20.03.2015 Views

20080111_3 - EPE

20080111_3 - EPE

20080111_3 - EPE

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

552<br />

PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA – PDE 2007 / 2016<br />

Gráfico 3 – Balanço (Produção – Demanda) dos Principais Derivados – Trajetória Inferior<br />

25.000<br />

20.000<br />

15.000<br />

m³/d<br />

10.000<br />

5.000<br />

0<br />

2006<br />

-5.000<br />

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017<br />

-10.000<br />

Seguem-se alguns destaques interessantes:<br />

• O GLP permanece deficitário durante todo o período, apesar do aumento de sua produção nas UPGNs. Com<br />

a entrada em operação das novas instalações consideradas nesta trajetória, surge uma tendência de equilíbrio do<br />

balanço de GLP, no final do período em estudo;<br />

• Os grandes excedentes de gasolina, de até 14.500 m 3 /d (91.000 b/d) em 2014, associados aos excedentes de<br />

médios, que atingem 18.400 m 3 /d (116.000 b/d), também em 2014, podem trazer algumas dificuldades para a exportação,<br />

por conta de possíveis gargalos na infra-estrutura de movimentação, assim como da qualidade exigida do<br />

produto nos grandes mercados consumidores;<br />

• Os déficits de médios desaparecem em 2013, ocorrendo, a partir daí, superávits que atingem seu pico em<br />

2014. Tais superávits, porém, caem rapidamente, atingindo, em 2016, apenas 2.100 m 3 /d (13.200 b/d). Isto sugere<br />

um retorno à situação de déficit após o horizonte do estudo, caso não haja outra expansão do parque após 2016;<br />

• A nafta petroquímica é sempre deficitária, mas a quantidade importada praticamente se estabiliza a partir<br />

de 2009;<br />

• Mesmo com as ampliações e adições de capacidade consideradas no estudo, é necessário exportar escuros<br />

em grande escala até 2012. Em 2013, com a adição das unidades de processo sugeridas pela <strong>EPE</strong> e em 2014 com a<br />

entrada em operação do módulo MMI, o superávit de escuros continua existindo, mas mostra tendência de queda<br />

e o seu valor absoluto é relativamente baixo, chegando a não mais que 7.400 m 3 /d (46.500 b/d) em 2016, sugerindo<br />

que ainda haveria espaço para buscar aumento de capacidade nas unidades de conversão de resíduos.<br />

2.8.1.2. Balanço Nacional do Petróleo<br />

O País é exportador de petróleo durante todo o período, atingindo patamar próximo de 500.000 b/d<br />

(80.000 m 3 /d) em 2010. A situação exportadora permanece aproximadamente estável até 2012, mas sobe novamente<br />

em 2013, quando atinge o pico de 691.000 b/d. Porém, como não se adiciona refino após 2014, os excedentes de<br />

óleo cru seguem num patamar de 670.000 b/d até 2016.<br />

Deve-se ressaltar o fato de que, nas simulações, considerou-se a Refinaria de Suape com processamento de<br />

100% de petróleo nacional. Isto significa que poderá haver acréscimo de 100.000 b/d no excedente de crus brasileiros,<br />

caso esta refinaria opere com carga de 50% de petróleo importado.<br />

Sob o ponto de vista de se aumentar o valor agregado das exportações, seria razoável pensar na implantação,<br />

não só do Módulo de Produção Flexível de 250.000 b/d, mas de outras refinarias, ainda dentro do horizonte do<br />

Plano Decenal. Conforme já observado, porém, o contexto internacional recomenda prudência e postergação de<br />

planos mais ambiciosos, quer para a exportação de derivados, quer para a produção de petróleo.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!