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20080111_3 - EPE

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544<br />

PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA – PDE 2007 / 2016<br />

Tabela 25 – Produções de Derivados - Módulo de Produção Flexível<br />

% vol.<br />

Capacidade (b/d) 250.000<br />

Capacidade (m 3 /d) 39.746<br />

GLP (m 3 /d) 4.014 10,1<br />

Gasolina (m 3 /d) 11.924 30,0<br />

Nafta (m 3 /d) 0 0<br />

Médios (m 3 /d) 23.609 59,4<br />

Coque (m 3 /d) 4.372 11,0<br />

Escuros (m 3 /d) 0 0<br />

2.6.4. Nova Refinaria: Alternativa para Suprimento do Mercado Interno<br />

O balanço produção / demanda de óleos combustíveis passa a ser deficitário com a inserção em 2013 da<br />

proposta da <strong>EPE</strong> no Parque de Refino existente, que propõe o redirecionamento dos fluxos excedentes de resíduo<br />

atmosférico e de gasóleos de craqueamento para a produção de derivados nobres, por meio da expansão de capacidade<br />

de destilação a vácuo, FCC e HCC<br />

Por outro lado, o País segue importando derivados médios e é exportador de gasolinas e de petróleo.<br />

Tal circunstância permite imaginar uma alternativa ao Módulo de Produção Flexível, cujo esquema de refino<br />

elimina a produção de correntes pesadas, transformando-as preferencialmente em médios.<br />

Seria um esquema de refino que não gerasse mais coque, minimizasse a produção de gasolinas e fosse fortemente<br />

produtor de médios.<br />

Se se pensar em similaridade com a Refinaria de Suape / PE, observa-se que ela tem todas estas características<br />

desejadas, a não ser a produção de coque.<br />

Portanto, a nova alternativa seria algo com os mesmos objetivos de produção, mas instalando-se no lugar da<br />

unidade de coqueamento retardado um hidrocraqueamento de resíduo atmosférico.<br />

Para atender à demanda interna de óleo combustível, o perfil de produção de derivados pode ser alterado,<br />

com desvio parcial de resíduo atmosférico e parcela de contribuição do HCC, permitindo-se nesta unidade uma pequena<br />

geração de pesados, por meio de escolha conveniente de reatores e seus catalisadores.<br />

Juntam-se, assim, as conveniências de obter alta produção de diesel em relação ao petróleo processado, simplicidade<br />

operacional, atendimento flexível à demanda de óleo combustível, utilização intensa de hidrorrefino para<br />

garantir qualidade de derivados e nenhuma geração de coque.<br />

A Figura 5 apresenta o esquema proposto.

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