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N N D D V a V b b FIGURA 4.6- Imagem ASAR 19 de agosto de 2005, horário de aquisição 01:19 UTC, passagem ascendente. a) em vermelho o recorte utilizado para a determinação do campo de vento utilizando direção BRAMS. b) em vermelho o recorte utilizado para a determinação do campo de vento com direção QuikSCAT. N N V V D a FIGURA 4.7- Imagem ASAR Wide Swath de 19 de outubro de 2005, horário de aquisição 12:09 UTC e passagem descendente. a) em vermelho o recorte utilizado para a determinação do campo de vento utilizando dados de direção BRAMS. b) em vermelho o recorte utilizado para a determinação do campo de vento utilizando dados de direção QuikSCAT. D b 48

4.2.2 Processamento Digital - SAR 4.2.2.1 Reamostragem As imagens de radar apresentam variações de intensidade nos valores de retroespalhamento radar em forma de grânulos, conhecidas como ruído speckle. Embora muitas vezes o speckle restrinja o uso da imagem SAR e dificulte a sua interpretação, ele carrega informações importantes sobre o sistema imageador em questão e sobre a textura e tonalidade da imagem ( Raney, 1998). Assim, torna-se importante reduzir o speckle com o mínimo de perda de informação da cena imageada. A fim de diminuir o efeito do ruído speckle sobre os valores de retroespalhamento, é necessário aumentar o número equivalente de visadas (na literatuta inglesa equivalent number of looks-ENL) da imagem SAR (Hasager et al., 2004). Isso pode se feito através de técnicas de filtragem e reamostragem espacial dos pixels que diminuem a variância do sinal de retroespalhamento de radar. Além de diminuir o ruído speckle, o aumento do número de visadas também é indicado para a remover efeitos de pequena escala sobre os valores de retroespalhamento, não associados a variações de vento. Ou seja, os valores de sigma-zero também são modulados por feições oceanográficas, assim, feições como topografia de fundo, diferentes massas de água e ondas internas podem aparecer nas imagens SAR. Essas feições, se não removidas ou minimizadas, irão mascarar os verdadeiros valores de velocidade do vento, calculados a partir dos valores de sigma-zero da imagem. Estudos indicam que pixels de, no mínimo, 500 m, são necessários para minimizar esses efeitos sobre os valores de velocidade do vento (Hortsmann et al., 2000). Nesse estudo decidiuse trabalhar com uma resolução de 1120 metros, cerca de 25 vezes mais alta do que o dado disponível QuikSCAT. A fim de que as variações de intensidade da imagem representassem, preferencialmente, variações de velocidade e direção do vento, e não ruídos, as imagens usadas para determinação dos campos de vento utilizando dados QuikSCAT foram reamostradas de tamanho de pixel de 75 m para 150 m, 300 m, 600 m e 1120 m. Desta 49

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FIGURA 4.6- Imagem ASAR 19 de agosto de 2005, horário de aquisição 01:19 UTC,<br />

passagem ascendente. a) em vermelho o recorte utilizado para a<br />

determinação do campo de vento utilizando direção BRAMS. b) em<br />

vermelho o recorte utilizado para a determinação do campo de vento com<br />

direção QuikSCAT.<br />

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FIGURA 4.7- Imagem ASAR Wide Swath de 19 de outubro de 2005, horário de<br />

aquisição 12:09 UTC e passagem descendente. a) em vermelho o<br />

recorte utilizado para a determinação do campo de vento utilizando<br />

dados de direção BRAMS. b) em vermelho o recorte utilizado para a<br />

determinação do campo de vento utilizando dados de direção<br />

QuikSCAT.<br />

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