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Edição nº 498 - Março/2011 - Ucg

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Jornal da Pontifícia Universidade Católica de Goiás Goiânia, 2ª quinzena de março de <strong>2011</strong> - Ano XXII N. <strong>498</strong><br />

Prefeitura conf irma parceria na Semana de Cultura e Cidadania<br />

e propõe ação conjunta de educação no trânsito<br />

Prefeito Paulo Garcia e reitor Wolmir Amado selam a parceria pela semana de Cidadania<br />

Agetop vai levar o altar do papa João Paulo II para o Memorial do Cerrado<br />

O altar que acolheu o papa<br />

João Paulo II em sua visita a Goiânia,<br />

que atualmente se encontra<br />

nas dependências do Estádio<br />

Serra Dourada, será transferido e<br />

instalado no Memorial do Cerrado,<br />

no Campus II da PUC Goiás.<br />

A sua remoção e restauração para<br />

o novo local, acertada no dia 15<br />

deste mês pelo reitor Wolmir<br />

Amado (foto) com o presidente<br />

da Agência Goiana de Transportes<br />

e Obras (Agetop), Jayme<br />

Rincon, já foi autorizada pelo<br />

No mês das mulheres, PUC Goiás<br />

destaca papel de suas gestoras<br />

Vice-reitora Olga Ronchi<br />

As mulheres têm um papel<br />

importante na PUC Goiás, ocupando<br />

cargos de direção nos<br />

mais diversos níveis, como ges-<br />

toras, professoras, dirigentes de<br />

unidades e técnicas da instituição.<br />

Como exemplo, na equipe<br />

da Reitoria, formada por nove<br />

membros, elas são maioria: cinco<br />

(Vice-reitoria e pró-reitorias de<br />

Graduação, de Pós-Graduação e<br />

Pesquisa, de Extensão e Apoio<br />

Estudantil e de Desenvolvimento<br />

Institucional). Na direção dos<br />

departamentos e cursos isolados,<br />

os homens são maioria: 14 x dez;<br />

nas secretarias dos departamentos,<br />

há inversão: 14 mulheres x<br />

sete homens.<br />

Para registrar o mês dedicado<br />

às mulheres, as jornalistas Belisa<br />

Monteiro, Carla Lacerda e Carla<br />

de Oliveira, da Divisão de Comunicação,<br />

entrevistaram as cinco<br />

principais gestoras da universidade.<br />

Páginas 6 e 7<br />

Programada para os dias 23 a 25 de maio, a 7ª Semana de Cultura e<br />

Cidadania da PUC Goiás caminha para se constituir em grande sucesso,<br />

em sua proposta de prestar serviços, gratuitamente, à sociedade<br />

goiana, e ultrapassar os 300 mil atendimentos nesses três dias. Mais<br />

uma grande parceria foi confirmada, ampliando o quadro de serviços<br />

e assegurando a presença de muitos visitantes. A Prefeitura de Goiânia,<br />

que desde a primeira edição colabora com a semana, confirmou<br />

a parceria para a sétima edição. O anúncio foi feito prefeito Paulo<br />

Garcia na sua primeira visita oficial, no cargo, que fez à PUC Goiás,<br />

no dia 15 deste mês, quando levou grande parte de seus auxiliares. E<br />

ainda fez uma sugestão, acatada de imediato: o apoio da universidade<br />

na realização de uma ampla campanha de educação de trânsito,<br />

para sensibilizar a sociedade para a gravidade que todos enfrentam<br />

no dia-a-dia, com muitas mortes diante do desrespeito às normas, em<br />

especial à faixa de pedestre e aos limites de velocidade. Pág. 3<br />

Laboratório Alex Istar doa material<br />

governador Marconi Perillo.<br />

Com a iniciativa, a Arquidiocese<br />

de Goiânia e a PUC Goiás, com<br />

o apoio do Governo do Estado,<br />

por meio da Agetop, querem celebrar<br />

a beatificação de João Paulo<br />

II, que ocorre em maio deste<br />

ano, e resgatar o 20º aniversário<br />

da visita papal à capital goiana.<br />

Na reunião na Agetop, o reitor<br />

estava acompanhado do pró-<br />

-reitor de Administração, Daniel<br />

Barbosa, e do chefe de gabinete,<br />

Lorenzo Lago.<br />

O Centro de Estudos e Pesquisas<br />

Biológicas da PUC Goiás recebeu<br />

do Laboratório Halex Istar a<br />

doação de camundongos utilizados<br />

na alimentação de serpentes e<br />

material. Dentre esses, caixas plásticas<br />

de acondicionamento para<br />

ratos, caixas grandes e pequenas,<br />

grade para caixas grandes e para<br />

caixas pequenas, bebedouros, bicos<br />

e tambores grandes de inox<br />

para lavagem e desinfecção das<br />

caixas, além de grades e Vitagold,<br />

a vitamina essencial à saúde do<br />

plantel de roedores em biotérios.<br />

A pró-reitora de Pós Graduação<br />

e Pesquisa, professora Sandra de<br />

Faria, reforçou a importância dos<br />

materiais e animais doados. “A<br />

PUC Goiás ressalta o belo gesto de<br />

doação e agradece a parceria e o<br />

bom relacionamento de aproximadamente<br />

20 anos entre a universidade<br />

e o Halex Istar”, afirmou. A<br />

pró-reitora (foto) visitou o CEPB<br />

no dia 11 deste mês e conferiu,<br />

com o coordenador do Centro,<br />

Hélder Lúcio Rodrigues Silva, os<br />

itens doados pelo laboratório.


Goiânia, 2ª quinzena de março de <strong>2011</strong> Folha PUC <strong>498</strong> - 2<br />

EXCELÊNCIA PUC NO ENSINO<br />

Família PUC<br />

Isabel Cristina Carvalho Medeiros<br />

Francescantonio<br />

A professora Isabel Cristina,<br />

que proferiu a aula inaugural do<br />

semestre do Curso de Biomedicina<br />

da PUC Goiás, é graduada na<br />

área pela PUC Goiás (1980) e em<br />

Medicina pela UFG (1984). Espe-<br />

Flávia Martins Nascente<br />

Nova coordenadora do Laboratório<br />

da Área de Saúde (LAS),<br />

a professora Flávia Martins Nascente<br />

é graduada em Biomedicina<br />

Roberto Cintra Campos<br />

Mestre em Arquitetura pelo<br />

convênio com a Universidade Federal<br />

do Rio Grande do Sul, em<br />

2007, o professor Roberto Cintra<br />

Campos, graduado em Arquitetura<br />

e Urbanismo pela PUC Goiás<br />

em 1980, assumiu em fevereiro<br />

a direção do Departamento de<br />

Artes e Arquitetura. Ele coordenou<br />

o curso de Arquitetura<br />

e Urbanismo e o laboratório de<br />

Informática do Departamento, e<br />

leciona as disciplinas ‘Projetos’,<br />

cialista em Laboratório Clínico<br />

(1997) e com mestrado em Ciências<br />

Ambientais e Saúde (2005),<br />

ambos pela PUC Goiás, realizou<br />

estudo laboratorial em crianças<br />

obesas, enfatizando o controle<br />

parental na definição da dieta<br />

das crianças.<br />

É médica do Centro de Especialidades<br />

Médicas de Goiânia,<br />

professora dos departamentos<br />

de Biomedicina e Medicina da<br />

PUC Goiás, coordenadora das<br />

ligas acadêmicas, orientadora da<br />

Liga Acadêmica de Bioquímica<br />

Clínica e leciona no módulo ‘Bioquímica<br />

Clínica’.<br />

Goiana de Rubiataba, casada<br />

com o professor Paulo Luiz Carvalho<br />

Francescantonio, diretor<br />

do Departamento de Medicina,<br />

eles têm uma filha, Isadora. Ela<br />

ingressou na PUC Goiás em 1982.<br />

pela PUC Goiás (2001) e em Farmácia-Bioquímica<br />

pela Faculdade<br />

Objetivo, de Goiânia (2006). É especialista<br />

em Citopatologia Ginecológica<br />

também pela PUC Goiás<br />

e mestre em Medicina Tropical<br />

pela UFG (2010), onde trabalhou<br />

com a avaliação do perfil de parasitemia<br />

por hemocultura seriada em<br />

indivíduos portadores da doença de<br />

Chagas, infectados cronicamente<br />

pelo “Trypanosoma cruzi”.<br />

Professora Assistente I, lotada<br />

no Departamento de Biomedicina<br />

da PUC Goiás, onde ministra<br />

as disciplinas “Bioquímica<br />

Básica”, “Bioquímica Clínica” e<br />

“Biofísica”, ela ingressou na PUC<br />

Goiás em 2009. Natural de Pires<br />

do Rio, é casada.<br />

‘Desenho Projetivo’, ‘Projetos<br />

de Arquitetura e Urbanismo’ e<br />

‘Expressões gráficas’, além de<br />

ter ministrado aulas no curso de<br />

Design. Especialista em Computação<br />

Gráfica pela PUC Goiás, ele<br />

completa este ano 30 anos de magistério<br />

na universidade.<br />

Goianiense, casado com a engenheira<br />

Ana Cristina Rodovalho<br />

Reis, dois filhos – engenheiro civil<br />

Gustavo Reis Campos, graduado<br />

pela PUC Goiás, e acadêmico<br />

de Computação na PUC Goiás<br />

Guilherme Reis Campos –, eles<br />

tem uma empresa em comum, a<br />

Reis e Campos Arquitetura e Engenharia.<br />

Os pais Isaías Borges<br />

Campos e Dávia Cintra Borges<br />

prestigiaram a posse.<br />

Já publicou artigos em revistas<br />

especializadas e pretende editar a<br />

sua dissertação de mestrado, sobre<br />

“Não-lugares: condomínios<br />

horizontais fechados em Goiânia.<br />

1990-2006”<br />

Mauro Meira de Mesquita<br />

É graduado em Biomedicina<br />

pela PUC Goiás (1987) e mestre<br />

em Ciências Ambientais e Saúde<br />

também pela PUC Goiás (2006),<br />

quando realizou a avaliação da<br />

prevalência de talassemia alfa em<br />

Marcelo Granato de Araújo<br />

Carioca de nascimento, mas<br />

criado em Goiás, 50 anos, o professor<br />

Marcelo Granato de Araújo<br />

começou o curso de Arquitetura<br />

na Universidade Federal do<br />

Rio de Janeiro, onde conheceu a<br />

sua mulher, Fernanda Marques<br />

Vieira, mas o concluiu na PUC<br />

Goiás, em 1986. Nesse ano ingressou<br />

como professor na Católica,<br />

foi coordenador pedagógico<br />

e em 1994 concluiu o mestrado<br />

Benedito Lemes Borges Filho<br />

Goianiense, casado, quatro filhos<br />

e duas netas, o cerimonialista<br />

Benedito Lemes Borges Filho, conhecido<br />

como Borjão, pela sua estatura<br />

física e voz potente, fez aniversário<br />

no dia 8 deste mês. “Graças<br />

a Deus nasci no dia da mulher”,<br />

destaca. É o caçula e o único homem<br />

de nove irmãs, uma das quais religiosas,<br />

da Congregação de Jesus<br />

Crucificado, já falecida.<br />

Estudou no Colégio Ateneu<br />

Dom Bosco e no Liceu de Goiânia,<br />

e fez um curso técnico de Administração<br />

no Colégio Sena Aires; atuou<br />

uma população com anemia microcítica<br />

e hipocrômica. O professor<br />

Mauro Mesquita tem vasta experiência<br />

nos diferentes setores do<br />

Laboratório de Análises Clínicas<br />

e Banco de Sangue. Coordenou o<br />

Laboratório da Área de Saúde de<br />

2002 a janeiro deste ano e atualmente<br />

é o coordenador do Laboratório<br />

de Análises Clínicas da Santa<br />

Casa de Misericórdia de Goiânia.<br />

Natural de Urutaí (GO), 45<br />

anos, casado com Jullieny Francis<br />

Pedrosa, que faz o Curso de Nutrição<br />

na PUC Goiás, com quem tem<br />

dois filhos (Mauro Júnior e Bruno<br />

Pedrosa Mesquita), ele ingressou<br />

na PUC Goiás em 1990.<br />

pela UFRJ, com dissertação sobre<br />

durabilidade das edificações. Leciona<br />

representações e desenho<br />

técnicos, área de Geometria, nos<br />

dois primeiros anos dos cursos<br />

de Arquitetura e Urbanismo e de<br />

Design. Em fevereiro ele deixou<br />

a direção do Departamento de<br />

Artes e Arquitetura, em mandato<br />

de quase quatro anos.<br />

Fernanda, que também leciona<br />

na PUC Goiás, é graduada<br />

em Arquitetura pela UFRJ, que<br />

concluiu em 1985, por onde tem<br />

mestrado na área, com dissertação<br />

sobre conforto ambiental no<br />

espaço urbano.<br />

Marcelo e Fernanda têm três<br />

filhos: Danilo, que faz Música<br />

na Universidade Estadual<br />

de Campinas; Guilherme, que<br />

ingressou neste ano no curso<br />

de Psicologia da PUC Goiás; e<br />

Marcos, de nove anos.<br />

como executivo de vendas de laboratórios<br />

de medicamentos e foi<br />

diretor-administrativo da Comurg<br />

na gestão do prefeito Pedro Wilson,<br />

seu amigo.<br />

Católico praticante e profundo<br />

conhecedor da Bíblia, tem os cursos<br />

de Liturgia e Biblista, da Catedral de<br />

Goiânia, é ministro da Eucaristia e<br />

foi presidente, em dois mandatos,<br />

do Conselho Regional de Leigos, da<br />

CNBB, quando criou várias unidades<br />

na região. Por 25 anos foi assíduo<br />

na Missa Arquidiocesana aos<br />

domingos, às 8h30 , na Catedral Metropolitana,<br />

presidida pelo arcebispo,<br />

agora transferida para as 11h30.<br />

Atuou na Sociedade Goiana<br />

de Cultura, mantenedora da PUC<br />

Goiás, de 1992 a 1996, quando se<br />

licenciou para trabalhar na Prefeitura<br />

de Goiânia; em seguida,<br />

retornou à universidade, e atualmente<br />

está lotado na Assessoria de<br />

Cerimonial e Eventos, ligada ao Gabinete<br />

da Reitoria, sendo o mestre<br />

de cerimônia das colações de grau<br />

da PUC Goiás.


Goiânia, 2ª quinzena de março de <strong>2011</strong> Folha PUC <strong>498</strong> - 3<br />

Prefeitura de Goiânia conf irma parceria e quer<br />

participação da PUC Goiás na educação de trânsito<br />

O prefeito Paulo Garcia quer a PUC Goiás apoiando as ações educativas no trânsito<br />

A Prefeitura de Goiânia confirmou<br />

a parceria com a PUC<br />

Goiás na realização da 7ª Semana<br />

de Cultura e Cidadania, que<br />

acontecerá de 23 a 25 de maio<br />

deste ano, em espaços diversos<br />

da instituição, com numerosos<br />

serviços gratuitos à população.<br />

O prefeito Paulo Garcia, que esteve<br />

na manhã do dia 15 deste<br />

mês, na universidade para uma<br />

reunião de trabalho com a equipe<br />

da Católica, já para definir a<br />

participação da Prefeitura nesse<br />

importante evento, elogiou a iniciativa,<br />

que desde a sua primeira<br />

edição tem o apoio do Executivo<br />

Municipal. Aproveitou a ocasião<br />

para sugerir o envolvimento da<br />

universidade em sua preocupação<br />

com a promoção da vida,<br />

dizer dos números assustadores<br />

de vítimas de acidentes de trânsito,<br />

especialmente de jovens, e<br />

propôs já começar, pela semana,<br />

um amplo trabalho educativo<br />

na área. “A PUC Goiás vai dar<br />

credibilidade à nossa ação em<br />

defesa da vida, de convivência<br />

mais harmoniosa no trânsito, de<br />

respeito às leis de trânsito, à faixa<br />

do pedestre e aos limites de<br />

velocidade”, disse.<br />

O reitor Wolmir Amado<br />

anunciou que a meta da semana<br />

é de 300 mil atendimentos à<br />

população, para superar os 280<br />

mil atendimentos de 2010, o envolvimento<br />

de cinco mil pessoas<br />

nesse trabalho, entre professores,<br />

servidores e alunos, além de<br />

voluntários e a própria comunidade.<br />

Nesses três dias, conforme<br />

informou, a PUC Goiás coloca<br />

todo o seu quadro de pessoal e<br />

estrutura, como museus e centros<br />

de esportes, à disposição da<br />

sociedade, para prestar serviços<br />

gratuitos nas mais diversas áreas<br />

do conhecimento. Citou, como<br />

exemplo, os minicursos, consultorias,<br />

serviços jurídicos e à<br />

saúde, apresentações culturais e<br />

artísticas, lançamentos de livros,<br />

e inclusive brinquedos para as<br />

crianças.<br />

Aproximação<br />

O reitor registrou e agradeceu<br />

a primeira visita oficial do médico<br />

Paulo Garcia, como prefeito<br />

de Goiânia, à PUC Goiás, e de<br />

sua equipe de auxiliares, e disse<br />

da importância dessa integração<br />

e maior aproximação das duas<br />

instituições. Explicou que esse<br />

encontro, para discutir parcerias,<br />

vai resultar em mais benefícios<br />

para a comunidade, ao referir-<br />

-se, especificamente, à Semana<br />

de Cultura e Cidadania da PUC<br />

Goiás, que sempre contou com o<br />

apoio e a participação da Prefeitura<br />

Municipal, ampliando essa<br />

prestação de serviços gratuitos à<br />

população.<br />

O prefeito agradeceu a acolhida<br />

fraterna e calorosa, ressaltou<br />

a oportunidade de estreitamento<br />

dos laços e seus resultados para<br />

a população. “A semana é uma<br />

atividade gigantesca, que atende<br />

a toda a população” e que,<br />

por isso, a Prefeitura se sentia<br />

engrandecida com a participação,<br />

ao confirmar a parceira na<br />

realização dessa iniciativa. Destacou<br />

ser um momento de aproximação<br />

com a comunidade e de<br />

ajudar a tornar mais brilhante o<br />

trabalho da PUC Goiás.<br />

Houve a apresentação<br />

dos integrantes das duas equipes:<br />

pela PUC Goiás, a vice-reitora<br />

Olga Ronchi, os pró-reitores<br />

de Graduação, Sônia Margarida;<br />

de Pós-Graduação e Pesquisa,<br />

Sandra de Faria; de Extensão e<br />

Apoio Estudantil, Márcia Alencar;<br />

de Desenvolvimetno Institucional,<br />

Helenisa Gomes; de<br />

Administração, Daniel Barbosa;<br />

de Comunicação e diretor geral<br />

da UCG TV, Eduardo Rodrigues;<br />

de Saúde e diretor geral da Santa<br />

Casa de Misericórida de Goiânia,<br />

Sérgio Machado; e o chefe de Gabinete,<br />

Lorenzo Lago. Pela Prefeitura<br />

de Goiânia, os secretários<br />

de Educação, Neyde Aparecida;<br />

de Assistência Social, Célia Valadão;<br />

de Finanças, Dário Campos;<br />

de Governo, Iram Saraiva Júnior;<br />

de Cultura, Kleber Adorno; de<br />

Saúde, Elias Rassi; de Esporte e<br />

Lazer, Luiz Carlos Orro; e de Planejamento,<br />

Urbanismo e Fiscalização,<br />

Roberto Elias Fernandes;<br />

os assessores especiais da Juventude,<br />

Cairo Salim, e de relações<br />

com o Legislativo, Darci Acorsi;<br />

os presidentes da Companhia<br />

Metropolitana de Transportes<br />

Coletivos, José Carlos Xavier<br />

(Grafite), da Companhia de Urbanização<br />

de Goiânia, Luciano<br />

de Castro, e da Agência Municipal<br />

de Trânsito, Miguel Tiago; e<br />

o chefe de Gabinete do Prefeito,<br />

Osmar Magalhães, dentre outros.<br />

Providências e elogios<br />

Na seqüência, foram<br />

discutidos detalhes da parceria,<br />

como cada órgão da Prefeitura<br />

de Goiânia vai contribuir para<br />

o êxito da 7ª Semana de Cultura<br />

e Cidadania da PUC Goiás, e<br />

alguns auxiliares já anunciaram<br />

algumas providências. A secretária<br />

de Educação, Neyde Aparecida,<br />

comunicou ter conseguido<br />

20 ônibus para o transporte de<br />

professores e alunos para participarem<br />

do evento, além da participação<br />

de professores em oficinas<br />

e minicursos. O secretário de<br />

Saúde, Elias Rassi, disse que <strong>2011</strong><br />

será um ano especial para Goiânia,<br />

citando a 7ª Semana de Cultura<br />

e Cidadania da PUC Goiás,<br />

a reunião anual da Sociedade<br />

Brasileira para o Progresso da<br />

Cidade e o Congresso Nacional<br />

de Saúde, para o qual já solicitou<br />

o apoio e a participação da Universidade;<br />

e o secretário de Esporte<br />

e Lazer, Luiz Carlos Orro,<br />

que aproveitou para agradecer<br />

a participação da PUC Goiás no<br />

sucesso das Olimpíadas Escolares,<br />

que reuniram mais de cinco<br />

mil atletas de todo o País e foram<br />

realizadas em dezembro de<br />

2010 no centro poliesportivo da<br />

universidade, no Campus II, que<br />

elogiou como uma das melhores<br />

praças esportivas do Brasil.<br />

O secretário Darci Acorsi<br />

anunciou que vai propor ao<br />

presidente da Câmara Municipal,<br />

vereador Iram Saraiva, que<br />

realize uma sessão itinerante<br />

durante a 7ª Semana de Cultura<br />

e Cidadania da PUC Goiás, para<br />

mostrar como funciona o Legislativo<br />

Municipal. O secretário<br />

de Planejamento, Roberto Elias,<br />

solicitou sugestões e propostas<br />

nas áreas de engenharia e arquitetura;<br />

o chefe de Gabinete<br />

do Prefeito, Osmar Magalhães,<br />

disse que está completando 35<br />

anos como professor da PUC<br />

Goiás; o secretário de Finanças,<br />

Dário Campos, informou ter feito<br />

o curso de Economia na PUC<br />

Goiás; o secretário de Cultura,<br />

Kleber Adorno, confirmou a<br />

parceria com a universidade<br />

na publicação da coleção<br />

“Goiânia em prosa e verso”; e<br />

o presidente da AMT, Miguel<br />

Tiago, disse ter feito o curso<br />

de Direito na PUC Goiás e lecionado<br />

em seu Departamento<br />

de Ciências Jurídicas.<br />

Primeira reunião geral<br />

A PUC Goiás promoveu,<br />

no dia 14 deste mês, a primeira<br />

reunião geral para avaliar os<br />

preparativos para a 7ª Semana<br />

de Cultura e Cidadania. Checagem<br />

e andamento dos trabalhos,<br />

apresentação do programa,<br />

definição de prazos e ações<br />

com monitores foram alguns dos<br />

pontos discutidos com as 44 subcomissões<br />

que a organizam.<br />

O reitor Wolmir Amado,<br />

que presidiu a reunião, ressaltou<br />

o protagonismo social da<br />

PUC Goiás e o apoio dos parceiros.<br />

“A comunidade externa<br />

tem apoiado muito, pois traz<br />

recursos financeiros e humanos;<br />

são pessoas que reforçam<br />

e ampliam o evento”, afirmou.<br />

“Essa semana deve superar<br />

o número de atendimentos.<br />

Toda a universidade se<br />

prepara com muita antecedência<br />

para orientar as cinco<br />

mil pessoas envolvidas. São<br />

atividades que atendem a comunidade<br />

mais carente”, disse<br />

a pró-reitora de Extensão,<br />

Márcia Alencar. O número de<br />

atendimentos tem crescido a<br />

cada edição: saltou de 20 mil,<br />

na sua primeira, para 280 mil<br />

no evento de 2010.<br />

EXCELÊNCIA PUC NO ENSINO


Goiânia, 2ª quinzena de março de <strong>2011</strong> Folha PUC <strong>498</strong> - 4<br />

EXCELÊNCIA PUC NO ENSINO<br />

Editora da PUCPR quer intercâmbio de publicações<br />

A Editora Universitária<br />

Champagnat atuou, durante 25<br />

anos, como órgão suplementar<br />

da Pontifícia Universidade Católica<br />

do Paraná. Em 2007 passou<br />

por ampla reformulação e em<br />

2009 criou a sua livraria. Agora,<br />

quer novos espaços e novos horizontes,<br />

buscando parceiros e<br />

parcerias em todo o Brasil. Com<br />

esse objetivo, a sua diretora, Ana<br />

Maria de Barros, acompanhada<br />

da coordenadora do Núcleo<br />

de Produção Editorial, Viviane<br />

Gonçalves Campos, esteve no<br />

dia 10 deste mês, na PUC Goiás,<br />

quando visitou a livraria, a Biblioteca<br />

Central ‘Dom Fernando<br />

Gomes dos Santos’ e a Editora<br />

PUC Goiás. Elas foram recebidas,<br />

na instituição, pela pró-reitora de<br />

Pós-Graduação e Pesquisa, professora<br />

doutora Sandra de Faria.<br />

Ao assumir, em 2009, a coordenação<br />

da Editora da PUCPR,<br />

procurou conhecer o trabalho realizado<br />

na área pelas universidades<br />

católicas, quando encontrou<br />

Ana Maria acerta parceria com a pró-reitora Sandra de Faria<br />

a Editora PUC Goiás na internet.<br />

Em fevereiro deste ano, entrou<br />

em contato com o professor Gil<br />

Barreto, propondo um encontro<br />

para maior conhecimento do trabalho<br />

de cada uma e já discutir<br />

parcerias. Nessa reunião, apresentou<br />

como proposta a criação<br />

de intercâmbio de publicações,<br />

para fortalecimento da área de<br />

pesquisa científica, e de divulgação<br />

de material das duas instituições.<br />

“Aprendi muito”, afirmou,<br />

ao final da visita à editora e do<br />

diálogo com o seu coordenador.<br />

O professor Gil Barreto considerou<br />

o encontro positivo. “Elas<br />

trouxeram muitas idéias e pudemos<br />

mostrar o nosso sistema de<br />

produção editorial”, disse.<br />

Champagnat<br />

Com mais de 200 livros publicados<br />

em todas as áreas do conhecimento,<br />

a Champagnat tem<br />

sua missão, como editora universitária,<br />

sempre preservada,<br />

ao difundir o trabalho intelectual<br />

e a produção de conhecimento<br />

científico, filosófico e religioso.<br />

Em 2001, fruto de uma reestruturação,<br />

passou à subordinação<br />

do Lumen – Centro de Comunicação<br />

da mantenedora, Associação<br />

Paranaense de Cultura.<br />

Desde 2005, sua vinculação administrativa<br />

foi transferida para<br />

a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-<br />

-Graduação da PUCPR. Em 2007,<br />

um projeto de modernização foi<br />

implantado, com a adoção de<br />

melhorias nos processos editoriais<br />

e de distribuição, bem como<br />

atualização do parque gráfico.<br />

Em 2008, como parte das comemorações<br />

dos 25 anos da Editora<br />

Champagnat, destacaram-se<br />

o lançamento do website com<br />

vendas ‘on-line’, de novas coleções<br />

de livros e de novos projetos<br />

gráficos para as revistas<br />

científicas – dentre as quais duas<br />

consideradas entre as melhores<br />

do País: “Aurora”, da área de Filosofia,<br />

e “Fisioterapia em movimento”,<br />

ambas temáticas e classificadas<br />

em segundo lugar em<br />

seu campo de atuação; e em 2009<br />

abriu a sua primeira livraria, no<br />

Campus Curitiba da PUCPR.<br />

A editora, tendo como premissa<br />

a relevância científica, didática,<br />

artística e cultural, visa<br />

com suas obras atender aos interesses<br />

de ensino, pesquisa e extensão<br />

da comunidade acadêmica<br />

da PUCPR, da preservação da<br />

memória regional e da sociedade<br />

como um todo. O Plano Editorial<br />

atende os segmentos científico,<br />

didático e institucional. A<br />

Champagnat é filiada à Associação<br />

Brasileira de Editoras Universitárias<br />

e à Associação Brasileira<br />

de Editoras Científicas,<br />

tem portal, loja virtual e publica<br />

livros, 13 periódicos científicos<br />

e anais de congressos.<br />

Distribuição<br />

A Editora Champagnat decidiu,<br />

em 2010, ampliar os canais<br />

de distribuição, diante das<br />

dificuldades nessa área num<br />

País de dimensões continentais<br />

como o Brasil. A visita à PUC<br />

Goiás decorreu de uma preocupação<br />

estratégica, por ser a<br />

mais nova entre as Pontifícias<br />

Universidades e por seus valores,<br />

trabalho realizado na área,<br />

vanguarda de sua editora e sua<br />

localização estratégica.<br />

“O potencial existente é<br />

enorme, podendo coordenar a<br />

distribuição em todo o Centro-<br />

-Oeste, Norte e Nordeste”, disse.<br />

Ana Maria e Viviane viajaram<br />

no final da tarde para São<br />

Paulo, onde tinham agendado<br />

um encontro na Editora Saraiva,<br />

quando também iriam discutir<br />

a questão da distribuição.<br />

Plantio de 47 quaresmeiras na Área 2<br />

Reitor Wolmir e Expedito Francisco, encarregado de obras, vistoriam o plantio<br />

Quarenta e sete mudas de quaresmeira,<br />

com flores nas cores rosa<br />

e roxa, foram plantadas na Área<br />

2 da PUC Goiás, a partir da Praça<br />

Universitária, na divisa com a<br />

Universidade Federal de Goiás,<br />

em frente à Paróquia Universitária<br />

São João Evangelista, e indo,<br />

pela 1ª Avenida, até a sede do Diretório<br />

Central dos Estudantes da<br />

PUC Goiás. O plantio começou no<br />

dia 1º deste mês e foi concluído<br />

dois dias depois, em ato coordenado<br />

pelo reitor Wolmir Amado,<br />

à frente das equipes da Seção de<br />

Obras e Manutenção, que cortou<br />

a calçada para organizar os novos<br />

canteiros, e de Jardinagem<br />

da Seção de Zeladoria e Vigilância,<br />

que fez os plantios.<br />

O ato se somou às iniciativas<br />

da Campanha da Fraternidade deste<br />

ano, da Conferência Nacional dos<br />

Bispos do Brasil, lançada oficialmente<br />

no dia 9 deste mês e que<br />

tem como tema o meio ambiente.<br />

O plantio, conforme o reitor, enriquece<br />

aquele espaço, seu paisagismo,<br />

amplia o verde naquela área e<br />

dá maior beleza à esquina.<br />

Com a iniciativa, a PUC Goiás,<br />

por razões de segurança, substituiu<br />

as duas árvores comprometidas<br />

que existiam naquele local, na<br />

Praça Universitária. Elas colocavam<br />

em risco a vida das pessoas<br />

que por ali transitam ou ficavam<br />

no ponto de ônibus, por terem<br />

seus galhos no meio dos fios da<br />

rede elétrica, de alta tensão.


Goiânia, 2ª quinzena de março de <strong>2011</strong> Folha PUC <strong>498</strong> - 5<br />

FIES incentiva a formação de professores para escolas públicas<br />

Programa do Ministério da Educação destinado a financiar<br />

a graduação na educação superior de estudantes<br />

matriculados em instituições não gratuitas, o Fundo de<br />

Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES), a<br />

partir deste ano, passa a funcionar em um novo formato.<br />

Agora, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação<br />

(FNDE) é o novo agente operador do programa e os<br />

juros caíram para 3,4% ao ano.<br />

Pela Portaria Normativa n. 4, do dia 2 deste mês, assinada<br />

pelo ministro Fernando Haddad, os alunos dos cursos<br />

de formação de professores (licenciaturas) que aderirem<br />

ao FIES, se forem atuar em escola pública, para cada mês<br />

trabalhado será abatido 1% do saldo devedor. O reitor<br />

Wolmir Amado elogiou essa iniciativa. “É um reforço aos<br />

cursos de Pedagogia, Letras, Química, Física, Matemática,<br />

Biologia, Educação Física e Filosofia”, ressaltou.<br />

Financiamento<br />

Podem recorrer ao financiamento<br />

os estudantes matriculados<br />

em cursos superiores que<br />

tenham avaliação positiva nos<br />

processos conduzidos pelo MEC.<br />

A partir de agora, o FIES terá<br />

fluxo contínuo: o estudante poderá<br />

solicitar o financiamento<br />

em qualquer período do ano,<br />

de acordo com a sua necessidade.<br />

As inscrições são feitas pelo<br />

Sistema Informatizado do FIES<br />

(SisFIES), disponível para acesso<br />

no sítio:<br />

http://sisfiesportal.mec.gov.br/.<br />

Passos para obtê-lo<br />

O primeiro passo para efetuar<br />

a inscrição é acessar o SisFIES<br />

e informar os dados solicitados.<br />

No primeiro acesso, o estudante<br />

informará seu número de Cadastro<br />

de Pessoa Física (CPF), sua<br />

data de nascimento, um endereço<br />

de e-mail válido e cadastrará<br />

uma senha que será utilizada<br />

sempre que o estudante acessar o<br />

sistema. Após informar os dados<br />

solicitados, o estudante receberá<br />

uma mensagem no endereço de<br />

e-mail informado para validação<br />

do seu cadastro. A partir daí, o<br />

estudante acessará o SisFIES e<br />

fará sua inscrição informando<br />

seus dados pessoais, do seu curso<br />

e instituição e as informações<br />

sobre o financiamento solicitado.<br />

Após concluir sua inscrição<br />

no SisFIES, o estudante deverá<br />

validar suas informações na Comissão<br />

Permanente de Supervisão<br />

e Acompanhamento (CPSA),<br />

em sua instituição de ensino, em<br />

até 10 dias, contados a partir do<br />

dia imediatamente posterior ao<br />

da conclusão da sua inscrição. A<br />

CPSA é o órgão responsável, na<br />

instituição de ensino, pela validação<br />

das informações prestadas<br />

pelo candidato no ato da inscrição.<br />

Com a validação das informações<br />

o estudante deverá comparecer<br />

em até 20 dias, contados a<br />

partir do dia imediatamente posterior<br />

ao da conclusão da inscrição,<br />

em uma instituição bancária<br />

vinculada ao FIES para formalizar<br />

a contratação do financiamento.<br />

No ato da inscrição no SisFIES,<br />

o estudante escolherá a instituição<br />

bancária, assim como a<br />

agência de sua preferência, sendo<br />

a Caixa Econômica Federal<br />

e o Banco do Brasil os atuais<br />

agentes financeiros do programa.<br />

Os prazos para validação<br />

da documentação na CPSA e<br />

para comparecimento na instituição<br />

bancária começam a<br />

contar a partir da conclusão da<br />

inscrição no SisFIES e não serão<br />

interrompidos nos finais de semana<br />

ou feriados. No caso do<br />

término do prazo ocorrer em<br />

final de semana ou feriado nacional,<br />

o prazo será prorrogado<br />

para o primeiro dia útil imediatamente<br />

subsequente.<br />

Condições de financiamento<br />

Serão três fases para os contratos<br />

do FIES firmados a partir deste ano.<br />

Fase de utilização: durante<br />

o período de duração do curso, o<br />

estudante pagará, a cada três meses,<br />

o valor máximo de R$ 50,00,<br />

referente ao pagamento de juros<br />

incidentes sobre o financiamento.<br />

Fase de carência: após a conclusão<br />

do curso, o estudante<br />

terá 18 meses de carência para<br />

recompor seu orçamento. Nesse<br />

período, o estudante pagará,<br />

a cada três meses, o valor máximo<br />

de R$ 50,00, referente ao<br />

pagamento de juros incidentes<br />

sobre o financiamento.<br />

Fase de amortização: encerrado<br />

o período de carência,<br />

o saldo devedor do estudante<br />

será parcelado em até três vezes<br />

o período financiado do curso,<br />

acrescido de 12 meses.<br />

Exemplo<br />

Cita, como exemplo, o caso de<br />

um estudante que financiou todo o<br />

curso com duração de quatro anos.<br />

Durante o curso haverá o pagamento<br />

trimestral de até R$ 50,00. Carência:<br />

nos 18 meses após a conclusão do<br />

curso, o estudante pagará, a cada três<br />

meses, o valor máximo de R$ 50,00.<br />

Amortização: ao final da carência,<br />

o saldo devedor do estudante será<br />

dividido em até 13 anos: 3 x 4 anos<br />

(período financiado do curso) +<br />

12 meses.<br />

EXCELÊNCIA PUC NO ENSINO<br />

PUC Goiás participa do GT<br />

que discute ProUni e FIES<br />

A PUC Goiás, como representante<br />

da Associação Nacional<br />

de Educação Católica<br />

(ANEC), participa do Grupo<br />

de Trabalho (GT) para a construção<br />

de propostas para ampliação<br />

e melhorias do Programa<br />

Universidade para Todos<br />

(ProUni) e do Fundo de Financiamento<br />

ao Estudante do Ensino<br />

Superior (FIES), ambos do<br />

Ministério da Educação.<br />

Representando a ANEC, o<br />

pró-reitor de Administração<br />

da PUC Goiás, professor Daniel<br />

Barbosa, esteve na reunião<br />

do GT do dia 2 deste mês, em<br />

Brasília, na sede da ABRUC,<br />

com os representantes das instituições<br />

católicas de ensino<br />

superior, que foram apresentadas<br />

ao secretário Nacional<br />

de Educação Superior (SESu),<br />

Luiz Cláudio Costa.<br />

A próxima reunião<br />

do GT, com representantes<br />

das Comunitárias,<br />

Particulares e do<br />

MEC, foi agendada<br />

para o dia 22 deste mês.<br />

Audiência<br />

Após a reunião de<br />

trabalho, todos estiveram<br />

em audiência, no<br />

período da tarde, com<br />

o secretário Luiz Cláudio,<br />

que apresentou o<br />

novo secretário Nacional<br />

de Regulação<br />

dos Cursos Superiores, Luiz<br />

Fernando Massonetto, acompanhado<br />

da diretora de Políticas e<br />

Programas de Graduação, Paula<br />

Branco Mello. Falaram os<br />

secretários Luiz Cláudio Costa<br />

e Luiz Massonetto e a Diretora<br />

de Graduação, que comentou<br />

O professor Daniel Barbosa (de óculos escuros) representou a ANEC na reunião<br />

sobre o desenvolvimento das<br />

demandas no aperfeiçoamento<br />

do FIES.<br />

O coordenador geral de<br />

Comunicação Social do MEC,<br />

Nunzio Briguglio, apresentou<br />

propostas de campanhas<br />

nacionais, para o FIES ter<br />

maior conhecimento pelos estudantes.<br />

Ele pediu o apoio<br />

das associações nacionais na<br />

perspectiva de aumentar a divulgação<br />

em suas redes locais e<br />

regionais de comunicação.


Goiânia, 2ª quinzena de março de <strong>2011</strong> Folha PUC <strong>498</strong> - 6<br />

EXCELÊNCIA PUC NO ENSINO<br />

No Dia Internacional da Mulher, PUC Goiás<br />

destaca o importante papel de suas gestoras<br />

No Dia Internacional da Mulher, a PUC Goiás destacou,<br />

em sua página na internet, as suas cinco gestoras,<br />

nessa data marcada pela tragédia, pela coragem e pelo<br />

grito de desabafo, sufocado pela dor. “Há 100 anos, 129<br />

operárias de uma fábrica de tecidos morriam, nos Estados<br />

Unidos, pelas mãos do preconceito, sob o jugo de<br />

um mundo que crescia visando o lucro a qualquer preço<br />

em detrimento do ser humano e de direitos universais”,<br />

registrou o ‘site’ da universidade, o “PUC Notícias”, para<br />

ressaltar os avanços, as conquistas e também as dores, o<br />

sofrimento e a desigualdade.<br />

Em um século de luta feminina, “as mulheres asseguraram<br />

o direito de escolher, juntamente com os homens,<br />

seus governantes, de decidir sobre seu corpo e<br />

sexualidade, sobre o modelo de família que desejam ter,<br />

ganharam espaço no mercado de trabalho e nos centros<br />

de decisões. Já são maioria nas universidades, ocupam<br />

com competência cargos de chefia em grandes empresas<br />

e instituições, comandam nações. Mas, ainda hoje,<br />

convivem com a desigualdade, que se manifesta nos salários<br />

inferiores aos dos homens, na violência velada,<br />

boa parte das vezes praticadas dentro de casa, na jornada<br />

dupla de trabalho”, ressaltou.<br />

Na PUC Goiás as mulheres estão nas salas de aula<br />

como acadêmicas, professoras, servidoras administrativas,<br />

pró-reitoras e na Vice-Reitoria. E mesmo diante<br />

de tantos desafios, na vida pessoal e profissional,<br />

elas, com o suor e dedicação do seu trabalho, contribuem<br />

com a construção de um mundo melhor para<br />

todos: mulheres e homens.<br />

Gestão e compromisso<br />

Em um final de tarde, o telefone<br />

tocou na Divisão de Comunicação.<br />

Motivo: a vice-reitora<br />

Olga Ronchi aguardava a equipe<br />

de reportagem para uma<br />

entrevista especial em comemoração<br />

ao Dia Internacional<br />

da Mulher. O objetivo: narrar a<br />

trajetória profissional e as principais<br />

conquistas femininas nos<br />

últimos anos. Ela destacou uma<br />

característica que está a cada dia<br />

mais comum nas mulheres. “Nas<br />

últimas duas décadas elas têm<br />

assumido o papel de gestoras.<br />

Existe uma profunda renovação<br />

em todas as profissões, há uma<br />

nova configuração na sociedade”,<br />

avaliou.<br />

A vice-reitora, que se considera<br />

filha da instituição, destacou<br />

o compromisso social da<br />

universidade nos projetos de<br />

atendimento e promoção à causa<br />

da mulher e nos diversos trabalhos<br />

que contemplam as várias<br />

camadas sociais.<br />

Desde agosto de 2008, a pedagoga<br />

mestre em Educação está<br />

à frente da vice-reitoria da universidade.<br />

A trajetória na PUC<br />

Goiás iniciou em 1988, quando<br />

assumiu a assessoria do Programa<br />

de Educação e Cidadania e atuou<br />

como professora concursada<br />

no Departamento de Educação,<br />

onde foi diretora, em 1999.<br />

Uma das fundadoras da<br />

Universidade Aberta à Terceira<br />

Idade (Unati), vinculada<br />

à Pró-Reitoria de Extensão,<br />

Olga passou pela Coordenadoria<br />

de Assuntos Estudantis<br />

(CAE) e Pró-Reitoria de Graduação<br />

(Prograd), onde ficou<br />

cinco anos e meio.<br />

Desafios à vista<br />

Foi entre um compromisso<br />

e outro, na agenda apertada da<br />

hora do almoço, que a atual pró-<br />

-reitora de Graduação da PUC<br />

Goiás, Sônia Margarida Gomes<br />

Sousa, conversou com o “PUC<br />

Notícias”. “Grandes mudanças<br />

ocorreram nestes últimos<br />

100 anos, mas é bom ressaltar<br />

também que o impacto destas<br />

transformações não conseguiu<br />

atingir a todas as mulheres;<br />

ele foi mais expressivo para as<br />

classes média e alta”, assinala,<br />

quando fala sobre o tema do<br />

Dia Internacional da Mulher de<br />

<strong>2011</strong> – “Igualdade de acesso à<br />

Educação, Formação, Ciência e<br />

Tecnologia”.<br />

Entre os desafios a serem superados,<br />

cita o fato de as mulhe-<br />

res ainda estarem no topo das<br />

estatísticas de violência, baixa<br />

escolaridade, pobreza e desvalorização<br />

profissional. “É muito<br />

comum, ainda, mulheres terem<br />

um salário menor do que os homens,<br />

mesmo quando ocupam<br />

o mesmo cargo”, exemplifica.<br />

“Pontuar estas diferenças é importante,<br />

ainda que num contexto<br />

de avanços, para não corrermos<br />

o risco de escamotear as<br />

desigualdades”, complementa.<br />

Sobre as múltiplas funções<br />

desempenhadas pelas mulheres<br />

na atualidade – mãe, esposa, profissional<br />

-, a pró-reitora lembra<br />

que esta situação acaba sendo<br />

uma exigência do mundo contemporâneo,<br />

em que os papéis<br />

sociais se tornaram complexos<br />

na medida em que acompanham<br />

o ritmo acelerado do desenvolvimento<br />

da sociedade. “Mas esta<br />

multiplicidade não está alheia<br />

ao mundo masculino, não. Hoje<br />

vemos os homens também ajudando<br />

em casa, nas tarefas domésticas,<br />

na criação dos filhos”,<br />

destaca. “As conquistas alcançadas<br />

pelas mulheres produzem<br />

mudança também na postura<br />

dos homens. Hoje eles são<br />

mais parceiros. Há esta complementaridade<br />

de papéis”, conclui<br />

a professora Sonia Margarida,<br />

doutora em Psicologia Social<br />

pela PUC São Paulo.


Goiânia, 2ª quinzena de março de <strong>2011</strong> Folha PUC <strong>498</strong> - 7<br />

Trajetórias que se mesclam<br />

Há 30 anos, Sandra de Faria<br />

chegou à PUC Goiás, na época<br />

Universidade Católica de Goiás.<br />

Dava seus primeiros passos no<br />

mundo acadêmico. Cursou Serviço<br />

Social e tornou-se especialista<br />

em Política Social. O mestrado e<br />

o doutorado em Serviço Social foram<br />

na PUC de São Paulo. Depois<br />

de passar pela Pró-Reitoria de Extensão<br />

e Apoio Estudantil, assumiu<br />

a Pró-Reitoria de Pós-Graduação<br />

e Pesquisa da PUC Goiás.<br />

A sua trajetória profissional<br />

se confunde, em muitos momentos,<br />

com a história da própria instituição.<br />

Nesse período, acompanhou<br />

e fez parte, como mulher e<br />

profissional, dos avanços obtidos<br />

pelo sexo feminino na luta pelos<br />

direitos da mulher.<br />

Ela avalia que o século 20 foi<br />

de conquista, afirmação e garantia<br />

de direitos para as mulheres.<br />

Nesse período, frisa, o caminho<br />

rumo à emancipação da mulher<br />

começou a ser trilhado, sobretudo,<br />

no Brasil, com a conquista<br />

do direito ao voto. “Não dá<br />

para olhar para o século 20 e vê-<br />

-lo somente como de conflitos. É<br />

também de grandes mudanças e<br />

avanços”, cita.<br />

Sandra pondera que, no Brasil,<br />

as conquistas femininas<br />

avançaram, sobretudo, a partir<br />

de 1988, com a nova Constituição,<br />

no campo político, civil e<br />

social, mas considera que, no<br />

campo do trabalho, ainda há<br />

muito que avançar para todos<br />

os trabalhadores, especialmente<br />

para as mulheres.<br />

Apesar de várias pesquisas<br />

indicarem a feminilização do<br />

mercado de trabalho, embora a<br />

mulher tenha entrado em áreas<br />

impensadas em outras épocas,<br />

como as engenharias, medicina,<br />

de ocupar cargos de gerência, estar<br />

na construção civil, esse processo<br />

não foi acompanhado das<br />

garantias de direito no trabalho. É<br />

neste campo, avalia a pró-reitora,<br />

que se encontram os principais<br />

desafios a serem vencidos, por homens<br />

e mulheres.<br />

E neste cenário, avalia, a PUC<br />

Goiás tem mantido seu compromisso<br />

com a garantia de direitos<br />

da sociedade. “Faz parte de nossa<br />

cultura o compromisso histórico<br />

com grupos, movimentos, estudos<br />

e pesquisas voltados para a defesa<br />

e garantia de direitos, que nos<br />

educam internamente e que vai<br />

além do compromisso educacional<br />

e firma nossa identidade com a<br />

garantia de direitos. Nossa expectativa<br />

é ser referência para nossos<br />

alunos”, resume.<br />

EXCELÊNCIA PUC NO ENSINO<br />

Por uma sociedade mais justa<br />

O sotaque já denunciava que a<br />

capital goiana não era de fato sua<br />

terra natal, apesar de viver em<br />

Goiás desde muito jovem. Natural<br />

de Conceição do Araguaia<br />

(PA), a professora Márcia de<br />

Alencar Santana, atual pró-reitora<br />

de Extensão e Apoio Estudantil,<br />

mudou-se para Goiânia em<br />

1972 e atua na PUC Goiás há 21<br />

anos como docente. “É o primeiro<br />

cargo de gestão que assumo.<br />

Não tinha ideia da imensidão do<br />

trabalho de extensão desenvolvi-<br />

do na universidade”, afirmou, ao<br />

se referir aos numerosos projetos<br />

da PUC Goiás.<br />

A ligação com os movimentos<br />

sociais sempre esteve presente<br />

na sua história de vida.<br />

O primeiro contato com a PUC<br />

Goiás, na época UCG, foi como<br />

acadêmica do curso de Geografia,<br />

em 1980. A militância iniciou<br />

no movimento estudantil e teve<br />

continuidade na carreira docente:<br />

de 2002 a 2004 foi presidente<br />

da Associação dos Professores<br />

(APUC) e de 2004 a 2010 assu-<br />

miu o Sindicato dos Professores<br />

do Estado de Goiás (Sinpro-GO).<br />

Para a pró-reitora, a principal<br />

conquista da mulher foi o respeito<br />

como ser humano. “Há um século<br />

não podíamos votar, já que não<br />

éramos consideradas cidadãs”,<br />

observou. A participação no mercado<br />

de trabalho e a consciência de<br />

ter direitos também foram vitórias<br />

apontadas por ela. “Existem desafios.<br />

A violência doméstica é uma<br />

nódoa para a sociedade e precisamos<br />

de mais liberdade para sermos<br />

mulheres”, opinou.<br />

Sabedoria na prática<br />

Ela fez graduação em Direito,<br />

tem especialização e mestrado.<br />

Alcançou reconhecimento profissional.<br />

Independência financeira.<br />

Mas não perdeu a meiguice, a feminilidade.<br />

“Admiro as mulheres<br />

que conseguem mostrar que são<br />

plenas, fortes e decididas agindo<br />

com mansidão, sem grandes arroubos”.<br />

Aos 48 anos, Helenisa<br />

Maria Gomes de Oliveira Neto<br />

pode dizer que se tornou uma delas.<br />

Atualmente ela é pró-reitora<br />

de Desenvolvimento Institucional<br />

(Prodin) da PUC Goiás e consegue<br />

colocar em prática, talvez até sem<br />

saber, os ensinamentos de um livro<br />

que aprecia: “Ester”, da Bíblia.<br />

E é preciso mesmo sabedoria<br />

para conquistar, não só o amor<br />

do rei e a liberdade de um povo<br />

– como nos mostram os relatos bíblicos<br />

-, mas também vitórias nos<br />

dias de hoje. As demandas são<br />

muitas. Foram muitas. “Cheguei<br />

a pensar em desistir da carreira<br />

profissional”, admite. “Olha, não<br />

é fácil conciliar a profissão com as<br />

responsabilidades de casa, criação<br />

de filhos, marido. Mas pude contar<br />

com o apoio e o incentivo da<br />

própria família para continuar”.<br />

As vitórias, consolidadas em casa,<br />

também não tardaram a aparecer<br />

no mundo profissional. Apenas<br />

três anos depois de formar-se<br />

em Direito pela PUC Goiás, em<br />

1985, Helenisa passou na seleção<br />

para ser professora na instituição<br />

em que estudou. De 1988,<br />

quando começou a lecionar na<br />

PUC Goiás, até 1999, ela conciliou<br />

o magistério superior com<br />

a advocacia. Nesse ano, encarou<br />

novo desafio: assumiu a direção<br />

do Departamento de Ciências<br />

Jurídicas da universidade, onde<br />

ficou por dois mandatos. Novas<br />

conquistas no currículo: em 2007,<br />

diretora-geral da Santa Casa de<br />

Misericórdia e, desde dezembro<br />

de 2010, é a nova titular da Prodin.<br />

“Às vezes fico pensando se, em<br />

alguns momentos, deixei a vida<br />

profissional suplantar a familiar;<br />

se, como mãe, não fiz o suficiente<br />

para os meus filhos. Mas acho que<br />

deu certo, sim”, afirma. A filha<br />

mais velha, Helenisa Helena, 28<br />

anos, formou-se em Odontologia<br />

e hoje faz doutorado; João Luiz<br />

Filho, 23, se forma em Medicina<br />

neste semestre pela PUC Goiás e<br />

o caçula Rubens, 22, faz arquitetura<br />

pela Universidade Estadual de<br />

Goiás (UEG) e Engenharia Civil<br />

pela PUC Goiás.<br />

E que mulher a inspirou? “Minha<br />

mãe, Maria Helenisa Cândida<br />

Gomes. Acredita que, com 48<br />

anos, ela fez Pedagogia, e depois<br />

mestrado em Educação?”, conta a<br />

pró-reitora. Sinal de que realmente<br />

o tema do Dia da Mulher deste<br />

ano caminha para ser realidade.


EXCELÊNCIA PUC NO ENSINO<br />

Goiânia, 2ª quinzena de março de <strong>2011</strong> Folha PUC <strong>498</strong> - 8<br />

PUC Goiás implanta programa de boas vindas<br />

Atualmente com alunos de<br />

todos os estados brasileiros e de<br />

16 países, a PUC Goiás implantou<br />

no dia 17 deste mês o Programa<br />

‘Welcome day’, para dar boas<br />

vindas aos estudantes estrangeiros<br />

matriculados e frequentando<br />

a instituição. Neste primeiro encontro,<br />

para dar acolhida calorosa<br />

e mostrar rapidamente como<br />

funciona a universidade, foram<br />

recebidos três acadêmicos que<br />

chegaram este ano: Diva Margareth<br />

Monteiro, 18 anos, de Cabo<br />

Verde, que já faz o primeiro período<br />

do curso de Fisioterapia;<br />

Gabriel Ambrósio, 24 anos, de<br />

Angola, do primeiro período do<br />

curso de Letras; e Simon Dethier,<br />

23 anos, que fará um semestre do<br />

curso de Relações Internacionais,<br />

pois é aluno da graduação nessa<br />

área na Universidade de Liège,<br />

Bélgica. E ainda Jesuíno Carvalho<br />

de Alvarenga, 21 anos, da<br />

Guiné Bissau, há um ano na PUC<br />

Goiás, cursando Biomedicina.<br />

Todos agradeceram a acolhida,<br />

disseram estar bem e elogiaram<br />

a iniciativa e a qualidade do ensino<br />

ministrado pela PUC Goiás.<br />

O reitor Wolmir Amado<br />

explicou o diferencial da universidade<br />

no acolhimento aos<br />

seus alunos estrangeiros, para<br />

que possam melhor se familiarizar<br />

com a instituição, com seu<br />

ambiente e com os colegas, e<br />

tenham mais segurança e melhor<br />

proveito nesse intercâmbio.<br />

Disse que a PUC Goiás nasceu<br />

estadual, cresceu nacionalmente<br />

e agora busca maior espaço<br />

no processo de mundialização,<br />

intensificando esse processo de<br />

abertura para que todos os países<br />

enviem seus estudantes para<br />

uma temporada na instituição.<br />

“Esta reunião é o marco de uma<br />

opção da universidade pela internacionalização.<br />

Sintam-se em<br />

casa”, afirmou, convidando-os a<br />

que, sempre que passarem “por<br />

aqui venham tomar um cafezinho<br />

conosco”.<br />

Intercâmbio<br />

O coordenador de Relações<br />

Internacionais, Luciano Nunes,<br />

discorreu sobre a importância de<br />

receber bem os alunos de outros<br />

países, do processo de internacionalização,<br />

do histórico de bom<br />

acolhimento dos estrangeiros e<br />

explicando os procedimentos.<br />

Explicou que quando alguém<br />

chega de fora é fundamental que<br />

seja acolhido devidamente, pois<br />

sempre surgem pequenos contratempos<br />

que as pessoas da instituição<br />

têm mais facilidade de<br />

resolver. Disse ainda do Programa<br />

de Estudantes-Convênio de<br />

Graduação (PEC-G), desenvolvido<br />

pelos ministérios da Educação<br />

e de Relações Exteriores,<br />

que oferece oportunidades de<br />

formação superior a cidadãos de<br />

países em desenvolvimento com<br />

os quais o Brasil mantém acordos<br />

educacionais e culturais. São<br />

selecionadas preferencialmente<br />

pessoas inseridas em programas<br />

de desenvolvimento socioeconômico,<br />

acordados entre o Brasil e<br />

seus países de origem, quando o<br />

aluno assume o compromisso de<br />

regressar ao seu País e contribuir<br />

com a área na qual se graduou.<br />

Coordenador do curso de Relações<br />

Internacionais, o professor<br />

Diego Trindade, que participou<br />

de programas de intercâmbio,<br />

ressaltou que não é comum, nas<br />

demais universidades, os estudantes<br />

serem recebidos pelo<br />

reitor para lhes dar boas vindas,<br />

como naquele momento. Disse<br />

que cada um deve procurar se<br />

aproximar dos demais colegas<br />

para uma ajuda mútua e resolver<br />

pequenas dificuldades que<br />

surjam, e que essa mobilidade é<br />

uma oportunidade especial, que<br />

deve ser aproveitada ao máximo.<br />

A pró-reitora de Graduação,<br />

Sonia Margarida Gomes Sousa,<br />

disse do significado desse gesto<br />

de boas vindas, de bem acolher<br />

os novos alunos, para que todos<br />

possam se situar na instituição<br />

e, dando-lhes visibilidade,<br />

manter contato com os demais<br />

estrangeiros. Defendeu o que<br />

chamou de “anjo da guarda”,<br />

para fazer mediações, aproximações<br />

e facilitar a vida de<br />

cada estrangeiro na universidade,<br />

superando as dificuldades<br />

da língua e outras com as quais<br />

se defrontem.<br />

Diretora do Departamento<br />

de História, Geografia, Ciências<br />

Sociais e Relações Internacionais,<br />

Elizabeth Bicalho informou da<br />

tradição no HGSR no acolhimento<br />

de estudantes estrangeiros e<br />

dos grupos de estudo formados<br />

com a participação deles, pelo interesse<br />

que demonstram em conhecer<br />

o Brasil, sua história e sua<br />

realidade. A diretora do Departamento<br />

de Letras, Lacy Guaraciaba<br />

Machado, disse igualmente<br />

dessa experiência de acolher os<br />

estudantes vindos de vários países,<br />

citando em especial dos colonizados<br />

por Portugal e a facilidade<br />

da língua, além de ressaltar a<br />

rica produção literária dessas regiões,<br />

com escritores engajados.<br />

Mobilidade permanente<br />

Intitulando-se em mobilidade<br />

permanente há 17 anos, ao se referir<br />

à sua nacionalidade italiana<br />

e a chegada ao Brasil, o chefe de<br />

Gabinete da Reitoria, Lorenzo<br />

Lago deu as boas vindas e<br />

disse de sua situação similar à<br />

deles, nesse novo contato com<br />

um país diferente do dele,<br />

com uma cultura diferente e<br />

muitos desafios. “Resolvi ficar”,<br />

disse, para explicar que<br />

o Brasil tem muito a oferecer.<br />

“Aproveitem bem as oportunidades.<br />

O tempo na universidade<br />

é ideal para se conhecer, experimentar”,<br />

completou, para falar<br />

da interculturalidade, da abertura<br />

global, e encerrar a reunião.<br />

Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China quer intercâmbio<br />

Segunda maior economia<br />

mundial e maior parceiro econômico<br />

do Brasil na atualidade, com<br />

negócios em torno de 56 bilhões de<br />

dólares ao ano e investimentos de<br />

20 bilhões de dólares, a China quer<br />

ampliar suas parcerias. Com esse<br />

objetivo, o chairman da Câmara<br />

de Comércio e Indústria Brasil-<br />

-China (CCIBC), Charles Tang, esteve<br />

na manhã do dia 17 deste mês<br />

na PUC Goiás. Ele discorreu sobre<br />

o trabalho que realiza, as palestras<br />

que faz pelo País sobre as oportunidades<br />

comerciais nesse país<br />

asiático e defendeu maior intercâmbio<br />

entre as universidades chinesas<br />

e a PUC Goiás. Como explicou,<br />

é importante que as pessoas<br />

conheçam e entendam a cultura, a<br />

Alunos de Angola, Cabo Verde e da Bélgica são recebidos pela Reitoria<br />

língua, os costumes e os negócios<br />

com a China.<br />

O reitor Wolmir Amado apresentou<br />

a universidade e discorreu<br />

sobre sua estrutura funcional, suas<br />

atividades, seus projetos e sua presença<br />

na sociedade goiana, sempre<br />

procurando dar respostas às<br />

demandas sociais. Como exemplo,<br />

citou que a PUC Goiás implantará,<br />

no segundo semestre deste ano, o<br />

curso de Mandarim em seu centro<br />

de línguas, o Católica Idiomas, a<br />

partir de quando passará a oferecê-lo<br />

anualmente.<br />

Feira de Cantão<br />

A CCIBC é uma organização<br />

não governamental, independente,<br />

sem fins lucrativos, mantida pelos<br />

membros associados e eventos<br />

que realiza, e foi criada por sugestão<br />

do ex-primeiro vice-ministro<br />

e ex-ministro de Relações Exteriores,<br />

Wu Xueqian, em 1986. Seu<br />

objetivo é promover intercâmbios<br />

e cooperações no campo econômico<br />

e cultural e fomentar a amizade<br />

entre os povos das duas nações.<br />

Na visita à PUC Goiás, acompanhado<br />

do embaixador Jardiel<br />

Ferreira de Oliveira, que morou<br />

durante 16 anos na Ásia e atualmente<br />

é conselheiro da CCIBC, e<br />

do representante em Goiás, Sérgio<br />

do Carmo, Tang divulgou e estimulou<br />

a participação na Feira de<br />

Cantão, que representa oficialmente<br />

no Brasil e é realizada duas vezes ao<br />

ano. Informou que está organizando<br />

uma missão empresarial para a próxima<br />

edição dessa que é considerada<br />

a maior feira de negócios do mundo,<br />

com mais de 55 mil estandes e 150 mil<br />

tipos de produtos em exposição. Será<br />

em abril.<br />

A PUC esteve representada ainda<br />

pela pró-reitora de Graduação,<br />

Sonia Margarida Gomes Sousa;<br />

chefe de Gabinete, Lorenzo Lago;<br />

diretores dos departamentos de<br />

Administração, Irineu Gomes,<br />

de Ciências Contábeis, Brasilino<br />

Ferreira Neto, e de História, Geografia,<br />

Ciências Sociais e Relações<br />

Internacionais, Elizabeth Bicalho,<br />

e coordenadores do curso de Relações<br />

Internacionais, Diego Trindade;<br />

e da Assessoria de Relações<br />

Internacionais, Luciano Nunes.


Alunos do Curso de Medicina<br />

da PUC Goiás (foto) participaram<br />

do terceiro curso introdutório<br />

da Liga Acadêmica de Doenças<br />

Endócrino-Metabólicas (Ladem),<br />

que terminou no dia 24 de fevereiro.<br />

Durante essa semana,<br />

eles assistiram a palestras e discutiram<br />

sobre diabetes, síndromes<br />

metabólicas, disfunções da<br />

tireoide e obesidade, entre outras.<br />

Essas disfunções chamam<br />

a atenção pelo número cada vez<br />

maior de pessoas que sofrem<br />

desses males e cada dia mais<br />

cedo. São problemas que afetam<br />

diretamente a qualidade de vida<br />

das pessoas e que, muitas vezes,<br />

Goiânia, 2ª quinzena de março de <strong>2011</strong> Folha PUC <strong>498</strong> - 9<br />

Liga acadêmica discute síndromes metabólicas<br />

passam despercebidos em sua<br />

fase inicial. Hábitos de vida e<br />

alimentares inadequados podem<br />

agravar o quadro, levando ao desenvolvimento<br />

de doenças que<br />

exigem controle minucioso.<br />

Tutora de Endocrinologia<br />

do Departamento de Medicina<br />

da PUC Goiás, a professora Isabel<br />

Cristina Carvalho Medeiros<br />

Francescantônio destaca que a<br />

participação na liga é enriquecedora<br />

para os alunos e um dos<br />

requisitos obrigatórios para sua<br />

manutenção é a realização de<br />

trabalho de extensão junto à comunidade.<br />

O curso funciona<br />

como preparatório para a prova<br />

de seleção para participação na<br />

Ladem, que deve ser aplicada em<br />

abril. Podem participar acadêmicos<br />

dos cursos da área de saúde e<br />

outras áreas que possam contribuir<br />

com o trabalho da Liga.<br />

Cuidar da própria saúde<br />

As síndromes metabólicas e<br />

o diabetes são o foco principal<br />

dessas apresentações. A professora<br />

destaca que outro objetivo é<br />

chamar a atenção dos estudantes<br />

para sua própria saúde, hábitos<br />

desenvolvidos durante o período<br />

de estudo, quase sempre<br />

pouco saudáveis. “Vamos pedir<br />

uma reflexão, que olhem para a<br />

própria saúde. Eles vivem um<br />

ritmo frenético, alimentam-se<br />

de forma errada. É preciso arrumar<br />

tempo para se exercitar e se<br />

alimentar na hora certa”, alerta.<br />

Isabel Francescantônio lembra<br />

ainda que a intenção é realizar<br />

um amplo trabalho em toda a<br />

PUC Goiás, chamando a atenção<br />

de toda a comunidade acadêmica<br />

para os cuidados com a saúde.<br />

Professora convidada da PUC<br />

Goiás, de Endocrinologia e Metabologia,<br />

Ana Paula Meireles de<br />

Melo falou sobre a tireoide e as<br />

síndromes relacionadas a ela.<br />

Uma das diretoras da Ladem,<br />

Ludmila Inácio Nunes informa que<br />

serão abertas 20 vagas para participação<br />

na liga. Os integrantes vão<br />

trabalhar no desenvolvimento de<br />

ações de promoção da saúde junto<br />

à população. As horas de participação<br />

no curso e nas atividades de<br />

extensão poderão ser computadas<br />

como hora extracurricular científica.<br />

Para a aluna do segundo módulo<br />

de Medicina, Nathália Cruvinel,<br />

de 20 anos, a participação<br />

tem sido proveitosa. “Mesmo<br />

não tendo cursado a disciplina<br />

ainda está sendo interessante,<br />

porque os professores são claros<br />

e objetivos”, diz.<br />

Reitor leva chocotones a creche<br />

EXCELÊNCIA PUC NO ENSINO<br />

PUC Goiás participa de audiência<br />

pública sobre segurança<br />

A coordenadora-geral do Instituto<br />

Dom Fernando (IDF) da<br />

PUC Goiás, Maria Luiza Moura<br />

Oliveira, participou, no dia 25<br />

de fevereiro, de uma audiência<br />

pública, na Assembléia Legislativa<br />

do Estado, com o tema<br />

“Segurança com Cidadania: em<br />

defesa dos Direitos Humanos da<br />

sociedade e dos profissionais da<br />

Segurança Pública”. A audiência<br />

foi proposta pelas comissões de<br />

Direitos Humanos e Segurança<br />

Pública da Assembleia Legislativa,<br />

presididas pelos deputados<br />

Mauro Rubem e Major Araújo,<br />

respectivamente.<br />

Maria Luiza explica que o<br />

desaparecimento de crianças e<br />

adolescentes é um tema que vem<br />

sendo acompanhado pela PUC<br />

Goiás, principalmente a partir dos<br />

casos dos sete adolescentes de Luziânia<br />

(GO), mortos pelo pedreiro<br />

Adimar Jesus da Silva, entre dezembro<br />

de 2009 e janeiro de 2010.<br />

“Essa audiência alcança o conjunto<br />

de temas que o IDF trabalha.<br />

Fomos apoiar essa iniciativa das<br />

comissões”, assinala, frisando<br />

ainda que se trata de uma linha<br />

de atuação que a universidade<br />

acompanha e participa.<br />

Um dos fatos motivadores da<br />

audiência foi a Operação Sexto<br />

Mandamento, deflagrada pela<br />

Polícia Federal no dia 15 de fevereiro,<br />

que prendeu 19 militares<br />

goianos acusados de participação<br />

em grupo de extermínio. Eles<br />

teriam atuado no Estado nos últimos<br />

10 anos, vitimando, inclusive,<br />

mulheres e crianças sem relação<br />

com crimes. Durante o evento, foi<br />

consenso, entre os participantes, a<br />

necessidade de uma reformulação<br />

nos processos de formação e promoção<br />

de policiais e de um novo<br />

modelo de segurança pública,<br />

pautado pela cidadania e integração<br />

das forças policiais.<br />

Participantes<br />

Participaram da audiência,<br />

representantes da Secretaria Especial<br />

de Direitos Humanos da<br />

Presidência da República, Secretaria<br />

Nacional de Segurança<br />

Pública do Ministério da Justiça,<br />

Conselho de Defesa dos Direitos<br />

da Pessoa Humana, Ministério<br />

Público de Goiás, Ordem dos<br />

Advogados do Brasil – Seção<br />

Goiás, Governo de Goiás, por<br />

suas Polícias Civil e Militar, e<br />

Prefeitura de Goiânia.<br />

O reitor Wolmir Amado (foto)<br />

visitou, no dia 11 de fevereiro, o<br />

Centro de Educação Infantil Santa<br />

Úrsula (Ceisu) para doar 480<br />

unidades de chocotones às 130<br />

crianças que são atendidas pela<br />

instituição, localizada no bairro<br />

Colina Azul, em Aparecida de<br />

Goiânia. Construído há quase<br />

16 anos pelas irmãs ursulinas –<br />

congregação religiosa de origem<br />

italiana -, o Ceisu sempre contou<br />

com o apoio da PUC Goiás. A família<br />

do reitor, inclusive, é uma<br />

das mantenedoras da entidade,<br />

que ainda recebe auxílio das famílias<br />

italianas. “Estas famílias<br />

adotam uma ou mais crianças e<br />

passam a contribuir financeiramente<br />

com a entidade”, explicou,<br />

destacando ainda o trabalho filantrópico<br />

realizado pela PUC Goiás.<br />

“Mensalmente encaminhamos<br />

doações de ovos e carnes, produzidos<br />

a partir do Departamento de<br />

Zootecnia, não só para esta creche,<br />

mas também para outras instituições,<br />

como hospitais e centro para<br />

idosos”, detalhou Wolmir.<br />

A professora Sueli Amado<br />

lembrou que a entidade conta<br />

também com assistência pedagógica<br />

e até médica. “Há sete<br />

anos, coordenamos um trabalho<br />

que teve por objetivo contribuir<br />

com a formação pedagógica do<br />

professor. Desta forma, o Ceisu<br />

passa a oferecer para as crianças<br />

não apenas um cuidador, mas um<br />

profissional com curso superior”,<br />

assinalou. “E na área de saúde<br />

também há avanços. Pelo menos<br />

uma vez por semana, um pediatra<br />

atende na creche”, informou.<br />

Os representantes da PUC<br />

Goiás foram recebidos pela diretora<br />

da unidade, irmã Simone<br />

Matias, e pela presidente da Associação<br />

do Ceisu, irmã Giovanna<br />

Radice. Durante o périplo pela<br />

entidade, que atende crianças de<br />

dois a cinco anos nos turnos matutino<br />

e vespertino, eles também<br />

conferiram as melhorias do espaço,<br />

que hoje conta com amplas<br />

salas de aula, brinquedotecas,<br />

refeitório, dormitório, banheiros<br />

adaptados e área de lazer.


Goiânia, 2ª quinzena de março de <strong>2011</strong> Folha PUC <strong>498</strong> - 10<br />

EXCELÊNCIA PUC NO ENSINO<br />

HISTÓRIAS DE VIDA<br />

Vento vivo<br />

por Carla Lacerda<br />

Conheça um pouco da história de vida de José Carlos Purificação<br />

de Alecrim, 24 anos, estudante do segundo semestre do curso de Educação<br />

Física da PUC Goiás e atleta paraolímpico.<br />

Afafafafafafafafafafafafaf…<br />

Rum rumrumrumrumrumrumrum...<br />

Afafafafafafafafafafafafaf…<br />

Rum rumrumrumrumrumrumrum...<br />

“Vamboooora, Zezinho, se não você vai chegar atrasado!”<br />

Das janelas do ônibus, os colegas de escola de Zezinho, José Carlos<br />

Purificação de Alecrim na certidão de nascimento, observavam o<br />

jovem baiano cruzar as ruas da capital de Goiás. Quarenta minutos<br />

correndo. Com mochila nas costas. E com muito gosto, frise-se.<br />

- Achava uma felicidade cortar Goiânia, não via dificuldade, não.<br />

E ele atravessava a cidade, do Setor Vera Cruz, onde morava com<br />

a família, para estudar no Sesi de Campinas, onde fazia o terceiro ano.<br />

Engana-se quem pensa que Zezinho trocava o assento de um coletivo<br />

– vá lá que nunca foi confortável mesmo andar de ônibus em Goiânia<br />

– pela sola do seu sapato simplesmente porque queria economizar<br />

dinheiro. Ele até revertia esta quantia guardada em lanches na escola,<br />

mas este não era seu principal objetivo. Zezinho gostava de correr.<br />

- Eu via pela televisão e achava bonitas as corridas. Sempre tive<br />

esse sonho.<br />

Mas por que correr com mochila nas costas, então, Zezinho? A<br />

caminho da escola? Não é melhor, mais fácil, correr numa pista, treinando<br />

mesmo?<br />

As perguntas que talvez você faça agora têm uma resposta bem<br />

pragmática. Correr, assim de maneira despretensiosa, era a única forma<br />

de Zezinho ...C-O-R-R-E-R. Parece estranho? Então, para não te<br />

confundir ainda mais, melhor fazermos uso de um recurso bastante<br />

utilizado nos cinemas. Segue flashback!<br />

De volta à infância<br />

Imagine uma criança que não corre. Depois dos quatro anos de<br />

idade, esta foi a realidade de Zezinho. Ele não podia correr. Não podia<br />

jogar futebol. Não podia um monte de coisas. E tudo por causa de<br />

um erro médico.<br />

- Estava brincando e caí em cima do meu braço direito. Fraturei o<br />

cotovelo e o ombro. O problema foi que o médico engessou de forma<br />

errada, o que desencadeou processos inflamatórios. Tive que tomar<br />

muito antibiótico; meus ossos ficaram fragilizados com isso, quebravam<br />

por qualquer coisa.<br />

Após o episódio - que ocorreu na cidade de Canabrava, no Mato<br />

Grosso, para onde Zezinho, os irmãos mais velhos e os pais haviam<br />

se mudado depois de deixar a Bahia -, o movimento no braço direito<br />

do jovem ficou limitado. Uma frase, então, passou a reverberar por<br />

longos anos em sua cabeça:<br />

- Você não pode correr. Você não pode correr. Você não pode correr.<br />

Em uma oportunidade, o mantra quase foi quebrado. Quase:<br />

- Lembro que uma vez meus pais até deixaram eu jogar futebol,<br />

mas com um aviso. Se me machucasse, eu saía. É não é que caí durante<br />

um jogo e quebrei o braço esquerdo!<br />

E assim se passou a infância e adolescência do baiano de Correntina.<br />

O tempo, este sim, corria. Por sorte, rápido. Na linha de chegada,<br />

ao invés da certeza do fim do percurso, a expectativa de uma nova<br />

rota. Que se abriu com a mudança de Zezinho e dos irmãos para a<br />

capital goiana, em 2000.<br />

Em Goiânia<br />

Afafafafafafafafafafafafaf…<br />

Rum rumrumrumrumrumrumrum...<br />

Afafafafafafafafafafafafaf…<br />

Rum rumrumrumrumrumrumrum...<br />

“Vamboooora, Zezinho, se não você vai chegar atrasado!”<br />

Depois que começou a correr para ir à escola, Zezinho não parou<br />

mais. Tomou gosto pelo que já gostava. E, agora, não era mais um<br />

simples telespectador dos eventos esportivos. Ele dava as primeiras<br />

passadas. AO VIVO E A CORES. Imagine o Galvão Bueno narrando<br />

o início desta trajetória:<br />

José Carlos da Purificação de Alecrim<br />

- Zezinnnnnnnnnnnho corre do Setor Vera Cruz a Campinas,<br />

em Goiânia!<br />

- A rrrrrrrrrrevelação juvenil já encara agora um percurso de 20<br />

quilômetros, saindo da capital até Trindade.<br />

- Aos 17 anos, Zezinnnnnnnnnnnnnho começa a participar das<br />

corridas de ruas! Ele quer ganhar um carro como premiação!<br />

Com o microfone - ops, a palavra -, o atleta:<br />

- Quanto mais eu corria, melhor.<br />

- Correr era um sonho de criança. Isso mudou todo o meu psicológico;<br />

foi superação mesmo. Cheguei a ser depressivo.<br />

- Quando encontrei o atletismo, foi ótimo porque não tinha como<br />

eu cair, como acontecia no futebol. Eu podia competir.<br />

E, aos 17 anos, conforme anunciado por “nosso Galvão”, Zezinho<br />

começou a participar das corridas de rua em Goiânia. A primeira foi<br />

em agosto de 2004, uma prova de 10 quilômetros.<br />

- Falei prá todo mundo, amigos e parentes, que ia chegar em primeiro<br />

lugar e levar o prêmio prá casa, que era um carro. A competição<br />

tinha cerca de dois mil atletas.<br />

E como foi a prova, Zezinho?<br />

- Quando completei dois quilômetros, já estava esgotado. Deu<br />

um desespero ver um monte de mulher me ultrapassando. Primeira<br />

corrida não é fácil, não!<br />

E o resultado?<br />

- Só ganhei mesmo um diploma de participação. E todo mundo<br />

pegou no meu pé perguntando “cadê o carro?” – diz, entre risos.<br />

Zezinho não levou o carro, mas em sua segunda corrida...<br />

- Apareci na capa do jornal “O Popular”. Eu era uma das “cabecinhas”<br />

de atletas fotografadas na competição – comenta, também com<br />

jeito matreiro.<br />

Pode até ter sido coisa do acaso, mas depois da discreta aparição<br />

no jornal, a fama começou a correr atrás de Zezinho. Em 2007, ele<br />

protagonizou uma matéria no ‘Globo Esporte’ local.<br />

“A música perde um tecladista, mas o esporte ganha um atleta”.<br />

Tecladista? Como assim? Zezinho não era só um rapaz latino-americano,<br />

que antes de correr, vendia jornais aos domingos pelas ruas de<br />

Goiânia? Sim, leitor, você está certo: esta última informação também<br />

é nova, eu ainda não a tinha revelado. Ah, tá, mas eu parei na história<br />

de Zezinho tecladista...


Goiânia, 2ª quinzena de março de <strong>2011</strong> Folha PUC <strong>498</strong> - 11<br />

Pois então: dois anos depois de chegarem a Goiânia, o irmão mais<br />

velho de Zezinho, Leandro, formou uma dupla sertaneja com um colega.<br />

Mesmo já com nome de cantor, Leandro preferiu investir em<br />

outra identidade artística: Fernando. Nascia, então, a dupla Lucas e<br />

Fernando, que tocou nos bares da capital e de Aparecida de Goiânia<br />

a partir de 2002. Mas os jovens perceberam que precisavam de um<br />

tecladista nas apresentações...<br />

- Pois é, eu ficava no teclado, mesmo sem saber tocar nada, para<br />

poder ajudar eles. Colocava o disquete no teclado e ficava lá – confessa<br />

Zezinho, que também vendia CD’s da dupla.<br />

Quer saber como o ‘Globo Esporte’ descobriu este episódio, veiculado<br />

em setembro de 2007? Simples: em agosto do mesmo ano, Zezinho<br />

participou dos Jogos Parapanamericamos do Rio de Janeiro – já,<br />

já conto esta história. E, de lá, voltou com uma medalha de bronze<br />

na prova dos 1.500 metros. Os sonhos de Zezinho começavam a se<br />

materializar.<br />

EXCELÊNCIA PUC NO ENSINO<br />

Na elite do esporte<br />

Mais um miniflashback antes de entrarmos no Parapan do Rio.<br />

Depois que desembestou a correr – para a escola no Sesi, nas corridas<br />

de ruas de Goiânia, para Trindade -, Zezinho ouviu um conselho de<br />

um amigo:<br />

- Por que você não corre na pista de atletismo da Católica? – Wanderley<br />

Sidney, mais conhecido como “Cowboy”, se referia à universidade<br />

da qual era aluno.<br />

E Zezinho foi. E virou cobaia do cowboy, que cursava Educação<br />

Física e começou a treinar o jovem.<br />

- Correr com orientação técnica é outra coisa. Aprendi com o Wanderley<br />

a concentrar mente e corpo. Fiz vários testes e ele percebeu que<br />

eu tinha resistência e mantinha velocidade. Meu perfil é para corridas<br />

que a gente chama de meio-fundo – 800 metros e 1.500 metros.<br />

Zezinho começou a aplicar os ensinamentos e a direcionar seus<br />

esforços para o esporte, quando no final de 2005, outro conselho, de<br />

outro amigo, o colocou em competições nacionais.<br />

- Como eu tenho a limitação no braço direito, por causa das sequelas<br />

da queda na infância, o Tito Sena – atleta paraolímpico goiano,<br />

cuja conquista mais recente foi a medalha de prata no Mundial de<br />

Atletismo da Nova Zelândia, em janeiro de <strong>2011</strong> - falou pra mim da<br />

categoria T-46 no atletismo. São as provas de corrida em que os atletas<br />

com alguma deficiência no membro superior participam.<br />

Em 2006, então, aos 20 anos, Zezinho participou do Campeonato<br />

Paraolímpico Nacional, em Belém. No fim do mesmo ano, num circuito<br />

em Brasília, conseguiu o índice para o Parapan do Rio. Correu os<br />

800 e os 1.500 metros.<br />

- Dos dez atletas que participaram dos 800 metros, no Rio, meu<br />

tempo era o pior. Fiquei entre os últimos na prova.<br />

O jovem não se abalou. Quatro dias depois, competiu nos 1.500<br />

metros.<br />

Afafafafafafafafafafafafaf…<br />

(Agora não tinha mais o ‘rum rumrum’ dos ônibus e carros das<br />

avenidas de Goiânia).<br />

Afafafafafafafafafafafafaf…<br />

“Meu Deus, será que eu vou ganhar?!”<br />

A 300 metros da linha de chegada, Zezinho estava na frente.<br />

Pisadas mais fortes.<br />

Pisadas mais fortes.<br />

Pisadas mais fortes.<br />

Mas eram dos adversários. Zezinho os sentia bem próximos.<br />

- Faltando 250 metros, o mexicano me passou, depois mais um<br />

atleta. Na reta dos 100 metros foi aquele sufoco; o quarto colocado<br />

vindo atrás. Fiquei em terceiro por frações de segundos - conta Zezinho,<br />

que conseguiu o bronze no Parapan.<br />

- Foi na raça mesmo, na pressão – complementa o jovem. Depois<br />

daquele resultado ruim nos 800 metros, eu não acreditava que pudesse<br />

ganhar.<br />

Pois trate de acreditar, Zezinho! Pode parecer clichê – e realmente<br />

é -, mas o sonho começava a virar realidade.<br />

Depois do resultado, novas conquistas importantes. Também em<br />

2007, Zezinho foi o terceiro colocado no Mundial de Taiwan.<br />

- Pensa num cabloco como eu, do Centro-Oeste, passar 20 dias<br />

numa ilha da China?<br />

Este era o começo das viagens internacionais. E também do contato<br />

com outras culturas.<br />

- Taiwan tem muitos eletrônicos. O trânsito é caótico: são muitas<br />

motos, bicicletas, carros. No fim de semana, tem tanta bicicleta que é<br />

como se uma das pistas fosse totalmente destinada a elas.<br />

E a gastronomia, Zezinho?<br />

- A comida é muito estranha, tempero ruim, carne de cachorro. A<br />

gente praticamente almoçava e jantava só pizza e McDonald’s – revela<br />

o jovem.<br />

E para a China ele foi, para a China ele voltou. Em 2007, esteve em<br />

uma das ilhas do País; em 2008, estava na capital Pequim, cidade que<br />

assusta pela quantidade de habitantes: quase 20 milhões.<br />

- 2008 foi o melhor ano da minha vida. Participar de uma Paraolimpíada,<br />

correr num estádio lotado com 90 mil pessoas, ouvir e<br />

ver turistas gritando o nome do Brasil... A emoção foi muito grande,<br />

principalmente na abertura e no encerramento do evento. E o Cubo<br />

D’água? (refere-se ao complexo aquático construído para receber as<br />

provas de natação, saltos ornamentais e nado sincronizado). Foi tudo<br />

impressionante. E olha que eu nem ganhei medalha.<br />

Mas ainda há tempo para as novas conquistas. Foram 17 anos sem<br />

poder correr e, em apenas sete, medalhas e índices alcançados para<br />

participar de competições internacionais. Em Pequim, o jovem, que<br />

usa no e-mail o codinome “Vento Vivo”, ficou em 7º lugar na prova<br />

dos 1.500 metros – ele correu a base de remédios, por causa de um<br />

problema no tendão.<br />

- Era uma dor que já me acompanhava há algum tempo. Por causa<br />

do treinamento, há um desgaste natural do tendão e do calcanhar.<br />

Mas, em agosto do ano passado, fiz uma cirurgia – conta.<br />

Renovado, o hoje estudante do segundo semestre do curso de<br />

Educação Física da Pontifícia Universidade Católica de Goiás corre<br />

atrás de uma bolsa de estudo e demais vitórias. <strong>2011</strong> é ano de Pan,<br />

2012, de Olimpíadas, 2016, de Olimpíadas no Rio...<br />

- É um momento de incentivo ao esporte. Quero correr até os 37<br />

anos e ter o estudo como garantia de sustento.<br />

E quem sabe, já em Guadalajara <strong>2011</strong>, Zezinho consegue o sonho<br />

de ter uma medalha dourada?<br />

- Em 2007, um mexicano ganhou o ouro no Rio. Lembro que quando<br />

fui receber o bronze, um integrante do comitê brasileiro cochichou<br />

no meu ouvido: “No Parapan do México, você dá o troco”.<br />

Nós estaremos aqui, Zezinho, torcendo para o Galvão Bueno narrar<br />

esta vitória.


EXCELÊNCIA PUC NO ENSINO<br />

Goiânia, 2ª quinzena de março de <strong>2011</strong> Folha PUC <strong>498</strong> - 12<br />

Campanha da Fraternidade teve lançamento no aterro sanitário<br />

Em cerimônia bem diferente das tradicionalmente organizadas<br />

pela Arquidiocese de Goiânia, o arcebispo, dom<br />

Washington Cruz, abriu no dia 9 deste mês a Campanha<br />

da Fraternidade deste ano, que tem como tema “Fraternidade<br />

e a Vida no Planeta” e como lema ‘A criação geme<br />

em dores de parto (Rm 8,22)’. A solenidade (foto), realizada<br />

nas dependências do Aterro Sanitário de Goiânia, que<br />

recebe 10 toneladas de lixo por semana, reforçou o compromisso<br />

da Igreja de se envolver na causa ambiental.<br />

O evento contou com a presença do prefeito Paulo Garcia,<br />

que elogiou a iniciativa da Igreja de tomar frente em<br />

uma das maiores preocupações da humanidade no momento:<br />

o futuro da vida na Terra.<br />

Mensagem<br />

Mensagem de dom Washington<br />

Cruz no lançamento da Campanha<br />

da Fraternidade de <strong>2011</strong>:<br />

A Conferência Nacional dos<br />

Bispos do Brasil (CNBB) propõe<br />

a cada ano, através da Campanha<br />

da Fraternidade (CF), um<br />

itinerário evangelizador fortemente<br />

voltado para a conversão<br />

pessoal e comunitária, em preparação<br />

para a Páscoa. Em <strong>2011</strong>, a<br />

CF atinge um marco importante<br />

pela 47ª vez!<br />

Os objetivos gerais da CF são<br />

sempre os mesmos e decorrem<br />

da missão evangelizadora que<br />

a Igreja recebeu de Jesus Cristo:<br />

em vista do mandamento do<br />

amor fraterno, despertar e nutrir<br />

o espírito comunitário no meio<br />

do povo e a verdadeira solidariedade<br />

na busca do bem comum;<br />

educar para a vida fraterna, a<br />

partir da justiça e do amor, que<br />

são exigências centrais do Evangelho;<br />

renovar a consciência sobre<br />

a responsabilidade de todos<br />

na ação evangelizadora da Igreja,<br />

na promoção humana e na<br />

edificação de uma sociedade justa<br />

e solidária.<br />

Expediente<br />

Durante esses 47 anos, a CF<br />

passou por três fases distintas:<br />

no início, os temas eram mais relacionados<br />

com a renovação da<br />

Igreja (1964 e 1965) e a renovação<br />

pessoal do cristão (1966 a 1972).<br />

Na segunda fase (1973 a 1984),<br />

a preocupação era mais voltada<br />

para a realidade social mediante<br />

a denúncia do pecado social e a<br />

promoção da justiça (Gaudium<br />

ET Spes, Medellín e Puebla). Na<br />

terceira fase (de 1985 até o presente),<br />

a Igreja no Brasil propõe<br />

temas de reflexão e conversão relativos<br />

às várias situações sociais<br />

e existenciais do povo brasileiro,<br />

que requerem maior fraternidade.<br />

Neste ano, trataremos do<br />

meio ambiente, da gravidade<br />

do aquecimento global e das<br />

mudanças climáticas – causas<br />

e conseqüências. Tema: “Fraternidade<br />

e a Vida no Planeta”;<br />

Lema ‘A criação geme em dores<br />

de parto’ (Rm 8,22). Não há<br />

como não se dar conta que esta<br />

campanha está ligada à campanha<br />

de 2010. O fator econômico<br />

está, evidentemente, relacionado<br />

com a situação de nosso planeta<br />

hoje. Somos todos moradores de<br />

uma mesma casa, gostando disso<br />

ou não estamos interligados. Não<br />

há como simplesmente virar as<br />

costas e não se importar, afinal se<br />

ocorresse uma catástrofe em nível<br />

global para onde iríamos? Aquecimento<br />

global, mudanças geológicas<br />

nada mais são do que reações<br />

às nossas ações. A Campanha da<br />

Fraternidade de <strong>2011</strong>, de maneira<br />

primorosa como sempre, vem justamente<br />

nos alertar desta verdade:<br />

tudo o que fazemos pode prejudicar<br />

ou ajudar a salvar nosso planeta nos<br />

dá a oportunidade de como uma<br />

família sentarmos junto e elaborarmos<br />

ações para salvar a nossa casa.<br />

Em cada catástrofe, seja ela<br />

terremotos, inundações ou outras<br />

coisas mais, podemos sentir<br />

o planeta gemer, e a humanidade<br />

fazendo o mesmo. E este gemido<br />

tem uma conotação de tristeza<br />

imensa. Ainda estamos em tempo<br />

hábil para reverter esta situação.<br />

Podemos transformar estes<br />

gemidos de dor em gemidos de<br />

amor e de esperança. Sim podemos<br />

iniciar um período de gestação,<br />

e após este período em que<br />

nos organizaremos com ações que<br />

ajudem a preservar o meio ambiente,<br />

receberemos de volta um<br />

planeta saudável, resgataremos o<br />

planeta que nos foi dado por Deus.<br />

Esta campanha não é uma utopia<br />

e sim um alerta de que atitudes<br />

devem ser tomadas, não por uma<br />

minoria, mas por um todo. Este<br />

planeta é nossa casa, precisamos<br />

ser fraternos, gerar ações que nos<br />

levem ao bem comum.<br />

E para reforçar nossas expectativas<br />

aos gestos concretos que com<br />

certeza surgirão em nossas paróquias,<br />

sociedade através da conversão<br />

individual e coletiva nesta<br />

quaresma, sugerimos para nos<br />

estimular ao amor fraterno entre<br />

irmãos e irmãs comprometidos com<br />

o meio ambiente, louvarmos ao Senhor<br />

como São Francisco de Assis o<br />

fez por todas as criaturas que fazem<br />

parte da vida planetária.<br />

Que a oração em que São Francisco<br />

louva a Deus pelas criaturas<br />

nos inspire novas atitudes e nos ajude<br />

a ser transformados pelo Espírito<br />

de Deus de modo a resgatarmos<br />

atitudes de quem cultiva e cuida<br />

do seu jardim, esta obra maravilhosa,<br />

que hoje requer socorro<br />

dos autênticos filhos de Deus, e de<br />

todos aqueles que empreendem<br />

ações sinceras e despojadas em<br />

favor do planeta.<br />

Cântico das criaturas<br />

São Francisco de Assis<br />

Altíssimo, onipotente e bom Deus, teus são o louvor, a glória, a honra e toda benção.<br />

Só a Ti, Altíssimo, são devidos, e homem algum é digno de Te mencionar.<br />

Louvado sejas meu Senhor, com todas as Tuas criaturas.<br />

Especialmente o irmão Sol, que clareia o dia e com sua luz nos ilumina.<br />

Ele é belo e radiante, com grande esplendor de Ti, Altíssimo, é a imagem.<br />

Louvado sejas meu Senhor, pela irmã Lua e as Estrelas, que no céu formastes claras, preciosas e belas.<br />

Louvado sejas meu Senhor, pelo irmão Vento, pelo ar ou neblina, ou sereno e de todo tempo, pelo qual às Tuas criaturas dais sustento.<br />

Louvado sejas meu Senhor, pela irmã Água, que é muito útil, humilde, preciosa e casta.<br />

Louvado sejas meu Senhor, pelo irmão Fogo, pelo qual iluminas a noite, e ele é belo e alegre, vigoroso e forte.<br />

Louvado sejas, meu Senhor, pela nossa irmã a mãe Terra, que nos sustenta e nos governa, e produz frutos diversos, e coloridas flores e ervas.<br />

Louvado sejas meu Senhor, pelos que perdoam por Teu amor e suportam enfermidades e tribulações.<br />

Bem-aventurados os que sustentam a paz, que por Ti, Altíssimo, serão coroados.<br />

Louvado sejas meu Senhor, pela nossa irmã a morte corporal, da qual homem algum pode escapar.<br />

Ai dos que morrem em pecado mortal!<br />

Felizes os que ela achar conforme a Tua Santíssima vontade, porque a segunda morte não lhes fará mal.<br />

Louvai e bendizei ao meu Senhor, e dai-lhes graças e servi-O com grande humildade.<br />

Instituição juridicamente mantida<br />

pela Sociedade Goiana de Cultura - SGC<br />

Folha PUC - Jornal da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC<br />

Goiás), produzido pela Divisão de Comunicação Social - Dicom/GR<br />

- Tel.: 3946-1010<br />

Diretora: Eliane Borges Silva Pereira (GO n. 00370 JP)<br />

Redação: Jales Naves (GO n. 00268 JP), editor; Carla Lacerda (DF n.<br />

3501 JP) e Belisa Monteiro (GO n. 2343 JP)<br />

Diagramação: Adriano Abreu e Ronniérisson<br />

Reportagem Fotográfica: Wagmar Alves e Weslley Cruz<br />

Impressão: Gráfica da PUC Goiás<br />

GRÃO-CHANCELER:<br />

Dom Washington Cruz, CP<br />

REITOR<br />

Prof. Wolmir Therezio Amado<br />

VICE-REITORA<br />

Profa. Olga Izilda Ronchi<br />

PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃO<br />

Profa. Sônia Margarida Gomes Sousa<br />

PRÓ-REITORA DE EXTENSÃO E APOIO ESTUDANTIL<br />

Profa. Márcia de Alencar Santana<br />

PRÓ-REITORA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA<br />

Profa. Sandra de Faria<br />

ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR DA PUC GOIÁS<br />

PRÓ-REITORA DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL<br />

Profa. Helenisa Maria Gomes de Oliveira Neto<br />

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO<br />

Prof. Daniel Rodrigues Barbosa<br />

PRÓ-REITOR DE COMUNICAÇÃO<br />

Prof. Eduardo Rodrigues da Silva<br />

PRÓ-REITOR DE SAÚDE<br />

Prof. Sérgio Antônio Machado<br />

CHEFE DE GABINETE<br />

Prof. Lorenzo Lago

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