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20080111_3 - EPE

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PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA – PDE 2007 / 2016<br />

(a) Definição de metodologias de apuração de resultados de programas de eficiência energética. Essas metodologias<br />

terão por objetivo a quantificação dos resultados de programas compostos por ações de diversas naturezas,<br />

tais como o CONPET e o PROCEL.<br />

(b) Reavaliação do Manual Internacional de Medição e Verificação de Performance para sua adaptação às<br />

ações setoriais de eficiência energética ao Brasil. Esta reavaliação será fruto do trabalho conjunto de um grupo que<br />

conta com o apoio da ANEEL, CONPET e PROCEL, e profissionais da área.<br />

(c) Estruturação do processo de certificação de auditores energéticos, os quais serão especializados na avaliação<br />

de projetos de eficiência energética e na apuração de seus resultados.<br />

Plano Estratégico para a Eficiência Energética - PNEf<br />

Visando dar consistência ao conjunto de ações desenhadas neste PDE, torna-se necessário conceber um plano<br />

de ação que articule de forma coerente as iniciativas propostas, contendo todo o detalhamento necessário a sua implementação.<br />

Assim, o Plano Estratégico de Eficiência Energética - PNEf deverá especificar as metas, custos, prazos<br />

e novos modelos de negócios a serem estabelecidos. Será também imprescindível definir as responsabilidades dos<br />

agentes envolvidos, bem como as fontes de recursos necessários a sua implementação. É de fundamental importância<br />

que sejam propostas as devidas adequações no marco legal e regulatório, bem como o estabelecimento de uma<br />

estrutura operacional compatível com o desafio proposto, sem as quais qualquer plano de longo prazo se mostrará<br />

inexeqüível. Os principais objetivos do PNEf são apresentados a seguir:<br />

1. Definir e alinhar os instrumentos de ação governamental, em especial os programas nacionais de eficiência<br />

energética – PROCEL, COMPET, PBE/INMETRO e PEE/Concessionárias – ao planejamento energético nacional em<br />

seus diversos instrumentos de planejamento setorial.<br />

2. Orientar a captação e direcionar a aplicação dos recursos disponibilizados para a eficiência energética segundo<br />

diretrizes e linhas de ação específicas.<br />

3. Identificar oportunidades e promover o aperfeiçoamento do marco legal e regulatório afeto ao setor energético<br />

nacional.<br />

4. Atuar no sentido da constituição de um mercado sustentável de eficiência energética.<br />

5. Mobilizar permanentemente a sociedade brasileira no combate ao desperdício de energia, no seu uso racional<br />

e na preservação dos recursos naturais.<br />

2.2. Ações para Transformação de Mercado<br />

Normalização/Padronização e Premiações<br />

O Brasil possui ferramentas efetivas para estimular o consumo de equipamentos energeticamente mais<br />

eficientes. O primeiro passo é prover informações quanto ao desempenho dos equipamentos por meio de etiquetas.<br />

O segundo consiste da concessão de premiação aos equipamentos mais eficientes do mercado, o que se<br />

faz por meio do Selo PROCEL, para os que consomem energia elétrica, e do Selo CONPET, para os que consomem<br />

derivados do petróleo e do gás natural. A terceira etapa diz respeito ao estabelecimento de índices mínimos de<br />

eficiência energética para esses equipamentos. Esse processo é gradativo e minimiza a geração de externalidades<br />

negativas. Sua efetivação conta com a participação ativa do INMETRO, PROCEL, CONPET, fabricantes e laboratórios.<br />

Cada um desses instrumentos possui objetivo específico no processo, e são implementados em estreita consonância.<br />

Embora se tratem de etapas formalmente constituídas, não há instrumento que estabeleça o trâmite<br />

ou a seqüência de encadeamento: o procedimento mostrou-se adequado, tanto para a indústria quanto para os<br />

órgãos de controle. Para este processo, o governo prevê investir R$ 12 milhões por ano, por meio dos programas<br />

PROCEL e CONPET e, nos próximos 5 anos, regulamentar 3 a 4 produtos por ano, com reduções gradativas no número<br />

de produtos nos anos subseqüentes.

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