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No geral, existem em média 3,94 fornos por olaria. Na região 1, a média é 4,21 (261 fornos na região); na região 2, a média é 5,25 (430 fornos na região); na região 3, 2,20 (167 fornos); e na região 4, 4,07 (378 fornos). 2 É grande a variedade de tipos de forno utilizados, sendo variações de costumes regionais. O principal é o Abóboda, com 45% do total. Boa parte das empresas sabe a importância de se aproveitar a energia obtida. A maioria dos fornos, com exceção do tipo Caipira, permite o reaproveitamento da energia, que pode ser utilizada em estufas, otimizando a secagem das peças cerâmicas. 1.4 EQUIPAMENTOS Os equipamentos representam a capacidade de investimento das empresas. Entram nesse contexto os caminhões, tratores, conjunto de marombas, máquinas de assoprar, etc. O tempo de aquisição mostra que, em número geral, 48% dos equipamentos têm entre 0 e 5 anos de aquisição. Esse número se deve principalmente à aquisição, em grande número, nos últimos anos, de máquinas de assoprar (gráfico 6). GRÁFICO 6 - TEMPO DE AQUISIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS - JUL-NOV 1996 0 a 5 anos 6 a 10 anos 11 a 20 anos 21 anos e + 0 10 20 30 40 50 % FONTE: Pesquisa de Campo - MINEROPAR Com relação à vida útil dos equipamentos, nota-se que não existe preocupação com a depreciação dos mesmos. A manutenção é feita pelo pessoal com maior experiência da olaria. Apenas 1% das empresas fazem o planejamento para troca em um determinado número de anos de seu conjunto de maromba (gráfico 7). Os caminhões e tratores adquiridos são, em sua maioria, já usados. O conjunto de maromba é adquirido normalmente novo, pois é normal que ocorram promoções dos fabricantes de equipamentos, substituindo os antigos por novos, aceitando-os de entrada (gráfico 8). 2 Em uma análise mais profunda do processo produtivo do setor, a quantificação dos tipos de forno utilizados seria essencial. Quanto aos objetivos deste documento, a informação é suficiente para registro das diferenças regionais. 9
GRÁFICO 7 - EMPRESAS QUE CONHECEM A VIDA ÚTIL DE SEUS EQUIPAMENTOS - JUL-NOV 1996 Não conhecem Conhecem % 0 20 40 60 80 100 FONTE: Pesquisa de Campo - MINEROPAR GRÁFICO 8 - CONDIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ADQUIRIDOS - JUL-NOV 1996 Novo Usado % 0 10 20 30 40 50 60 70 FONTE: Pesquisa de Campo - MINEROPAR 1.4.1 Capacidade das Marombas ou Conjunto de Marombas A capacidade média geral do conjunto de marombas é de 2.516 peças/hora. Existem olarias com marombas produzindo em torno de 1.000 peças/hora, e outras com capacidade de produzir cerca de 7.000 peças/hora. A maromba é o principal equipamento de uma olaria. Entretanto, observou-se na pesquisa que a pouca capacidade do conjunto de marombas não é a principal causa para que uma olaria deixe de aumentar sua produção, mas sim a capacidade de secagem (em estufa ou ao natural), contratação de mão-de-obra (receio de contratar e depois ter que demitir quando o consumo cair), quantidade de fornos e mercado consumidor. 1.4.2 Custo de Manutenção dos Equipamentos Menos de 1% das empresas sabem o custo de manutenção de seus equipamentos Quase todos responderam que o cálculo da manutenção é relativo e aparece apenas no final do mês, quando são somadas despesas e receitas. Dado que a maior parte das empresas não sabe calcular a vida útil de seus equipamentos (depreciação) e seu custo de manutenção, nada mais natural que a estrutura de manutenção, feita pelo pessoal com maior experiência da olaria, seja também improvisada (gráfico 9). 10
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GRÁFICO 7 - EMPRESAS QUE CONHECEM A VIDA ÚTIL DE SEUS EQUIPAMENTOS - JUL-NOV 1996<br />
Não<br />
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GRÁFICO 8 - CONDIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ADQUIRIDOS - JUL-NOV 1996<br />
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FONTE: Pesquisa de Campo - MINEROPAR<br />
1.4.1 Capaci<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s Marombas ou Conjunto de Marombas<br />
A capaci<strong>da</strong>de média geral do conjunto de marombas é de 2.516 peças/hora.<br />
Existem olarias com marombas <strong>pr</strong>oduzindo em tor<strong>no</strong> de 1.000 peças/hora, e outras<br />
com capaci<strong>da</strong>de de <strong>pr</strong>oduzir cerca de 7.000 peças/hora. A maromba é o <strong>pr</strong>incipal<br />
equipamento de uma olaria. Entretanto, observou-se na pesquisa que a pouca<br />
capaci<strong>da</strong>de do conjunto de marombas não é a <strong>pr</strong>incipal causa para que uma olaria<br />
deixe de aumentar sua <strong>pr</strong>odução, mas sim a capaci<strong>da</strong>de de secagem (em estufa ou ao<br />
natural), contratação de mão-de-obra (receio de contratar e depois ter que demitir<br />
quando o consumo cair), quanti<strong>da</strong>de de for<strong>no</strong>s e mercado consumidor.<br />
1.4.2 Custo de Manutenção dos Equipamentos<br />
Me<strong>no</strong>s de 1% <strong>da</strong>s em<strong>pr</strong>esas sabem o custo de manutenção de seus<br />
equipamentos Quase todos responderam que o cálculo <strong>da</strong> manutenção é relativo e<br />
aparece apenas <strong>no</strong> final do mês, quando são soma<strong>da</strong>s despesas e receitas.<br />
Dado que a maior parte <strong>da</strong>s em<strong>pr</strong>esas não sabe calcular a vi<strong>da</strong> útil de seus<br />
equipamentos (de<strong>pr</strong>eciação) e seu custo de manutenção, na<strong>da</strong> mais natural que a<br />
estrutura de manutenção, feita pelo pessoal com maior experiência <strong>da</strong> olaria, seja<br />
também im<strong>pr</strong>ovisa<strong>da</strong> (gráfico 9).<br />
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