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20080111_3 - EPE

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556<br />

PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA – PDE 2007 / 2016<br />

Seguem-se alguns destaques interessantes:<br />

• Também nesta trajetória, o GLP permanece deficitário, apresentando tendência de equilíbrio somente nos<br />

dois últimos anos do estudo;<br />

• Em 2015, os grandes excedentes de gasolina, de aproximadamente 20.500 m 3 /d (129.000 b/d), associados<br />

aos excedentes de médios, que atingem praticamente 19.000 m 3 /d (120.000 b/d), também no mesmo ano, podem<br />

trazer dificuldades para sua exportação, por conta do aumento dos volumes a serem comercializados e de possíveis<br />

gargalos na infra-estrutura de movimentação;<br />

• O déficit de médios desaparece a partir de 2014 e, em todo o período analisado, nunca chega a superar os<br />

18,0% (em 2008) da demanda interna. Em 2016, o superávit é de 4,6% da demanda.<br />

• A nafta é sempre deficitária, mas a quantidade importada a partir de 2011 mantém-se praticamente no entorno<br />

de 50% da demanda;<br />

• Em 2013, a exportação de derivados escuros é reduzida a uma quantidade mínima (2.500 m 3 /d ou 15.700<br />

b/d), em função da proposta de alteração no perfil do refino sugerida no estudo. A partir de 2014, ocorrem exportações<br />

de derivados escuros, porém em quantidades bem menores que as observadas anteriormente a 2013.<br />

2.8.2.2. Balanço do Petróleo Nacional<br />

Até 2014, os excedentes de petróleo são iguais aos da trajetória anterior, já que a capacidade instalada é a<br />

mesma e, para todos os cenários, conforme comentado anteriormente, só existe uma perspectiva de produção de<br />

petróleo. A situação exportadora recua abaixo de 500.000 b/d em 2015, em função da adição do Módulo de Produção<br />

Flexível de 250.000 b/d.<br />

Nesta trajetória, o excedente de petróleo abriria espaço para a adição de mais refino, se a proposta econômica<br />

escolhida fosse exclusivamente a de agregar o máximo de valor para exportação. Desta forma, além dos investimentos<br />

propostos na configuração provável, seria possível imaginar uma outra refinaria do tipo Módulo de Produção<br />

Flexível, iniciando operação ainda no horizonte do estudo. Para decidir o tamanho desta outra refinaria, porém, seria<br />

necessário considerar o que já existe de refino da Petrobras no exterior, dedicado ao petróleo nacional (Refinaria<br />

em Pasadena, TX, EUA).<br />

Contudo, as incertezas com relação aos efetivos recursos brasileiros de petróleo (pós 2016), assim como à<br />

futura demanda externa por derivados, tornam conveniente comportamento prudente em relação a investimentos<br />

voltados exclusivamente para exportação.<br />

Além disso, sempre existirá a possibilidade, seja por meio de aquisição pela Petrobras, seja por meio de parcerias<br />

e contratos de longo prazo, de se adequar outras refinarias no exterior para o processamento de petróleo nacional,<br />

estratégia que poderia entrar em choque com a implantação de outras refinarias no Brasil.

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