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20080111_3 - EPE

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PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA – PDE 2007 / 2016<br />

As ampliações das refinarias existentes, propostas pela Petrobras, foram assumidas como realizadas.<br />

Na análise da produção em 2013, as corridas do modelo identificavam potencialidades de ganho para melhor<br />

atender o mercado nacional, por conta de geração de escuros a partir de excesso de resíduo atmosférico e, mesmo<br />

assim, excesso de gasóleos por falta de capacidade de conversão. Assim, a proposta da <strong>EPE</strong>, detalhada no item 1.1.5,<br />

de adicionar capacidade ao parque atual em destilação a vácuo (+ 18.500 m3/d), FCC (+ 5.000 m3/d) e HCC (+ 20.000<br />

m3/d) foi também considerada a partir de 2013.<br />

A Refinaria de Suape e o COMPERJ foram incluídos a partir de 2011 e 2012, respectivamente, datas consideradas<br />

como mais prováveis no momento da colheita das informações. Assumiu-se também que estas refinarias seriam<br />

construídas em qualquer cenário de demanda.<br />

O módulo MMI de 250 mil b/d da nova refinaria foi considerado, para equilíbrio do mercado interno e o módulo<br />

MPF, para exportação, quando julgado pertinente.<br />

2.8.1. Cenário de Demanda – Trajetória Inferior<br />

A situação conturbada do cenário internacional prejudica o comércio entre blocos econômicos e aumenta a<br />

preocupação geral com a segurança do abastecimento, o que valoriza a busca de soluções domésticas para as necessidades<br />

energéticas. Além disso, a demanda internacional de derivados tem um crescimento moderado. Neste<br />

contexto, uma estratégia voltada para a exportação de derivados torna-se arriscada. Por outro lado, a trajetória inferior<br />

do PIB nacional também conduz a crescimento moderado da demanda interna. Estas considerações levam a se<br />

assumir que apenas o módulo MMI (Módulo de Atendimento ao Mercado Interno) de 250 mil b/d seria construído<br />

dentro do horizonte do Plano Decenal, mais exatamente em 2014, ficando o segundo módulo postergado para depois<br />

de 2016.<br />

2.8.1.1. Evolução do Parque Nacional de Refino<br />

Configuração Provável: Parque Atualizado (proposta da Petrobras) + Adaptações Adicionais Propostas pela<br />

<strong>EPE</strong> + Refinaria de Suape + COMPERJ + MMI em 2014.<br />

Nesta trajetória, as atualizações do parque atual de refino são realizadas de acordo com os investimentos<br />

programados pela Petrobras. A Refinaria de Suape inicia produção em 2011 e o COMPERJ em 2012. As adaptações<br />

propostas pela <strong>EPE</strong> são implantadas em 2013. O módulo MMI (Módulo de Atendimento ao Mercado Interno) entra<br />

em operação em 2014, mas o Módulo de Produção Flexível é postergado para depois de 2016.<br />

O País inicia o período como exportador líquido de derivados. No ano de 2007, a produção interna de gasolinas<br />

e escuros gera excedentes tais que, subtraídos os déficits de GLP, médios e nafta para petroquímica, obtémse<br />

exportação líquida da ordem de 2.600 m 3 /d (16.300 b/d). Em 2008, a exportação de derivados aumenta para<br />

3.800 m 3 /d (23.900 b/d). Já em 2009, o país torna-se importador devido ao aumento da demanda de gasolina e médios,<br />

tendo que adquirir cerca de 1.200 m 3 /d (7.500 b/d), mas volta a exportar nos dois anos seguintes, até atingir<br />

8.350 m 3 /d (52.500 b/d) em 2011, com a entrada em produção da Refinaria de Suape.<br />

No entanto, a demanda passa a crescer a valores acima de 3,1% ao ano a partir de 2012, reduzindo bruscamente<br />

o superávit em derivados neste ano, para voltar a exibir necessidade de importações em 2013 da ordem de<br />

7.600 m 3 /d (47.800 b/d). Tal situação indicava a necessidade de se adicionar capacidade de refino, caso contrário,<br />

a partir desta data, o País voltaria a ser forte importador de derivados. Assim, neste cenário, adiciona-se o módulo<br />

MMI em 2014, fazendo com que o balanço produção – demanda apresente quadro superavitário até 2016. O superávit<br />

de 19.600 m 3 /d (123.250 b/d), observado em 2014, tende, porém, a cair rapidamente. Em 2016, o País teria,<br />

mais uma vez, que importar derivados.

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