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20080111_3 - EPE

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PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA – PDE 2007 / 2016<br />

2.8.2. Cenário de Demanda – Trajetória Superior<br />

Nesta trajetória, a demanda interna de derivados é mais elevada, o que leva à importação líquida em alguns<br />

anos. Esta situação, aliada aos expressivos excedentes de petróleo, levou-nos a assumir que, neste caso, além do<br />

módulo MMI de 250.000 b/d, implantado em 2014, seria cabível supor a construção, ainda dentro do horizonte do<br />

Plano Decenal, de um segundo módulo de 250.000 b/d, do tipo Módulo de Produção Flexível. Assim, na análise a<br />

seguir, considera-se que este último entraria em operação em 2015.<br />

2.8.2.1. Evolução do Parque Nacional de Refino<br />

Configuração Provável: Parque Atualizado (proposta da Petrobras) + Adaptações Adicionais Propostas pela<br />

<strong>EPE</strong> + Refinaria de Suape + COMPERJ + MMI em 2014 + Módulo de Produção Flexível em 2015.<br />

Nesta trajetória, as atualizações do parque atual de refino são realizadas anualmente, de acordo com os investimentos<br />

programados pela Petrobras. A Refinaria de Suape inicia produção em 2011 e o COMPERJ em 2012. As<br />

adaptações propostas pela <strong>EPE</strong> são implementadas em 2013. Os dois módulos (MMI e Flex) de 250 mil b/d iniciam<br />

operação em 2014 e 2015, respectivamente.<br />

Até 2013, o balanço produção / demanda permanece negativo em GLP, médios e nafta. O País é exportador<br />

líquido de derivados, em pequenas quantidades, em 2007 e 2008; torna-se importador em 2009 e assim permanece<br />

até 2013. Em 2010, as importações alcançariam 6.500 m 3 /d (40.900 b/d). Com o início de operação da Refinaria de<br />

Suape em 2011, o volume líquido de derivados importados cairia para cerca de 300 m 3 /d (1.900 b/d), mas, já em<br />

2012, mesmo com a entrada do COMPERJ, reapareceria um déficit da ordem de 10.176 m 3 /d (64.000 b/d).<br />

Em 2013, com as ampliações no parque atual propostas pela <strong>EPE</strong>, chega-se a um equilíbrio pontual em derivados<br />

escuros. Nesse mesmo ano, porém, o déficit líquido total de derivados chega a 20.000 m 3 /d (125.800 b/d),<br />

tendendo a aumentar rapidamente.<br />

Assim, em 2014, torna-se necessário adicionar nova capacidade de refino e o estudo indica que o MMI (Módulo<br />

de Atendimento ao Mercado Interno) deve iniciar operação neste ano, causando um excedente líquido de 5.100<br />

m 3 /d (32.000 b/d) em derivados.<br />

Entretanto, a trajetória de alto crescimento da demanda interna indicava que, em 2015, deveria surgir um<br />

novo déficit de derivados médios. Este fato, aliado aos excedentes de petróleo nacional, sugeriu a implantação, ainda<br />

neste ano, do Módulo de Produção Flexível de 250 mil b/d.

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