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mesma dimensão da imagem analisada, com um valor de ângulo de incidência para cada pixel. FIGURA 4.10- Exemplo da função de ajuste do ângulo de incidência para cada coluna da imagem. 4.2.4.2 Ângulo Phi (φ) O ângulo Phi é definido como o ângulo entre a visada do feixe radar e a direção do vento. Para a determinação de Phi são utilizados dados de direção do vento do modelo BRAMS e do escaterômetro QuikSCAT. Depois de determinada a grade de direção do vento QuikSCAT e BRAMS correspondente ao recorte geográfico da imagem, os dados de direção são extrapolados de maneira que a grade de direção do vento, de resolução menor do que a imagem, resulte em uma matriz com as mesmas dimensões da imagem analisada. Como os dados QuikSCAT têm resolução espacial de 0,25 o x0,25 o , e as imagens SAR foram reamostradas para pixels de 0,01°, a direção é repetida em janelas de 25x25 pixels, centrada no ponto geográfico da grade de direção QuikSCAT. 58
Para o dado BRAMS a janela é de dimensão 10x10, centrada na posição geográfica do ponto de grade do modelo BRAMS, gerando uma matriz de direção do vento com o mesmo número de linhas e colunas da imagem analisada, ou seja, um dado de direção por pixel da imagem. Após esse procedimento é calculado o ângulo Phi para cada pixel da imagem considerando a nova matriz de direção expandida. Como dito na Seção 2.1.1, para um dado valor de velocidade de vento, o valor do NRCS é maior quando a direção de visada e o vento estão alinhados (0° e 180°). Quando o vento sopra na direção do feixe radar e no mesmo sentido do mesmo o ângulo Phi é 180° e quando o vento sopra na mesma direção, mas ao encontro do feixe o Phi é 0 °. Ainda, a direção BRAMS é dada na convenção meteorológica, ou seja, direção de onde o vento vem, e os dados QuikSCAT são dados na convenção oceanográfica, para onde vento vai, por isso, o cálculo de Phi para esses dois tipos dados de direção é realizado de maneira diferenciada. Essas determinações são levadas em consideração nas equações para o cálculo de Phi, assim como se a passagem do satélite ENVISAT é ascendente ou descendente. O cálculo de Phi é efetuado segundo as seguintes equações, executadas no aplicativo Matlab: Passagem ascendente do satélite ENVISAT: Dados BRAMS Para 0° ≤ direção do vento ≤ 81,5°, φ = 81, 5 − direção (4.10) Para 81,5° < direção do vento < 261,5°, φ = direção − 81,5 (4.11) Para 261,5° ≤ direção do vento ≤ 360°, ( 360 − ) + 81, 5 φ = direção (4.12) Passagem descendente do satélite: 59
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mesma dimensão da imagem analisada, com um valor de ângulo de incidência para cada<br />
pixel.<br />
FIGURA 4.10- Exemplo da função de ajuste do ângulo de incidência para cada coluna<br />
da imagem.<br />
4.2.4.2 Ângulo Phi (φ)<br />
O ângulo Phi é definido como o ângulo entre a visada do feixe radar e a direção do<br />
vento. Para a determinação de Phi são utilizados dados de direção do vento do modelo<br />
BRAMS e do escaterômetro QuikSCAT. Depois de determinada a grade de direção do<br />
vento QuikSCAT e BRAMS correspondente ao recorte geográfico da imagem, os dados<br />
de direção são extrapolados de maneira que a grade de direção do vento, de resolução<br />
menor do que a imagem, resulte em uma matriz com as mesmas dimensões da imagem<br />
analisada.<br />
Como os dados QuikSCAT têm resolução espacial de 0,25 o x0,25 o , e as imagens SAR<br />
foram reamostradas para pixels de 0,01°, a direção é repetida em janelas de 25x25<br />
pixels, centrada no ponto geográfico da grade de direção QuikSCAT.<br />
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