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têm comprimentos de onda semelhantes aos pulsos emitidos pelo radar, quando<br />
projetados na superfície (Holt, 2004). A relação de semelhança é dada por:<br />
λR<br />
× n<br />
λ =<br />
2× senθ<br />
B (2.1)<br />
onde:<br />
λ B = comprimento de onda das ondas de Bragg geradas pelo vento;<br />
λ R =comprimento de onda do pulso emitido pelo radar;<br />
θ= ângulo de incidência do feixe radar e<br />
n= número inteiro e positivo.<br />
O intervalo do ângulo de incidência em que prevalece o espalhamento Bragg é entre 15°<br />
e 70°. Para ângulos de incidência abaixo de 15°, predomina a reflexão especular. Para<br />
ângulos maiores que 70° o espalhamento é dado pela lateral das ondas curtas (Holt,<br />
2004).<br />
A intensidade do sinal retroespalhado, além de estar relacionada diretamente com a<br />
magnitude, depende também da direção do vento em relação à direção do feixe do radar<br />
(Figura 2.2). Para um dado valor de velocidade de vento, o valor do NRCS é maior<br />
quando o vento está soprando na mesma direção de visada do radar, quando a direção de<br />
visada e o vento estão alinhados (0° e 1<strong>80</strong>°). Os menores valores de NRCS são<br />
observados quando o vento está ortogonal à direção do feixe radar (90° e 270°). Para<br />
um mesmo ângulo de incidência e de direção do vento em relação ao radar, o valor do<br />
NRCS cresce com o aumento da magnitude do vento.<br />
Mas, apesar do vento ter grande influência na intensidade do NRCS, existem diversos<br />
fenômenos oceânicos e atmosféricos que têm representação na superfície oceânica, e<br />
assim, aparecem nas imagens SAR (Holt, 2004) como: massas de água com diferentes<br />
temperaturas, presença de óleo na superfície oceânica, ondas internas e ondas de<br />
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