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Karen Tereza Altieri - Faculdade de Odontologia - Unesp

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superfícies em menos <strong>de</strong> 120 s. Dessa forma, foi concluído que a aplicação do<br />

plasma po<strong>de</strong> ser uma técnica <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontaminação valiosa para a remoção <strong>de</strong><br />

bactérias planctônicas e na forma <strong>de</strong> biofilme.<br />

Tem sido observado na literatura que a cavida<strong>de</strong> oral serve como<br />

um reservatório para a colonização <strong>de</strong> microrganismos patogênicos. A prótese,<br />

quando instalada no paciente, po<strong>de</strong> ser contaminada, tanto na superfície interna<br />

como na externa, pelos microrganismos presentes na cavida<strong>de</strong> bucal.<br />

Preocupados com isso, Orsi et al. 79 , em 2010, realizaram um estudo avaliando a<br />

eficácia <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfetantes químicos para a <strong>de</strong>sinfecção <strong>de</strong> resina acrílica. Corpos<strong>de</strong>-prova<br />

<strong>de</strong> resina acrílica (Lucitone) foram confeccionados e divididos em 5<br />

grupos experimentais, correspon<strong>de</strong>ntes a 5 cepas testadas: S. aureus, P.<br />

aeruginosa, C. albicans, S. mutans e Enterococcus faecalis. Cada grupo<br />

continha 50 corpos-<strong>de</strong>-prova, sendo 45 para o grupo experimental e 5 para o<br />

grupo controle. Cada corpo-<strong>de</strong>-prova foi colocado em um tubo <strong>de</strong> ensaio<br />

contendo 15 mL do microrganismo correspon<strong>de</strong>nte e incubado por 24 h. Após a<br />

contaminação das amostras, o meio <strong>de</strong> cultura foi retirado do tubo <strong>de</strong> ensaio e<br />

40 mL das soluções <strong>de</strong>sinfetantes foram adicionados. Soluções <strong>de</strong> hipoclorito <strong>de</strong><br />

sódio a 1 % e 2 % e glutaral<strong>de</strong>ído a 2 % foram testadas. Os corpos-<strong>de</strong>-prova<br />

foram imersos nas soluções <strong>de</strong>sinfetantes por períodos <strong>de</strong> 5, 10 e 15 min e. Em<br />

seguida, os corpos-<strong>de</strong>-prova foram fraturados e divididos em dois fragmentos<br />

para análise da superfície interna da resina. Os fragmentos foram colocados em<br />

tubos <strong>de</strong> ensaio contendo meio <strong>de</strong> crescimento e incubados por 20 dias. O<br />

crescimento microbiano foi avaliado visualmente durante este período. A<br />

primeira análise foi feita após 48 h e, a seguir, em intervalos <strong>de</strong> 72 h. Os<br />

resultados mostraram que os <strong>de</strong>sinfetantes utilizados foram efetivos e que não

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