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RESUMO O conhecimento do campo de vento na superfície dos oceanos é muito importante para estudos e aplicações oceanográficas e meteorológicas. Considerando a grande dificuldade de instalação, operação e manutenção de instrumentos para medir o vento in situ nos oceanos, é de grande interesse o desenvolvimento de metodologias de obtenção dessa variável por meio de sensores remotos. Os campos de vento sobre os oceanos podem ser derivados a partir de dados de sensores orbitais, como os radares escaterômetros e os radares de abertura sintética (SAR). Embora o campo de vento já venha sendo derivado operacionalmente por escaterômetros, a resolução desses dados (~ 25 km) é um fator limitante para aplicações em regiões costeiras. Os SAR oferecem uma oportunidade única de estimar campos de vento em alta resolução (500-1500 m), inclusive em regiões costeiras. Isso é possível porque o sinal de retroespalhamento do radar, calibrado em valores de sigma-zero, pode ser relacionado com a velocidade do vento por meio de modelos geofísicos. Nesse contexto, o objetivo desse estudo é determinar o potencial de imagens do sensor ASAR, a bordo do satélite ENVISAT, para a extração do campo de vento na superfície do oceano na Bacia de Campos – RJ. Para isso foram utilizados os modelos geofísicos CMOD4, CMOD5 e CMOD-IFR2, e dados de direção do vento do modelo atmosférico BRAMS e do escaterômetro QuikSCAT. A avaliação dos resultados foi realizada através de comparações entre os campos de velocidade SAR resultantes e dados de velocidade do escaterômetro QuikSCAT e do modelo BRAMS. Os campos de velocidade do vento estimados utilizando dados de direção do vento QuikSCAT para inicializar os modelos de banda C apresentaram coeficiente de correlação médio de 0,75 e RMS= 2 m/s quando comparados aos dados de velocidade QuikSCAT. Os campos de velocidade determinados com dados de direção do vento BRAMS, quando comparados com dados de velocidade do modelo BRAMS, resultaram em um coeficiente de correlação médio de 0,37 e RMS de 2,23 m/s. Os melhores resultados foram obtidos com os modelos CMOD 4 e CMOD-IFR2. 9
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O conhecimento do campo de vento na superfície dos oceanos é muito importante para<br />
estudos e aplicações oceanográficas e meteorológicas. Considerando a grande<br />
dificuldade de instalação, operação e manutenção de instrumentos para medir o vento in<br />
situ nos oceanos, é de grande interesse o desenvolvimento de metodologias de obtenção<br />
dessa variável por meio de sensores remotos. Os campos de vento sobre os oceanos<br />
podem ser derivados a partir de dados de sensores orbitais, como os radares<br />
escaterômetros e os radares de abertura sintética (SAR). Embora o campo de vento já<br />
venha sendo derivado operacionalmente por escaterômetros, a resolução desses dados<br />
(~ 25 km) é um fator limitante para aplicações em regiões costeiras. Os SAR oferecem<br />
uma oportunidade única de estimar campos de vento em alta resolução (500-1500 m),<br />
inclusive em regiões costeiras. Isso é possível porque o sinal de retroespalhamento do<br />
radar, calibrado em valores de sigma-zero, pode ser relacionado com a velocidade do<br />
vento por meio de modelos geofísicos. Nesse contexto, o objetivo desse estudo é<br />
determinar o potencial de imagens do sensor ASAR, a bordo do satélite ENVISAT, para<br />
a extração do campo de vento na superfície do oceano na Bacia de Campos – RJ. Para<br />
isso foram utilizados os modelos geofísicos CMOD4, CMOD5 e CMOD-IFR2, e dados<br />
de direção do vento do modelo atmosférico BRAMS e do escaterômetro QuikSCAT. A<br />
avaliação dos resultados foi realizada através de comparações entre os campos de<br />
velocidade SAR resultantes e dados de velocidade do escaterômetro QuikSCAT e do<br />
modelo BRAMS. Os campos de velocidade do vento estimados utilizando dados de<br />
direção do vento QuikSCAT para inicializar os modelos de banda C apresentaram<br />
coeficiente de correlação médio de 0,75 e RMS= 2 m/s quando comparados aos dados<br />
de velocidade QuikSCAT. Os campos de velocidade determinados com dados de<br />
direção do vento BRAMS, quando comparados com dados de velocidade do modelo<br />
BRAMS, resultaram em um coeficiente de correlação médio de 0,37 e RMS de 2,23<br />
m/s. Os melhores resultados foram obtidos com os modelos CMOD 4 e CMOD-IFR2.<br />
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