Karen Tereza Altieri - Faculdade de Odontologia - Unesp
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uma concentração <strong>de</strong> 10 7 ufc/mL. Após terem sido secas, as amostras foram<br />
completamente imersas em recipiente <strong>de</strong> vidro com esferas <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong> 0,4 cm e<br />
água <strong>de</strong>stilada. Esse recipiente foi, então, exposto à irradiação por micro-ondas<br />
a 600 W a uma frequência <strong>de</strong> 2.400 MHz. O tempo <strong>de</strong> exposição variou <strong>de</strong><br />
acordo com a temperatura alcançada pelo banho. Assim, os seguintes tempos<br />
foram utilizados: 1,5 min (45 °C), 3 min (55 °C) e 6 min (100 °C). Preparações<br />
similares foram realizadas para o grupo controle utilizando-se estufa (2 h,<br />
140 °C) ou autoclave (20 min, 121 °C), enquanto que outras preparações foram<br />
submersas em água em ebulição pelos mesmos tempos <strong>de</strong> exposição das<br />
micro-ondas. Algumas amostras foram preparadas para análise em microscopia<br />
eletrônica <strong>de</strong> varredura (MEV). Para verificar a esterilização, as amostras foram<br />
colocadas em contato com placas <strong>de</strong> TSA e incubadas a 37 °C por 48 h. Os<br />
resultados <strong>de</strong>monstraram que todas as amostras (50 lâminas <strong>de</strong> bisturi e 25<br />
lamínulas <strong>de</strong> microscopia) foram completamente esterilizadas após exposição<br />
por 2 min às micro-ondas. As análises em MEV revelaram que as alterações nas<br />
leveduras irradiadas foram proporcionais ao tempo <strong>de</strong> exposição. As amostras<br />
imersas em água em ebulição por 9 min apresentaram mortalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 100 %,<br />
porém nenhuma modificação na morfologia celular foi evi<strong>de</strong>nciada. As alterações<br />
morfológicas observadas após a irradiação por micro-ondas foram<br />
completamente diferentes das observadas após o tratamento em água em<br />
ebulição. Assim, os autores concluíram que, além do incontestável efeito<br />
térmico, as micro-ondas po<strong>de</strong>m exercer também um efeito mais complexo no<br />
corpo celular dos microrganismos.<br />
Atmaca et al. 5 , em 1996, avaliaram o efeito da irradiação por<br />
micro-ondas e da aplicação <strong>de</strong> calor convencional sobre a reprodução <strong>de</strong>