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20080111_3 - EPE

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730<br />

PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA - 2007 / 2016<br />

Como se vê, no período apresentado no Gráfico 37 nota-se uma pequena perda de produtividade da mão-deobra,<br />

mas com sinalização de retomada dos ganhos de produtividade.<br />

Apesar da escassez de dados, pode-se perceber uma relação positiva entre o preço do carvão e o nível de utilização<br />

da capacidade produtiva das minas e uma relação inversa dos preços com a produtividade da mão-de-obra,<br />

como indica o Gráfico 38.<br />

80,00<br />

Gráfico 38 – Indicadores*<br />

70,00<br />

60,00<br />

50,00<br />

40,00<br />

30,00<br />

20,00<br />

10,00<br />

-<br />

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006<br />

Capacidade de Utilizada (%) Preço (US$/t) Produtividade da MO (t/empr/hora)<br />

* O indicador “Produtividade da MO” foi multiplicado por dez para ficar na mesma escala dos demais<br />

Com essas informações, procedeu-se à regressão linear, obtendo-se a seguinte equação:<br />

P = 38 – 0,69 ProdMO + 0,98 CapUt<br />

onde:<br />

P é o preço do carvão mineral,<br />

ProdMO é produtividade da mão-de-obra e<br />

CapUt é a capacidade utilizada das minas.<br />

A partir da equação acima, e assumindo que os preços do carvão não são sensíveis à variação do preço do<br />

petróleo e do gás natural, e considerando, como referência, um carvão “médio” nacional com poder calorífico de<br />

3.900 kcal/kg, foram feitas projeções para os seguintes três cenários relativos à produtividade da mão-de-obra e da<br />

utilização da capacidade produtiva:<br />

• Cenário 1: manteve-se constante a produtividade da mão-de-obra no patamar de 2005 (3,0 toneladas por<br />

empregado-hora) durante todo o horizonte de estudo e elevou-se linearmente o nível de utilização da capacidade<br />

produtiva das minas, passando de 50%, observado em 2005, para 70% em 2016.<br />

• Cenário 2: procedeu-se de maneira inversa, mantendo-se constante o nível de utilização da capacidade<br />

produtiva das minas no patamar de 2005 (da ordem de 50%) e elevando-se linearmente a produtividade da mãode-obra<br />

para 5,7 toneladas por empregado-hora.<br />

• Finalmente, no último cenário (cenário 3), deixou-se variar tanto o nível de utilização da capacidade produtiva<br />

das minas, quanto a produtividade da mão-de-obra, na mesma magnitude dos cenários anteriores.<br />

Os resultados dos três cenários são apresentados no Gráfico 39.

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