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20080111_3 - EPE

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PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA – PDE 2007 / 2016<br />

de abastecimento, pois reduz a importação de matéria-prima petroquímica e permite um melhor aproveitamento<br />

do óleo nacional (SANTOS; SEIDL; BORSCHIVER, 2006).<br />

Projetada para consumir 150.000 b/d de petróleo Marlim, a UPB ofertará 535.000 t/ano de óleo diesel. Além<br />

desse diesel, haverá um retorno de 284.000 t/ano de nafta sem utilização para produção de petroquímicos. Além da<br />

nafta e do diesel, haverá produção de coque. Nenhum outro derivado será oferecido.<br />

A Tabela 22 apresenta a produção do COMPERJ:<br />

Tabela 22 – Produção de Derivados Combustíveis do COMPERJ<br />

t/ano m 3 /d<br />

Nafta 284.000 1.081<br />

Óleo Diesel 535.000 1.631<br />

Coque 700.000 2.459<br />

2.6.2. Refinaria Abreu e Lima – Suape / PE<br />

Dados públicos dão conta que a Petrobras anunciou recentemente que construirá uma nova refinaria em Pernambuco,<br />

no Complexo Industrial e Portuário de Suape em parceria com a estatal venezuelana Petróleos de Venezuela<br />

SA – PDVSA. As obras devem ter início em 2007, segundo o governo do Estado. Estima-se que a unidade terá<br />

capacidade para processar até 200 mil b/d de petróleo.<br />

O objetivo é capacitar a planta para refinar óleos pesados, extraídos basicamente do Campo de Marlim, na Bacia<br />

de Campos, e, possivelmente, de outros locais com petróleo pesado, como o Merey, na Venezuela 25 . A intenção<br />

é abastecer os mercados do Norte e Nordeste do Brasil com derivados de petróleo, principalmente óleo diesel, para<br />

reduzir as importações.<br />

A produção de derivados de petróleo, principalmente óleo diesel e gás de cozinha (GLP), deverá começar em<br />

2011. O empreendimento deverá custar em torno de US$ 2,8 bilhões, a serem divididos igualmente entre a estatal<br />

brasileira e sua parceira.<br />

Com os dados e o esquema de refino publicados na Revista Petro & Química (ARRUDA, 2006), foi possível avaliar<br />

o impacto dessa planta no abastecimento nacional.<br />

A refinaria disporá de apenas três processos básicos, face às características do óleo processado e do mercado<br />

a atender: a destilação atmosférica alimentará diretamente uma unidade de coqueamento retardado e as correntes<br />

das duas unidades serão disponibilizadas para hidrotratamento de instáveis.<br />

Na Figura 3, está apresentado o esquema de refino, sob forma de diagrama de blocos:<br />

25 Conforme Magalhães (2006).

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