Karen Tereza Altieri - Faculdade de Odontologia - Unesp
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a 650 W por 3 min. A efetivida<strong>de</strong> dos procedimentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfecção foi avaliada<br />
por meio <strong>de</strong> quantificação <strong>de</strong> colônias viáveis e da viabilida<strong>de</strong> celular. Para a<br />
quantificação <strong>de</strong> colônias viáveis, alíquotas <strong>de</strong> 25 µL da solução resultante das<br />
diluições seriadas (10 -3 a 10 -6 para GC e 10 0 a 10 -3 para os grupos<br />
experimentais) foram semeadas em placas <strong>de</strong> Petri em duplicata e todas as<br />
placas foram incubadas por 48 h a 37 °C. As colônias foram quantificadas em<br />
ufc/mL. Para verificar a efetivida<strong>de</strong> da <strong>de</strong>sinfecção por micro-ondas em longo<br />
prazo, as próteses totais <strong>de</strong>sinfetadas foram incubadas a 37 °C por 7 dias. A<br />
avaliação da viabilida<strong>de</strong> celular após os procedimentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfecção foi<br />
realizada pelo método <strong>de</strong> redução do XTT. De acordo com os resultados, todas<br />
as próteses e corpos-<strong>de</strong>-prova dos grupos controles <strong>de</strong>monstraram crescimento<br />
microbiano. Não foi observado crescimento microbiológico em todas as próteses<br />
totais <strong>de</strong>sinfetadas. Após 7 dias <strong>de</strong> incubação, houve crescimento microbiológico<br />
em todas as próteses <strong>de</strong>sinfetadas por hipoclorito <strong>de</strong> sódio a 1 %. No ensaio <strong>de</strong><br />
XTT, total inativação da viabilida<strong>de</strong> celular foi obtida para todos os corpos-<strong>de</strong>prova<br />
<strong>de</strong>sinfetados. A imersão em hipoclorito <strong>de</strong> sódio a 1 % <strong>de</strong>monstrou ser<br />
efetiva na <strong>de</strong>sinfecção em curto prazo das próteses totais contaminadas por<br />
MRSA. A imersão em digluconato <strong>de</strong> clorexidina por 10 min e a irradiação por<br />
micro-ondas a 650 W por 3 min <strong>de</strong>monstraram <strong>de</strong>sinfecção completa <strong>de</strong> todas as<br />
próteses totais e corpos-<strong>de</strong>-prova contaminados com MRSA. Com base no<br />
presente estudo, foi concluído que a <strong>de</strong>sinfecção por irradiação por micro-ondas<br />
e por imersão em digluconato <strong>de</strong> clorexidina a 2% são eficientes na inativação<br />
<strong>de</strong> MRSA presente no biofilme <strong>de</strong> próteses.<br />
Palavras-chave: Staphylococcus aureus resistente à meticilina; <strong>de</strong>sinfecção;<br />
<strong>de</strong>sinfetantes; micro-ondas; prótese total.