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20080111_3 - EPE

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728<br />

PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA - 2007 / 2016<br />

5.2.2. Projeção<br />

A projeção do preço do carvão neste trabalho foi baseada em um modelo econométrico adotado pelo Departamento<br />

de Energia dos EUA (EIA/DOE, 2005). Este modelo faz parte do módulo do mercado de carvão do sistema<br />

de modelos energéticos do referido departamento, o NEMS (National Energy Modeling System’s). Tal modelo relaciona<br />

o preço do carvão na “boca da mina” com a capacidade de utilização das mesmas, com a capacidade produtiva,<br />

a produtividade da mão-de-obra e os custos de produção.<br />

No Brasil, a disponibilidade de dados é sempre uma restrição para construir séries históricas necessárias para<br />

determinados estudos. Para contornar este problema, foi necessário adotar várias aproximações de cada indicador,<br />

como será visto a seguir.<br />

As principais fontes de dados para o setor de carvão são:<br />

• Sindicato Nacional da Indústria da Extração de Carvão (SNIEC), cujos dados estão disponíveis no site ;<br />

• Anuário Mineral Brasileiro, disponível no site do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM),<br />

;<br />

• Balanço Energético Nacional, disponível do site da Empresa de Pesquisa Energética (<strong>EPE</strong>), e do Ministério de Minas e Energia (MME), .<br />

A regressão econométrica foi feita tendo o preço como variável independente e, como variáveis explicativas, a<br />

capacidade produtiva e a produtividade da mão-de-obra.<br />

A série de preços foi obtida do Balanço Mineral Brasileiro (Borba, 2001), um relatório do DNPM publicado em<br />

2001, e do Anuário Mineral Brasileiro. Do Balanço Mineral Brasileiro foi obtida a série do período 1988/2000. Para o<br />

período 2000/2004, dividiu-se o valor total da produção de carvão pela produção propriamente dita. Em seguida,<br />

atualizaram-se os preços para 2004, com base nos deflatores da base de dados do IPEA, disponíveis no site . A série de preços para o período 1988/2004 é a apresentada no Gráfico 32.<br />

Para se obter uma série de dados de capacidade produtiva foi assumido que a capacidade máxima de produção<br />

foi obtida em 1985, quando se verificou um pico de produção do carvão mineral, conforme apresenta o Gráfico 35.<br />

25.000<br />

Gráfico 35 – Produção de Carvão Mineral ROM por Estado<br />

20.000<br />

15.000<br />

mil t<br />

10.000<br />

5.000<br />

0<br />

1.980 1.982 1.984 1.986 1.988 1.990 1.992 1.994 1.996 1.998 2.000 2.002 2.004<br />

Fonte: SNIEC<br />

R.G.doSul S.Catarina Paraná

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