20080111_3 - EPE
20080111_3 - EPE
20080111_3 - EPE
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 751<br />
PEE. O PROCEL SANEAR – Programa Nacional de Eficiência Energética no Saneamento Ambiental, atua de forma<br />
conjunta com o Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água – PNCDA e o Programa de Modernização<br />
do Setor de Saneamento – PMSS; ambos coordenados pela SNSA, vinculada ao Ministério das Cidades. Os projetos<br />
de eficiência energética voltados às empresas de saneamento contam com recursos da RGR, para financiar projetos<br />
de eficiência energética em sistemas de abastecimento de água, e de esgotamento sanitário, apresentados pelas<br />
concessionárias de distribuição de energia no âmbito do PROCEL SANEAR.<br />
Segmento Serviços: Transporte<br />
O segmento de transporte é um segmento de extrema importância na estratégia energética, pois, responde<br />
por 27% da matriz de consumo de energia, ficando atrás somente do segmento industrial. Em função de seu elevado<br />
consumo e do respectivo percentual de desperdício, este setor requer especial atenção dos programas de promoção<br />
da eficiência energética. O governo dispõe de 6 projetos nesta área gerenciados e financiados pelo CONPET<br />
em parceria com associações de empresas transportadoras de cargas e passageiros: Economizar; Parada Economizar;<br />
Transportar; Sistema de avaliação; otimização da matriz de transporte além da etiquetagem veicular que será<br />
tratada no item normalização.<br />
(a) Racionalização do consumo de combustível da frota veicular de caminhões e ônibus<br />
No âmbito do Projeto Economizar, estima-se o atendimento médio de 150 mil veículos por ano e o treinamento<br />
de condutores e administradores de frota.<br />
(b) Otimização da Matriz de modais de transporte<br />
Parcela significativa do desperdício de energia no setor de transportes está associada aos modais que hoje se<br />
empregam no Brasil, tanto de cargas quanto de passageiros. A escolha desses modais perpassa por aspectos outros<br />
que não somente o energético, de forma que a promoção da eficiência energética se insere em revisão substantiva<br />
do setor.<br />
O Plano Nacional de Logística e Transportes, elaborado em conjunto pelo Ministério dos Transportes e Ministério<br />
da Defesa, tem como um dos objetivos a otimização e racionalização de custos associados à cadeia de transporte,<br />
em conjunto a este objetivo é necessária a efetiva mudança na atual matriz de transporte de cargas.<br />
O Plano Nacional de Logística e Transporte recomenda investimentos de R$ 62 bilhões até 2023 para aumento<br />
da malha ferroviária em 20.000 km e da malha hidroviária em 14.000 km, de forma a atingir a meta, em um horizonte<br />
entre 15 e 20 anos, de aumentar a participação do modal ferroviário dos atuais 25% para 32%, e do modal aqüaviário<br />
de 13% para 29%. O modal rodoviário que participa hoje com 58% reduziria para 33% sua participação na matriz<br />
de transporte de cargas.<br />
A responsabilidade do MME junto ao PNLT é apoiar sua implementação no que se refere aos aspectos energéticos,<br />
tais como a desagregação do consumo de combustíveis por cada modal de transportes e a eficiência dos<br />
equipamentos.<br />
Administração Pública<br />
É premente a necessidade da promoção da eficiência energética em todas as esferas da Administração Pública.<br />
As iniciativas de maior destaque para esse fim são o Programa de Eficiência Energética em Prédios Públicos -<br />
PROCEL EPP, os Programas de Eficiência Energética das concessionárias distribuidoras de energia elétrica e o Núcleo<br />
de Gestão Energética Municipal - PROCEL GEM. O governo deve ser exemplo das práticas de eficiência energética<br />
que recomenda à sociedade para fazer frente ao seu próprio potencial de conservação. Para tanto, enumeram-se as<br />
seguintes ações:<br />
(a) sensibilização dos administradores públicos, por meio de projetos demonstrativos, quanto às alternativas<br />
para a redução de suas despesas energéticas, o que possibilitará, inclusive, o direcionamento dos recursos economizados<br />
nas atividades-fim das edificações;