e mais segurança,<br />
com uma duração superior. A diferença compensa,<br />
especialmente para quem conduz a<br />
alta velocidade em auto estrada. É por essa<br />
razão que um número crescente de modelos<br />
recentes utiliza as novas escovas no equipamento<br />
original. Essas escovas adaptam-se<br />
também melhor às curvas mais complexas<br />
<strong>dos</strong> pára-brisas modernos, obtendo uma<br />
limpeza total em toda a superfície de limpeza.<br />
Depois de experimentar, qualquer condutor<br />
não terá dificuldade em comprovar a diferença<br />
e ficará reconhecido à oficina que lhe<br />
deu a oportunidade de mudar para melhor.<br />
Verificar o estado<br />
das escovas<br />
w w A verificação técnica das escovas<br />
limpa-vidros não tem segre<strong>dos</strong>. Primeiro,<br />
verifica-se a existência de danos<br />
na armação metálica e na lâmina de<br />
borracha. Esses danos podem resultar<br />
do gelo noturno, lavagem em máquinas<br />
ou simples vandalismo. Se o metal<br />
estiver em contacto com o vidro, este<br />
fica riscado. Oxidação, deformações,<br />
molas sem força e folgas são outros<br />
pontos de inspeção obrigatórios.<br />
Ao instalar a escova de substituição<br />
nova, é fundamental verificar se o<br />
adaptador dá o estalido próprio, que<br />
valida a montagem correta e segura.<br />
A cor negra das escovas limpa-vidros deriva da presença de um aditivo (negro de<br />
carbono), que fortalece o material e prolonga a sua vida útil<br />
A verificação das escovas limpa-vidros faz parte das boas práticas<br />
de manutenção, tal como verificar a pressão e desgaste <strong>dos</strong> pneus<br />
e o alinhamento da direção. Escovas em bom estado garantem<br />
maior conforto e segurança de condução em todas as condições<br />
A escova deve assentar perfeitamente<br />
no vidro. Corrigir o ângulo de ataque<br />
da lâmina da escova, caso não seja o<br />
mais correto, afinando o respectivo<br />
braço. No final, ligar os limpa pára-<br />
-brisas para verificar se a borracha da<br />
lâmina assenta perfeitamente em todo<br />
o curso de varrimento da escova, desliza<br />
sem prisões e se o funcionamento<br />
é silencioso.<br />
Não esquecer o láva-vidros, cujo jactos<br />
devem dirigir-se para a parte superior<br />
da área de limpeza das escovas. O reservatório<br />
deve estar sempre cheio<br />
de água e um produto detergente<br />
adequado e específico. Detergentes<br />
comuns deterioram as borrachas e a<br />
pintura.<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.pt | 63
Técnica a Equipamentos para oficinas<br />
Fiáveis,<br />
eficazes e produtivos!<br />
Os equipamentos são<br />
um investimento que<br />
se destina a dar retorno,<br />
devendo essencialmente<br />
gerar economias de<br />
tempo e de meios à<br />
oficina. Devem ser<br />
fiáveis, eficazes e muito<br />
produtivos<br />
Omercado para os retalhistas de<br />
pneus começou bem o ano, com<br />
aumento das vendas e boas perspetivas<br />
de negócio para os próximos<br />
tempos. Uma das vantagens do retalho<br />
de pneus é o facto de terem mantido ao logo<br />
<strong>dos</strong> tempos uma clara especialização, que<br />
permite focalizar melhor a atividade e atingir<br />
patamares de eficiência superiores à média<br />
das oficinas do pós-venda automóvel. Mesmo<br />
com a perspetiva de radicais modificações no<br />
plano da propulsão automóvel, que está a<br />
desenhar-se dia a dia no horizonte, o mercado<br />
e a tecnologia <strong>dos</strong> pneus não sofrerá grandes<br />
alterações, como poderá acontecer com as<br />
peças mecânicas e de carroçaria.<br />
Sem problemas no que respeita ao seu produto<br />
específico - o pneumático - o sector <strong>dos</strong><br />
pneus está cada vez mais voltado para a diversificação<br />
da oferta de produtos/serviços,<br />
como forma de responder às mais recentes<br />
características da procura por parte <strong>dos</strong> condutores.<br />
Essa procura manifesta uma clara<br />
tendência para a qualidade global, na qual o<br />
serviço passa a incluir to<strong>dos</strong> os componentes<br />
que influem diretamente no rendimento do<br />
pneu, como é o caso <strong>dos</strong> travões, direção e da<br />
suspensão. Por arrastamento, outros consumíveis<br />
estão igualmente ao alcance das casas<br />
de pneu (lubrificantes, filtros, escovas limpa-<br />
-vidros, flui<strong>dos</strong>, etc.), favorecendo a fidelização<br />
da clientela. O potencial das oficinas de pneus<br />
apresenta-se, portanto, muito significativo<br />
a curto, médio e longo prazo, constituindo<br />
um factor de confiança, favorável ao investimento,<br />
nomeadamente em equipamentos.<br />
w QUALIDADE DE SERVIÇO E PRODUTIVIDADE<br />
O consumidor típico <strong>dos</strong> tempos atuais é<br />
exigente na qualidade de atendimento, na<br />
qualidade de produto/serviço e quanto a<br />
vantagens ou mais valias oferecidas. Para<br />
satisfazer as características da clientela atual,<br />
é necessário apostar forte na preparação e na<br />
formação <strong>dos</strong> profissionais da empresa, mas<br />
não é suficiente. A empresa tem igualmente<br />
que garantir a máxima rentabilidade, a fim<br />
de poder canalizar para o cliente algumas<br />
vantagens atrativas, sem prejudicar as suas<br />
margens operacionais devidas. Ora, a máxima<br />
rentabilidade só é possível atingir com<br />
equipamentos da mais apurada tecnologia e<br />
com fornecedores com capacidade de apoio<br />
64 | REVISTA DOS PNEUS | <strong>Fevereiro</strong> <strong>2015</strong>
global. De facto, os equipamentos têm que<br />
realizar as várias tarefas básicas da atividade<br />
associada ao comércio de pneus – montagem<br />
/ desmontagem, equilíbrio e alinhamento de<br />
direções - no mínimo tempo possível, mas<br />
preservando de danos o pneu e a jante. Obviamente,<br />
equipamentos de grande rapidez de<br />
execução requerem profissionais totalmente<br />
aptos e treina<strong>dos</strong>, sendo incoerente a excelência<br />
do equipamento sem a excelência <strong>dos</strong><br />
recursos humanos.<br />
Como é evidente, o rendimento e a produtividade<br />
da equipa também dependem fortemente<br />
do lay out e da organização da oficina,<br />
sendo indispensável pensar a oficina como<br />
um todo orgânico, em que os diversos fluxos<br />
têm que ser obrigatoriamente optimiza<strong>dos</strong>.<br />
Os equipamentos acessórios, como é o caso<br />
<strong>dos</strong> elevadores, torres de alimentação e ferramentas,<br />
têm que estar conformes ao nível de<br />
performance do resto do equipamento e do<br />
pessoal, a fim de evitar disfuncionalidades.<br />
Até aqui vai tudo bem, mas a oficina tem<br />
de estar também preparada para efetuar<br />
a manutenção em carros sofistica<strong>dos</strong> e de<br />
uma forma rentável, que adicione valor para<br />
utilizadores <strong>dos</strong> veículos.<br />
As oficinas têm que apostar cada vez mais em formação, em equipamentois atualiza<strong>dos</strong>,<br />
em sistemas de gestão de informação e em metodologias comprovadas de atuação<br />
PUB<br />
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Técnica Equipamentos para oficinas<br />
Dentre o equipamento<br />
oficinal, há os dispositivos e<br />
tecnologias que têm por fim<br />
gerar condições de trabalho<br />
sustentáveis, zelar pelas<br />
instalações e proporcionar<br />
serviços de valor acrescentado<br />
para o cliente<br />
w No que respeita às condições de trabalho,<br />
importa atender à legislação europeia<br />
sobre a higiene e segurança no trabalho,<br />
para além de ser indispensável proporcionar<br />
condições de trabalho que permitam<br />
maior produtividade, rentabilidade<br />
e competitividade. Nesse sentido, to<strong>dos</strong><br />
os equipamentos que proporcionem uma<br />
correta iluminação <strong>dos</strong> postos de trabalho<br />
e do ambiente geral da oficina são necessários,<br />
bem como os equipamentos que<br />
asseguram a qualidade do ar, como os sistemas<br />
de ventilação (natural e ar forçado),<br />
os sistemas de aspiração local e central,<br />
assim como os sistemas de extração de<br />
Segurança no local de trabalho<br />
Iluminação e qualidade do ar<br />
gases de escape, diretamente do terminal<br />
de escape do veículo.<br />
Nas oficinas, as necessidades de ventilação<br />
dependem do volume de entradas de<br />
veículos, postos de trabalho e do tipo de<br />
operações realizadas. Os trabalhos de reparação<br />
de tubos de escape, por exemplo,<br />
podem requerer soldadura e aquecimento<br />
a maçarico, operações que provocam fumos<br />
tóxicos. Se houver ventilação suficiente,<br />
os gases são encaminha<strong>dos</strong> para<br />
o exterior e não causam incómodo aos<br />
técnicos profissionais ou clientes que se<br />
encontrem na oficina.<br />
No caso de gases de escape, existem sistemas<br />
específicos de extração a partir do<br />
terminal do tubo de escape, que asseguram<br />
a eliminação <strong>dos</strong> gases, quando o<br />
motor está a trabalhar (em aquecimento<br />
ou experimentação, por exemplo). As<br />
mangueiras de extração são geralmente<br />
guardadas em enroladores coloca<strong>dos</strong> ao<br />
nível do teto da oficina, para deixar o<br />
espaço à superfície disponível. Os extratores<br />
enviam depois os gases através de<br />
condutas para uma chaminé instalada no<br />
teto da oficina.<br />
A qualidade do ar da oficina não é apenas<br />
uma exigência de higiene e segurança<br />
para pessoas, mas visa também assegurar<br />
a correta manutenção das instalações, já<br />
que os fumos de combustão escurecem<br />
tetos e paredes, sujam vidros, para além<br />
do vestuário das pessoas que frequentam<br />
a oficina.<br />
Guia de compras de equipamentos<br />
Para se fazer uma<br />
avaliação correta das<br />
melhores máquinas a<br />
adquirir, é necessário<br />
em primeiro lugar<br />
calcular o número de<br />
carros que entram<br />
diariamente na oficina<br />
e o tipo de serviço que<br />
necessitam. Além disso,<br />
convém garantir as<br />
seguintes condições de<br />
compra:<br />
1- Máquinas de grande qualidade, com precisão, rapidez e automatizadas. O equipamento também<br />
deve estar preparado para enfrentar as evoluções e tendências do mercado, tanto no caso<br />
<strong>dos</strong> pneus, como das jantes. Os equipamentos convencionais não respondem a esta exigência e<br />
estão apenas prepara<strong>dos</strong> para os veículos que amanhã já terão desaparecido.<br />
2 - A qualidade do serviço e tão importante como a qualidade do produto. O fornecedor tem<br />
que estar acessível em todas as situações e ter um serviço pós venda rápido e fiável. Como regra,<br />
os equipamentos não podem estar para<strong>dos</strong>, envolvendo custos que devem ser rapidamente<br />
amortiza<strong>dos</strong>. Um serviço de qualidade evita custos de paralisação e to<strong>dos</strong> os impactos negativos<br />
que isso implica para a empresa.<br />
3 - Escolher marcas bem conhecidas e comprovadas no mercado. Trocar sempre impressões<br />
com colegas de profissão que tenham uma máquina idêntica, se possível. Nunca comprar um<br />
equipamento só em função do preço. O barato pode sair muito caro.<br />
4 - Apostar sempre nas funções e nos acessórios que permitam responder às exigências do<br />
mercado atual e futuro.<br />
5 - É igualmente conveniente saber quais são as homologações que as máquinas têm por parte<br />
<strong>dos</strong> fabricantes de veículos, pois isso é uma garantia, não só de eficiência, como de rentabilidade.<br />
6 - Optar por uma boa relação preço/qualidade, tomando por referência o alinhamento do<br />
mercado. Crédito vantajoso, entrega imediata ou rápida e formação profissional são condições<br />
para nunca desperdiçar.<br />
66 | REVISTA DOS PNEUS | <strong>Fevereiro</strong> <strong>2015</strong>
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