CecÃlia Meireles - Outorga.com.br
CecÃlia Meireles - Outorga.com.br
CecÃlia Meireles - Outorga.com.br
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Cecília <strong>Meireles</strong><<strong>br</strong> />
Em 1919, aos dezoito anos de idade, Cecília <strong>Meireles</strong> publicou seu primeiro livro de poesias,<<strong>br</strong> />
Espectros, um conjunto de sonetos simbolistas. Embora vivesse sob a influência do Modernismo,<<strong>br</strong> />
apresentava ainda, em sua o<strong>br</strong>a, heranças do Simbolismo e técnicas do Classicismo, Gongorismo,<<strong>br</strong> />
Romantismo, Parnasianismo, Realismo e Surrealismo, razão pela qual a sua poesia é considerada<<strong>br</strong> />
atemporal.<<strong>br</strong> />
No ano de 1922 casou <strong>com</strong> o artista plástico português Fernando Correia Dias, <strong>com</strong> quem teve<<strong>br</strong> />
três filhas. Seu marido, que sofria de depressão aguda, suicidou-se em 1935.<<strong>br</strong> />
Voltou a se casar, no ano de 1940, quando se uniu ao professor e engenheiro agrônomo Heitor<<strong>br</strong> />
Vinícius da Silveira Grilo, falecido em 1972. Dentre as três filhas que teve, a mais conhecida é<<strong>br</strong> />
Maria Fernanda que se tornou atriz de sucesso.<<strong>br</strong> />
Teve ainda importante atuação <strong>com</strong>o jornalista, <strong>com</strong> publicações diárias so<strong>br</strong>e problemas na<<strong>br</strong> />
educação, área à qual se manteve ligada, tendo fundado, em 1934, a primeira biblioteca infantil<<strong>br</strong> />
do Brasil.<<strong>br</strong> />
Observa-se ainda seu amplo reconhecimento na poesia infantil <strong>com</strong> textos <strong>com</strong>o Leilão de Jardim,<<strong>br</strong> />
O Cavalinho Branco, Colar de Carolina, O mosquito escreve, Sonhos da menina, O menino azul<<strong>br</strong> />
e A pombinha da mata, entre outros.<<strong>br</strong> />
Com eles traz para a poesia infantil a musicalidade característica de sua poesia, explorando versos<<strong>br</strong> />
regulares, a <strong>com</strong>binação de diferentes metros, o verso livre, a aliteração, a assonância e a rima. Os<<strong>br</strong> />
poemas infantis não ficam restritos à leitura infantil, permitindo diferentes níveis de leitura.<<strong>br</strong> />
Em 1923, publicou Nunca Mais… e Poema dos Poemas, e,<<strong>br</strong> />
Em 1925, Baladas Para El-Rei. Após longo período,<<strong>br</strong> />
Em 1939, publicou Viagem, livro <strong>com</strong> o qual ganhou o Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de<<strong>br</strong> />
Letras.Católica, escreveu textos em homenagem a santos, <strong>com</strong>o Pequeno Oratório de Santa Clara,<<strong>br</strong> />
de 1955; O Romance de Santa Cecília e outros.<<strong>br</strong> />
Em 1951 viajou pela Europa, Índia e Goa, e visitou pela primeira e única vez os Açores, onde na<<strong>br</strong> />
ilha de São Miguel contatou o poeta Armando César Côrtes-Rodrigues, amigo e correspondente<<strong>br</strong> />
desde a década de 1940. [2]<<strong>br</strong> />
Homenagens<<strong>br</strong> />
Prémio Machado de Assis (1965)<<strong>br</strong> />
Sócia honorária do Real Gabinete Português de Leitura<<strong>br</strong> />
Sócia honorária do Instituto Vasco da Gama (Goa)<<strong>br</strong> />
Doutora "honoris causa" pela Universidade de Delhi (Índia)<<strong>br</strong> />
Oficial da Ordem do Mérito (Chile)<<strong>br</strong> />
Nos Açores, de onde eram oriundos os seus pais, [3] o nome de Cecília <strong>Meireles</strong> foi dado à escola<<strong>br</strong> />
básica da freguesia de Fajã de Cima, concelho de Ponta Delgada, terra de sua avó-materna, Jacinta<<strong>br</strong> />
Garcia Benevides.<<strong>br</strong> />
Após sua morte, recebeu <strong>com</strong>o homenagem a impressão de uma cédula de cem cruzados novos.<<strong>br</strong> />
Esta cédula <strong>com</strong> a efígie de Cecília <strong>Meireles</strong>, lançada pelo Banco Central do Brasil, no Rio de<<strong>br</strong> />
Pesquisa: Luiz Antonio Batista da Rocha – Academia Barretense de Cultura - ABC Página 2<<strong>br</strong> />
www.outorga.<strong>com</strong>.<strong>br</strong> rocha@outorga.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>