o setor da cerâmica vermelha no paraná - uri=mineropar.pr.gov
o setor da cerâmica vermelha no paraná - uri=mineropar.pr.gov o setor da cerâmica vermelha no paraná - uri=mineropar.pr.gov
TABELA 41 - NÚMERO DE OLARIAS FORNECEDORAS DAS CONSTRUTORAS, POR TIPO DE PRODUTO - PARANÁ - NOV-DEZ 1996 TIPO DE PRODUTO Nº DE CITAÇÕES % Tijolo 12 80 Telha 3 20 Laje - - Outros - - TOTAL 15 100 FONTE: Pesquisa de Campo - IPARDES Entre os motivos alegados pelas construtoras para a escolha dessas olarias como suas fornecedoras, aparecem em primeiro lugar, citado por doze delas, a qualidade superior de seus produtos e a entrega de quantidades adequadas às suas necessidades. Em terceiro e quarto lugar aparecem o cumprimento dos prazos estabelecidos para entrega dos produtos e a prática de preços mais competitivos (tabela 42). É interessante ressaltar que, para as construtoras, a qualidade do produto aparece como sendo o principal motivo de escolha de um fornecedor de material cerâmico, enquanto para as empresas revendedoras de material de construção esse item surge em terceiro lugar em escala de importância. Isso demonstra os diferentes níveis de exigência quanto à qualidade dos produtos cerâmicos nesses dois segmentos do mercado. TABELA 42 - MOTIVOS QUE LEVARAM À ESCOLHA DAS OLARIAS PESQUISADAS COMO FORNECEDORAS DAS CONSTRUTORAS - PARANÁ - NOV-DEZ 1996 MOTIVO DA ESCOLHA Nº DE CITAÇÕES % Faz parte do grupo - - Localiza-se próximo da empresa 5 33 Seus produtos são de qualidade igual 3 20 Seus produtos são de qualidade superior 12 80 Entrega as quantidades adequadas 12 80 Cumpre prazos estabelecidos 8 53 Oferece condições favoráveis de pagamentos. 4 27 Seus preços são mais competitivos 7 47 Outros 8 53 TOTAL (1) 15 100 FONTE: Pesquisa de Campo - IPARDES (1) O número de citações é superior ao de observações devido às respostas múltiplas. Destaca-se, ainda, entre outros motivos apontados pelas construtoras, a possibilidade de a olaria entregar o produto na obra; o fornecimento de tijolos com medidas especiais; a padronização dos produtos; e a impermeabilidade das telhas. Ressalta-se a existência de parceira entre construtora e olaria para o desenvolvimento de produtos e acompanhamento no processo de produção. A maior exigência quanto à qualidade dos produtos oriundos das olarias pesquisadas pode ser observada através das notas atribuídas pelas construtoras aos diversos itens de qualidade avaliados (tabela 43). Apenas três olarias, ou seja 20% dos 47
fornecedores, receberam notas superiores a nove quanto à queima de seus produtos, o que pode ser considerado “excelente queima”. Portanto para os 80% restantes, abre-se um grande espaço para a melhoria desse padrão de qualidade. Quanto à resistência dos produtos, o desempenho é ligeiramente melhor, uma vez que 40% das olarias receberam na avaliação a nota máxima. Ressalte-se porém que uma olaria obteve nota inferior a cinco, o que revela a péssima resistência de seus produtos. No tocante à aparência, à padronização das peças nos lotes e à padronização entre lotes, apenas um terço das olarias receberam nota máxima. TABELA 43 - NOTA ATRIBUÍDA PELAS CONSTRUTORAS A ITENS DE QUALIDADE DOS PRODUTOS DE CERÂMICA VERMELHA DAS OLARIAS PESQUISADAS - PARANÁ - NOV-DEZ 1996 ATRIBUIÇÃO DE PADRONIZAÇÃO PADRONIZAÇÃO QUEIMA RESISTÊNCIA APARÊNCIA NOTAS DAS PEÇAS DOS LOTES Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Menos de 5,0 - - 1 7 - - - - - - De 5,0 a 6,0 - - - - 1 7 2 13 2 13 De 6,0 a 7,0 2 13 2 13 - - 2 13 2 13 De 7,0 a 8,0 7 47 3 20 2 13 4 27 4 27 De 8,0 a 9,0 3 20 4 27 7 47 2 13 2 13 9,0 e mais 3 20 6 40 5 33 5 33 5 33 TOTAL 15 100 15 100 15 100 15 100 15 100 FONTE: Pesquisa de Campo - IPARDES Quatro construtoras ressaltaram aspectos negativos existentes nas olarias fornecedoras. Entre eles, além da não oferta de condições diferenciadas para pagamento das compras e do não oferecimento de preços competitivos, citados uma vez cada um, outros motivos alegados foram: a) falta de padronização dos produtos; b) má apresentação do produto; c) queima deficiente; d) pouca flexibilidade nas linhas de produção para o fornecimento de produtos com dimensões especiais; e) elevado índice de quebra, decorrente da espessura fina das paredes dos tijolos; f) não uniformidade da massa. Como se pode observar, os aspectos negativos existentes nas olarias paranaenses apontados pelas construtoras estão basicamente vinculados a deficiências nos seus processos de produção e na qualidade da matéria-prima utilizada. As considerações a respeito da capacidade das olarias, não podendo oferecer condições de preço e prazo na comercialização de seus produtos devem-se basicamente ao fato de as olarias serem, em sua grande maioria, micro e pequenas empresas, ou seja, sem a devida capitalização para utilizarem essas práticas comerciais. 48
- Page 8 and 9: LISTA DE TABELAS 1 NÚMERO DE OLARI
- Page 10 and 11: 39 - GRAU DE EXIGÊNCIA DAS CONSTRU
- Page 12 and 13: 1 ANÁLISE DO MERCADO PRODUTOR DE C
- Page 14 and 15: 1.1.5 Análise de Argilas A metodol
- Page 16 and 17: GRÁFICO 2 - CONDIÇÃO DE USO DAS
- Page 18 and 19: A distância maior para se buscar l
- Page 20 and 21: No geral, existem em média 3,94 fo
- Page 22 and 23: GRÁFICO 9 - MANUTENÇÃO DOS EQUIP
- Page 24 and 25: Por ser um serviço pesado, as pess
- Page 26 and 27: GRÁFICO 10 - PERCENTUAL DAS OLARIA
- Page 28 and 29: O passo seguinte é a queima dos pr
- Page 30 and 31: consideradas essenciais ao funciona
- Page 32 and 33: importância pelas empresas. Durant
- Page 34 and 35: 12.Telha portuguesa 13.Telha romana
- Page 36 and 37: Para 73% das empresas, a região em
- Page 38 and 39: 2 ANÁLISE DO MERCADO CONSUMIDOR DE
- Page 40 and 41: TABELA 21 - NÚMERO DE PESSOAL EFET
- Page 42 and 43: Esse fato decorre de que o mercado
- Page 44 and 45: podendo desenvolver um vínculo dur
- Page 46 and 47: entendida como prática de preços
- Page 48 and 49: TABELA 31 - GRAU DE EXIGÊNCIA DAS
- Page 50 and 51: pesquisadas que vendem telhas as co
- Page 52 and 53: As condições favoráveis de pagam
- Page 54 and 55: Como se pode observar, quase todos
- Page 56 and 57: Quando da realização da pesquisa
- Page 60 and 61: CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES As an
- Page 62 and 63: característica a baixa freqüênci
- Page 64 and 65: • O treinamento técnico deve ser
- Page 66 and 67: FOTO 01: CERÂMICA JAPURÁ - JAPUR
- Page 68 and 69: FOTO 05: CERÂMICA BRASIL - JACAREZ
- Page 70 and 71: FOTO 08: OLARIA GIDOTEPI - SÂO CAR
- Page 72 and 73: FOTO 10 - CERÂMICA GILENO VIANA TE
- Page 74 and 75: FOTO 13 (B): CERÂMICA IMPERIAL - S
- Page 76 and 77: FOTO 17 (1): CERÂMICA SÃO FRANCIS
- Page 78 and 79: FOTO 19: SITUAÇÃO COMUM, AINDA EX
- Page 80 and 81: FOTO 21(1): CERÂMICA IMPERIAL - SA
- Page 82 and 83: FOTO 23(1): JAIME RODRIGUES - JABOT
- Page 84 and 85: FOTO 24(2): CERÂMICA RAINHA DE SER
- Page 86 and 87: FOTO 25(2): CERÂMICA BRASIL - JACA
- Page 88 and 89: FOTO 27: CERÂMICA JAPURÁ - JAPUR
- Page 90 and 91: FOTO 31: CERÂMICA SÃO FRANCISCO -
- Page 92 and 93: FOTO 35: CERÂMICA JOÃO SOARES OLA
- Page 94 and 95: FOTO 39: LAVRA DE ARGILA Na região
- Page 96 and 97: FOTO 43: CERÂMICA SABIÁ - (TERRA
- Page 98 and 99: ANEXO 2 - RELAÇÃO DE EMPRESAS CER
- Page 100 and 101: CERÂMICA GUERINI LTDA. * RUA PRINC
- Page 102 and 103: OSMILTO LOPES AV PRESIDENTE GETULIO
- Page 104 and 105: DEONISIO LACHOVICZ SOBRINHO RODOVIA
- Page 106 and 107: MANOEL M MASSON RODOVIA PR 467 KM 0
TABELA 41 - NÚMERO DE OLARIAS FORNECEDORAS DAS CONSTRUTORAS,<br />
POR TIPO DE PRODUTO - PARANÁ - NOV-DEZ 1996<br />
TIPO DE PRODUTO Nº DE CITAÇÕES %<br />
Tijolo 12 80<br />
Telha 3 20<br />
Laje - -<br />
Outros - -<br />
TOTAL 15 100<br />
FONTE: Pesquisa de Campo - IPARDES<br />
Entre os motivos alegados pelas construtoras para a escolha dessas olarias<br />
como suas fornecedoras, aparecem em <strong>pr</strong>imeiro lugar, citado por doze delas, a<br />
quali<strong>da</strong>de superior de seus <strong>pr</strong>odutos e a entrega de quanti<strong>da</strong>des adequa<strong>da</strong>s às suas<br />
necessi<strong>da</strong>des. Em terceiro e quarto lugar aparecem o cum<strong>pr</strong>imento dos <strong>pr</strong>azos<br />
estabelecidos para entrega dos <strong>pr</strong>odutos e a <strong>pr</strong>ática de <strong>pr</strong>eços mais competitivos (tabela<br />
42). É interessante ressaltar que, para as construtoras, a quali<strong>da</strong>de do <strong>pr</strong>oduto aparece<br />
como sendo o <strong>pr</strong>incipal motivo de escolha de um fornecedor de material cerâmico,<br />
enquanto para as em<strong>pr</strong>esas revendedoras de material de construção esse item surge em<br />
terceiro lugar em escala de importância. Isso demonstra os diferentes níveis de<br />
exigência quanto à quali<strong>da</strong>de dos <strong>pr</strong>odutos cerâmicos nesses dois segmentos do<br />
mercado.<br />
TABELA 42 - MOTIVOS QUE LEVARAM À ESCOLHA DAS OLARIAS PESQUISADAS COMO<br />
FORNECEDORAS DAS CONSTRUTORAS - PARANÁ - NOV-DEZ 1996<br />
MOTIVO DA ESCOLHA Nº DE CITAÇÕES %<br />
Faz parte do grupo - -<br />
Localiza-se <strong>pr</strong>óximo <strong>da</strong> em<strong>pr</strong>esa 5 33<br />
Seus <strong>pr</strong>odutos são de quali<strong>da</strong>de igual 3 20<br />
Seus <strong>pr</strong>odutos são de quali<strong>da</strong>de superior 12 80<br />
Entrega as quanti<strong>da</strong>des adequa<strong>da</strong>s 12 80<br />
Cum<strong>pr</strong>e <strong>pr</strong>azos estabelecidos 8 53<br />
Oferece condições favoráveis de pagamentos. 4 27<br />
Seus <strong>pr</strong>eços são mais competitivos 7 47<br />
Outros 8 53<br />
TOTAL (1) 15 100<br />
FONTE: Pesquisa de Campo - IPARDES<br />
(1) O número de citações é superior ao de observações devido às respostas múltiplas.<br />
Destaca-se, ain<strong>da</strong>, entre outros motivos apontados pelas construtoras, a<br />
possibili<strong>da</strong>de de a olaria entregar o <strong>pr</strong>oduto na obra; o fornecimento de tijolos com<br />
medi<strong>da</strong>s especiais; a padronização dos <strong>pr</strong>odutos; e a impermeabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s telhas.<br />
Ressalta-se a existência de parceira entre construtora e olaria para o desenvolvimento<br />
de <strong>pr</strong>odutos e acompanhamento <strong>no</strong> <strong>pr</strong>ocesso de <strong>pr</strong>odução.<br />
A maior exigência quanto à quali<strong>da</strong>de dos <strong>pr</strong>odutos oriundos <strong>da</strong>s olarias<br />
pesquisa<strong>da</strong>s pode ser observa<strong>da</strong> através <strong>da</strong>s <strong>no</strong>tas atribuí<strong>da</strong>s pelas construtoras aos<br />
diversos itens de quali<strong>da</strong>de avaliados (tabela 43). Apenas três olarias, ou seja 20% dos<br />
47