Formato PDF - mtc-m17:80 - Inpe

Formato PDF - mtc-m17:80 - Inpe Formato PDF - mtc-m17:80 - Inpe

mtc.m17.sid.inpe.br
from mtc.m17.sid.inpe.br More from this publisher
10.04.2015 Views

4.2.3 Campo Direcional do Vento A direção do vento pode ser determinada diretamente através de medidas de escaterômetros, como o QuickSCAT ou escaterômetro do satélite ERS-2, por modelos atmosféricos, ou indiretamente, através do estudo direcional das feições lineares presentes nas imagens SAR, que em escalas entre 200 e 1600 m são alinhadas com a direção predominante do vento (Horstmann et al.,2004; Horstmann e Koch, 2004). No presente trabalho serão utilizados dados de direção do vento do satélite QuikSCAT e do modelo de previsão atmosférica BRAMS. 4.2.3.1 Dados QuikSCAT Como os dados QuikSCAT são organizados em matrizes de dimensão 1440x720x4x2, para separar os dados de interesse do restante da matriz de dados foi utilizada uma rotina no aplicativo Matlab que resulta nas variáveis direção e velocidade do vento para um determinado recorte geográfico. A transformação das posições geográficas do recorte em linhas e colunas da grade QuikSCAT foi feita por meio das seguintes equações: long = 360 − longitude (4.4) + 0,125 Coluna = long (4.5) 0,25 + 90,125 Linha = latitude (4.6) 0,25 onde as variáveis longitude e latitude são dadas em graus. A matriz direção do vento resultante desse procedimento foi utilizada para o cálculo do ângulo relativo (φ) (Seção 4.2.4.2) e a matriz velocidade resultante foi utilizada na avaliação dos resultados. 54

4.2.3.2 Dados BRAMS As relações entre a numeração das 54 linhas e 130 colunas das matrizes de dados BRAMS de direção e velocidade do vento e as correspondentes latitude e longitude são dadas segundo as seguintes equações de conversão: linha = ( −0,111xlatitude ) + 25,255 (4.7) coluna = ( 0,119 xlongitude) − 53,426 (4.8) onde os valores de latitude e longitude devem estar em graus decimais. Após convertidas, as matrizes foram recortadas de acordo com a posição geográfica do recorte da imagem ASAR escolhido para a determinação do campo de vento. As matrizes de direção do vento foram utilizadas para o cálculo do ângulo relativo e os dados de velocidade utilizados na avaliação dos resultados. Os procedimentos foram executados por meio de rotinas no software Matlab. 4.2.4 Campo de Velocidade do Vento O campo de velocidade do vento marinho de superfície pode ser estimado por meio de modelos empíricos, como o CMOD4 (Stoffelen e Anderson, 1997). O modelo CMOD4 (equação 4.9) foi derivado e validado a partir de um grande número de medidas de retroespalhamento feitas pelo escaterômetro do ERS-1, que opera na banda C e com polarização VV, e medidas de campo realizadas por aeronaves e navios. As medidas do escaterômetro ERS-1 foram feitas com ângulos de incidência de 18° a 57° e velocidade do vento variando entre 0 e 20 m/s (Stoffelen e Anderson, 1997) . σ ( 1+ b cosφ b tanh b cos φ ) 1. 6 ° = b 0 1 + 3 2 2 (4.9) onde, b 0 = b x r 10 ( V β ) α + γ f + 1 55

4.2.3.2 Dados BRAMS<br />

As relações entre a numeração das 54 linhas e 130 colunas das matrizes de dados<br />

BRAMS de direção e velocidade do vento e as correspondentes latitude e longitude são<br />

dadas segundo as seguintes equações de conversão:<br />

linha = ( −0,111xlatitude<br />

) + 25,255<br />

(4.7)<br />

coluna = ( 0,119 xlongitude)<br />

− 53,426<br />

(4.8)<br />

onde os valores de latitude e longitude devem estar em graus decimais. Após<br />

convertidas, as matrizes foram recortadas de acordo com a posição geográfica do<br />

recorte da imagem ASAR escolhido para a determinação do campo de vento.<br />

As matrizes de direção do vento foram utilizadas para o cálculo do ângulo relativo e os<br />

dados de velocidade utilizados na avaliação dos resultados. Os procedimentos foram<br />

executados por meio de rotinas no software Matlab.<br />

4.2.4 Campo de Velocidade do Vento<br />

O campo de velocidade do vento marinho de superfície pode ser estimado por meio de<br />

modelos empíricos, como o CMOD4 (Stoffelen e Anderson, 1997).<br />

O modelo CMOD4 (equação 4.9) foi derivado e validado a partir de um grande número<br />

de medidas de retroespalhamento feitas pelo escaterômetro do ERS-1, que opera na<br />

banda C e com polarização VV, e medidas de campo realizadas por aeronaves e navios.<br />

As medidas do escaterômetro ERS-1 foram feitas com ângulos de incidência de 18° a<br />

57° e velocidade do vento variando entre 0 e 20 m/s (Stoffelen e Anderson, 1997) .<br />

σ<br />

( 1+<br />

b cosφ<br />

b tanh b cos φ ) 1. 6<br />

° = b<br />

0 1<br />

+<br />

3 2<br />

2<br />

(4.9)<br />

onde,<br />

b 0<br />

= b x r<br />

10<br />

( V β )<br />

α + γ f +<br />

1<br />

55

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!