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Karen Tereza Altieri - Faculdade de Odontologia - Unesp

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o grupo controle, as amostras foram enxaguadas e <strong>de</strong>ixadas em solução <strong>de</strong> PSB<br />

por 5 h a temperatura ambiente. A seguir, os corpos-<strong>de</strong>-prova foram<br />

individualmente colocados em tubos com 10 mL <strong>de</strong> PSB e agitados por 15 min.<br />

Diluições seriadas (10 -1 a 10 -3 ) foram realizadas em placas com Agar Sangue,<br />

que foram incubadas durante a noite a 37 °C. Após a incubação, as colônias<br />

foram contadas e o número <strong>de</strong> ufc/mm 2 (unida<strong>de</strong>s formadoras <strong>de</strong> colônias por<br />

milímetro quadrado) foi calculado. Os resultados <strong>de</strong>monstraram que, em relação<br />

ao tratamento por micro-ondas, a imersão em hipoclorito <strong>de</strong> sódio promoveu<br />

uma redução relativamente maior do número <strong>de</strong> microrganismos. Entretanto,<br />

apenas o grupo do procedimento a seco apresentou uma redução significante do<br />

número <strong>de</strong> células viáveis em relação aos <strong>de</strong>mais grupos. Os autores<br />

recomendaram a utilização das micro-ondas como um método <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfecção,<br />

uma vez que o hipoclorito <strong>de</strong> sódio apresenta algumas <strong>de</strong>svantagens para<br />

utilização na clínica odontológica, sobretudo em longos períodos <strong>de</strong> imersão,<br />

como efeitos <strong>de</strong>letérios sobre as resinas acrílicas das próteses e corrosão <strong>de</strong><br />

componentes metálicos.<br />

Em 1999, Dixon et al. 36 avaliaram a efetivida<strong>de</strong> da irradiação por<br />

micro-ondas na <strong>de</strong>sinfecção <strong>de</strong> resinas acrílicas contaminadas com C. albicans e<br />

seu efeito sobre a dureza <strong>de</strong>sses materiais. Na primeira fase do experimento,<br />

foram confeccionados 45 corpos-<strong>de</strong>-prova (10 mm x 10 mm x 3 mm) <strong>de</strong> cada<br />

material, sendo três reembasadores resilientes (Molloplast-B, Permaflex e/ou<br />

Permasoft) e uma resina termopolimerizável (Lucitone 199). Os corpos-<strong>de</strong>-prova<br />

foram submetidos aos ensaios <strong>de</strong> dureza (durômetro Shore A) e inoculados com<br />

C. albicans. Após 48 h, 30 corpos-<strong>de</strong>-prova foram irradiados a seco por 5 min em<br />

potência máxima e o crescimento microbiológico foi avaliado por semeadura em

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