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No presente trabalho, entendeu-se que a matéria-prima é fundamental para as indústrias de cerâmica vermelha ou olarias atingirem um índice razoável de qualidade e produtividade. Foi definido no início do trabalho que seriam realizados dois tipos principais de ensaios: os prensados e os extrusados. Não foram executados os ensaios prensados manualmente, aplicáveis a alguns tipos de tijolos maciços. Os objetivos iniciais foram atingidos, com os resultados provando que pequenas variações nas misturas das massas provocam variações consideráveis nos resultados obtidos. Além disso, os dados obtidos revelam que existem variações regionais. Algumas características, como tensão de ruptura, podem em alguns casos piorar com o aumento da temperatura. Os resultados obtidos pelo método de extrusão, quando satisfatórios, podem não se repetir necessariamente pelo método prensado. A principal tabela de avaliação comparativa de resultados é fornecida pelo Professor Pérsio de Souza Santos: MASSA CERÂMICA (MANUAL, EXTRUSADA E PRENSADA) PARA TIJOLOS DE ALVENARIA PARA TIJOLOS FURADOS PARA TELHAS PARA LADRILHOS DE PISO VERMELHO Tensão de ruptura da massa 15 kgf/cm2 25 kgf/cm2 30 kgf/cm2 - seca a 110ºC Tensão de ruptura da massa 20 kgf/cm2 55 kgf/cm2 65 kgf/cm2 - após a queima (mínima) Absorção de água da massa - 25,0 % 20,0 % Abaixo de 1 % após a queima (máxima) Cor após queima Vermelha Vermelha Vermelha Vermelha sem manchas pretas PREPARAÇÃO DAS ARGILAS Deve-se começar por um estudo criterioso de suas características físicas. A preparação tem como objetivo tornar a argila bruta, de maneira que adquira todas as características desejadas e exigidas para prosseguir no processo de fabricação. É a etapa do processo situada entre a extrusão e a moldagem. Esta preparação é fundamental, pois indicará quais os produtos que podem ser fabricados, os equipamentos necessários, os métodos a serem empregados no processo de fabricação e as possíveis alterações na composição das misturas. Grande parte das qualidades finais dos produtos e as dificuldades apresentadas no decorrer do processo de fabricação tem origem em sua maior parte na composição ou variação que apresentam as argilas. O desenvolvimento tecnológico aperfeiçoando os equipamentos de preparação e os métodos de fabricação tem possibilitado o emprego de maior variedade de argilas. 173

No <strong>pr</strong>esente trabalho, entendeu-se que a matéria-<strong>pr</strong>ima é fun<strong>da</strong>mental para as<br />

indústrias de cerâmica <strong>vermelha</strong> ou olarias atingirem um índice razoável de quali<strong>da</strong>de<br />

e <strong>pr</strong>odutivi<strong>da</strong>de.<br />

Foi definido <strong>no</strong> início do trabalho que seriam realizados dois tipos <strong>pr</strong>incipais<br />

de ensaios: os <strong>pr</strong>ensados e os extrusados. Não foram executados os ensaios <strong>pr</strong>ensados<br />

manualmente, aplicáveis a alguns tipos de tijolos maciços. Os objetivos iniciais foram<br />

atingidos, com os resultados <strong>pr</strong>ovando que pequenas variações nas misturas <strong>da</strong>s massas<br />

<strong>pr</strong>ovocam variações consideráveis <strong>no</strong>s resultados obtidos. Além disso, os <strong>da</strong>dos<br />

obtidos revelam que existem variações regionais. Algumas características, como tensão<br />

de ruptura, podem em alguns casos piorar com o aumento <strong>da</strong> temperatura. Os<br />

resultados obtidos pelo método de extrusão, quando satisfatórios, podem não se repetir<br />

necessariamente pelo método <strong>pr</strong>ensado.<br />

A <strong>pr</strong>incipal tabela de avaliação comparativa de resultados é forneci<strong>da</strong> pelo<br />

Professor Pérsio de Souza Santos:<br />

MASSA CERÂMICA<br />

(MANUAL, EXTRUSADA E<br />

PRENSADA)<br />

PARA TIJOLOS DE<br />

ALVENARIA<br />

PARA TIJOLOS<br />

FURADOS<br />

PARA TELHAS<br />

PARA<br />

LADRILHOS DE<br />

PISO VERMELHO<br />

Tensão de ruptura <strong>da</strong> massa 15 kgf/cm2 25 kgf/cm2 30 kgf/cm2 -<br />

seca a 110ºC<br />

Tensão de ruptura <strong>da</strong> massa 20 kgf/cm2 55 kgf/cm2 65 kgf/cm2 -<br />

após a queima (mínima)<br />

Absorção de água <strong>da</strong> massa<br />

- 25,0 % 20,0 % Abaixo de 1 %<br />

após a queima (máxima)<br />

Cor após queima Vermelha Vermelha Vermelha Vermelha sem<br />

manchas <strong>pr</strong>etas<br />

PREPARAÇÃO DAS ARGILAS<br />

Deve-se começar por um estudo criterioso de suas características físicas.<br />

A <strong>pr</strong>eparação tem como objetivo tornar a argila bruta, de maneira que<br />

adquira to<strong>da</strong>s as características deseja<strong>da</strong>s e exigi<strong>da</strong>s para <strong>pr</strong>osseguir <strong>no</strong> <strong>pr</strong>ocesso de<br />

fabricação. É a etapa do <strong>pr</strong>ocesso situa<strong>da</strong> entre a extrusão e a mol<strong>da</strong>gem.<br />

Esta <strong>pr</strong>eparação é fun<strong>da</strong>mental, pois indicará quais os <strong>pr</strong>odutos que podem<br />

ser fabricados, os equipamentos necessários, os métodos a serem em<strong>pr</strong>egados <strong>no</strong><br />

<strong>pr</strong>ocesso de fabricação e as possíveis alterações na composição <strong>da</strong>s misturas.<br />

Grande parte <strong>da</strong>s quali<strong>da</strong>des finais dos <strong>pr</strong>odutos e as dificul<strong>da</strong>des<br />

a<strong>pr</strong>esenta<strong>da</strong>s <strong>no</strong> decorrer do <strong>pr</strong>ocesso de fabricação tem origem em sua maior parte na<br />

composição ou variação que a<strong>pr</strong>esentam as argilas.<br />

O desenvolvimento tec<strong>no</strong>lógico aperfeiçoando os equipamentos de<br />

<strong>pr</strong>eparação e os métodos de fabricação tem possibilitado o em<strong>pr</strong>ego de maior<br />

varie<strong>da</strong>de de argilas.<br />

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