Karen Tereza Altieri - Faculdade de Odontologia - Unesp
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líquido. Os autores concluíram que, quando o volume da solução irradiada é<br />
menor ou quando a área superficial exposta às micro-ondas é ampla, há maior<br />
possibilida<strong>de</strong> da irradiação por micro-ondas aquecer todo o líquido contendo<br />
substâncias com alta perda dielétrica.<br />
Por meio <strong>de</strong> análise in vivo, a efetivida<strong>de</strong> da <strong>de</strong>sinfecção <strong>de</strong><br />
próteses totais, com solução <strong>de</strong> clorexidina ou irradiação por micro-ondas, foi<br />
avaliada como método adjunto no tratamento <strong>de</strong> estomatite protética por<br />
Banting, Hill 9 , em 2001. Trinta e quatro pacientes portadores <strong>de</strong> próteses totais<br />
superiores com esfregaços positivos para pseudohifas <strong>de</strong> C. albicans foram<br />
selecionados para um dos seguintes tratamentos: irradiação da prótese em<br />
micro-ondas ou imersão da prótese em solução clorexidina a 0,2 % (controle).<br />
Todos os pacientes receberam medicação antifúngica tópica (Nistatina 300000<br />
IU 3 vezes ao dia) por 14 dias. As próteses selecionadas para o tratamento com<br />
as micro-ondas foram escovadas com sabão anti-séptico e água e, então,<br />
irradiadas por 1 min a 850 W em três dias diferentes (1°, 5° e 10° dia). Para o<br />
grupo controle, as próteses foram imersas na solução <strong>de</strong> clorexidina durante a<br />
noite por 14 dias, com renovação da solução a cada 2 dias. Essas próteses<br />
também foram escovadas em 3 dias diferentes (1°, 5° e 10° dias), estabelecendo<br />
parâmetro para comparação entre os grupos. Os resultados <strong>de</strong>monstraram que,<br />
após 14 dias, 53 % das próteses submetidas ao tratamento com micro-ondas<br />
apresentaram pseudohifas <strong>de</strong> C. albicans e que essa porcentagem aumentou<br />
para 84 % para as próteses submetidas à imersão em clorexidina. Por outro<br />
lado, após esse mesmo período, os esfregaços citológicos referentes à mucosa<br />
palatina dos pacientes cujas próteses foram irradiadas apresentaram ¼ do risco<br />
<strong>de</strong> infecção dos tecidos palatinos em relação aos pacientes que tiveram suas