Karen Tereza Altieri - Faculdade de Odontologia - Unesp
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avaliando a efetivida<strong>de</strong> dos produtos para higienização das próteses foram<br />
analisados, bem como as vantagens e <strong>de</strong>svantagens <strong>de</strong> cada método. Os<br />
autores comentaram que o método mais comum para o controle do biofilme<br />
diário é a higienização mecânica com escova (com ou sem sabão, pasta ou<br />
abrasivo). Entretanto, vários estudos relataram que a escovação po<strong>de</strong> causar<br />
<strong>de</strong>sgaste da resina acrílica da prótese e que este método por si só po<strong>de</strong> ser<br />
insuficiente para reduzir o número <strong>de</strong> microrganismos. Dessa forma, os autores<br />
relataram que a utilização <strong>de</strong> soluções químicas é indispensável no cuidado<br />
diário das próteses. Dentre as soluções químicas utilizadas, os autores citaram:<br />
hipoclorito <strong>de</strong> sódio, peróxidos, peróxidos neutros com enzimas, ácidos, e<br />
enxaguatórios para próteses. Os autores ainda observaram as características<br />
dos estudos experimentais utilizando biofilme in vivo e in vitro. Os estudos in vivo<br />
apresentam resultados diferentes quando comparados aos estudos in vitro. Em<br />
primeiro lugar, a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> biofilme in vivo difere <strong>de</strong> paciente para paciente,<br />
ao contrário do biofilme in vitro, on<strong>de</strong> a quantida<strong>de</strong> do microrganismo para a<br />
contaminação das amostras é padronizado. Além disso, diferenças em relação<br />
aos microrganismos encontrados nos biofilmes da cavida<strong>de</strong> bucal e in vitro foram<br />
relatadas pelos autores. Os autores concluem alertando que a avaliação da<br />
efetivida<strong>de</strong> dos diferentes agentes <strong>de</strong> limpeza na redução do biofilme <strong>de</strong>ve ser<br />
estudada tanto em biofilme in vivo como em in vitro, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que ambos têm<br />
<strong>de</strong>monstrado diferentes características, grau <strong>de</strong> complexida<strong>de</strong> e resistência a<br />
agentes antimicrobianos.<br />
O mecanismo <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> calor <strong>de</strong> uma suspensão <strong>de</strong> S.<br />
aureus após a irradiação em micro-ondas foi avaliado por Yeo et al. 132 , em 1999.<br />
Culturas bacterianas <strong>de</strong> S. aureus foram inoculadas em meio nutriente,